segunda-feira, 25 de novembro de 2013

SP: família acusa hospital de causar morte de criança por erro médico

Uma família de São Paulo acusa o Hospital Infantil Cândido Fontoura de contribuir para a morte de uma menina de 4 anos, liberada após passar quatro dias internada com sintomas de febre e vômito. No dia seguinte à alta, a menina Laura Jone Leite voltou a sentir os mesmos sintomas e foi internada no hospital, vindo a óbito em seguida. Laura deu entrada no hospital pela primeira vez no dia 27 de outubro e morreu no início de novembro. Segundo a mãe da menina, Alessandra Jone Piassava, os médicos do hospital informaram aos familiares que a criança estava com desidratação, dispepsia e choque séptico. O advogado contratado pela família, Ademar Gomes, informou que a vítima não sofria de qualquer mal, sendo uma criança saudável e sem qualquer histórico de doenças, era regularmente vacinada e ia periodicamente ao pediatra. O advogado pediu a abertura de inquérito policial no 57º Distrito Policial de São Paulo, com o objetivo de apurar as responsabilidades pela morte de Laura, além de requerer a instauração de procedimento administrativo junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM-SP). Em nota encaminhada pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o hospital informa que "não houve, de forma alguma, demora ou qualquer outra falha no atendimento" da menina. "A ficha da criança foi aberta às 18h31 e minutos depois ela foi devidamente atendida, medicada e passou a ser hidratada com soro pela equipe médica da unidade. Apesar dos esforços insistentes da equipe, no entanto, a criança não resistiu e veio a óbito por volta das 23h do mesmo dia. É importante esclarecer que a paciente, ao chegar ao hospital, já apresentava um diagnóstico de broncopneumonia e quadro de desidratação grave", diz o hospital, que demonstrou sua solidariedade com a família da criança. Fonte :Terra

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Três médicos e um enfermeiro foram indiciados por homicídio e negligência em hospital

http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/tres-medicos-e-um-enfermeiro-foram-indiciados-por-homicidio-e-negligencia-em-hospital/2969370/

domingo, 10 de novembro de 2013

Pesquisa aponta: mais de 70% dos erros médicos no Brasil são evitáveis

O diretor -presidente do Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária (Inbravisa), Rui Damenhain, conta, nesta entrevista ao programa Falando Francamente, da Rádio Nacional da Amazônia, que a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), acompanhou dois hospitais do Rio de Janeiro. Por estudo de amostragem, apontou que mais de 70% dos erros médicos no Brasil são evitáveis. O estudo aponta que a falta de procedimentos e protocolos para o atendimento do paciente, aliados à falta de treinamento dos funcionários da saúde, são as principais causas dos erros.
Baseado no estudo, o Ministério da Saúde determinou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicasse a RDC 36, norma que determina a criação do Núcleo de Segurança do Paciente. A norma foi publicada no último dia 25 de julho e os serviços saúde de grande complexidade, como clínicas e hospitais, têm até 120 dias para implantar este núcleo. Ele é um protocolo de quesitos necessários para minimizar os erros médicos. O Falando Francamente vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 15h, horário de Brasília.
http://radios.ebc.com.br/conteudo/pesquisa-aponta-mais-de-70-dos-erros-medicos-no-brasil-sao-evitaveis
Produtor
Cleide Oliveira

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

STJ decide que cabe a médico provar que não houve erro em plástica

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade (quatro votos a zero), que, em cirurgias plásticas, cabe ao médico provar que não houve erro e não ao paciente comprovar que o médico errou.
O Código de Processo Civil estipula que quem acusa deve provar que está certo, mas a turma do tribunal entendeu que, em caso de cirurgias plásticas, o chamado "ônus da prova", ou seja, o dever de provar, é invertido, cabendo ao acusado comprovar que agiu de modo correto.
Os ministros consideraram que cirurgia plástica é uma relação de consumo na qual há "obrigação" do resultado esperado pelo paciente.
O tribunal tomou a decisão na análise de recurso apresentado por homem insatisfeito com o resultado de uma rinoplastia, cirurgia para melhorar a aparência do nariz.
A decisão é do 15 de outubro e foi divulgada nesta quarta-feira (6) pela assessoria do tribunal. Decisões unânimes de turmas do STJ servem como referência para casos semelhantes.
O paciente afirmou ter realizado uma primeira cirurgia para correção de desvio de septo nasal, mas o resultado não foi o esperado, segundo a ação. O médico, então, realizou novo procedimento que, conforme o paciente, agravou a situação. Uma terceira cirurgia foi realizada por outro médico e o problema acabou resolvido, relata a ação.
O homem entrou com ação de indenização por danos morais em 2005 contra o médico na Justiça de Santa Catarina, mas o tribunal negou o pedido em razão de perícia que atestou que a técnica empregada na cirurgia foi adequada. O paciente, então, recorreu ao STJ.
A relatora da ação, ministra Nancy Andrighi, destacou que o médico deve provar que não foi responsável pelos danos alegados. Os ministros João Otávio de Noronha, Sidnei Beneti e Paulo de Tarso Sanseverino concordaram.
Com a decisão, o processo sobre o caso foi enviado novamente para a primeira instância para que o médico prove que não errou na cirurgia.
Fonte: g1

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Prêmio Patricia Acioli

AOS MEUS AMIGOS E MINHAS AMIGAS, ESTAMOS CONCORRENDO AO PRÊMIO TBÉM, UM DOCUMENTÁRIO SOBRE ERROS MÉDICOS, SERIA DE GRANDE IMPORTÂNCIA A PARTICIPAÇÃO DE TODOS QUE LUTAM CONTRA O ERRO MÉDICO, AFINAL TEMOS UMA JUÍZA QUE COM CERTEZA IRÁ NOS RECEBER MUITO BEM, AFINAL ELA TEM UM DOSSIÊ SOBRE ERROS MÉDICOS, VAMOS MARCAR PRESENÇA.
QUE NOSSA LUTA NÃO SEJA EM VÃO.
A Comissão Julgadora da segunda edição do Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos esteve reunida nesta quarta-feira (30), na sede da Amaerj, para avaliar os trabalhos concorrentes e definir os premiados. A reunião contou com a participação do presidente da Amaerj, Cláudio dell'Orto; da juíza Denise Appolinária, diretora de Direitos Humanos da Associação; do juiz André Nicolitt, da 2ª Vara Cível de São Gonçalo; do psicólogo Carlos Santiago, idealizador do movimento “Gabriela Sou da Paz”; do jornalista Ricardo Viveiros; da advogada Taís Ramos, representando o advogado criminal Técio Lins e Silva; e do cerimonialista Marcos Aguiar.
Os jurados escolheram os vencedores nas três categorias: Práticas Humanísticas, Trabalhos Acadêmicos e Redação do Ensino Fundamental.
Os nomes dos premiados só serão divulgados durante a cerimônia do próximo dia 8 de novembro que acontecerá, a partir das 17h, no auditório Desembargador Antonio Carlos Amorim, na avenida Erasmo Braga, 115, 4º andar, Rio de Janeiro. Todos estão convidados para esta festa de cidadania e defesa dos direitos humanos em memória da juíza Patrícia Acioli. A entrada é gratuita e a cerimônia promete ser das mais bonitas e emocionantes.
 — com Carlos Santiago eFrancisca Lima.