quinta-feira, 12 de abril de 2018

Caso Isaac

DESCRIÇÃO DOS PAIS Segunda feira dia 02/01/17, ao sermos comunicados pelo hospital de que o Isaac deveria comparecer para a internação antes das 18:00 horas, que seria dado o início aos preparos para a cirurgia. Então, chegando à recepção fomos encaminhados para a sala de pediatra, a partir dai ele passou a ser assistido pelas enfermeiras que estavam. Acomodaram-no em um leito e logo no início da noite por volta das 19:00horas já foi mandado colocar o acesso venoso em sua mão. Depois uma enfermeira indagou-me se ele tinha alergia a medicamento respondi, que não, Perguntou como ele estava, e eu (Mãe) respondi: ‘’ Meu filho estava resfriado e com o nariz escorrendo’’, não demorou e passou outra enfermeira e perguntou se ele estava com gripe, e também respondi: que continuava com resfriamento, e foi embora dizendo que era bem provável que o médico não faça cirurgia. Passaram-se as horas meu filho começou a ficar triste e pedia para sairmos dali, ele dizia ‘’ mãe vamos embora’’, e eu dizia ‘’meu bebe o médico ainda vem aqui lhe ver e nos vamos pra casa’’. É assim ficamos esperando o parecer do médico, entrou uma enfermeira na sala e informou que ele iria ficar de dieta a partir das 22horas, e eu já estava aflita mais não demonstrava para ele, pois ele já tinha medo dali e estava ligando para o pai pedindo para ele vim busca -lo. Terça-feira dia 03/01/17, pela manhã veio à enfermeira avaliar e viu que ele estava com nariz entupido e me perguntou como ele estava. E eu respondi: que ele de madrugada começou a tossir, ela foi e voltou com uma medicação para aplicar no nariz, regulou o soro fisiológico e verificou a pressão que estava com (Dezoito por Cinco), ela preocupada disse que isso não era normal que estaria muito alterado para a idade dele e mesmo estava de repouso. Retirou e dizia que o médico não faria a cirurgia. Horas depois ele foi chamado era por volta de 12:00horas e outra enfermeira disse para que eu desse nele o último abraço, nunca pensei que aquele seria verdadeiramente o último abraço dado pelo meu filho, meu bebê. em menos de 5 minutos voltou a enfermeira correndo e disse seu filho tossiu e eu aflita disse ele estava chorando diz pro médico que ele esta tossindo ela foi e não voltou. Quando voltaram com ele da cirurgia já passavam das 14:00horas, fui chamada, e colocaram-no em uma sala muito pequena que só cabiam duas marcas e ao lado ainda tinha um bebedouro com uma lixeira em baixo. Então uma das enfermeiras disse para que eu o acordasse, quando eu vi meu filho me doeu muito pois ele estava todo inchado e a outra paciente que estava aguardando na outra maca observou que ele estava descorado, pálido. Permaneci passando a mão no seu rosto e o chamando, e ele demorava em acordar, ai eu chamei uma da enfermeira que participou da cirurgia e que estava mais próxima da sala de reanimação e falei que ele não acorda então ela veio e pegou em seu pé e sacudiu e apertou a sua unha do pé e o chamou em voz alto; foi ai que ele se assustou e acordou, foi ai que ela virou para mim e disse: ele tá bem. E pegaram outra maca pra transferir ele e mandaram leva- lo para o leito que logo seria liberado no mesmo dia. No leito ele continuava dormindo e não acordava, mandaram uma sopa para que eu desse a ele, e com muita sonolência ele tomou um pouquinho e logo voltou a dormir. As 19:00horas o pai já estava na sala de pediatria e ele ainda não havia acordado, retomei para casa e o pai ficou acompanhando. logo ele teve fortes tossi com muita dor. Por volta de 00:00horas do dia 04/01eu (pai) presenciei uma espécie de ataque, pois ele gemia muito e se contorcia as mãos levando ao rosto, corri e chamei a enfermeira e disse que ele não estava bem. E chamei novamente para dizer que