terça-feira, 27 de março de 2012

Médico pode ter registro cassado por erro em cirurgia plástica, diz CRM-MS

 O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) decidiu pela cassação do registro profissional de um cirurgião. O médico foi julgado neste sábado (17) pelo caso de uma paciente que afirma ter sido vítima de erro médico em uma cirurgia plástica realizada pelo profissional. Ele foi condenado por imperícia.
Segundo o assessor jurídico do CRM-MS, André Borges, a votação pela cassação do registro profissional do cirurgião foi unânime. Além disso, o conselho renovou a interdição cautelar do médico. Borges disse o G1 que a medida impede que ele exerça a profissão até que o Conselho Federal de Medicina (CFM) confirme ou não a decisão.
“Como é uma medida extrema, ele (médico) tem 30 dias para recorrer da decisão junto ao Conselho Federal. Enquanto isso, fica impedido de exercer a profissão em razão da renovação cautelar.” explica Borges.
A comerciante, de 55 anos, passou por uma cirurgia de abdominoplastia malsucedida em março de 2005, na cidade de Naviraí, a 359 km de Campo Grande. Ela contou ao G1 que não estava satisfeita com a cicatriz da cirurgia, e queria o dinheiro de volta. “Eu não queria prejudicar ninguém, mas fui atrás dos meus direitos” finaliza.
Durante os anos seguintes tentou negociar a devolução do dinheiro com o médico e, somente em 2010, procurou a Associação das Vítimas de Erros Médicos do estado para falar sobre o caso. Em seguida, ela procurou o Ministério Público Estadual (MPE) para fazer a denúncia.
Segundo o presidente da Associação, Valdemar Moraes, outras sete mulheres, que teriam sido vítimas do mesmo médico, também procuraram o órgão para denunciar o profissional.
O advogado Leandro Moura, que representa o médico, disse ao G1 que seu cliente não vai se pronunciar sobre o caso.

Polícia ouve depoimento de médica que chefiava UTI quando jovem morreu em Brasília

A polícia de Brasília ouviu o depoimento da médica que chefiava a UTI no dia em que o filho do presidente da Embratur morreu. A família quer saber se houve erro médico ou demora no atendimento.
O adolescente Marcelo Dino, de 13 anos, foi internado com crise aguda de asma em um hospital particular. A médica responsável pelo plantão na UTI, Izaura Costa Rodrigues Emídio, declarou à polícia que saiu da UTI pediátrica às 5h30 porque um colega pediu que ela fizesse um parto. O bebê nasceu às 5h50. Depois, ela ficou mais dez minutos na sala de reanimação fazendo exames clínicos na criança.
Voltou à UTI às 6h10, depois de ser chamada pela auxiliar de enfermagem, que relatou: "o Marcelo reclamou que está sentindo falta de ar".
Segundo a médica, Marcelo morreu no início da manhã do dia 14 de fevereiro. A médica nega falhas e diz que fez o possível para salvar o adolescente. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Conselho Regional de Medicina. A família quer saber se houve erro médico ou demora no atendimento.
O diretor técnico do hospital, Cícero Henriques Dantas, disse que um outro médico ficou a postos para atender Marcelo. “Não houve quebra da continuidade da assistência. Uma vez que o colega do lado na UTI natal passou a prestar assistência na UTI pediátrica”.



Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1871949-7823-POLICIA+OUVE+DEPOIMENTO+DE+MEDICA+QUE+CHEFIAVA+UTI+QUANDO+JOVEM+MORREU+EM+BRASILIA,00.html

Menino morre de infecção e família acredita em negligência, no Sul do ES

Até ser internado menino passou por outras duas unidades de saúde.
Prefeitura disse que o quadro de infecção apresentou mudança brusca.

