segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Prêmio Patricia Acioli

AOS MEUS AMIGOS E MINHAS AMIGAS, ESTAMOS CONCORRENDO AO PRÊMIO TBÉM, UM DOCUMENTÁRIO SOBRE ERROS MÉDICOS, SERIA DE GRANDE IMPORTÂNCIA A PARTICIPAÇÃO DE TODOS QUE LUTAM CONTRA O ERRO MÉDICO, AFINAL TEMOS UMA JUÍZA QUE COM CERTEZA IRÁ NOS RECEBER MUITO BEM, AFINAL ELA TEM UM DOSSIÊ SOBRE ERROS MÉDICOS, VAMOS MARCAR PRESENÇA.
QUE NOSSA LUTA NÃO SEJA EM VÃO.
A Comissão Julgadora da segunda edição do Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos esteve reunida nesta quarta-feira (30), na sede da Amaerj, para avaliar os trabalhos concorrentes e definir os premiados. A reunião contou com a participação do presidente da Amaerj, Cláudio dell'Orto; da juíza Denise Appolinária, diretora de Direitos Humanos da Associação; do juiz André Nicolitt, da 2ª Vara Cível de São Gonçalo; do psicólogo Carlos Santiago, idealizador do movimento “Gabriela Sou da Paz”; do jornalista Ricardo Viveiros; da advogada Taís Ramos, representando o advogado criminal Técio Lins e Silva; e do cerimonialista Marcos Aguiar.
Os jurados escolheram os vencedores nas três categorias: Práticas Humanísticas, Trabalhos Acadêmicos e Redação do Ensino Fundamental.
Os nomes dos premiados só serão divulgados durante a cerimônia do próximo dia 8 de novembro que acontecerá, a partir das 17h, no auditório Desembargador Antonio Carlos Amorim, na avenida Erasmo Braga, 115, 4º andar, Rio de Janeiro. Todos estão convidados para esta festa de cidadania e defesa dos direitos humanos em memória da juíza Patrícia Acioli. A entrada é gratuita e a cerimônia promete ser das mais bonitas e emocionantes.
 — com Carlos Santiago eFrancisca Lima.


Criança que morreu com trombose pode ter sido vítima de erro médico em Apucarana

Uma criança de 11 anos que morreu, após complicações de uma trombose, no último sábado (12) pode ter sido vítima de erro médico ou negligência, em Apucarana (a 62 km de Maringá).
De acordo com a assessoria da prefeitura, uma sindicância foi aberta para apurar as causas que levaram ao falecimento do estudante Roberto Camargo Almeida Filho, de 11 anos. A criança teria sofrido uma queda e uma entorse de tornozelo, quatro dias antes, na Escola Estadual Tadashi Enomoto. Passou por atendimento em Unidades de Pronto Atendimento (Upa) e no Hospital da Providência, mas o quadro médico evolui para uma trombose e infecção generalizada. Foi cogitada a permanência dos médicos envolvidos no atendimento do estudante, mas a hipótese foi afastada após reunião na tarde deste domingo (13) na prefeitura, com autoridades locais.
A Autarquia Municipal de Saúde divulgou a seguinte nota nesta segunda-feira (14):
1 - É cedo e até temerário dizer que houve erro médico ou negligência neste caso, considerando que foram feitos exames de Raio X na Upa (Unidade de Pronto Atendimento) e também no Hospital da Providência, e nenhum deles apontou fratura.
2 - Os prontuários da Upa e do Hospital da Providência estão sendo avaliados e, por enquanto, nem o médico vascular que atendeu o paciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sabe dizer o que fez o quadro evoluir tão rápido, ocasionando o óbito por trombose venosa profunda, embolia pulmonar e septicemia.
3 - O secretário de saúde, Hélio Kissina, informa que já na quinta-feira (10) o prefeito Beto Preto (PT) determinou a abertura de uma sindicância para apurar minuciosamente o caso. E a Autarquia Municipal de Saúde já baixou portaria indicando profissionais para atuar na sindicância. Ao mesmo tempo, de acordo com procedimento padrão, os três médicos que prestaram atendimento ao paciente ficarão afastados de suas funções, até a conclusão da sindicância.
4 – O poder público municipal está solidário com a família do garoto Roberto Camargo Almeida Filho. Nada pode aplacar a dor da família pela perda do estudante que, segundo amigos e professores era bastante tranquilo e tinha uma conduta exemplar. É um momento de muita tristeza, mas a Saúde Pública assegura que todos os procedimentos médicos realizados serão minuciosamente investigados.