ele estava com dificuldade para respirar e que os ataques persistia pela terceira vez, a enfermeira estando preocupada chamou outra enfermeira que disse para mim, ‘’esses ataques seria normal e que seria devido á criança ter acordado no meio da cirurgia e que foi preciso coloca -lo para dormir de novo’’. Perguntei por que não deram a quantidade certa de anestesia? Respondendo ela, ‘’pai o senhor tem que entender que quando o paciente acorda em procedimento cirúrgico nos temos que colocar para dormir de novo, mas a criança vai ficar bem’’ Durante a madrugada teve outro ataque, mais uma vez gritei pela enfermeira, que a mesma estando preocupada chamou um médico que vinha passando no corredor e pediu para ele verificar o que a criança tinha, e esse médico olhou e perguntou o que tinha acontecido com ele, e a enfermeira o informou que ele tinha feito uma cirurgia e não estava bem, ele disse que o cirurgião estava no hospital ele virou e foi chama -lo. Nisso meu filho permanecia com falta de ar e sufocado! Quando o cirurgião chegou e viu o paciente que estava com problema respiratório e com muita tosse mandou colocar oxigênio. E como não tinha cilindro na sala eu (pai) tive que carregar um cilindro grande de outro local e também foi solicitado um raio-X do meu filho, novamente eu e a mãe que tivemos que leva -lo na maca para a sala de raio-X, e quando chegamos na sala não tinha filme para revelar o raio-X. enquanto aguardamos o resultado voltamos com o nosso filho pra coloca -lo no oxigênio pois ele o tempo todo gemia, nessa hora já estávamos desesperado. Pedi para mãe ficar com ele enquanto, eu ia ver o que o médico iria resolver, chegando com o doutor perguntei o que estava acontecendo, e o médico nervoso com a situação olhou para mim e perguntou: Pai por que o senhor não me avisou que a criança estava gripada? que a cirurgia não tinha acontecido! Fiquei chocado com essa pergunta! Mas, eu me controlei e respondi: minha esposa avisou para enfermeira que ele estava resfriado. Retornando para o leito perguntei a minha esposa, na frente do médico. Você avisou que nosso filho estava resfriado? E ela respondeu dizendo que, sim, avisei para as enfermeiras que estava nos atendendo. Então o médico ficou calado. Nosso desespero e tristeza aumentava cada vez vendo o sofrimento do nosso filho que não nos reconhecia quando ele acordava era com muito gemido e assim foi até o amanhecer do dia, passavam das 07:00horas quando vieram colocar uma sonda, e nessa hora meu filho ainda estava sobre efeito de anestesia logo acordou gritando de dor foi tão forte que mediatamente abracei, e disse a essa enfermeira, vocês estão matando meu filho, continuei abraçando pedindo pra ele ficar calmo que daria tudo certo, e ele voltou a dormir Foi como um desmaio. Para piorar meu sofrimento foi saber aquela sonda era de adulto pois a enfermeira disse que não tinha para criança. Logo após o médico nos chamou para informar que ele estava procurando transferi-lo para Manaus. Por volta das 11:00 Horas na ambulância, o enfermeiro percebeu que o cilindro de oxigênio da ambulância não estava funcionando e ele foi buscar outro pra substituir, e mais uma vez eu estava preocupado com meu filho que estava sem oxigênio para respirar e fui ajuda -lo a trocar pois estava difícil de remover e o enfermeiro não conseguia fazer a retirada sozinho. Então nosso filho veio a falecer no dia 07 de Janeiro de 2017 como causa da morte: Choque Septico; Sespse; Pneumonia; Hernia Epigástrica. Tudo o que nós queríamos era somente a saúde de nosso filho, e que o médico avaliasse antes da cirurgia. AGORA TEMOS QUE CONVIVER COM ESSA DOR, QUE É A DOR DA SAÚDADE E SABER QUE NOSSO FILHO FOI TIRADO DE NÓS POR NEGLIGÊNCIA MEDICA.

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