Do G1 ES com informações da TV Gazeta Sul
 
 
Um menino de doze anos morreu no sábado (24), com infecção bacteriana generalizada segundo o hospital Santa Casa de Misericórdia, em Cachoeiro de Itapemirim, na região Sul do estado. A família acredita em negligência médica porque a criança passou mal na sexta-feira (23) e até ser internada passou por mais duas unidades de saúde. A secretaria Municipal de Saúde (Semus) do município disse que o quadro do paciente Fabiano Silva Angelo apresentou mudança brusca e tudo o possível foi feito para atender o menino.
De acordo com a família, Fabiano Silva Angelo foi levado ao Hospital Paulo Pereira Gomes, no bairro Baiminas, onde os familiares foram orientados a voltar para casa com o menino. Os pais levaram o garoto ao posto de saúde do bairro Nossa Senhora da Penha, mas não havia fichas de atendimento.
O pai do menino, João Carlos Ângelo, acredita em negligência. "Eu acho que perdi meu filho por causa de falta de atenção no atendimento. Voltamos para casa com ele e eu percebi que o quadro piorou. Voltamos ao Paulo Pereira Borges e colocaram ele no soro, mas o quadro dele só foi piorando e eu chamei o médico. Depois transferiram meu filho", contou.
A conselheira tutelar Joseli Mariani é moradora do bairro Nossa Senhora Aparecida e reclamou do atendimento na unidade de saúde do bairro. "Hoje estamos aqui chorando pelo Fabiano, amanhã pode ser o meu filho. Vários bairros são atendidos por esse posto e eles só oferecem 12 números, fichas, uma vez por semana", destacou.
saiba mais

Outro lado
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Cachoeiro de Itapemirim informou que o quadro do paciente Fabiano Silva Angelo apresentou mudança brusca da sexta de manhã para a madrugada de sábado, com evolução rápida de infecção, e isso implicou em mudança automática nos procedimentos da equipe. No sábado, a partir dos novos sintomas, foram providenciados todos os exames compatíveis com o quadro, bem como sua transferência para a Santa Casa. A Semus lamenta a evolução do quadro para óbito e se solidariza com a dor da família.
Sobre o atendimento na unidade de saúde, a Secretaria Municipal de Saúde esclarece que todas as quinta-feiras são liberados 24 números para atendimento na unidade de saúde do bairro Nossa Senhora Aparecida. São para consultas de rotina com o clínico geral. Todos os dias, exceto às terças-feiras, os casos de urgência e emergência são atendidos normalmente, sem necessidade de marcação de consulta. Na terça-feira, esses casos são encaminhados diretamente para o Paulo Pereira Gomes.
Familiares ficaram abalados com morte de criança. (Foto: Reprodução/TV Gazeta Sul)Familiares ficaram abalados com morte de criança. (Foto: Reprodução/TV Gazeta Sul)

Flagrante mostra superlotação no maior hospital público do Rio

O maior hospital do Estado do Rio, o Hospital Geral de Bonsucesso, que é Federal e referência em diversas áreas como transplantes e cirurgia de cabeça e pescoço, está passando por problemas sérios. Pacientes reclamam de demora no atendimento, falta de leitos e de medicamentos.

As cenas de superlotação foram registradas por um celular durante dois dias. No corredor, há fileira de macas, debaixo de uma delas, há até uma lixeira. Um homem, que teve a mãe de 70 anos com pneumonia acomodado em uma cadeira de rodas, tentou reclamar com os atendentes mas sem sucesso.

Ninguém do Hospital Geral de Bonsucesso quis comentar a situação. Por nota, a direção negou a falta de medicamentos e informou que a emergência está sendo ampliada. Ainda segundo o hospital, a demanda de 86 pacientes por dia é maior que a capacidade de atendimento.
 
Veja a reportagem na íntegra:
 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Criança morre em hospital e família suspeita de erro médico, no ES

Uma menina de um ano morreu na noite desta sexta-feira (23), em um hospital particular da Serra, município da Grande Vitória. A família da criança acredita em erro médico e disse que ela estava internada há cinco dias, com uma gripe forte. O hospital disse que o caso está sendo investigado.




De acordo com o pai, o plataformista Claudir Ramos da Silva, ela faleceu cerca de dois minutos depois de ser medicada por uma enfermeira. "A enfermeira falou que ia medicá-la. Ela pegou o soro, pendurou e aplicou o remédio no soro e minha filha já começou a chorar. Ela [enfermeira] falou que era normal, porque o remédio ardia mesmo e saiu. Passaram mais dois minutos, minha filha começou a ficar com a boca roxa e parou de chorar", relatou.



A direção do hospital informou que a menina foi internada com quadro infeccioso, que evoluiu para óbito. A instituição ressaltou que sua equipe se solidariza com a dor da família e reforçou que o caso está sendo investigado.