Fonte:Gisele Manjurma com assessoria
http://maringa.odiario.com/parana

sábado, 2 de novembro de 2013

Família acusa médicos de erro após morte de menino por apendicite

01/11/2013
A família de um menino de 10 anos, que morreu na madrugada desta quinta-feira (31) na Unidade Básica de Saúde (UBS) 24 horas do Jardim Aeroporto, em Franca (SP), acusa os médicos que atenderam a criança de dois erros de diagnóstico. Segundo a madrasta, Leandro Xavier Silveira foi diagnosticado primeiramente com gases e liberado. Em seguida, após ter o quadro agravado e voltado à UBS, Leandro morreu, segundo os médicos, em decorrência de um estado de ‘desidratação gravíssimo’. No entanto, o laudo emitido horas depois pelo Instituto Médico Legal (IML), aponta um quadro de apendicite seguido de choque séptico como causa da morte.
“Estamos todos muito perturbados. Ele não estava com gases. Não estava com desidratação. Ele morreu de apendicite. Ficou todo mundo estarrecido", diz a madrasta Pércia Maria Soares. O menino foi enterrado na manhã desta sexta-feira (1º), em Patrocínio Paulista (SP).
Em nota, a Prefeitura informou que as equipes da UBS e do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) prestaram o suporte necessário ao paciente, e que um procedimento administrativo foi aberto para apurar o ocorrido. A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) vai investigar o caso.
Pércia conta que Leandro começou a ter sinais de diarreia na noite de segunda-feira (28). Na manhã de terça-feira (29), no entanto, Leandro se queixou de dor na barriga. O pai do menino, o sapateiro Adilson Silveira de Jesus, resolveu levá-lo à farmácia. "Ele levou o Leandro na farmácia e comprou soro para ele. O menino tomou o soro e até melhorou. Ele foi até à escola", diz.
Leandro Xavier Silveira morreu na madrugada desta quinta-feira na UBS do Jardim Aeroporto, em Franca (Foto: Marcio Meireles/ EPTV)Leandro morreu na madrugada desta quinta-feira
em Franca (Foto: Marcio Meireles/ EPTV)
Na quarta-feira (30), o quadro de diarreia do menino piorou. "Por volta das 16h, o Adilson e o filho mais velho dele levaram o Leandro na UBS. Lá o médico olhou, examinou, apertou a barriguinha dele. O Leandro se queixou de dor quando o médico tocou a barriga, mas ele disse que só estava com gases. Passou um remédio para dor, um remédio para gases e mandou o menino de volta para casa", afirma Pércia.
De acordo com a madrasta da criança, o menino foi medicado, mas voltou a passar mal no início da madrugada de quinta-feira (31). "Ele acordou e chamou o pai, pedia para ir ao médico. O Adilson levantou desesperado, chamou o filho mais velho de novo e correram para a UBS às 3h da manhã com o menino praticamente em coma", conta.
Médicos da UBS e uma equipe do Samu tentaram reanimar o menino, mas ele não resistiu e morreu no local. No boletim de ocorrência registrado pela equipe médica consta que Leandro morreu em decorrência de uma ‘desidratação grave’. "Os médicos que estavam de madrugada foram super atenciosos, mas aí vieram falar que ele tinha morrido de desidratação. Se ele estava desidratado, por que o médico que o atendeu naquela tarde não internou ele? Como quem está com gases morre desidratado?", questiona Pércia.
Médico que o atendeu receitou medicação para dores e gases (Foto: Reprodução/EPTV)Médico que o atendeu receitou medicação para
dores e gases, diz família (Foto: Reprodução/EPTV)
O diagnóstico de desidratação apontado inicialmente como causa da morte de Leandro deixou a família indignada. Mas na tarde de quinta-feira (31), durante o velório da criança, uma nova informação revoltou ainda mais os familiares do menino. O laudo do IML concluiu que Leandro morreu em decorrência de uma apendicite seguida de choque séptico.
"Como ele ia ser enterrado em Patrocínio Paulista (SP), precisávamos do laudo para poder levar o corpo. O pessoal da funerária ligou durante o velório para falar do laudo. Ele não estava com gases. Não estava com desidratação. Ele morreu de apendicite. Ficou todo mundo estarrecido", afirma a madrasta.
Para a família, o médico que atendeu Leandro na tarde de quarta-feira errou o diagnóstico. "Ele devia ter internado o Leandro. Perdemos uma criança amada, super saudável, que quase não ficava doente. Era um menino esperto, extrovertido, alegre. E tudo porque um médico não examinou o menino direito. É revoltante. A mãe dele morreu há quatro anos e o esse menino era tudo para o pai dele. Estamos todos muito perturbados", diz.
Investigação
Em nota, a Prefeitura informou que equipes da UBS e do Samu prestaram o suporte necessário ao paciente na madrugada de quinta-feira. Em relação à conduta dos médicos, a administração municipal afirmou que a Secretaria de Saúde "abriu um procedimento administrativo para apurar o caso ocorrido."
Segundo a delegada da DDM, Graciela David Ambrósio, um inquérito será instaurado para apurar o caso. Os envolvidos devem começar a ser ouvidos na próxima segunda-feira (4).
Família recebeu no velório informação do IML sobre apendicite como causa da morte (Foto: Reprodução/EPTV)Família recebeu no velório informação do IML sobre apendicite como causa da morte (Foto: Reprodução/EPTV)Fonte:G1

