segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Padilha adverte CRM de MG sobre omissão de socorro

AÍS ALEGRETTI - Agência Estado
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que repudia e lamenta veementemente a declaração do presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) de Minas Gerais, João Batista Gomes Soares, que aconselhou médicos brasileiros a não socorrerem erros de profissionais de saúde cubanos. "Não sei em qual juramento ele se baseou para fazer essa declaração. É omissão de socorro e é afronta ao código de ética médica. Nenhum profissional pode se negar a atender ou socorrer qualquer brasileiro ou brasileira", disse o ministro. Mais cedo, Padilha disse que o programa Mais Médicos causa polêmica porque é "ousado e corajoso".
Padilha posa para fotos com médicos estrangeiros em Brasília - Fernando Bizerra Jr./EFE
Fernando Bizerra Jr./EFE
Padilha posa para fotos com médicos estrangeiros em Brasília
Padilha disse confiar nos médicos mineiros. "Eles vão se pautar pelo código que nos rege. Quer fazer crítica? Pode fazer crítica. Mas nenhuma atitude que ameace a saúde da nossa população será admitida. Temos segurança jurídica", afirmou. "Não admitimos qualquer incitação ao preconceito ou à xenofobia. Temos de receber de braços abertos os médicos e médicas que aceitaram convite do governo brasileiro, muitos deles colocando dinheiro em segundo plano", declarou. O ministro voltou a dizer que o governo vai usar todas as estratégias legais "para levar médicos a quem mais precisa".
Alojamentos. Perguntado sobre relatos de situações ruins nos locais onde estão alojados os médicos que chegaram ao Brasil, Padilha disse que são de responsabilidade do Ministério da Defesa e disse que ocorrerão mudanças. "Têm ajustes necessários. Aqui em Brasília estamos programando deslocamento dos profissionais para outras estruturas para ficarem melhor acomodados porque nessas três semanas eles passarão por um processo rigoroso de avaliação, além de reciclagem", disse.
Sobre a possibilidade de conselhos regionais entrarem com ação para não serem obrigados a conceder registro provisório aos profissionais estrangeiros que não fizerem a prova de revalidação do diploma, Padilha disse que a lei deve ser cumprida. "Medida Provisória é lei e lei tem que ser cumprida e será cumprida. Temos segurança jurídica sobre esse programa. A MP estabelece claramente as regras", afirmou. 
Fonte : O estadão

Em PE, médicos estrangeiros têm aula de português e sobre o SUS

Os 115 médicos estrangeiros que desembarcaram no Recife no último fim de semana para atuar como parte do programa Mais Médicos, do Governo Federal, vão participar de um curso de três semanas a partir desta segunda-feira (26) no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Vitória de Santo Antão, Região Metropolitana do Recife. Durante esta capacitação, os estrangeiros e brasileiros formados no exterior vão conhecer melhor a língua portuguesa e o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). As aulas para outros profissionais do programa também começam nesta segunda em  Fortaleza, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Em bom português, o médico italiano Filipo Santini contou que, para ele, o programa é uma oportunidade interessante para continuar os estudos na área. "Fiz parte do meu trabalho de conclusão de curso aqui no Recife, sobre a acessibilidade ao SUS através dos programas de saúde da família. [O Mais Médicos] é uma continuação ideal para mim, como profissional, que sempre achei interessante o trabalho aqui no Brasil", disse.
Vinte e três professores da UFPE e da Universidade de Pernambuco (UPE) estão envolvidos de alguma maneira na formação dos 115 médicos em treinamento no Grande Recife, além de três profissionais de língua portuguesa vindos da Bahia. Ao todo, são 96 médicos cubanos e 19 de outras nacionalidades, que devem atuar nas zonas rurais e periferias das grandes cidades. De acordo com o coordenador pedagógico do programa, Paulo Santana, a aula inaugural é uma das formas de acolher os profissonais. "Eles vão conhecer o SUS, a realidade do povo, o perfil epidemiológico do país e os principais problemas", afirmou ele, antes do início da aula, quando os profissionais receberam calorosamente uma declamação de literatura de cordel, gênero tipicamente nordestino. "Hoje conversei com alguns e eles não tiveram maiores problemas de comunicação", destacou o coordenador.
É uma deficiência nossa, realmente, eu sou médico e pesquisador e não sei o que significam várias expressões como ‘quebranto’, ‘espinhela caída’…”
Rodrigo Cariri, tutor do Mais Médicos na UFPE
O cubano Primintivo Miranda, de 47 anos, está no Brasil pela primeira vez vindo Cuba e disse que veio mesmo por vontade de ajudar. "Eu vim mais pela necessidade que o povo brasileiro tem de atenção médica. Espero que corra tudo bem", afirmou. A conterrânea Lice Domingues concorda com o colega e diz que realmente é um hábito do país. “Estamos acostumados a colaborar com o resto do mundo, sobretudo nações que não tem estes serviços. Além do mais, um dos princípios da revolução cubana é ser internacionalista; ir onde tem necessidade”, disse a médica geral integral, de 38 anos. Sobre o salário de R$ 10 mil, ela não quis saber. “A minha família em Cuba está sendo cuidada pelo governo cubano, não tenho preocupação. Estou aqui voluntariamente”.
Italiano Filipo Santini estudou, no Recife, acessibilidade ao SUS (Foto: Lorena Aquino/G1)Italiano Filipo Santini estudou, no Recife, acessibilidade
ao SUS (Foto: Lorena Aquino/G1)
Durante a manhã, os médicos  assistiram a um filme e discutiram o sistema de saúde brasileiro. À  tarde, por volta das 16h, terá início a primeira aula de português com profissionais especializados. Por enquanto, os médicos estão hospedados em alojamentos militares no Exército, Aeronáutica e Marinha. A moradia definitiva durante todo o tempo do programa é de responsabilidade das prefeituras das cidades onde eles atuarão.
Termos populares
Após a introdução, realizada no auditório do campus Vitória, o grupo será dividido em três turmas de cerca de 40 profissionais cada pelos próximos 20 dias. Em cada sala estará sempre um profissional de medicina ou de saúde pública e um professor de língua portuguesa, para acompanhar nas dificuldades de fala e fazer inserções específicas para explicar particularidades do idioma. Segundo o médico tutor do programa Mais Médicos na UFPE, Rodrigo Cariri,  apesar de a língua portuguesa não ser prioridade, os professores estão preparando um dicionário de termos populares para deixar os estrangeiros alerta. “É uma deficiência nossa, realmente, eu sou médico e pesquisador e não sei o que significam várias expressões como ‘quebranto’, ‘espinhela caída’…”, confessou Cariri, que atua no Recife , citando expressões comuns no interior. Na avaliação do tutor, os profissionais que desembarcaram na capital pernambucana ainda não apresentaram sérias dificuldades de comunicação.
"Estamos acostumados a colaborar", diz Lice Domingues (Foto: Lorena Aquino/G1)"Minha família está sendo cuidada pelo governo cubano", diz
Lice Domingues (Foto: Lorena Aquino/G1)
Na primeira semana de curso, será discutida a realidade brasileira do ponto de vista sociológico e demográfico. “Eles vão aprender como cada um destes aspectos, além da desigualdade social, interferem na saúde pública”, continuou Cariri. Na segunda semana, atores e estudantes vão ajudar no treinamento médico participando de situaçãoes simuladas para ensaiar consultas e discutir protocolo. Os médicos em treinamento também devem realizar visitas a unidades de saúde.
Para a terceira semana, estão programados conhecimentos ético-legais. “Por exemplo, em Cuba, o aborto é legalizado. No Brasil, não”, exemplificou Cariri. “Enquanto aqui no país temos seis consultas pré-natais, lá eles tem pelo menos dezesseis consultas e diversas maneiras de identificar a má-formação fetal. Se uma mulher tiver um pico de hipertensão durante a gravidez, ela é internada. Para eles, é muito trágico perder uma mulher ou uma criança de menos de um ano por problemas na gestação”, disse o médico. Enquanto no Recife morrem 16 crianças para cada mil nascidos vivos, em Cuba morrem 4, de acordo com Cariri.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Patrulha: família de garoto morto em cirurgia não recebe explicações -parte 3