Veja o vídeo na íntegra no link abaixo:
 
http://glo.bo/GWYbLk

Recém-inaugurada, Clínica da Família de Realengo sofre com a falta de médicos

RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) - Inaugurada com pompa e circunstância em dezembro de 2011, a Clínica da Família Nildo Aguiar, localizada em Realengo, a primeira do município a oferecer serviços de acupuntura e reflexologia, já sofre com a falta de médicos.
Nesta sexta-feira(23) vários pacientes, que tinham consultas marcadas há algumas semanas na unidade, tiveram que voltar para as suas casas, sem atendimento.
Na inauguração, que contou com a presença do Prefeito do Rio Eduardo Paes, a promessa da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC) era que a unidade estaria preparada para atender cerca de 2,4 mil consultas por mês.
Pacientes que pediram para não se identificar, por temerem algum tipo de represália, contaram à reportagem que a falta dos médicos na unidade do bairro começa a se tornar frequente.
O REPÓRTER entrou em contato com a assessoria de comunicação da SMSDC, mas até o fechamento desta matéria, não houve um retorno às nossas perguntas.
A Clínica Nildo Aguiar fica na Avenida Brasil, número 29.689, em Realengo, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. Aos sábados, das 8h às 12h.


Leia mais sobre esse assunto em http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=74400#ixzz1qDbiyPTJ
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sábado, 24 de março de 2012

Máfia Médica e a Maçonaria De Hipócrates Querem Dominar A Saúde Brasileira

A maçonaria médica corrompe a saúde pública municipal, estadual e federal sucateando o SUS, para depois privatizar os postos e hospitais e industrias estatais atendendo ao lobby dos planos de saúde privada e dos donos de redes de hospitais particulares que querem ganhar bilhões com a doença e a morte da população brasileira.
*capítulo 2° dos direitos sociais:
*artigo 6° - são dos direitos sociais, a educação, a saúde, os trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade, a infância, a assistência aos desamparados, na forma desta constituição da república federativa do brasil.
Máfia-Médica“A Máfia Médica” é o título do livro que custou à doutora Ghislaine Lanctot a sua expulsão do colégio de médicos e a retirada da sua licença para exercer medicina.
Trata-se provavelmente da denuncia, publicada, mais completa, integral, explícita e clara do papel que forma, a nível mundial, o complot formado pelo Sistema Sanitário e pela Industria Farmacêutica.

O livro expõe, por um lado, a errônea concepção da saúde e da enfermidade, que tem a sociedade ocidental moderna, fomentada por esta máfia médica que monopolizou a saúde pública criando o mais lucrativo dos negócios.