Polícia Civil investiga erro médico em parto feito na Santa Casa de Leme, SP

01/11/2013


A direção da Santa Casa de Leme (SP) e a Polícia Civil investigam a responsabilidade de um suposto erro médico ocorrido durante o nascimento de um bebê nascido no local, há menos de um mês. O pequeno Gabriel não tem movimento no braço esquerdo. Para a mãe, o problema se deu no parto.
Segundo a dona de casa Ana Paula Lima dos Reis, um ortopedista examinou a criança e fez o laudo. O diagnóstico foi de paralisia obstétrica. “Ele falou que o braço do meu filho ia ficar desse jeito, que não tinha nada quebrado. Que foi o nervo que saiu do lugar e não tinha como corrigir”, relatou.
A dona de casa teve o filho de parto normal acompanhado pelo médico de plantão. Ela reclama, entretanto, que não foi ele quem retirou o bebê, mas as enfermeiras. “Foram elas que puxaram e o médico estava na porta, falou ‘pode puxar, puxa’. E elas puxaram. Para mim, foi com muita força e aí o bracinho dele ficou assim”, lamentou a mãe.
Dona de casa disse que fez o pré-natal corretamente em Leme e que bebê passava bem (Foto: Wilson Aiello/EPTV)Dona de casa disse que fez pré-natal corretamente
e que bebê estava bem (Foto: Wilson Aiello/EPTV)
Ana Paula mostrou a carterinha do pré-natal e disse que fez todas as consultas e que o bebê estava bem.  “Não foi erro meu, foi erro do médico, foram eles que fizeram isso. Agora espero que eles façam o serviço direito, porque da mesma forma que aconteceu comigo, pode acontecer com outros também”, desabafou.
O médico que fez o parto é o mesmo que está sendo investigado pela morte de um bebê em julho deste ano, também na Santa Casa de Leme. Na época uma mulher de 36 anos perdeu o filho depois de passar por atendimento no local e ser liberada, mesmo com dores e contrações, com a alegação de que os médicos estavam em greve.
A família acusa o médico de negligência e fez um boletim de ocorrência. O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. No documento, o médico é citado como o responsável pelo atendimento e por ter liberado a paciente.
Sindicância
O coordenador da Santa Casa de Leme disse que vai apurar se houve erro no parto da criança. “Chamarei o diretor clínico, assim como o diretor técnico para que a gente encaminhe isso para uma sindicância interna para poder até dar algumas informações mais fundadas no sentido do que aconteceu realmente com essa criança”, falou Paulo Rovai.
O médico responsável pelo parto foi procurado pela reportagem, mas não foi localizado. O inquérito sobre a morte do bebê ocorrida em julho já foi concluído, mas corre em segredo de Justiça.
Bebê não movimenta braço esquerdo desde o parto realizado na Santa Casa de Leme (Foto: Wilson Aiello/EPTV)Bebê não movimenta braço esquerdo desde o parto realizado na Santa Casa (Foto: Wilson Aiello/EPTV)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

TJMG condena laboratório e biomédica por erro em diagnóstico

A 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. (TJMG) condenou um laboratório deContagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e uma biomédica a indenizar, em R$ 30 mil, uma mulher por um erro em diagnóstico. O resultado do exame apontava que a paciente, moradora de Arcos, no Centro-Oeste de Minas, tinha câncer em estágio avançado. A decisão em segunda instância, da qual cabe recurso, foi publicada no último dia 18 e divulgada nesta quarta-feira (30).