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Patrulha: família busca explicações após morte de garoto em cirurgia simples

Deputados e senadores discutem veto ao ato médico

http://g1.globo.com/jornal-nacional/videos/t/edicoes/v/deputados-e-senadores-discutem-veto-ao-ato-medico/2771345/

Veja o flagrante da tentativa frustrada de socorro em Porto Alegre

A tentativa de ajudar um cidadão de 70 anos que passou mal e caiu na rua, em Porto Alegre, produziu, nesta terça-feira (20), uma situação dramática. A maior dificuldade foi conseguir uma ambulância do Samu.
A cena foi gravada na manhã desta terça-feira (20). Os repórteres Manoel Soares e Valter da Rosa, da RBS, afiliada da Rede Globo, trabalhavam no centro de Porto Alegre quando foram avisados de que um homem estava passando mal próximo a um terminal de ônibus.
O repórter Manoel Soares entrou em contato com o Samu e com a Polícia Militar. E 20 minutos se passaram, sem ninguém aparecer. Algumas pessoas fizeram massagem no peito da vítima. O repórter tentou uma nova ligação para a polícia.
Ao ouvir o caso, a funcionária da Brigada diz que o repórter deve falar com o Samu.
Funcionária: A gente vai deslocar até o local. Já está a caminho do local. Mas, seguinte, a Brigada não pode conduzir este indivíduo porque não tem os meios adequados. O senhor vai ter que continuar insistindo com a Samu. A Brigada vai fazer só o boletim de atendimento.
Repórter: Moça, o senhor está morrendo na rua. É preciso vir alguém pra cá com urgência.
Funcionária: Tá, senhor. A Brigada está se deslocando pro local.
Repórter: Só que há vinte minutos a gente está chamando. Tá bom, moça, eu vou tentar ligar pra Samu, obrigado.
Já tinham sido feitas sete ligações para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - o Samu. Manoel soares tenta mais uma vez. Depois de ouvir a explicação do repórter, a funcionária transfere a ligação para um médico do Samu.
Repórter: Meu mestre, um senhor teve um ataque aqui do lado. Nós estamos há quase 20 minutos ligando pra Samu e ninguém manda uma ambulância para cá.
Médico: Claro, porque não tem. Eu já expliquei. Não tem.
Repórter: Não entendi.
Médico: Não foi a ambulância porque não tem. É isto. Vocês têm que entender isso. Não há ambulância. Pronto, acabou.
Repórter: Só que ele vai morrer, cara.
Médico: O telefone está aqui na tela. Assim que tiver uma ambulância, a gente vai mandar. Agora, se vocês estão com tanta pressa, encaminhem para o HPS, Santa Casa.
Repórter: Mas, meu mestre, a gente não sabe como levar ele, é arriscado.
“Ele desligou o telefone na minha cara”, conta o repórter.
A Polícia Militar chegou ao local e resolveu levar o homem, quase 30 minutos depois do primeiro telefonema. Orlando Francisco Rodrigues da Silva não resistiu e morreu ao dar entrada no hospital.
O corpo foi levado para o Departamento Médico Legal no meio da tarde. A causa da morte constatada pela necropsia foi um tumor na região pélvica. Este câncer teria provocado o mal súbito na vitima.
O secretário municipal de Saúde disse que não viu as imagens. Mas reconheceu que há falta de ambulâncias para atender toda a população.
“Sempre que acontece um ato como este, onde acontece uma reclamação, a falta de ambulância ela até não é impossível de ocorrer. Isso ocorre na França. O sistema ficar completamente congestionado é possível. O que não é possível é uma orientação inadequada. E, aparentemente, a reclamação que eu recebi, além de não ter a ambulância, a forma como o usuário que ligou teria sido tratado”, comentou Carlos Henrique Casartelli, secretário de saúde de Porto Alegre.
O médico que disse ao telefone que não havia ambulância foi afastado.

Fonte G1
http://glo.bo/19HHggp

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Médico flagrado com uniforme em academia tem 7 dias para se justificar

O médico residente que foi flagrado usandojaleco do centro cirúrgico em uma academia de Campinas (SP) foi notificado na manhã desta segunda-feira (19) pelo Hospital Municipal Dr. Mário Gatti para apresentar esclarecimentos da utilização da roupa fora da unidade médica. Ele terá prazo de uma semana para se justificar. A punição para o profissional, caso ocorra, pode variar de advertência verbal até expulsão, mas depende da análise da defesa apresentada pelo médico.
A assessoria de imprensa do Mário Gatti informou que o residente foi notificado por volta das 11h desta segunda-feira. Na próxima semana, com a apresentação dos esclarecimentos do funcionário, será formada uma comissão para discutir a pena aplicada. O grupo que analisará o caso é formado por um representante da residência em urologia, pelo coordenador da área, um representante da direção do hospital e o presidente da Comissão de Residência Médica (Coreme). A equipe terá uma semana para julgar o descumprimento das regras da unidade.
Falha administrativa
O coordenador da residência em urologia do Mário Gatti, Sérgio Bisogni, afirmou que até o momento a conduta do médico foi correta e que não consta no prontuário dele nenhum tipo de advertência. Segundo Bisogni, a falha foi administrativa, por não respeitar uma norma do hospital de não usar a roupa fora do ambiente de trabalho, e não médica, já que o erro não aconteceu dentro das dependências da unidade. Além disso, antes de discutir a punição, a comissão pode chamar algumas testemunhas que estavam na academia para esclarecer a situação.
Sindicância
O diretor técnico do Mário Gatti, Mário Sérgio Zaidan, pediu a abertura de uma sindicância após tomar conhecimento do caso, que foi levado à Comissão de Residência Médica (Coreme). A assessoria do Mário Gatti não confirmou, até a publicação, o nome do médico.
O caso
O médico residente foi flagrado durante um treino de musculação, com roupas próprias de centro cirúrgico. Segundo o empresário de moda Luddy Ferreira, que registrou imagens, o aluno disse que não houve tempo para trocar a roupa e que ainda realizaria uma cirurgia. "Eu pensei que fosse o Fantástico [Vai Fazer O Quê?], que alguém fosse aparecer e tomar uma atitude. Muita gente ficou incomodada, houve falta de respeito não apenas com os alunos, mas também com os pacientes. É um risco de contaminação para todos", ressaltou o empresário, de 46 anos, que flagrou o médico na noite de quinta-feira (8).
O quadro exibido pela TV Globo, aos domingos, mostra atores desconhecidos que vivem situações desconfortáveis, com o objetivo de revelar as reações espontâneas dos observadores. A assessoria da Smart Fit informou, em nota, que o aluno foi advertido pela conduta contrária às normas gerais disponíveis nas unidades e site da rede de academias.
"Vale observar que todos os alunos se comprometem a observar essas normas no momento da matrícula, ao assinar o termo de adesão, justamente para impedir que certas condutas possam causar transtornos aos demais frequentadores e/ou funcionários, prejudicando a harmonia e o objetivo do ambiente. Em caso de reincidência da conduta inadequada, o autor poderá ter o seu plano cancelado”, informa o texto.