Para além de falar sobre a verdadeira natureza das enfermidades, explica como as grandes empresas farmacêuticas controlam não só a investigação, mas também a docência médica, e como se criou um Sistema Sanitário baseado na enfermidade em vez da saúde, que cronifica enfermidades e mantém os cidadãos ignorantes e dependentes dele. O livro é pura artilharia pesada contra todos os medos e mentiras que destroem a nossa saúde e a nossa capacidade de auto-regulação natural, tornando-nos manipuláveis e completamente dependentes do sistema.
Escrevo este Artigo com base na Matéria do Jornal O Globo, pág. 03 do dia 27 de Março de 2011. Nossa Presidenta Dilma já iniciou sua Governança Doente, ou seja, sem Saúde. A Corrupção no Sistema único de Saúde (SUS),foi a Herança Maldita que seu Padrinho Luis Inácio Lula da Silva deixou. Confirma-se mais uma vez como os Pobres vales Milhões e suas Doenças são bastante Lucrativas, para as Famílias e a Oligarquia da Indústria Médica Farmacêutica no Brasil e no Mundo, dominado pelas Máfias e Maçonarias Médicas das Famílias Oligárquicas que estão no Poder.
MÉDICOS
Temos o dever de Denunciar esta Máfia Médica Capitalista que quer acabar igual a dos E.U.A, com a Saúde Pública levando ao Sucateamento do Sistema de Saúde Brasileira, por meio da Política dos Políticos corruptos e Ineptos, obrigando a todos a comprarem um Plano de Saúde.
Criado em 1990 para assegurar o pleno atendimento Médico Hospitalar à População(SUS), transformou-se no tesouro mais nobre e vulnerável do orçamento Público Brasileiro. Hoje seu maior desvio referem-se aos Pagamentos irregulares, tais como, compra de medicamentos sem controle de repasses. A Criação de grupos de controle de auditorias, nunca saiu do Papel.
A Máfia invade o Tráfico de Órgãos. Os Hospitais, e o SUS ocorrendo o descontrole que se transforma em milhões de reais, prontos para embarcar rumo à divida da União. A Máfia Médica desvia impunimente valores altíssimos e suas fraudes incluem compras e pagamentos irregulares, superfaturados, desperdício com construções de hospitais que não funcionam e até contratação de um mesmo médico para 17 lugares ao mesmo tempo. E em 4 anos o prejuízo foi de R$ 223,07 Milhões, e o que está por trás disso ? A Máfia Médica ? A Maçonaria Médica ? ou a Burschenschaft criada pelo Judeu Julio Frank ?
Vimos com isso, um complô para sucatear o SUS e obrigar os cidadãos brasileiros abrirem mão de suas cidadania e direito de usufruírem do Direito Público de terem acesso a Hospitais Públicos e a Saúde Pública em boas condições fornecidas pelo Estado Brasileiro. Eles fazem com que tornemos meros consumidores de remédios que não curam e associados de planos particulares como se a saúde fosse um produto ou um grande negócio, onde essas corporações tem papéis negociados em bolsas de valores, e o interesse delas é manter os pacientes e usuários de seus Planos de Saúde e Medicamentos sempre doentes e nunca cura-los, conforme está no LIVRO: NÃO HÁ SAÚDE SEM SOBERANIA - saúde, as doenças e a política de Autoria de KRISHNAMURTI SARMENTO - EDITORA LIVRE EXPRESSÃO, pois a cura traz prejuízo para as empresas que vivem do negocio da Saúde, ou melhor da doença e da morte dos brasileiro; pois até para morrer eles ganham conosco, pois se quiser pagar menos deve-se fazer um segura de vida onde está incluso o sepultamento.
Essas organizações nacionais e internacionais querem acabar com a soberania nacional, acabando com a saúde e enriquecendo com os pobres, pois juntos valem milhões. Elas fazem você pagar para nascer e para viver e para morrer, e por isso escrevemos esse artigo denunciando e ao mesmo tempo protestando contra essa MÁFIA da MAÇONARIA MÉDICA - HOSPITALAR - FARMACÊUTICA, que controla a vida de quem vive e de quem morre pois eles organizaram a sociedade Maçônicamente em Organizações Hierárquicas e Piramidais, desde a Maternidade, As empresas, A Igreja, A Escola(.....), e por fim até chegar ao cemitério, em fim, Tudo são Organizações Lucrativas em prol do Sistema Mundial de Saúde Oculto e Privado, então somos todos vitimas e reféns dessas Organizações, que nas mãos invisíveis de Grupos Oligárquicos inescrupulosos subtraem nossos direitos ao fazer do Estado Nacional a Privatização da Saúde e da Vida Humana, exemplo claro foi na Gestão do Nosso Ex- Presidente Fantoche F.H.C, que terceirizou o serviço de saúde, em vez de promover concursos Públicos e Sucateou os Hospitais e as Ambulâncias e Postos de Saúde.
E o que podem fazer os meios de comunicação para contribuir para a elevação da consciência nesta matéria?
RESPOSTA: Informar sem tentar convencer. Dizer o que sabeis e deixar às pessoas fazer o que queiram com a informação. Porque intentar convencê-las será impor outra verdade e de novo estaríamos noutra guerra. Necessita-se apenas dar referencia. Basta dizer as coisas. Logo, as pessoas as escutarão, se ressoarem nelas. E, se o seu medo for maior do que o seu amor por si mesmos, dirão: “Isso é impossível”. Se pelo contrário têm aberto o coração, escutarão e questionarão as suas convicções. É então, nesse momento, quando quiserem saber mais, que se lhes poderá dar mais informação.

" A VERGONHA DE SERMOS 200 MILHÕES QUE SE ENCONTRAM ABAIXO DA LINHA DA POBREZA DEVE SER DA DINASTIA QUE, A MUITO GOVERNA ESSE PAÍS E QUE ACHA SER O BASTANTE PROPORCIONAR A POPULAÇÃO A POSSIBILIDADE DE COMPRAR REMÉDIO MAIS BARATO, MAS NEM DE LONGE PENSA EM UM PROJETO POLÍTICO PARA EVITAR AS ENDEMIAS"....