Segundo consta nos autos, a mulher realizou o exame laboratorial em outubro de 2009 e, após a coleta, o material foi enviado ao estabelecimento em Contagem para análise.  O laudo, que foi assinado pela biomédica processada, apontava que a paciente convivia com um câncer maligno invasivo, já em avançado estágio.

A paciente foi encaminhada, de maneira urgente, a um serviço de oncologia em Belo Horizonte. O médico que atendeu a paciente, orientando-se pelo exame realizado, solicitou a internação para realização de uma cirurgia. O procedimento  foi marcado para março de 2010.

Durante a preparação para o procedimento cirúrgico, a mulher foi submetida a novo exame, feito em um laboratório diferente do primeiro. O resultado, desta vez, foi divergente do anterior. Assim, a paciente foi aconselhada a pedir uma reanálise da lâmina que continha o material colhido no primeiro exame, mas não houve tempo hábil para desmarcar a cirurgia.

A paciente foi submetida ao procedimento na data marcada. O resultado do material colhido na cirurgia confirmou, entretanto, o diagnóstico do segundo laboratório, certificando que a paciente não estava com câncer. Consta nos autos, que o resultado da reanálise feita pelo laboratório em Contagem confirmou o erro do diagnóstico anterior, porém o estabelecimento omitiu a data da realização desta revisão, segundo o TJMG.

Em primeira instância, a Justiça condenou o laboratório e a biomédica a pagar R$ 50 mil por danos morais a paciente. De acordo com o tribunal, os réus recorreram, alegando que o pedido de indenização decorreu do procedimento cirúrgico e não pelo equívoco do exame laboratorial. No recurso, foi pedida, ainda, a diminuição do valor indenizatório.

O desembargador José Marcos Rodrigues Vieira, relator do recurso, afirma que está “configurada a falha na prestação de serviço pelo laboratório e pela biomédica e, consequentemente, o dano moral causado a paciente, em virtude do erro de diagnóstico, como se colhe dos exames laboratoriais, pois suportou durante longos meses as dores e a angústia do diagnóstico e do tratamento da neoplasia maligna inexistente”.

Em relação ao valor da indenização, o magistrado reformou parcialmente a decisão da primeira instância, reduzindo de R$ 50 mil para R$ 30 mil. O voto do magistrado foi acompanhado pelos desembargadores Francisco Batista de Abreu e Sebastião Pereira de Souza.

Procurado pelo G1, o advogado da paciente, Thiago Muniz Oliveira, afirmou que vai recorrer do valor da indenização fixado em segundo instância. Até a publicação desta reportagem, nem a proprietária nem a defesa do laboratório haviam sido localizadas pela reportagem. O G1 também entrou em contato com o advogado que consta no processo como representante da biomédica, mas ele informou deixou o caso. O novo defensor não foi identificado.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CRM do Piauí cancela registro de 19 médicos estrangeiros no estado

O Conselho Regional de Medicina do Piauí cancelou nesta terça-feira (29) o registro profissional dos primeiros 19 médicos estrangeiros que chegaram ao estado. Segundo o CRM, o Ministério da Saúde (MS) perdeu o prazo de 15 dias para informar o local de desempenho das atividades, além de comunicar formalmente o tutor acadêmico e o supervisor dos profissionais médicos intercambistas.
“A prazo não foi respeitado e o conselho tomou essa atitude. Na prática eles não devem parar de atender porque o ministério deve expedir diretamente registros para esses profissionais, como foi feito com os outros médicos que chegaram posteriormente. Tudo se dará pelo MS, sem atuação do CRM. É o que deve acontecer”, afirma Emmanuel Fontes, presidente do conselho.
Manoel Fontes, do CRM-PI, disse que cassação é irrevogável (Foto: Yara Pinho/G1)Emmanuel Fontes, do CRM-PI, disse que cassação
é irrevogável (Foto: Yara Pinho/G1)
Ele diz ainda que a ação do CRM já era esperada, pois desde o início o conselho não concordava com esse registro e que a autorização provisória foi uma decisão imposta pelo Ministério da Saúde. “O MS não fez nenhum pedido aos conselhos, mas impôs que esses registros fossem expedidos. Esse cancelamento é uma decisão irrevogável”, diz.
Além do cancelamento das licenças para atuação, Fontes denunciou falhas no atendimento de alguns estrangeiros no Piauí. “Eles desconhecem um remédio como o captopril que serve para o tratamento de hipertensão, medicamento básico utilizado no SUS (Sistema Único de Saúde). Isso é uma ameaça para a população pobre que vai ser atendida por esses profissionais. Temos que alertar a sociedade para esse perigo. O CRM não se responsabiliza por erros que esses profissionais possam vir a cometer. Essa responsabilidade é totalmente do Ministério da Saúde”, afirma Emmanoel.