sábado, 17 de agosto de 2013

Famílias de pacientes reclamam da falta de infraestrutura no Hospital Geral de Bonsucesso

Famílias de pacientes que estão internados no Hospital Geral de Bonsucesso afirmam que falta material hospitalar e que há dificuldade para conseguir uma transferência.


http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/familias-de-pacientes-reclamam-da-falta-de-infraestrutura-no-hospital-geral-de-bonsucesso/2764559/

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Mortes pelo Descaso

Levantamento obtido pelo Ministério Público Federal (MPF) revela que 581 pessoas morreram na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS), em Bauru, no interior de São Paulo, entre janeiro de 2009 e junho de 2013. A maioria foi de pacientes que deram entrada no Pronto-Socorro Central (PSC) e não conseguiram atendimento ou remoção para leitos por falta de vagas no SUS, e acabaram morrendo no próprio PS. O MPF determinou abertura de inquérito policial para apurar a responsabilidade dos gestores públicos. O procurador da República em Bauru, Pedro de Oliveira Machado, disse ter ficado "assustado com o número elevado de mortes e a repetição delas por anos devido à falta de vagas na rede pública". O número de 581 óbitos no período, segundo ele, foi fornecido pela administração do PSC. A situação levou o MPF a oficiar, em tutela coletiva, autoridades municipais, estaduais e federais, pedindo informações no prazo de dez dias sobre as providências tomadas. O procurador também deu prazo de 60 dias para o município, e de 30 dias para o Estado, introduzirem medidas para evitar mais mortes e atender os pacientes. Entre as medidas estão a facilitação de entrega de documentos públicos, como certidões, para pacientes provarem que não foram atendidos, e a divulgação, nas unidades de saúde, dos nomes dos médicos, especialidades e frequência deles nessas unidades. A intenção do MPF é punir os responsáveis pelos crimes de omissão de socorro e obter informações para embasar inquérito civil público que vem sendo conduzido na Procuradoria da República em Bauru. As informações também serão enviadas para a Justiça Estadual para abertura de procedimento na área penal. O MPF suspeita de crimes de homicídio culposo, omissão de socorro e maus-tratos por parte do poder público contra os pacientes do SUS. De acordo com levantamento, foram 126 mortes em 2009; 118 em 2010; 135 em 2011; 119 em 2012; e 83 mortes até junho de 2013. "Todas ocorreram por falta de vagas e, como é algo que vem se repetindo há anos, podemos dizer que houve omissão de socorro, agora precisamos saber se essa omissão é dolosa ou culposa, mas de qualquer forma trata-se de um crime", disse. O atendimento de baixa complexidade em Bauru é atribuição do município, mas os atendimentos de média e alta complexidade é responsabilidade do Estado. Chico Siqueia Agência Estado/Estadão

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Uma semana antes de neta achar avó morta no Pedro II, outra família passou pela mesma situação

As Irmãs Danielle (à direita) e Elizeth mostram o atestado de óbito da mãe Foto: Urbano Erbiste / Extra Geraldo Ribeiro Tamanho do texto A A A O drama da família da paciente Maria José Batista, de 82 anos, encontrada morta no Hospital Municipal Pedro II no último domingo pela neta, que invadiu a sala vermelha em busca de notícias sobre a avó, não foi um fato isolado. Uma semana antes, familiares da dona de casa Sônia Regina de Azevedo Freitas, de 59 anos, passaram por situação semelhante na unidade de saúde de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Um dos filhos só foi comunicado da morte da mãe cerca de cinco horas depois do óbito e de muitas informações desencontradas.
Sônia Regina: morte informada à família cinco horas depois Sônia Regina: morte informada à família cinco horas depois Foto: Álbum de família / Extra A recepcionista Danielle Freitas, de 27 anos, contou que, no dia 4, o irmão Anderson e o pai, Antônio Azevedo, de 62, foram ao hospital para ver Sônia, no horário de visita, às 15h, mas apenas por volta das 18h só Anderson conseguiu entrar. Na sala vermelha, onde a paciente deveria estar, ele encontrou o leito vazio e informações desencontradas. - Chegaram a dizer na recepção que ela poderia ter apresentado melhora e ido para a sala amarela (destinada a pacientes em nível intermediário). Como não a encontraram lá, meu irmão e meu pai começaram a gritar em busca de notícias. Vendo o desespero deles, uma assistente social veio com a informação de que ela havia morrido - contou Danielle. No atestado de óbito, que aponta como causas da morte choque séptico e insuficiência respiratória, entre outras, consta que a dona de casa morreu às 13h54m, bem antes de o filho e o marido chegarem para visitá-la. Mas só por volta das 19h, eles foram informados da morte. Sônia Regina, que morava com o marido em Santa Cruz, foi levada ao hospital no dia 26 de julho, sentindo cansaço e falta de ar. Seu quadro se agravou nos dias seguintes, e ela foi transferida para a sala vermelha no dia 30. - Não é mera coincidência dois casos parecidos acontecerem no mesmo hospital, com apenas uma semana de diferença entre eles. Isso nada mais é do que um reflexo do descaso das autoridades com a saúde pública. Minha mãe estava muito debilitada. Quando foi para a sala vermelha, chegamos a ficar até 48 horas sem notícias dela. Tudo bem que não pudesse ficar com acompanhante, mas é inadmissível ficar sem informações - indigna-se Danielle. Nesta terça-feira, parentes da aposentada Maria José Batista - que morreu na unidade no domingo enquanto a família tentava, sem sucesso, obter informações sobre seu estado de saúde - afirmaram que vão procurar um advogado para processar o município. A neta da idosa, Gracieth Santos, planeja registrar o caso na delegacia nesta quarta-feira. O corpo de Maria José já seguiu para o Maranhão, onde será sepultado nesta quinta-feira. Gracieth, neta de Maria José, mostra atestado de óbito da idosa em frente ao hospital, com outros parentes Gracieth, neta de Maria José, mostra atestado de óbito da idosa em frente ao hospital, com outros parentes Foto: Thiago Lontra / Extra Maria José morreu domingo no Hospital Pedro II: família descobriu só após invadir a unidade Maria José morreu domingo no Hospital Pedro II: família descobriu só após invadir a unidade Foto: Álbum de família / Extra Dois dias após a morte da aposentada Maria José, o superintendente de gestão do Pedro II, Wagner Pelegrine, reconheceu, nesta terça-feira, apenas que houve “falhas de informação” e afirmou estar empenhado para corrigi-las. Ele anunciou a abertura de sindicâncias para apurar as responsabilidades no caso e também no da dona de casa Sônia Regina, uma semana antes. Pelegrine alegou que os problemas ocorridos no domingo, que levaram à suspensão das visitas, foram provocados pela sobrecarga de trabalho. Segundo ele, o hospital recebeu cerca de 700 pacientes, quando a média é de 300. Ainda segundo ele, desde segunda-feira parentes de pacientes recebem dois boletins diários com informações sobre o quadro de saúde dos hospitalizados, o que não os impede também de falar com o médico. A Secretaria municipal de Saúde abriu outra sindicância para apurar responsabilidades no caso de Maria José. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/uma-semana-antes-de-neta-achar-avo-morta-no-pedro-ii-outra-familia-passou-pela-mesma-situacao-9516140.html#ixzz2bzzaii9q

DESDOBRAMENTOS DO CASO DENNIS - MORTO VÍTIMA DE OMISSÃO DE SOCORRO DO PS...