ATENTAI -VÓS POVO BRAISLEIRO NÃO ACEITEM AS ENFERMIDADES COMO SIMPLES CONSEQUÊNCIA DO DESTINO, POIS ELAS SÃO FRUTOS DO MEIO AMBIENTE NATURAL E SOCIAL.

CARLOS MARTINS
LEONARDO C.SANTOS
teólogos - Pesquisadores - Escritores

quinta-feira, 22 de março de 2012

Enfermeiros uruguaios que mataram 16 pegaram drogas em emergências

Mundo / ASSASSINATO
21.03.2012 | 03h00 -
 

Enfermeiros uruguaios que mataram 16 pegaram drogas em emergências

Dois enfermeiros confessaram ter matado ao menos 16 pacientes no país

G1
Os enfermeiros que confessaram ter assassinado pelo menos 16 pacientes aproveitavam emergências nos hospitais para obter as drogas que depois usariam para cometer seus crimes, revelaram nesta terça-feira (20) autoridades sanitárias do Uruguai.

O vice-ministro de Saúde Pública, Leonel Briozzo, explicou em coletiva de imprensa que em todos os centros de saúde do país existem registros e fiscalizações do uso de medicamentos para cada paciente.

Mas "em casos de emergência - bastante comuns em um centro de cuidados intensivos -, como uma parada cardiorrespiratória ou uma grande hemorragia- são estabelecidas medidas imediatas de reanimação e o controle fica de lado, frente à importância de medicar imediatamente para salvar vidas", acrescentou.

"Essas lacunas nas quais a atenção à saúde prevalece sobre o controle (...) eram lacunas que estes criminosos, com a intenção de prejudicar, aproveitavam para se apossarem delas (das drogas), segundo disse o juiz, para guardá-las e utilizá-las depois nos procedimentos de assassinato que cometiam", revelou.

Segundo Briozzo, a fiscalização "em termos genéricos, da medicação dada não falhou. O que falhou de alguma forma foi que havia pessoas que, em vez de estar reanimando gente, estavam especulando como roubar medicamentos para guardá-los e depois causar a morte de outras pessoas", enfatizou.

O caso
A sociedade uruguaia ficou horrorizada com as revelações trazidas à tona pelo caso de dois enfermeiros processados domingo à noite pelo homicídio de pelo menos 16 pacientes, tendo uma enfermeira como cúmplice.

Onze dos homicídios ocorreram em um CTI (Centro de Tratamento Intensivo) neurocirúrgico da Associação Espanhola, uma das maiores clínicas privadas do país em que trabalhavam os três acusados.

Os outros cinco ocorreram em uma unidade de cuidados intermediários (cardiologia) do Hospital Maciel, da rede pública, onde também trabalhava um dos acusados.

Segundo fontes judiciais, um réu assassinava injetando ar por via intravenosa, o que provocava uma embolia pulmonar e parada cardíaca, enquanto o outro injetava anestésicos.

Embora os enfermeiros aparentemente tivessem uma relação de amizade, até agora a justiça não comprovou se executaram suas vítimas de forma coordenada.

http://www.midianews.com.br/

segunda-feira, 19 de março de 2012

Prefeitura do Rio também cancela contratos após denúncia de fraude

19/03/2012 18h04- Atualizado em 19/03/2012 20h30

Prefeitura do Rio também cancela contratos após denúncia de fraude

Reportagem do Fantástico denunciou esquema de propinas em hospital.
Governo do RJ anunciou mais cedo que também ia cancelar contratos.

Do G1 RJ
77 comentários
A Prefeitura do Rio de Rio de Janeiro informou por meio de nota, nesta segunda-feira (19), que assim como o Governo do Rio de Janeiro, também vai cancelar os contratos com as empresas que aparecem na reportagem do Fantástico exibida neste domingo (18), na qual representantes de companhias aparecem oferecendo propina para obter benefícios em licitações para prestar serviços a um hospital público da rede federal.
Quatro empresas são apontadas como parte do esquema: Locanty Soluções, Toesa Service, Bella Vista Refeições Industriais e Rufolo Serviços Técnicos e Construções.
De acordo com a prefeitura, "atualmente, a Locanty presta serviços para cinco órgãos municipais - Previ-Rio, Controladoria Geral do Município, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Rio Zoo e Secretaria Municipal de Saúde - em contratos que somam R$ R$ 6.131.617,30".
A Prefeitura do Rio explicou que "a empresa Padre da Posse Restaurante Ltda, cujo nome fantasia é Bella Vista Refeições, presta serviço para três órgãos municipais - Secretaria Municipal de Saúde, Guarda Municipal e Rio Zoo - em contratos que somam R$ 14.510.311,96".
Com as outras duas empresas envolvidas, a Toesa e a Rufolo, a prefeitura disse que não tem qualquer contrato em vigor.
Veja a íntegra da nota da Prefeitura do Rio
"A Prefeitura do Rio determinou o cancelamento imediato de todos os contratos com as empresas mencionadas na reportagem exibida ontem no Fantástico e vai analisar com a Procuradoria Geral do Município a melhor solução para substituí-las. O município não tem qualquer contrato em vigor com as empresas Toesa Service e Ruffolo Serviços Técnicos e Construções. Atualmente, a Locanty presta serviços para cinco órgãos municipais - Previ-Rio, Controladoria Geral do Município, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Rio Zoo e Secretaria Municipal de Saúde - em contratos que somam R$ 6.131.617,30".


