quinta-feira, 12 de abril de 2018






O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) está promovendo a Campanha a favor do Exame Obrigatório para alunos e recém-formados em Medicina. Diversas ações estão sendo realizadas para conquistar a adesão de médicos, autoridades, estudantes, formadores de opinião e a população em geral sobre a importância da prova para a formação dos profissionais de Medicina. 
Uma petição online do Cremesp (exameobrigatorio.com.br) tem como meta alcançar 500 mil assinaturas para serem encaminhadas ao Congresso Nacional, uma vez que já há um Projeto de Lei em tramitação no Senado – para tornar obrigatório o Exame para alunos e recém-formados em Medicina e seja aplicado em todo o país.
A prova atua como uma importante ferramenta para garantir que os estudantes tenham os conhecimentos necessários para exercer a profissão, oferecer parâmetros de desempenho às escolas, bem como assegurar a qualidade na assistência à saúde da população.
Além da intensa divulgação nas mídias digitais e tradicionais (televisão, rádios e revistas), o Cremesp mobiliza a sociedade com o apoio de lideranças da Saúde, formadores de opinião e influenciadores digitais, para assinar a petição. 

Caravana pelo Exame Obrigatório
Durante os meses de março e abril, o Cremesp está com uma ação especial. As Caravanas pelo Exame Obrigatório estão percorrendo cidades do Estado: Franca, Ribeirão Preto, Piracicaba, Sorocaba, Campinas, Bauru, São José do Rio Preto, Santos, São José dos Campos e capital paulista. Durante estas ações, o presidente do Cremesp, Lavínio Nilton Camarim, diretores e conselheiros apresentam e reforçam a proposta sobre a importância do exame.
As caravanas contam com um posto de coleta de assinaturas, materiais informativos e meios para facilitar a adesão da população à Campanha pelo Exame Obrigatório. “Estamos reunindo esforços para que essa mobilização auxilie a nossa luta pela aprovação da Lei que torne o Exame obrigatório, contribuindo para a boa formação dos profissionais de Medicina. A prova ajuda a aprimorar o ensino médico e é fundamental para atingir a excelência na Saúde e melhorar o atendimento aos pacientes. A divulgação massiva entre os meios de comunicação e a sociedade nos ajudará a alcançar nosso objetivo”, enfatiza o presidente.

Iniciativa recebe amplo apoio
A Campanha do Cremesp pelo Exame Obrigatório para alunos e recém-formados em Medicina conta com o apoio de lideranças da Saúde e da comunidade médica. A iniciativa já foi abordada e elogiada por médicos renomados, como o oncologista, Dráuzio Varella; o psiquiatra e escritor, Augusto Cury; o professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e cirurgião do Hospital Sírio Libanês, Raul Cutait; o diretor da FMUSP, José Otávio Costa Auler Júnior; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos da Costa; o presidente do Conselho Diretor do Instituto de Radiologia do HC (InRad-HCFMUSP), Giovanni Cerri; o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Sérgio Daniel Simon; a presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, Marcia Bandini; o presidente da Associação Paulista de Homeopatia, Sergio Furuta; o presidente da Associação de Médicos Maçons, Alfredo Roberto Netto; a presidente da Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícias Médicas, Ederli Grimaldi; o presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, Durval Ribas Filho; e o presidente da Sociedade Paulista de Medicina Desportiva, Bernardino Santi.