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Impedidos de entrar em hospital, familiares invadem unidade e encontram idosa morta Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/impedidos-de-entrar-em-hospital-familiares-invadem-unidade-encontram-idosa-morta-9473038.html#ixzz2bp9yUJEM

Após passarem um dia de angústia e falta de informações, familiares de uma idosa internada no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, invadiram a unidade, na noite deste domingo, e encontraram a mulher morta. A aposentada Maria José Batista, de 82 anos, havia sido internada na madrugada de domingo, por volta das 5h40, e a partir de então sua família foi afastada e não teve mais informações. Às 21h, sem notícias da idosa e impedidos por funcionários de vê-la, seus parentes entraram à força no local. - Fui de leito em leito procurando minha avó. Um maqueiro, vendo minha situação, me perguntou o nome dela e me disse que ela havia falecido - contou Gracieth dos Santos, neta de Maria José. Familiares encontram corpo de idosa morta dentro do Hospital Familiares encontram corpo de idosa morta dentro do Hospital Foto: JAdson Marques / Agência O Globo Maria José foi internada na madrugada de domingo, após sentir um cansaço em casa. Ela foi diagnosticada com um problema no coração e aguardava para fazer exame de sangue. Os familiares precisaram sair do hospital pois não podiam acompanhar o procedimento. Todos os outros parentes de pacientes foram informados que só poderiam entrar no hospital às 15h, no horário de visita. Entretanto, sem mais explicações, a visita não ocorreu. Sem informações dos motivos do cancelamento, e sem notícias da senhora, eles invadiram o hospital por volta das 21h. Outras pessoas também invadiram o hospital para exigir informações de seus familiares. Parentes invadem Hospital Pedro II Parentes invadem Hospital Pedro II Foto: Jadson Marques / Agência O Globo Outros pacientes também denunciaram à reportagem, revoltados, que mais pessoas haviam morrido no hospital. A unidade, no entanto, não confirmou as mortes. O Hospital Municipal Pedro II divulgou uma nota afirmando que houve uma "falha de comunicação" no caso da aposentada Maria José Baptista. Leia o comunicado na íntegra, a seguir: "A direção do Hospital Municipal Pedro II informa que Maria José Baptista deu entrada na unidade dia 11 de agosto, com queixa de dor torácica há dois dias e falta de ar. A paciente apresentava pico hipertensivo, arritmia cardíaca e infarto agudo do miocárdio. Permaneceu monitorada com suporte clínico avançado, mas não resistiu devido à gravidade do caso. A direção esclarece que a paciente recebeu a assistência necessária e lamenta a falha de comunicação ocorrida, garantindo que tomará as providências necessárias para que fatos como esse não se repitam. A direção está à disposição dos familiares para prestar mais informações sobre o atendimento" Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/impedidos-de-entrar-em-hospital-familiares-invadem-unidade-encontram-idosa-morta-9473038.html#ixzz2bpA3PLhk

domingo, 11 de agosto de 2013

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Após 15h, termina interrogatório de médicos envolvidos no Caso Pavesi

