sábado, 10 de março de 2012

Polícia investigará caso de bebê que perdeu parte do dedo em Mogi Guaçu

g1.globo.com
Lesão foi percebida somente durante visita de mãe à criança no hospital. Recém-nascida prematura ficou internada durante cem dias.
Veja a reportagem no link abaixo

sexta-feira, 9 de março de 2012

Suposto erro médico, mata bebê de 1 mês em Contagem, Minas Gerais

A cidade mineira de Contagem, está chocada com a morte de um bebê de apenas um mês de vida. Arthur Felipe Alves de Oliveira deu entrada no Hospital Municipal, na Grande Belo Horizonte, com uma insuficiência cardíaca, mas em quadro estável. A morte pegou os pais de surpresa e a denuncia de um próprio funcionário do hospital gerou um espanto ainda maior, segundo ele, a pessoa que fez o atendimento injetou leite na veia da criança, no lugar de soro.

A mãe, está revoltada em pensar que a morte de seu filho pode ter sido provocada pelo erro de um profissional de saúde. Os familiares aguardam o laudo que irá apontar a causa da morte, que pode demorar 30 dias.

A direção do hospital informou que abriu uma sindicância para apurar o caso e afastou a técnica de enfermagem que atendeu o bebê.

Veja a reportagem no link abaixo
http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=17038&t=Suposto+erro+medico,+mata+bebe+de+1+mes+em+Contagem,+Minas+Gerais

Falta de atendimento imediato em emergências pode virar crime

Tomando como exemplo uma frase oficial do governo, daria até pra dizer: o Ministério da Saúde adverte: a burocracia em portaria de hospital é prejudicial à saúde. Algumas exigências administrativas podem retardar o atendimento de urgência e levar o paciente à morte.

Em janeiro deste ano, o servidor do ministério do planejamento Duvanier Paiva tentou atendimento em dois hospitais de Brasilia e não conseguiu. Eles exigiam um cheque caução. Como o servidor estava sem o talão, teve que procurar outro hospital. Foi atendido, mas já era tarde. Morreu em decorrência do enfarte.

O caso levou o governo a enviar ao Congresso um projeto de lei que classifica como crime o condicionamento do atendimento de emergência à garantias.

Entre elas:

- Exigência de cheque-caução
- Nota promissória
- E mesmo o preenchimento prévio de formulários.

Hoje, o Cógido Penal considera o caso como omissão. A ideia, com a nova lei, é aumentar as penalizações.

- Prisão de três meses a um ano e multa, que pode ser três vezes maior em caso de morte.

Para Vítor Mendonça Neiva, da subcomissão de saúde da Ordem dos Advogados do Distrito Federal, a ideia é boa, mas pode não ter eficácia. Segundo ele, o ideal seria criar algum tipo de controle dos hospitais. Um órgão que fiscalizasse a qualidade do atendimento.
 
Veja a reportagem no link abaixo

quinta-feira, 8 de março de 2012

Criança morre no Huerb e família acusa hospital de negligência em atendimento

 
Criança morre no Huerb e família acusa hospital de negligência em atendimento
5 de março de 2012 - 9:18:20

Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com

Uma criança de quatro anos morreu no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB), no domingo, 04, depois de agonizar por horas à espera de atendimento. Familiares da menor afirmam que houve negligência por parte do hospital..., que de acordo com os parentes da morta, teria se recusado a fazer o primeiro atendimento no Pronto Socorro.

A família alegou que a criança passou diversas vezes em unidades de saúde da capital, num verdadeiro jogo de empurra entre as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e o atendimento do hospital de urgência. Em consulta na última quinta-feira, uma médica de um posto de saúde chegou a afirmar que a criança estaria com verme.

A peregrinação da mãe da criança, Francisca dos Santos, teria começado no sábado, 03, quando procurou atendimento no PS. A menor sofria de fortes dores abdominais, febre e vômito. Chegando ao Huerb, o médico plantonista disse que não seria caso de urgência e orientou a família procurar atendimento na Upa.

