sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Cresce suspeita de que médica antecipou a morte de pacientes em UTI do Paraná

Número de leitos do maior hospital público do Paraná é reduzido em um terço

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

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Pacientes do Hospital Federal do Andaraí sofrem com a falta de medicamentos

http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-rio/t/edicoes/v/pacientes-do-hospital-federal-do-andarai-sofrem-com-a-falta-de-medicamentos/2886257/

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Jovem de 13 anos morre após retirar dente do siso em Poços de Caldas

Uma infecção na gengiva descoberta após a retirada de um dente do siso pode ter causado a morte de uma adolescente de 13 anos em Poços de Caldas (MG). Thais Helena de Carvalho ficou internada 10 dias na Santa Casa da cidade, mas o quadro se agravou para uma infecção generalizada. A jovem não resistiu e morreu nesta quarta-feira (2).
Segundo a família de Thais, a jovem estava com uma infecção no dente do siso e foi ao dentista. Depois de extrair o dente, a menina teve febre e piorou. Ela foi levada para o hospital em Caldas (MG), onde morava com os pais, e depois foi transferida para a Santa Casa de Poços de Caldas.
De acordo com a diretora clínica do hospital, Francisca Barreiro, a adolescente chegou com um quadro grave de infecção na gengiva. “No início ela teve melhora e passou alguns dias na pediatria, mas ela voltou a piorar, teve um quadro de infecção generalizada  e voltou para a urgência. Mesmo com o tratamento ela não resistiu”, diz.
O dentista que fez a extração do dente, Sérgio Bruzadelli, disse que a jovem se queixava de dores nos dentes e no rosto. Ele pediu alguns exames, porque naquele momento não era possível diagnosticar a periodontite, mas  percebeu que os dentes da garota estavam amolecidos.
Ainda segundo o dentista,como a menina dizia sentir  dor no local, ele fez a extração do siso, mas pediu para que a família buscasse ajuda médica, já que, na opinião dele, as dores relatadas pela garota não eram apenas por causa do siso.
Jovem de 13 anos morre após retirar dente do siso em Poços de Caldas (Foto: Reprodução EPTV / Marcelo Rodrigues)Jovem de 13 anos morre após retirar dente do siso em Poços de Caldas (Foto: Reprodução EPTV / Marcelo Rodrigues)
O cirurgião bucomaxilo facial Aluísio Ruellas fez o acompanhamento da adolescente na Santa Casa. Segundo ele, a infecção da boca se espalhou pelo corpo, mas não é possível afirmar que a infecção foi causada pela extração do dente.
“Acredito que a extração não tenha relação com a doença. O quadro de septicemia que nós vimos foi causado por uma doença periodontal generalizada. Esse quadro agudo se desenvolve muito rápido em adolescentes porque há um desequilíbrio hormonal”, afirma.
A adolescente foi enterrada no cemitério de Caldas nesta quinta-feira (3).

Fonte G1

Hospital Geral da Santa Casa é interditado pela Vigilância Sanitária no Rio

Medida foi tomada depois que a Vigilância Sanitária fez vistoria na unidade e considerou o local insalubre. Muitas irregularidades foram encontradas, como fezes de animais na cozinha e baratas por todos os lados.

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/videos/t/edicoes/v/hospital-geral-da-santa-casa-e-interditado-pela-vigilancia-sanitaria-no-rio/2878913/

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Pai acusa hospital de morte da filha e retirada de rim sem autorização