A cassação dos registros dos profissionais estrangeiros não atinge os 27 médicos cubanos que chegaram ao estado no domingo (27). Estes receberam a autorização para trabalhar diretamente do Ministério da Saúde.

As assessorias de imprensa do MS no Piauí e em Brasília foram procuradas para comentar a atitude do CRM, mas ninguém foi encontrado.
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Médicos estrangeiros participam de oficina de acolhimento em Teresina (Foto: Catarina Costa/G1)Em setembro, médicos estrangeiros chegaram a participar de oficina em Teresina (Foto: Catarina Costa/G1)









Fonte G1 

Jovem morre com espinha de peixe na garganta Foto: Teixeira News

Teixeira de Freitas - Mais um caso aparente de negligência médica ocorrido no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF), acaba de abalar ainda mais a estrutura da saúde pública na região.

A vítima foi o jovem Jeferson Neves Santos, de apenas 18 anos, morador da Fazenda Boa Esperança, distante cerca de 9 quilômetros do distrito de São José, interior do município de Alcobaça. Familiares do rapaz dizem que o mesmo engasgou-se com uma espinha de peixe no sábado do último dia 21 deste mês de outubro, quando queixando-se de fortes dores acabou sendo socorrido ao Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF).

Sem saber precisar o nome do médico de plantão no dia do atendimento, familiares do jovem dizem que mesmo afirmando estar engasgado, o rapaz foi aconselhado pelo profissional para voltar para casa. Segundo o tio de Jeferson, Manoel Conceição Santos, durante toda a semana passada o jovem sofreu com as insuportáveis dores, tendo inclusive retornado ao HMTF. “Eles [médicos] sempre diziam que meu sobrinho tinha que voltar para casa. Deixaram o menino morrer praticamente sem atendimento”, desabafa.

Ainda segundo o senhor Manoel, na terça-feira (22) os médicos teriam informado que o jovem engasgado teria que fazer uma endoscopia, já que somente com o resultado do exame seria possível identificar o local exato onde estava fixada a espinha. O problema, alega a família, que o procedimento, normalmente simples, não foi feito no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF).

E neste último domingo (27), Jeferson Neves Santos, de 18 anos, gritando de dores, acabou não resistindo e veio a óbito. O tio Manoel, que fez a retirada do corpo no IML de Teixeira de Freitas nesta segunda-feira (28) ainda disse que a família pensou em fazer a endoscopia em um hospital particular, mas as condições financeiras não permitiram. Até uma equipe do SAMU esteve na casa do rapaz engasgado, mas como a espinha ficou agarrada fora da área visual da garganta, pouco ou nada conseguiu fazer.

A família afirma que teria havido negligência por parte do Hospital Municipal de Teixeira de Freitas. No Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas (DPT) onde foi realizado o exame de necropsia ficou comprovado que a espinha estava nas proximidades do esôfago e que o jovem Jeferson morreu por anemia aguda, pois perdera muito sangue. O tio do rapaz morto ainda contou que o sobrinho tinha dificuldade de fazer sua alimentação e durante a semana passada se alimentava apenas de líquidos.

Sindicância

Como sempre acontece a direção do Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF), bem como a secretaria municipal de Saúde, não têm como regra apurar esse tipo de acontecimento e a hipótese mais provável é que Jeferson Neves Santos, de 18 anos, por ser pobre, entre apenas nas estatísticas da falência do sistema público de saúde no Brasil.