"Já a empresa Padre da Posse Restaurante Ltda, cujo nome fantasia é Bella Vista Refeições, presta serviço para três órgãos municipais - Secretaria Municipal de Saúde, Guarda Municipal e Rio Zoo - em contratos que somam R$ 14.510.311,96".

Governo do RJ também cancela contratos

Na nota enviada pelo governo do estado nesta segunda-feira (19), o secretário de estado da Casa Civil Régis Fichtner informou que o “governador determinou a todos que verifiquem em suas respectivas Secretarias se existem contratos hoje em execução com essas empresas. Em caso positivo, solicito que seja informada a Secretaria da Casa Civil. Todos os eventuais contratos de órgãos do Estado com essas empresas serão cancelados”.
Veja a nota na íntegra
“Senhores Secretários e Presidentes de Instituições do Estado:

Tendo em vista a matéria do programa “Fantástico”, que denunciou que as empresas Toesa Service, Locanty Soluções, Bella Vista Refeições Industriais e Rufolo Serviços Técnicos e Construções seriam participantes frequentes de fraudes contra licitações, o Governador determinou a todos que verifiquem em suas respectivas Secretarias se existem contratos hoje em execução com essas empresas. Em caso positivo, solicito seja informada a Secretaria da Casa Civil. Todos os eventuais contratos de órgãos do Estado com essas empresas serão cancelados. A forma de continuidade dos serviços essenciais será decidida caso a caso em comum acordo com a Secretaria da Casa Civil e a Procuradoria Geral do Estado”.

Em nota, a empresa Locanty explicou que "ante a gravidade das denúncias apresentadas ontem, no Fantástico, a Locanty informa que já afastou de suas respectivas funções os dois funcionários que aparecem nas gravações produzidas pela reportagem".
PF abre inqúeritos
O delegado Victor Poubel, da Polícia Federal, disse nesta segunda-feira (19) que já abriu quatro inquéritos para investigar as empresas . A PF vai investigar fraudes em licitação, corrupção e formação de cartel, entre outros crimes
“Vamos apurar todos os contratos com órgãos públicos da União desde 2009 que tenham sido feitos por essas empresas. São fatos repugnantes, mas que não causaram surpresa à Polícia Federal que vem fazendo um trabalho forte concernente a desvio de recursos públicos. Tem grupo especializado que vai levar adiante o trabalho investigativo”, disse Poubel.
O Ministério Público Federal também anunciou que vai investigar todas as empresas que aparecem na reportagem e os contratos com hospitais federais.
Já o Ministério da Saúde informou que uma portaria será publicada no Diário Oficial desta terça-feira (20) determinando a suspensão imediata dos contratos que ainda estejam em vigor com essas empresas em toda a rede de hospitais do país. Ainda segundo o ministério, um ofício vai estabelecer uma auditoria em contratos de outras empresas que prestam serviços para hospitais federais.
Cremerj espera punição
Segundo o Conselho Regional de Medicina (Cremerj), a denúncia revoltou os médicos e profissionais de saúde e espera que haja punição para os empresários e gerentes que aparecem na reportagem negociando propina.
“Estamos vivendo um momento de corte de verbas da saúde, os salários dos médicos são baixos como os dos demais profissionais e esperamos que esse fato seja apurado com rigor e que essas pessoas sejam presas e devolvam o dinheiro para o setor público aplicar realmente em saúde ”, disse a presidente do Cremerj, Márcia Rosa.
Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-Rio), Wadih Damous, as imagens exibidas pelo Fantástico em que empresários oferecem propina para ganhar licitações em hospitais públicos criam um cenário de muitos indícios que dão margem ao início de investigações por parte da polícia e do Ministério Público. A declaração foi feita nesta manhã.
Para ele, os responsáveis pelas empresas podem vir a responder por corrupção, fraude de licitações e peculato. Ele explica que nas gravações os representantes das empresas mostraram como montam o esquema criminoso.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que já rompeu o contrato de aluguel de ambulâncias com uma das empresas que aparecem na reportagem. Já a Prefeitura informou que apura o estágio dos contratos com outra empresa, entre eles os de reboque e guarda de veículos. A Guarda Municipal, por sua vez, disse que a empresa que aparece na reportagem fornece refeições para alunos do curso de formação e o contrato foi feito por pregão público, sem caráter de emergência.