A morte da jovem Fabiane da Silva Mesquita, de 25 anos, ocorrida na quinta-feira (3), é questionada pelo pai da paciente, que acusa um hospital de Guarulhos de erro médico durante cirurgia para extração de cálculo renal. O advogado Ademar Gomes pediu abertura de investigação policial e diz que vai pedir reparação judicial.
O G1 procurou o Hospital Stella Maris, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e aguarda retorno. A equipe de reportagem também tentou falar com o médico responsável, que não atendeu as ligações.
Para Fabio Silva Mesquita, de 45 anos, pai da jovem, o hospital fez a retirada não autorizada de um rim da vítima durante um procedimento cirúrgico após a extração da pedra ter apresentado algum tipo de complicação.
O pai disse que a cirurgia a laser do cálculo estava marcada para 16h de 2 de outubro. "Depois da cirurgia, achei que ia encontrar ela bem, no quarto de hospital, mas não foi o que aconteceu. O médico disse que a cirurgia tinha sido um sucesso, mas que ela teria que ficar na UTI para repor o sangue perdido no procedimento. Ele pediu para voltarmos no dia seguinte", contou.
"No outro dia, liguei lá e me pediram para ir direto para o hospital com urgência, porque tinham feito uma outra cirurgia nela", disse Fabio. Segundo o pai, ele e sua família tiveram que aguardar três horas para poder visitar a filha e só puderam vê-la por volta das 15h desta quinta-feira.
"Minha filha tinha entrado linda no hospital, falando bem e andando, mas encontrei ela desfigurada no quarto", afirmou. De acordo com Fabio, o médico teria dito que Fabiane estava tomando medicamentos pesados e aguardava a chegada de um remédio, que viria de Taubaté.
"Eu queria ir atrás desse tal remédio, para agilizar o processo, mas ninguém sabia dizer que remédio era esse", disse. Fabio contou que voltou com a família para casa, mas que recebeu uma ligação do hospital por volta das 18h30 do mesmo dia, informando que sua filha havia morrido.
Ainda segundo Fabio, o médico responsável pela paciente teria tentado impedir que o corpo de Fabiane fosse levado para o Instituto Médico-Legal (IML) para perícia. De acordo com ele, foi constatada a falta do rim direito e a causa da morte teria sido hemorragia interna ocasionada pela perfuração de órgãos.
O advogado dos pais da vítima, Ademar Gomes, pediu a abertura de um inquérito policial sobre o caso junto ao 1º Distrito Policial de Guarulhos e a instauração de um procedimento administrativo com o Conselho Regional de Medicina (CRM) para apuração de responsabilidade. Ele disse que vai entrar com um processo de danos morais e materiais contra médicos do hospital.

Mãe quer explicação para morte da filha em maternidade municipal do Rio



Fonte R7

publicado em 25/03/2013

Após 7 horas, Câmara aprova texto principal da MP do Mais Médicos

Em uma sessão arrastada, com bate-boca e obstrução, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) o texto-base da medida provisória que criou o programa Mais Médicos. A votação durou 7 horas e 35 minutos devido às tentativas da bancada ruralista e da oposição de adiar a aprovação da matéria.
O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) marcou para esta quarta (9) a análise de 13 destaques (propostas de exclusão de trechos da MP). Depois, a MP 621/2013 ainda vai à votação no Senado.
Minutos após a aprovação, já na madrugada, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, agradeceu aos deputados pelo resultado numa mensagem pelo Twitter. "Quero agradecer a Câmara pela aprovação do texto principal do #MaisMédicos pela manhã,a votação continua com os destaques", postou.
A sessão teve início por volta das 17h25 com anúncio de obstrução do DEM e do PPS. Os dois partidos apresentaram reiterados requerimentos pedindo a retirada da proposta da pauta.
Essa medida aniquila as entidades representativas, suprime as prerrogativas do Conselho Federal de Medicina, cria no Ministério da Saúde um verdadeiro AI-5, em que o governo define a grade curricular para formação de médicos e especialistas"
Ronaldo Caiado (GO),
médico e líder do DEM na Câmara
Para o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), que é médico, a medida retira a autonomia dos conselhos de medicina, não garante qualidade no atendimento médico e não respeita os direitos trabalhistas na contratação de profissionais estrangeiros.
"Essa medida aniquila as entidades representativas, suprime as prerrogativas do Conselho Federal de Medicina, cria no Ministério da Saúde um verdadeiro AI-5, em que o governo define a grade curricular para formação de médicos e especialistas, passa a ter o controle total para manipular aquilo que é de acordo com seu interesse", afirmou Caiado da tribuna na Câmara.
Depois de 40 anos o Brasil discute e vai aprovar a modernização da medicina, a modernização da formação nos cursos de medicina"
Rogério Carvalho (PT-SE),
relator da MP 621/2013
O relator da matéria, deputado Rogério Carvalho (PT-SE) defendeu proposta dizendo que ela vai assegurar tratamento médicos em regiões pobres e melhorar a formação de novos profissionais. 
"Quero dizer que depois de 40 anos o Brasil discute e vai aprovar a modernização da medicina, a modernização da formação nos cursos de medicina.”
Mais obstrução
Por volta das 20h30, a oposição ganhou o apoio da bancada ruralista nas tentativas de impedir a votação da MP.
Deputados que defendem os interesses de produtores e pecuaristas anunciaram que obstrução de todas as votações em plenário até que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, instale uma comissão especial para analisar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que dá ao Congresso a prerrogativa de decidir sobre demarcação de terras indígenas.
Após pressão de comunidades indígenas, que fizeram protestos no Congresso Nacional na semana passada, Alves decidiu adiar a instalação do colegiado.
A iniciativa da bancada ruralista chegou a gerar briga em plenário depois que o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) disse que a Câmara não cumpre o compromisso de criar a comissão por "medo de meia-dúzia de índios" e de "alguns vagabundos pintados".
Recém criado, o PROS, partido que se diz "aliado da presidente Dilma Rousseff" chegou a ensaiar uma obstrução. O líder da sigla, Givaldo Carimbão (AL), reclamou que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se reuniu nesta terça com líderes da base aliada, mas não procurou o PROS para tratar do assunto.