Caso Isaac

DESCRIÇÃO DOS PAIS Segunda feira dia 02/01/17, ao sermos comunicados pelo hospital de que o Isaac deveria comparecer para a internação antes das 18:00 horas, que seria dado o início aos preparos para a cirurgia. Então, chegando à recepção fomos encaminhados para a sala de pediatra, a partir dai ele passou a ser assistido pelas enfermeiras que estavam. Acomodaram-no em um leito e logo no início da noite por volta das 19:00horas já foi mandado colocar o acesso venoso em sua mão. Depois uma enfermeira indagou-me se ele tinha alergia a medicamento respondi, que não, Perguntou como ele estava, e eu (Mãe) respondi: ‘’ Meu filho estava resfriado e com o nariz escorrendo’’, não demorou e passou outra enfermeira e perguntou se ele estava com gripe, e também respondi: que continuava com resfriamento, e foi embora dizendo que era bem provável que o médico não faça cirurgia. Passaram-se as horas meu filho começou a ficar triste e pedia para sairmos dali, ele dizia ‘’ mãe vamos embora’’, e eu dizia ‘’meu bebe o médico ainda vem aqui lhe ver e nos vamos pra casa’’. É assim ficamos esperando o parecer do médico, entrou uma enfermeira na sala e informou que ele iria ficar de dieta a partir das 22horas, e eu já estava aflita mais não demonstrava para ele, pois ele já tinha medo dali e estava ligando para o pai pedindo para ele vim busca -lo. Terça-feira dia 03/01/17, pela manhã veio à enfermeira avaliar e viu que ele estava com nariz entupido e me perguntou como ele estava. E eu respondi: que ele de madrugada começou a tossir, ela foi e voltou com uma medicação para aplicar no nariz, regulou o soro fisiológico e verificou a pressão que estava com (Dezoito por Cinco), ela preocupada disse que isso não era normal que estaria muito alterado para a idade dele e mesmo estava de repouso. Retirou e dizia que o médico não faria a cirurgia. Horas depois ele foi chamado era por volta de 12:00horas e outra enfermeira disse para que eu desse nele o último abraço, nunca pensei que aquele seria verdadeiramente o último abraço dado pelo meu filho, meu bebê. em menos de 5 minutos voltou a enfermeira correndo e disse seu filho tossiu e eu aflita disse ele estava chorando diz pro médico que ele esta tossindo ela foi e não voltou. Quando voltaram com ele da cirurgia já passavam das 14:00horas, fui chamada, e colocaram-no em uma sala muito pequena que só cabiam duas marcas e ao lado ainda tinha um bebedouro com uma lixeira em baixo. Então uma das enfermeiras disse para que eu o acordasse, quando eu vi meu filho me doeu muito pois ele estava todo inchado e a outra paciente que estava aguardando na outra maca observou que ele estava descorado, pálido. Permaneci passando a mão no seu rosto e o chamando, e ele demorava em acordar, ai eu chamei uma da enfermeira que participou da cirurgia e que estava mais próxima da sala de reanimação e falei que ele não acorda então ela veio e pegou em seu pé e sacudiu e apertou a sua unha do pé e o chamou em voz alto; foi ai que ele se assustou e acordou, foi ai que ela virou para mim e disse: ele tá bem. E pegaram outra maca pra transferir ele e mandaram leva- lo para o leito que logo seria liberado no mesmo dia. No leito ele continuava dormindo e não acordava, mandaram uma sopa para que eu desse a ele, e com muita sonolência ele tomou um pouquinho e logo voltou a dormir. As 19:00horas o pai já estava na sala de pediatria e ele ainda não havia acordado, retomei para casa e o pai ficou acompanhando. logo ele teve fortes tossi com muita dor. Por volta de 00:00horas do dia 04/01eu (pai) presenciei uma espécie de ataque, pois ele gemia muito e se contorcia as mãos levando ao rosto, corri e chamei a enfermeira e disse que ele não estava bem. E chamei novamente para dizer que ele estava com dificuldade para respirar e que os ataques persistia pela terceira vez, a enfermeira estando preocupada chamou outra enfermeira que disse para mim, ‘’esses ataques seria normal e que seria devido á criança ter acordado no meio da cirurgia e que foi preciso coloca -lo para dormir de novo’’. Perguntei por que não deram a quantidade certa de anestesia? Respondendo ela, ‘’pai o senhor tem que entender que quando o paciente acorda em procedimento cirúrgico nos temos que colocar para dormir de novo, mas a criança vai ficar bem’’ Durante a madrugada teve outro ataque, mais uma vez gritei pela enfermeira, que a mesma estando preocupada chamou um médico que vinha passando no corredor e pediu para ele verificar o que a criança tinha, e esse médico olhou e perguntou o que tinha acontecido com ele, e a enfermeira o informou que ele tinha feito uma cirurgia e não estava bem, ele disse que o cirurgião estava no hospital ele virou e foi chama -lo. Nisso meu filho permanecia com falta de ar e sufocado! Quando o cirurgião chegou e viu o paciente que estava com problema respiratório e com muita tosse mandou colocar oxigênio. E como não tinha cilindro na sala eu (pai) tive que carregar um cilindro grande de outro local e também foi solicitado um raio-X do meu filho, novamente eu e a mãe que tivemos que leva -lo na maca para a sala de raio-X, e quando chegamos na sala não tinha filme para revelar o raio-X. enquanto aguardamos o resultado voltamos com o nosso filho pra coloca -lo no oxigênio pois ele o tempo todo gemia, nessa hora já estávamos desesperado. Pedi para mãe ficar com ele enquanto, eu ia ver o que o médico iria resolver, chegando com o doutor perguntei o que estava acontecendo, e o médico nervoso com a situação olhou para mim e perguntou: Pai por que o senhor não me avisou que a criança estava gripada? que a cirurgia não tinha acontecido! Fiquei chocado com essa pergunta! Mas, eu me controlei e respondi: minha esposa avisou para enfermeira que ele estava resfriado. Retornando para o leito perguntei a minha esposa, na frente do médico. Você avisou que nosso filho estava resfriado? E ela respondeu dizendo que, sim, avisei para as enfermeiras que estava nos atendendo. Então o médico ficou calado. Nosso desespero e tristeza aumentava cada vez vendo o sofrimento do nosso filho que não nos reconhecia quando ele acordava era com muito gemido e assim foi até o amanhecer do dia, passavam das 07:00horas quando vieram colocar uma sonda, e nessa hora meu filho ainda estava sobre efeito de anestesia logo acordou gritando de dor foi tão forte que mediatamente abracei, e disse a essa enfermeira, vocês estão matando meu filho, continuei abraçando pedindo pra ele ficar calmo que daria tudo certo, e ele voltou a dormir Foi como um desmaio. Para piorar meu sofrimento foi saber aquela sonda era de adulto pois a enfermeira disse que não tinha para criança. Logo após o médico nos chamou para informar que ele estava procurando transferi-lo para Manaus. Por volta das 11:00 Horas na ambulância, o enfermeiro percebeu que o cilindro de oxigênio da ambulância não estava funcionando e ele foi buscar outro pra substituir, e mais uma vez eu estava preocupado com meu filho que estava sem oxigênio para respirar e fui ajuda -lo a trocar pois estava difícil de remover e o enfermeiro não conseguia fazer a retirada sozinho. Então nosso filho veio a falecer no dia 07 de Janeiro de 2017 como causa da morte: Choque Septico; Sespse; Pneumonia; Hernia Epigástrica. Tudo o que nós queríamos era somente a saúde de nosso filho, e que o médico avaliasse antes da cirurgia. AGORA TEMOS QUE CONVIVER COM ESSA DOR, QUE É A DOR DA SAÚDADE E SABER QUE NOSSO FILHO FOI TIRADO DE NÓS POR NEGLIGÊNCIA MEDICA.

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