No segundo dia de audiências, os interrogatórios dos médicos acusados de retirar e transplantar irregularmente os órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, foram concluídos após cerca de 15h de audiência. Os depoimentos dos profissionais começaram às 23h desta quinta-feira (1º) no Fórum de Poços de Caldas (MG) e seguiram pela madrugada da sexta-feira (2). Foram interrogados os médicos Celso Roberto Frasson Scafi, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Sérgio Poli Gaspar, acusados de pertencer à chamada “Máfia dos Órgãos”. Dois deles se limitaram a responder às perguntas de seus respectivos advogados durante o interrogatório e todos alegaram inocência nas acusações. Concluído os depoimentos no fórum, o juiz prossegue com o caso através de cartas precatórias e rogatórias de outras 13 testemunhas que não residem na cidade, inclusive o pai do menino Paulo Pavesi. Os médicos são julgados pelo crime de retirada irregular dos órgãos do garoto Pavesi, morto aos 10 anos em 2000, com o agravante de tê-lo praticado em pessoa viva, resultando em morte e infringindo o artigo 14 da Lei de Transplantes. Pelo menos neste processo, eles não irão a júri popular e podem já ser condenados quando todas as testemunhas e réus envolvidos no processo forem ouvidos. Caso sejam condenados, os médicos podem pegar entre oito e 20 anos de prisão, além de pagamento de multa. Médicos chegam para o 2º dia de audiências em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1) Médicos são acusados da retirada e transplante irregular de menino de 10 anos (Foto: Jéssica Balbino / G1) Após as oitivas das testemunhas, os advogados de defesa dos réus pediram o adiamento das audiências, mas o juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro decidiu prosseguir com os interrogatórios. O primeiro médico a ser ouvido foi o anestesista Sérgio Poli Gaspar, acusado de ter aplicado anestesia geral no menino Paulo Pavesi para a retirada dos órgãos. Questionado sobre a acusação, Gaspar disse ter conhecimento, mas negou envolvimento. “Esta acusação não é verdadeira”, comentou. De acordo com o Ministério Público, o médico aplicou anestesia geral e classificou o paciente como "moribundo com perspectiva de óbito em 24 horas", o que deixa dúvidas se Paulinho estava ou não vivo no momento da retirada dos órgãos. Contudo, diante da indagação do juiz sobre o uso da anestesia geral em cirurgias de remoção de órgãos, o anestesista disse que isso é comum. “Costumamos aplicar anestesia geral nestes casos, com o medicamento Pavulon (relaxante muscular para facilitar o acesso dos cirurgiões aos órgãos)”, explicou. Paulo Veronesi Pavesi foi morto aos 10 anos em Poços de Caldas (Foto: Reprodução/EPTV) Paulo Veronesi Pavesi foi morto aos 10 anos em Poços de Caldas (Foto: Reprodução/EPTV) Gaspar disse também que tinha certeza da morte encefálica do garoto, já que consultou radiografias que comprovavam isso, além de ter consultado o protocolo de exame clínico que também comprovava a morte. “Eu tive acesso a estes prontuários na sala de cirurgia e só participei do Caso Pavesi na sala de cirurgia”, comentou. Ainda questionado sobre o acesso ao prontuário da criança, o médico disse que acredita que o protocolo foi cumprido, mas não soube precisar se foi respeitado o limite mínimo de seis horas para a realização de exames clínicos que constatam a morte encefálica. “Não tenho certeza, acredito que sim”, afirmou. Advogados, promotor e juiz acompanham depoimentos em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1) Advogados, promotor e juiz acompanharam depoimentos em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1) Médico urologista se recusa a responder questionamentos O segundo a depor, já na madrugada desta sexta-feira (2), foi o réu, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes, acusado de participar da retirada dos órgãos e presenciar a classificação do paciente como vivo, ou seja, sem morte encefálica . Fernandes optou por não responder às perguntas feitas pelo juiz, conforme orientação recebida do seu advogado. O médico reconheceu estar ciente da acusação feita contra ele. “Tenho conhecimento dos fatos narrados no processo, mas não são verdadeiros”, pontuou. Questionado sobre procedimentos técnicos sobre a remoção de órgãos, o diagnóstico de morte encefálica da criança e o conhecimento de outros médicos envolvidos no caso, o réu se absteve de respostas. saiba mais Entenda o caso Já quando indagando pelo advogado José Arthur Kalil, o réu disse que estava de plantão no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Santa Casa quando recebeu um telefonema do médico, também réu no processo, Celso Frasson Scafi, avisando-o de que haveria uma cirurgia para retirada de órgãos. Ele contou também que na data estava substituindo um colega durante o plantão e que a equipe de transplantes do hospital era credenciada para retirar apenas os rins do paciente. “Uma outra equipe de oftalmologistas retirou o globo ocular do garoto, ou seja, as córneas”, relatou. Fernandes disse ainda que, segundo o protocolo que deve ser seguido para retirada dos órgãos, foram verificados o prontuário do paciente, que informava a morte encefálica, além das radiografias, que estavam anexas aos documentos que autorizavam a doação, assinados por familiares responsáveis pela criança. “O que pude ver, durante a checagem destes documentos, é que havia um intervalo de pelo menos 24 horas entre o primeiro exame e o exame final que apontavam a morte encefálica do garoto”, disse. Médicos chegam ao Fórum para início das audiências de instrução em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1) Dois dos três médicos se negaram a responder perguntas do juiz (Foto: Jéssica Balbino / G1) Mais um que se cala ao juiz por estar "cansado" Às 3h da madrugada, teve início o interrogatório do terceiro médico, Celso Roberto Frasson Scafi, acusado de ter retirado os órgãos do menino mesmo sabendo que ele poderia estar vivo. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o profissional sabia que o processo de diagnóstico de morte encefálico não havia sido respeitado. Questionado se tem conhecimento da acusação, o médico reconheceu que sim, mas negou a veracidade. “Nenhum fato narrado no processo é verdadeiro”, disse. Ainda seguindo as orientações da defesa, preferiu manter-se em silêncio durante os questionamentos feitos pelo juiz e só atendeu às perguntas feitas pelos advogados. Scafi respondeu que participou da cirurgia de retirada dos órgãos do menino Paulo Pavesi e contou que estava em casa quando recebeu o telefone do Hospital Santa Casa para participar da remoção dos órgãos. “No hospital, verifiquei que havia um termo de doação assinado pela família, além de várias radiografias e o exame complementar que constata a morte encefálica”, pontuou. Médico disse que escreveu 'em me' e não 'sem me' conforme questiona o processo (Foto: Reprodução de documento) Médico disse que escreveu 'em me' e não 'sem me' conforme questiona o processo (Foto: Reprodução) Questionado sobre o que estaria escrito no prontuário do menino, o acusado disse que o paciente encontrava-se deitado, “em morte cerebral” e não “sem morte cerebral”, conforme aponta o processo. O médico disse ainda que a responsabilidade pela necropsia no corpo do paciente, que foi doador-cadáver, era do médico assistente, ou seja, do profissional que acompanhou Paulo Pavesi durante todo atendimento e que não competiria à equipe de transplantes tal solicitação. O julgamento terminou às 5h desta sexta-feira (2), após 15 horas de depoimentos e interrogatórios. A partir de agora, o juiz prossegue com o caso e aguarda as respostas das cartas precatórias e da carta rogatória, já que outras 13 testemunhas que não residem na cidade serão ouvidas por cartas precatórias e rogatórias. Entre elas está Paulo Airton Pavesi, o pai do garoto, que após o caso, se sentiu ameaçado e vive hoje na Europa. “Vamos dar início a esta sequência de trabalho e acredito que isso não deva se estender por tanto tempo”, comentou o juiz. O advogado José Arthur Kalil, responsável pelo urologista Cláudio Fernandes e pelo médico Celso Scafi disse estar confiante com o resultado das audiências. Questionado sobre os motivos de ter orientado os clientes a não responderem às perguntas do juiz, ele disse que tomou essa atitude pois os réus estavam muito cansados. "Em razão do adiantado da hora, meus clientes estão bastante cansados da espera - desde às 13h no Fórum - e por isso achei melhor que eles não falassem", disse. Audiências das testemunhas Durante os dois dias de audiências – quarta e quinta-feira - foram ouvidas enfermeiras, técnicas de enfermagem e médicos, que forneceram detalhes sobre os procedimentos técnicos de retirada de órgãos, especialmente na constatação de morte encefálica e uso de anestesia geral. Entre os depoimentos está o da auxiliar de enfermagem Dilza Aparecida da Silva, que disse ter sido afastada do cargo que ocupava, no centro cirúrgico da Santa Casa de Poços de Caldas, pouco tempo depois do caso. Ela afirmou que passou a ocupar um cargo na central de materiais, onde são feitas as esterilizações. O pai do garoto, Paulo Pavesi, que mora na Europa, vai ser ouvido através de carta rogatória, instrumento jurídico de cooperação entre dois países. O documento, que vai ser enviado para a Inglaterra através do Ministério das Relações Exteriores, ainda precisa ser traduzido para a língua inglesa. Segundo promotor, córneas retiradas de garoto foram para o Estado de São Paulo (Foto: Jéssica Balbino / G1) Segundo promotor, córneas retiradas de garoto foram para o Estado de SP (Foto: Jéssica Balbino / G1) Caso Pavesi desmonta esquema de tráfico de órgãos As investigações do Caso Pavesi já duram 13 anos. O caso começou quando o menino caiu de uma altura de cerca de 10 metros do prédio onde morava e foi internado. Em 2002, quatro médicos: José Luis Gomes da Silva, José Luis Bonfitto, Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado. Na denúncia consta que cada um cometeu atos encadeados que causaram a morte do menino. Entre eles, a admissão em hospital inadequado, a demora no atendimento neurocirúrgico, a realização de uma cirurgia feita por um profissional sem habilitação legal que resultou em erro médico e a inexistência de um tratamento efetivo e eficaz. Segundo a promotoria, a constatação da morte encefálica da criança foi feita de forma equivocada, o que levanta a suspeita de que o menino estivesse vivo no momento da retirada dos rins e das córneas. Outra linha de investigação é de que os órgãos retirados do garoto foram transplantados de maneira irregular. As córneas do menino foram levadas para Campinas (SP), quando deveriam ter sido transplantadas em pacientes da lista de espera de Minas Gerais, já que se trata de um procedimento regionalizado. “Existem indícios de que não teria ocorrido a morte encefálica da criança, Temos provas de que apenas o primeiro exame foi realizado. O segundo exame apresentado não consta nem a data e nem a hora em que foi realizado. Os réus também alegam que esta constatação foi feita seguindo um protocolo, entretanto, o protocolo utilizado por eles não estava vigente na época”, destacou o promotor do caso, Daniel Ribeiro Costa. Retiradas de órgãos aconteciam na Santa Casa de Poços de Caldas (Foto: Divulgação) Retiradas de órgãos aconteciam na Santa Casa de Poços de Caldas (Foto: Divulgação) A investigação deu origem a outros sete inquéritos e a Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas perdeu o credenciamento para realizar os transplantes em 2002. O caso foi tema de discussões também no Congresso Nacional em 2004, durante a CPI que investigou o tráfico de órgãos. Os médicos foram acusados de homicídio doloso qualificado pelo Ministério Público Federal. Ainda na época, o médico Álvaro Ianhez foi denunciado por chefiar a entidade MG Sul Transplantes, que realizava as retiradas dos órgãos e os encaminhava aos possíveis receptores. A organização foi apontada pelo Ministério Público como “atravessadora” em um esquema de tráfico de órgãos humanos. Em 2010, a Justiça determinou que a equipe médica responsável pela cirurgia de retirada dos órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi fosse a júri popular. O caso está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ainda não há previsão para o julgamento. Os médicos indiciados aguardam em liberdade. José Domingos de Carvalho (no detalhe) foi uma das vítimas do suposto tráfico (Foto: Reprodução EPTV) José Domingos de Carvalho (no detalhe) foi uma das vítimas do suposto tráfico (Foto: Reprodução EPTV) Médicos já foram condenados por retirar órgãos de pedreiro Dois dos médicos julgados no Caso Pavesi já foram condenados, em fevereiro deste ano, pela remoção e suposto tráfico de órgãos e tecidos do pedreiro José Domingos de Carvalho, morto aos 38 anos em abril de 2001, na Santa Casa de Poços de Caldas. Os profissionais Celso Roberto Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes receberam as sentenças junto com os outros dois médicos, João Alberto Góes Brandão e Alexandre Crispino Zincone. Eles receberam penas que variam de oito a 11 anos e seis meses de prisão em regime fechado por homicídio doloso, compra e venda de órgãos humanos, violação de cadáver e realização de transplante irregular. Segundo a Justiça, os profissionais faziam parte de uma equipe médica clandestina que removia órgãos e realizava transplantes de forma irregular. Eles recorreram da sentença e estão em liberdade. As condenações provocaram também a reabertura do inquérito referente à morte de Carlos Henrique Marcondes, o Carlão, que foi diretor administrado do Hospital Santa Casa até o ano de 2002. Ele foi encontrado morto na época com um tiro na boca dentro do próprio carro. Médicos condenados voltam a atender pelo SUS No último dia 22 de março, os quatro médicos condenados conseguiram um habeas corpus que os permite a atuar novamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a assessoria de imprensa do TJMG, além das penas, os médicos deveriam cumprir também medidas cautelares. Uma delas proíbe que eles prestem serviços médicos pelo SUS. A outra medida cautelar proíbe que os médicos se ausentem do país ou mesmo da comarca sem prévia autorização da Justiça. Fonte G1 Link: http://glo.bo/14LrQyJ