O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), teve que entrar em ação para evitar que a bancada de 20 partidos abandonasse o governo na votação da MP. Ele entrou em contato com Padilha, que conversou por telefone com Carimbão. Após o diálogo, o deputado suspendeu a obstrução.
Info Mais Médicos V8 8.10 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Registro
O relatório do deputado Rogério Carvalho (PT-SE), aprovado pelo plenário, autoriza o Ministério da Saúde a conceder registro provisório a médicos estrangeiros - ponto de maior divergência entre entidades que representam a classe médica.  Atualmente a concessão do registro é feita pelos conselhos regionais de medicina.

Para obter acordo com o Conselho Federal de Medicina, o relator da proposta, deputado Rogério Carvalho (PT-SE), incluiu na proposta a previsão de criação de uma carreira de Estado para os médicos, a ser implementada em três anos e regulamentada por meio de uma proposta de emenda à Constituição.
Da tribuna da Câmara, Caiado criticou o CFM por ter fechado acordo para aprovação da medida provisória. "Sinceramente não esperava essa postura de um presidente de um conselho, de trair toda a classe médica. A figura do traidor não foi perdoada nem por Jesus Cristo", afirmou.

De acordo com o governo, a transferência da prerrogativa de concessão de registro para o Ministério da Saúde é necessária para “acelerar” a atuação dos profissionais de saúde em áreas pobres do país.

De acordo com os ministros de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e da Saúde, Alexandre Padilha, 300 dos 600 médicos de outros países que desembarcaram no Brasil para participar do programa estão recebendo remuneração sem trabalhar porque não conseguiram registro.
O texto-base votado na Câmara prevê também a exigência de revalidação do diploma de medicina para estrangeiros e brasileiros que concluíram o curso de medicina no exterior e queiram prorrogar a participação no programa de três para seis anos.

Pelo parecer, a revalidação não seria necessária para os primeiros quatro anos do programa. O texto original da MP, encaminhado ao Congresso pela Presidência da República, não estabelece qualquer exigência de revalidação. A exigência de prova para permanência superior a quatro anos foi fruto de negociação entre o governo e entidades médicas.
O programa
Lançado em 8 de junho deste ano pela presidente Dilma Rousseff, o programa Mais Médicos tem o objetivo de aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes.

A proposta permite a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior sem a necessidade de revalidação do diploma. Os profissionais receberão uma bolsa mensal de R$ 10 mil, mas não terão direito a direitos trabalhistas, como férias, 13º salário ou contribuição para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

O programa também prevê a obrigatoriedade de estudantes de medicina atuarem por dois anos no Sistema Único de Saúde. O período valerá como parte da residência médica.
09/10/2013 

Fonte: G1