Ketlin Martins foi devolvida ao PS, com um pedido de internação de uma médica plantonista da Upa. Ao retorna ao Huerb o médico pediu que fossem realizados exames de sangue e urina. A equipe médica do hospital suspeitava de uma crise de apendicite ou infecção. Uma Ultrasonografia confirmou que se tratava de apendicite.

Foi feita a cirurgia por volta de 23h 30m de sábado, mas o estado de saúde de Ketlin se agravou. A mãe da criança mostra marcas nos braços e dedos da menor, que teria entrado em convulsão e teria se mordido. “Só depois de muito apelo é que a médica foi atender minha filha. Levaram ela para a UTI e aplicaram vários medicamentos”, diz Francisca dos Santos.

Segundo a mãe de Ketlin, a equipe médica plantonista teria diagnosticado que a criança teria morrido de infecção. Francisca dos Santos reclama da demora no atendimento e da morosidade dos médicos em atender seus apelos, quando a criança teria piorado, após a realização da cirurgia.

A direção do Hurb não se pronunciou sobre a morte de Ketlin Martins. Os médicos consideraram a cirurgia bem sucedida.
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Paulo Davim deverá ser o próximo relator do Ato Médico

Mais um passo foi dado na regulamentação da medicina. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (09/02), em votação simbólica, o projeto do ato médico (SCD 268/2002), que estabelece atividades privativas dos profissionais. A proposta foi aprovada pela maioria dos senadores que compõem a Comissão. Apenas Demóstenes Torres (DEM-GO) e Aloysio Nunes (SPDB-SP) votaram contra. A proposta segue agora para análise das comissões de Educação (CE) e de Assuntos Sociais (CAS).
Segundo o senador Paulo Davim (PV-RN), ele deverá ser o relator do projeto nas próximas comissões e também no plenário, passo seguinte do PL. O senador informou ainda, que o projeto do Ato Médico deverá permanecer cerca de 30 dias nas comissões de Educação e de Assuntos Sociais, no entanto, ele como relator irá trabalhar para que o processo ocorra de forma ágil. Caso seja aprovado nas duas comissões, o projeto de lei será apreciado em plenário e depois seguirá para sanção presidencial.
Paulo Davim, que é médico, apesar de não ter direito ao voto na plenária de hoje participou ativamente das discussões e proposições, mostrando-se aliado da classe médica.
Vale chamar atenção também, para a mobilização de dezenas de integrantes de entidades representativas dos médicos, estudantes e profissionais de outras categorias da área da saúde, que lotaram a sala da comissão.


Fonte: Agência Senado, Fenam e Sinmed RN

quarta-feira, 7 de março de 2012

Comprar atestado médico é cada vez mais fácil no Brasil

Desempregada passa cinco horas em busca de atendimento médico

RIO - A desempregada Andréa Sá, de 33 anos, moradora de Mesquita, veio buscar atendimento no Rio na manhã de segunda-feira. No seu périplo, passou pela emergência de dois hospitais municipais, mas voltou para casa sem ser examinada por um médico. Com o tornozelo e o pé esquerdos muito inchados, Andréa primeiro foi ao Hospital Salgado Filho, no Méier, onde logo no setor de triagem foi aconselhada a procurar um posto de saúde de seu município. Desesperada de dor, resolveu tentar a sorte no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, onde às 11h encontrou 25 pessoas na porta da emergência.


- No Salgado Filho, disseram que não tinha clínico geral para me avaliar e me aconselharam a procurar um ambulatório. Como estou com muita dor, peguei um ônibus com dificuldade e vim tentar ser atendida no Souza Aguiar, mas aqui me deram um papel me encaminhando para algum posto de saúde de Mesquita. Não me deram nem um remédio. Não vi nenhum médico - reclamou Andréa, que saiu de casa às 8h, de ônibus, e peregrinou por mais de cinco horas.
Segundo parentes e acompanhantes de pacientes, quem precisava de atendimento de oftalmologista na manhã da última segunda-feira era informado pela equipe de triagem do Souza Aguiar que a espera iria até pelo menos as 16h, quando um outro especialista entraria no plantão.
- Disseram que o que estava no plantão estava em cirurgia. Minha filha estava com muita dor de cabeça e amanheceu com o olho muito vermelho e inchado. Vim correndo porque na minha família várias pessoas têm glaucoma. Aqui tiraram a pressão dela e viram que estava 14 por 10. Disseram que o caso dela não era grave e que iria ter que esperar - contou a dona de casa Elsa Gomes Feitosa, de 52 anos, moradora de Realengo, que chegou com a filha, Adriana Gomes Feitosa, de 33 anos, às 10h e acabou sendo atendida às14h30m.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/desempregada-passa-cinco-horas-em-busca-de-atendimento-medico-4235383#ixzz1oRwIjoGz
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Pacientes denunciam falta de médicos e equipamentos em hospitais do Rio