Procedimento padrão pode afastar risco de erro médico em hospitais

Pesquisa aponta que 73% dos erros médicos poderiam ser evitados. Em MS, conselho de medicina recebe 30 denúncias por mês. 31/07/2013 10h1 erca de 73% dos erros médicos cometidos no país poderiam ser evitados, segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A infecção hospitalar associada a procedimentos de saúde realizados nos pacientes é um dos principais erros. De acordo com a Fiocruz, as infecções representam 24,62% dos casos. Em seguida estão as complicações cirúrgicas e anestésicas (20%); atraso ou falha no tratamento (18,46%) e úlcera de pressão (18,46%), que ocorre quando o paciente fica muito tempo deitado em uma única posição. A maior parte dos erros ocorre nas enfermarias (48,5%), nos centros cirúrgicos (34,7%) e nas UTIs (11,9%). saiba mais Médicos acusados de retirar órgãos de criança ainda viva são julgados Secretário nega negligência ou erro médico em morte de bebê no DF Em Mato Grosso do Sul, o Conselho Regional de Medicina recebe em média 30 denúncias de erro médico por mês. O órgão apura as denúncias e, se o fato for procedente, abre uma sindicância. Ao final o médico pode ser punido ou absolvido das acusações. Para reduzir riscos de erro médico, hospitais adotam procedimentos padrão. Na Santa Casa de Campo Grande, foram zerados os casos de infecção sanguínea associados ao catéter. Desde setembro de 2012, são usados kits esterilizados descartáveis para reduzir ao máximo o risco de contaminação. Além disso, os profissionais precisam fazer higienização rigorosa das mãos antes de iniciar os procedimentos. Fonte G1 lINK:http://glo.bo/16jiLln

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Médicos acusados de retirar órgãos de criança ainda viva são julgados