Repórter se passou por gestor de compras do hospital
Na reportagem especial feita por Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo, o Fantástico mostrou como funciona um esquema para fraudar licitações de saúde pública, feito entre empresas fornecedoras e funcionários públicos.
Com o conhecimento do diretor e do vice-diretor do hospital pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o repórter Eduardo Faustini fingiu ser o novo gestor de compras da instituição. Todos os outros funcionários acreditavam que ele era mesmo o responsável pelo setor de compras, onde pôde acompanhar livremente todas as negociações e contratações de serviços.
As negociações foram todas filmadas de três ângulos diferentes e levadas até o último momento antes da liberação do pagamento. Nenhum negócio foi concretizado, nenhum centavo do dinheiro do contribuinte foi gasto.
A fraude
A lei brasileira prevê que toda empresa que vá fazer um serviço para um hospital público dispute uma licitação, com outras que oferecem o mesmo serviço. É uma maneira de tentar garantir que o dinheiro público não vai ser desperdiçado.
No esquema flagrado pelo Fantástico, no entanto, as empresas fornecedoras se unem para fraudar a disputa. A que quer ganhar paga uma porcentagem do total do contrato para as demais - que entram na concorrência com orçamentos mais altos. Ou seja, entram para perder.
"Eu faço isso direto. Tem concorrência que eu nem sei que estou participando," comenta a gerente de uma empresa chamada para a licitação de contratação de mão de obra para jardinagem, limpeza, vigilância e outros serviços, que ganharia R$ 5,2 milhão se a licitação tivesse existido.
Sem nenhuma interferência do hospital, o repórter escolheu quatro empresas, que estão entre os maiores fornecedores do governo federal. Três são investigadas pelo Ministério Público, por diferentes irregularidades. E, mesmo assim, receberam juntas meio bilhão de reais só em contratos feitos com verbas públicas.
Uma locadora de veículos foi convidada para a licitação de aluguel de quatro ambulâncias. “Cinco. Cinco por cento. Quanto você quer?”, pergunta de imediato o gerente. Falando em um código em que a palavra "camisas" se refere à porcentagem desviada, ele aumenta a propina. “Dez camisa [sic], então? Dez camisa?".
O presidente do conselho da locadora garante que o golpe é seguro e o pagamento é realizado em dinheiro ou até mesmo em caixas de uísque e vinho. A empresa ganharia R$ 1.680 milhão pelo contrato. "Eu vou colocar o meu custo, você vai falar assim: ‘Bota tantos por cento’. A margem, hoje em dia, fica entre 15% e 20%", explicam o diretor e o gerente de uma empresa convidada para a licitação de coleta de lixo hospitalar. "Nós temos hoje, aproximadamente, três mil clientes nessa área de coleta", afirmam.
Para esconder a fraude da fiscalização, o dinheiro do suborno é espalhado por vários itens da proposta vencedora. O dono da empresa de jardinagem e vigilância diz à reportagem que está acostumado a fraudar licitações, e a gerente comenta que o fraude é "ética de mercado". "No mercado, a gente vive nisso. Eu falo contigo que eu trago as pessoas corretas. Eu não quero vigarista, não quero nunca".

Veja reportagem na íntegra:
http://glo.bo/FQ2uGK

Criança morre em hospital de Manaus depois de receber medicação | Manaus | Acritica.com - Manaus - Amazonas#.T2efWgFGGZ4.orkut#.T2efWgFGGZ4.orkut

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