quinta-feira, 23 de setembro de 2010

propostas

Com a abertura indiscriminada de faculdades de medicina que formam profissionais despreparados para o exercício da medicina,temos que nos preocupar em barrar esses maus profissionais.E uma maneira imediatista,seria a realização de uma prova final (teórica e prática),para avaliação desses profissionais.Avaliação esta que já é feita pela OAB.E uma maior fiscalização dessas instituições,com critérios rígidos de qualidade e necessidade social.

Em casos de erros médicos,que a justiça seja mais enérgicas e rápida em suas decisões judiciais,pois punindo os maus profissionais,gerará uma reflexão ética em ter maior respeito com a vida humana.

Por último,uma relação de transparência na relação médico x paciente,onde o paciente optaria pelo sigilo do prontuário ou não,sendo que esse prontuário seria emitido em duas vias diariamente(uma via com o paciente ou familiares e outra via com o médico ou hospital).Com esse procedimento o mau profissional iria pensar duas vezes antes de qualquer procedimento.Hoje em caso de morte,o prontuário médico só é entregue aos familiares,só com mandato judicial.Isso é um absurdo!!

POR UMA SAÚDE MAIS HUMANA PARA TODOS!!

Perdi o meu pai,o Sr Pinagé que foi um pai herói,um homem digno,que morreu em um procedimento de transfusão de sangue em um grande hospital particular no bairro de Campo Grande no estado do Rio de Janeiro.Nada irá trazer o meu pai de volta,mas não posso deixar que as coisas fiquem impunes.Luto agora para alertar a população quanto a esse mal que infelizmente a cada dia vem aumentando no nosso país.Basta,lute e exija os seus direitos!!!

7 OUTUBRO DE 2010

ESTAREMOS TODOS JUNTO EM UMA GRANDE MANIFESTAÇÃO,CONTRA A IMPUNIDADE,VIOLÊNCIA E ERRO MÉDICO EM BELÉM. BASTA COM OS ERROS MÉDICOS!!!

domingo, 19 de setembro de 2010

A VIDA NÃO VALE R$520,00!!

sem balão de oxigênio
MP requisita instauração de inquérito para apurar morte de menino

O Ministério Público do Rio (MPRJ) enviou ofício à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), nesta quarta-feira, requisitando a instauração de inquérito para investigar a morte do menino Fábio de Souza do Nascimento, no dia 9 de agosto. A responsável pelo pedido de investigação é a promotora Ana Lúcia Melo.

O objetivo é apurar criminalmente as circunstâncias da morte do adolescente, que não teria recebido atendimento adequado dos órgãos públicos, apesar de decisão judicial. Fábio obteve na Justiça o direito de receber um balão de oxigênio que o ajudasse a respirar, mas morreu sem que isso ocorresse.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cola para o falso médico

Falso médico que atuava em clínica de Belford Roxo usava 'cola' para receitar medicamentos
Rafael D'Angelo e Vera Araújo




RIO - Se o paciente está com febre acima de 38,5 graus, deve-se dar 35 gotas de um analgésico. Já em caso de prisão de ventre, a indicação é tomar dois comprimidos de um laxante. A lista de doenças e remédios a serem dados aos pacientes fazia parte do kit encontrado com o falso médico Silvino da Silva Magalhães, de 40 anos, preso no último dia 5, em Belford Roxo . O kit incluía ainda receitas de cor azul, para remédios controlados, carimbadas e assinadas por outros profissionais. A "cola" de Silvino foi apreendida pela polícia junto com os pertences dele.


( Veja a prisão de Silvino em flagrante )

Cheque de R$ 200 seria pagamento a falso médico
A folha de papel tinha como título "Lista de medicamento" (no singular mesmo). Além dos sintomas e dos remédios, havia a dosagem a ser indicada aos pacientes. Os dados chamaram a atenção do delegado da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública (DRCCSP), Fábio Cardoso, pois qualquer pessoa sabe que uma dor de cabeça pode ser resolvida com um analgésico.


Também foi apreendido pela polícia um cheque de R$ 200, de fevereiro, exatamente o valor que um falso médico costuma receber por plantão. O delegado acredita que o cheque, devolvido pelo banco, seja o pagamento por algum serviço prestado por Silvino.



Segunda-feira, o médico Deodalto José Ferreira, dono do Hospital de Clínicas Belford Roxo - onde Silvino foi preso em flagrante, sendo solto um dia depois, ao obter um habeas corpus -, negou em depoimento na DRCCSP a atuação de falsos médicos na unidade .



Polícia vai investigar 13 mortes de bebês em clínica de Belford Roxo

Fiscais encontram cópias de títulos eleitorais de pacientes, munição e medicamento vencido em hospital
Hospital onde falso médico trabalhava é suspeito de trocar laqueadura por votos


Falso médico abandonou faculdade em 2003

Cremerj vai colocar fotos de médicos na internet para evitar falsificações


'Quem se aventura é bandido', diz chefe de Ginecologia da UFRJ sobre falso médico

Cadê Patricia?

Familiares da engenheira Patrícia Amieiro fazem manifestação no Cristo Redentor
Sergio Ramalho




RIO - A família da engenheira Patricia Amieiro Franco - que desapareceu há dois anos e meio - realizou na manhã desta quarta-feira um protesto abaixo da estátua do Cristo Redentor. Com faixas e cartazes, os parentes condenaram policiais militares que estariam envolvidos na morte da engenheira. Entre os cartazes estava "Cadê Patrícia" e "Parem a covardia e falem a verdade".

A jovem de 24 anos desapareceu depois de deixar uma festa no Morro da Urca, na madrugada do dia 14 de junho de 2008. Uma câmera de segurança do local gravou o momento em que Patrícia deixou o o evento. Naquela noite, o carro da engenheira despencou do viaduto na saída do Túnel do Joá, na Barra da Tijuca, a cerca de 25 Km de sua casa, mas ela não estava no veículo. Depois de dois anos de investigações, policiais militares do 31º BPM (Recreio) estão sendo acusados de ter matado a engenheira e desaparecido com seu corpo.

Os quatro PMs acusados de envolvimento no crime - Willian Luis do Nascimento, Marcos Paulo Nogueira Maranhão, Fábio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos - chegaram a ser presos em junho de 2009 , mas desde setembro do mesmo ano respondem ao processo em liberdade, por uma decisão do juiz Fábio Uchôa .

Às vésperas da audiência de instrução e julgamento dos PMs, agendada primeiramente para agosto de 2009, o serviço reservado (P-2) do 31º BPM encontrou uma suposta testemunha que gerou uma reviravolta no caso , chegando à versão de que a engenheira usaria drogas e teria sido assassinada por traficantes na Favela da Rocinha.

Naquele mesmo mês, uma megaoperação aconteceu na Rocinha com a finalidade de encontrar a ossada de Patrícia . A ação envolveu cerca de cem homens, entre agentes do Batalhão de Operação Especiais (Bope), do 31º BPM, da Companhia de Cães, do Batalhão Florestal, dois blindados e dois helicópteros da PM, mas nada foi encontrado