Começam nesta quarta-feira (31) as audiências de instrução e julgamento do caso sobre a retirada e o possível tráfico de órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, morto aos 10 anos em Poços de Caldas (MG). O caso aconteceu no ano 2000 e ganhou repercussão internacional. Os médicos Celso Roberto Frasson Scafi, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Sérgio Poli Gaspar são acusados de pertencer à chamada “Máfia dos Órgãos”. Eles serão julgados pelo crime, com o agravante de tê-lo praticado em pessoa viva, resultando em morte, segundo a Lei de Transplantes. Esta será a primeira vez que os médicos envolvidos no ‘Caso Pavesi’ serão ouvidos em audiência. Segundo o Ministério Público, o julgameneto de hoje é apenas um dos processos que apura a morte do menino. Na ocasião, Paulinho, como era conhecido, caiu de uma altura de 10 metros do prédio onde morava e foi levado para o pronto-socorro do Hospital Pedro Sanches. Ainda de acordo com o Ministério Público, o menino teria sido vítima de um erro médico durante uma cirurgia e foi levado para a Santa Casa de Poços de Caldas, onde teve os órgãos retirados por meio de um diagnóstico de morte encefálica, que supostamente teria sido forjado. No julgamento, previsto para durar dois dias, 29 testemunhas, entre defesa e acusação, serão ouvidas no Fórum de Poços de Caldas. Os médicos Celso Roberto Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes, já foram condenados em 1ª instância em fevereiro deste ano por outro crime. A dupla teria feito a retirada ilegal de órgãos do pedreiro José Domingos de Carvalho, morto aos 38 anos em abril de 2001, na Santa Casa de Poços de Caldas. Os dois médicos recorreram da condenaçção e aguardam a decisão da Justiça em liberdade. Juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro fala sobre novidades no caso Pavesi. (Foto: Reprodução EPTV) Juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro conduz as audiências. (Foto: Reprodução EPTV) As audiências serão conduzidas pelo juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, que em março deste ano teve o pedido de afastamento do caso negado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Na ocasião os advogados de Celso Roberto Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes pediram o afastamento do magistrado alegando que o juiz teria demonstrado parcialidade em relação aos casos. A liminar foi suspensa no mês passado e o juiz voltou a presidir as audiências dos processos referentes ao tráfico de órgãos na cidade. Os advogados dos médicos acusados foram procurados pelo G1 e informaram que vão se manifestar durante o julgamento. Caso Pavesi desmonta esquema de tráfico de órgãos As investigações do ‘Caso Pavesi’ já se arrastam por 13 anos. Em 2002, quatro médicos: José Luis Gomes da Silva, José Luis Bonfitto, Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado. Na denúncia consta que cada um cometeu atos encadeados que causaram a morte do menino. Entre eles, a admissão em hospital inadequado, a demora no atendimento neurocirúrgico, a realização de uma cirurgia feita por um profissional sem habilitação legal que resultou em erro médico e a inexistência de um tratamento efetivo e eficz. A denúncia aponta também fraude no exame que determinou a morte encefálica do menino. A investigação deu origem a outros sete inquéritos e a Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas perdeu o credenciamento para realizar os transplantes em 2002. O caso foi tema de discussões também no Congresso Nacional em 2004, durante a CPI que investigou o tráfico de órgãos. Os médicos foram acusados de homicídio doloso qualificado pelo Ministério Público Federal. Retiradas de órgãos aconteciam na Santa Casa de Poços de Caldas (Foto: Divulgação) Retiradas de órgãos aconteciam na Santa Casa de Poços de Caldas (Foto: Divulgação) Ainda na época, o médico Álvaro Ianhez foi denunciado por chefiar a entidade MG Sul Transplantes, que realizava as retiradas dos órgãos e os encaminhava aos possíveis receptores. A organização foi apontada pelo Ministério Público como “atravessadora” em um esquema de tráfico de órgãos humanos. Em 2010, a Justiça determinou que a equipe médica responsável pela cirurgia de retirada dos órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi fosse a júri popular. O caso está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ainda não há previsão para o julgamento. Os médicos indiciados aguardam em liberdade. Quatro médicos são condenados por retirar órgãos de pedreiro O juiz da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, condenou em fevereiro deste ano quatro médicos envolvidos no esquema de compra e venda de órgãos humanos no Sul de Minas. A condenação se refere à retirada de órgãos de José Domingos de Carvalho, morto aos 38 anos em abril de 2001, na Santa Casa de Poços de Caldas. Os médicos João Alberto Góes Brandão, Celso Roberto Frasson Scafi, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Alexandre Crispino Zincone foram condenados a penas que variam de oito a 11 anos e seis meses de prisão em regime fechado por homicídio doloso, compra e venda de órgãos humanos, violação de cadáver e realização de transplante irregular. Segundo a Justiça, os profissionais faziam parte de uma equipe médica clandestina que removia órgãos e realizava transplantes de forma irregular. Eles recorreram da sentença e estão em liberdade. As condenações provocaram também a reabertura do inquérito referente à morte de Carlos Henrique Marcondes, o Carlão, que foi diretor administrado do Hospital Santa Casa até o ano de 2002. Ele foi encontrado morto na época com um tiro na boca dentro do próprio carro. Médicos condenados voltam a atender pelo SUS No último dia 22 de março, os quatro médicos condenados conseguiram um habeas corpus que os permite a atuar novamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a assessoria de imprensa do TJMG, além das penas, os médicos deveriam cumprir também medidas cautelares. Uma delas proíbe que eles prestem serviços médicos pelo SUS. A outra medida cautelar proíbe que os médicos se ausentem do país ou mesmo da comarca sem prévia autorização da Justiça.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Família paga para médico particular atender dentro de UPA no Rio

Veja como é grave a situação da rede pública de saúde no Rio. A família do funcionário público Ronaldo Moreira França, de 50 anos, pagou R$ 500 para que um neurologista particular fosse até à UPA de Santa Luzia, em São Gonçalo, examiná-lo. Após a consulta, o especialista receitou alguns remédios. Todos estavam nas prateleiras da farmárcia da UPA. Ou seja: Ronaldo só não estava corretamente medicado por falta de um neurologista. Por serem unidades de pronto atendimento, as UPAs não têm neurologistas. - Estou revoltada, indignada com a morte do meu marido. Mas também me revolta saber que a UPA tinha os remédios que poderiam ajudar meu marido, e essa medicação não foi dada porque não tinha um especialista - desabafa Arlete França, de 49 anos, viúva de Ronaldo. O funcionário público sofreu um acidente vascular encefálico (AVE) e foi levado para a UPA no último dia 18. A consulta com o neurologista só aconteceu na quarta passada, seis dias depois dele ser internado. - Meu filho saiu desesperado pelas ruas atrás de um neurologista. Umas pessoas que viram o desespero dele, ajudaram e indicaram esse médico, que foi uma bênção pra gente - diz Arlete. Às 20h31min de quinta-feira, minutos após o Blog Emergência publicar que Ronaldo Moreira França, funcionário da Funasa, esperava por um leito de CTI, a juíza de plantão Bárbara Alves Xavier concedeu a ordem de internação imediata. Mas a decisão foi cumprida. Aliás, a magistrada determinou que se não houvesse vaga em CTI público, Ronaldo deveria ter sido transferido para um hospital particular e o estado pagaria as despesas. - Na UPA falaram que a liminar não adiantava de nada, pois não tinha vaga em nenhum hospital - conta a viúva. Em sua decisão, a juíza Bárbara Alves Xavier criticou a falta de atenção do estado com o sistema de saúde. Veja um trecho: "... É imperiosa a necessidade de os agentes e integrantes dos órgãos do sistema de saúde de melhorarem a estrutura para os atendimentos de tratamento intensivo, pois, em todos os Plantões Judiciários, são inúmeras as demandas nas quais a sociedade roga ao Poder Público melhoria nos quadros de tratamento intensivo no Estado e no Município, não sendo crível que as Secretarias retardem demasiadamente a inauguração de novas vagas. (...) A desídia do Poder tem ocasionado a morte prematura e desnecessária de pessoas em filas nos hospitais e em decorrência de atendimento deficiente neles prestado". Ronaldo deixa mulher e dois filhos. A família vai processar o estado. Fonte:Enviado por Daniel Brunet - 29.07.2013

MEU ANJO (MARCELA)