 
g1.globo.com
Segundo parentes, atendimento é feito em corredores e em macas no chão. Secretaria diz que há concurso em adamento para contratar profissionais.


http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fglo.bo%2FAbNGmg&h=xAQFkC1I6AQEuvHRpcEr8dMJtPzooOq-SVSCxxoY84F8_nQ

A vítima foi um menino de 9 anos, morador de Guaratiba, Zona Oeste do Rio. Só este ano, o Rio de Janeiro já registrou 9600 casos da doença. De acordo com a família, no dia da internação no Rocha Faria, não foram feitos exames de sangue na criança.

http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fg1.globo.com%2Fvideos%2Frio-de-janeiro%2Frjtv-1edicao%2Ft%2Fedicoes%2Fv%2Fconfirmada-a-primeira-morte-por-dengue-no-municipio-do-rio%2F1845477%2F&h=zAQGNixXfAQEWDDF2CKxC4i2FVv2u0eOThYQaah5q4EPjCg

Obs:Certamente nesse caso o menino foi neglige
nciado!!!E esse comentarista da globo que é médico,não aponta esse fato!!!!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Escândalo anunciado na saúde pública

Escândalo anunciado na saúde pública

É preciso ser muito hipócrita para se espantar com os números ruins sobre o atendimento no SUS. Os recursos para a Saúde pública não deixaram de cair nos últimos anos. A queda maior foi no governo FHC, mas ocorreram reduções, em ritmo menor, no governo Lula.
O resutaldo está aí. Conforme o próprio SUS, apenas 1,9% da população tem acesso a um serviço de saúde que pode ser considerado bom. Isso acontece em 347 municípios, dos quais 345 se encontram nas regiões mais desenvolvidas do país, o Sul e o Sudeste. Em 20,7% das cidades o atendimento foi reprovado. E em 73,1% o atendimento é definido como razoável. Sei o que isso quer dizer, mas imagino como deve ser agradável enfrentar um atendimento razoável diante de um diagnóstico mais sério.
Quer dizer que o risco de morrer é igual ao de sobreviver? Meio a meio?
O uso dessa avaliação pode servir a duas finalidades. Uma delas é reforçar as medidas favoráveis à privatização dos serviços que, como se sabe, costumam apoiar-se numa visão exagerada e até destrutiva do funcionamento do serviço que se quer privatizar.
A comparação entre Estados Unidos e Europa mostra que a saúde pública é mais barata e mais eficiente do que a privada, mas o debate não é assim tão puro nem desinteressado. Estamos falando de ganhos gigantescos, num país de dimensões imensas, como o Brasil, onde a renda média já desperta cobiça de empresas de porte.
Outra possibilidade é demonstrar que a saúde pública precisa receber recursos que vem sendo negados ao longo da história. Quando havia a CPMF, boa parte do dinheiro arrecadado era usado para cobrir outros rombos do governo. Depois que ela foi suprimida, a situação tende, apenas, a agravar-se. Os recursos para proteger vidas humanas passaram a ser disputados na guerra comum de verbas do governo, um vale tudo onde vale tudo mesmo.
Intimidado pelas campanhas da truma do impostômetro, o Planalto recusou-se a comprar uma luta política para criar uma fonte estável e ampla de recursos. A divulgação de uma realidade sombria pode ser uma primeira etapa para mudar essa discussão.

Veja a reportagem  original no link abaixo.

Escândalo anunciado na saúde pública