É bom salientar que o prefeito de Teixeira de Freitas, João Bosco Bittencourt (PT) é médico.
Por Ronildo Brito / TeixeiraNews

Mães que perderam seus bebês fazem protesto em frente a maternidade no Rio

terça-feira, 29 de outubro de 2013

MP investiga estupro dentro da UTI de um hospital no Rio




O Ministério Público Estadual (MP-RJ) e a Polícia Civil do Rio de Janeiro investigam uma suspeita de estupro no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. Uma jovem de 21 anos teria sido violentada por um técnico de enfermagem dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela se recuperava de uma série de cirurgias a que foi submetida após complicações em uma cesariana, que obrigaram a retirada de seu útero, das trompas e dos ovários.
O caso só chegou ao conhecimento do MP durante vistoria realizada em maio passado, que deu origem a um relatório obtido com exclusividade pelo site de VEJA. O Grupo de Atuação Integrada da Saúde, composto por médicos e promotores, estranhou ao encontrar a vítima internada na chamada Sala Vermelha - local da emergência, onde devem ser feitos apenas os primeiros atendimentos de pacientes graves. A jovem apresentava quadro de miocardite (inflamação no músculo cardíaco) e deveria estar na UTI.
A primeira providência a ser tomada, portanto, seria a transferência da paciente de volta ao centro intensivo. Ao saber da mudança, porém, uma acompanhante contou à equipe que ela teria sofrido abusos sexuais dias antes na UTI e, portanto, não queria retornar para lá. "A paciente estava visivelmente angustiada", relatam os promotores na denúncia. O grupo de peritos providenciou, então, a transferência da vítima ao Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte da cidade.
Assim que a história veio à tona, outros parentes da jovem prestaram depoimentos na 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Saúde e confirmaram a história do estupro contada por ela - que não depôs, em um primeiro momento, por estar ainda debilitada. O MP encaminhou, então, o relatório à Promotoria Criminal de Santa Cruz, que pediu abertura de inquérito à 36ª Delegacia de Polícia, no mesmo bairro.
O hospital - Apesar de ser municipal, o Pedro II teve a gestão terceirizada em janeiro de 2012 para a Biotech Humana Organização Social de Saúde, que receberá 275 milhões de reais por dois anos de atuação. Procurada pelo site de VEJA, a empresa admitiu ter tomado conhecimento da suspeita de um crime hediondo dentro da sua UTI, mas preferiu dar apenas encaminhamento interno.
Em vez de comunicar à polícia sobre o caso, o hospital limitou-se a afastar o técnico de enfermagem e instaurar sindicância interna. Em nota, a responsável pelo Pedro II diz que ainda não encontrou "indícios de culpabilidade" e que "enquanto não houver real responsabilidade pela ação, não acionará a polícia". Cinco meses após a denúncia por parte do MP, a administração da unidade de saúde diz aguardar ainda o depoimento final do acusado.
A Secretaria Municipal de Saúde, principal responsável por fiscalizar os atendimentos prestados pela Biotech no Pedro II, afirma que não foi informada sobre o caso e ficou sabendo da suspeita somente ao ser procurada pela reportagem.
Recentemente, outro caso de estupro semelhante chocou a população do Rio. Em maio, um técnico de enfermagem do Hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão, na Zona Norte, foi acusado de abusar sexualmente de duas pacientes também na UTI. Imagens do circuito interno mostravam Brivaldo Francisco Xavier Júnior entrando 20 vezes em 12 horas em um dos leitos sem que nenhum procedimento fosse feito. Demitido por justa causa, ele se entregou à Polícia Civil e foi indiciado por estupro de vulnerável.
Mais irregularidades - A vistoria no Pedro II pelo MP ocorreu em dois dias este ano: 9 de maio e 28 de junho. E apesar de o estupro ser de longe o caso mais grave, não é o único que impressionou os promotores. O relatório aponta ainda falta de médicos, superlotação das salas Amarela e Vermelha e pacientes com doenças contagiosas - como tuberculose - internados ao lado de pessoas com outras enfermidades sem qualquer isolamento para evitar o contágio.
A equipe ainda viu um paciente com sinais de traumatismo craniano que esperava atendimento havia duas horas, deitado em uma maca, em frente ao posto de enfermagem. Os médicos disseram estar à espera da avaliação de um neurologista que fazia uma cirurgia naquele momento. A equipe descobriu, contudo, que o especialista sequer havia sido chamado. Exames indicaram que o homem tinha fraturas cervical e no úmero (osso do braço).
O Pedro II é referência para moradores dos bairros de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba, que juntos somam 368.000 habitantes, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Destruído durante um incêndio em novembro de 2010, o hospital foi reconstruído e equipado com aparelhos de última geração – o orçamento inicial era de 80,6 milhões de reais.

domingo, 27 de outubro de 2013

Manifestação contra Erros e Negligências Médicas

Nesta manhã do dia 26/10/2013 sábado às 10 horas , aconteceu a
manifestação contra a negligência médica cometido às gestantes, que levou à morte de vários bebês pela Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda no Centro do Rio e de casos de outras maternidades .





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