MEU ANJO (MARCELA), ESTAVA HA UM MÊS ENFRENTANDO UMA FALTA DE AR E TOSSE,QUE FOI TRATADA POR UM MEDICO.LOGO DEPOIS , MEU ANJO COMEÇOU COM UMA DOR NA PANTORRILHA ESQUERDA.PROCUROU UM ORTOPEDISTA QUE PEDIU RX E DIAGNOSTICOU SENDO UMA DISTENSÃO. MAS A DOR CONTINUAVA. E NO DIA 22 DE JUNHO ESTAVA MEU ANJO INDO PARA O TRABALHO (HOSPITAL ROCHA FARIA-NEO NATAL ) COMO DIZIA ELA: "CUIDAR DOS SEUS BEBES" AO CHEGAR NO HOSPITAL MEU ANJO NÃO AGUENTOU A FALTA DE AR E DESMAIOU.SENDO ENCAMINHADA PARA ENFERMARIA. FUI AVISADA NO MEU TRABALHO.CHEGANDO , CONSTATEI Q JÁ HAVIAM FEITO VÁRIOS EXAMES COM MINHA BB , INCLUSIVE O DA H1N1 ( MUITAS GENTE COGITOU Q ELA MORRERA DESTA DOENÇA) O Q DEU NEGATIVO.PROCUREI A MEDICA Q ESTAVA ACOMPANHANDO A MINHA BB E LHE INFORMEI DA DOR NA PANTORRILHA ESQUERDA. ASSIM Q ELA OUVIU O MEU RELATO OLHOU PARA OUTRA ENFERMEIRA E FALOU: EMBOLIA PULMONAR .CORRERAM COM MEU ANJO PARA FAZER UMA TOMOGRAFIA , MAS ELA NÃO CONSEGUIA FICAR DEITADA PARA REALIZAR O EXAME. A FALTA DE AR PIORAVA QUANDO ELA DEITAVA. RESOLVERAM ENTÃO ENTUBA-LA E SEDA-LA PARA REALIZAR O EXAME.ASIIM Q FIZERAM O PROCEDIMENTO , MEU BB ENTROU EM CHOQUE ( ACHO Q É ESTA A PALAVRA NÃO SEI MUITO BEM) SUA PRESSÃO ARTERIAL FOI A ZERO E SÓ COM ADRENALINA É Q CONSEGUIAM FAZER ELA REAGIR. MEU ANJO NÃO CONSEGUIU REAGIR MAIS SEM AS MEDICAÇÕES NÃO CONSEGUIRAM FAZER A TOMOGRAFIA ,PORQUE ELA NÃO PODERIA SAIR DOS APARELHOS Q LHE ERAM NECESSÁRIOS PARA CONTINUAR VIVA. TENTAMOS REMOVE-LA MAS SEM SUCESSO . QUANDO A AMBULÂNCIA UTI CHEGOU , MEU BB JÁ NÃO PODERIA SER REMOVIDA. CORRIA RISCO DE PERDE-LA NO CAMINHO. NÃO FOI POR OMISSÃO DO ATENDIMENTO DO HOSPITAL. MEU BB FOI BEM ATENDIDA . DE 3 A 4 MÉDICAS FIZERAM DE TUDO PARA SALVA-LA. MEU BB MORREU DE UMA DOENÇA Q TEM CURA QUANDO DIAGNOSTICADA POR PROFISSIONAIS BEM INFORMADOS. TROMBOSE É O NOME DA DOENÇA , Q CAUSA A EMBOLIA PULMONAR SE NÃO FOR TRATADA. O ÊMBOLO, UM COAGULO Q SE FORMA NA BATATA DA PERNA SOLTOU E PERCORREU A SUA CORRENTE SANGUINIA E SE ALOJOU NO PULMÃO , FECHANDO A ENTRADA DO OXIGÊNIO. OS ORGÃOS DA MINHA BB FORAM PARANDO CADA UM AOS POUCOS. REZAMOS MUITO, PEDIMOS MUITO A DEUS ! MAS QUANDO É DA SUA VONTADE ELE NÃO DEIXA NINGUÉM ENXERGAR O Q PODERIA ACONTECER. MEU ANJO TEVE 4 PARADAS CARDÍACAS E NÃO RESISTIU... FOI PARA O CÉU....AGORA ELA É UMA ESTRELA... (POR FAVOR , TUDO LEVA A CRER QUE FOI A PÍLULA ANTICONCEPCIONAL A CAUSADORA DA TROMBOSE-É UM PEDIDO DE UMA MÃE QUE ESTÁ SOFRENDO COM A PERDA DE SUA FILHA...PESQUISE NA INTERNET-PILULA ANTICONCEPCIONAL/TROMBOSE- OS MÉDICOS NÃO ORIENTAM SOBRE ISSO ,PASSAM A PÍLULA E PRONTO. http://noticias.r7.com/videos/estudo-revela-que-pilulas-anticoncepcopnais-

Até 73% dos erros cometidos em hospitais no país são evitáveis

Até 73% dos erros que acontecem dentro de hospitais brasileiros, como medicações trocadas ou operação de membros errados, poderiam ser evitados. É o que apontam estudos da Fiocruz apresentados no QualiHosp (congresso de qualidade em serviços de saúde) e que ajudaram o Ministério da Saúde a criar novas normas de segurança hospitalar que passam a valer a partir de 2014. As pesquisas, feitas em dois hospitais públicos do Rio, encontraram uma incidência média de 8,4% de eventos adversos, semelhante aos índices internacionais. No Brasil, no entanto, é alto o índice de problemas evitáveis: de 66,7% a 73%. Em outros países, a incidência variou de 27% (França) a 51% (Austrália). Editoria de Arte/Folhapress Em números absolutos, isso significa que, em 2008, dos 11,1 milhões de internados no SUS, 563 mil foram vítimas de erros evitáveis. Para Walter Mendes, pesquisador da Fiocruz e consultor do comitê do programa de segurança do paciente, embora haja limitações metodológicas ao extrapolar os resultados para o resto do país, os estudos indicam a magnitude do problema. "É um quadro barra pesada. Nos países desenvolvidos, existem políticas de segurança bem consolidadas. Aqui estamos acordando com um pouco de atraso", diz ele. Segundo Mendes, a política de segurança do paciente não pode ser vista em separado do "imenso caos" que vive a maioria dos hospitais. "A questão é adotar mecanismos impeçam que o erro chegue ao doente", afirma. A morte da menina Stephanie Teixeira, 12, que no ano passado recebeu vaselina em vez de soro nas veias, é um exemplo de erro evitável. Os frascos eram idênticos, e os nomes dos produtos estavam em etiqueta de mesma cor. Para Angela Maria da Paz, gerente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), esses casos acontecem porque as instituições não seguem protocolos. "Existem ferramentas capazes de prevenir esse tipo de erro." No Brasil, diz ela, os eventos adversos são subnotificados e, em geral, só se tornam visíveis quando viram caso de polícia. "Existe a cultura do castigo, as pessoas escondem, têm medo. O erro deve ser aproveitado como aprendizado, não para punição." Para o professor Jesús María Aranaz Andrés, chefe do serviço de medicina preventiva do hospital Sant Joan d'Alacant (Espanha), a reparação do erro pode ser resolvida de várias formas, como pela compreensão e correção ou por indenização. "Só não pode haver culpabilização porque isso leva à ocultação. Se escondermos a cabeça na areia feito avestruz, não vamos aprender." O pesquisador Paulo Santos Sousa, professor da Universidade Nova de Lisboa (Portugal), diz que as mudanças devem ser de cultura. "Bactéria não tem asas. Ela passa de paciente para paciente porque alguém a carregou nas mãos. Sempre se soube que lavar as mãos é importante, mas continua sendo um desafio." Segundo Angela Paz, da Anvisa, a agência construirá uma ferramenta eletrônica para monitorar os eventos adversos e agir na prevenção. Um dos pontos da política, segundo ela, é uma negociação com o Ministério da Educação para que as faculdades de medicina coloquem em seus currículos o tema de segurança do paciente. Outra ideia é disseminar essas informações ao paciente para que ele se torne atuante no processo, e não um mero espectador.

Saúde e CRM vão investigar médico que ignorou mulher desmaiada no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou nesta quinta-feira (25) que já chegou à corregedoria da pasta a denúncia contra o médico filmado ignorando uma paciente desmaiada no Hospital Regional do Gama. A pasta não informou, no entanto, o prazo para conclusão da sindicância ou o tipo de punição prevista caso a suposta negligência seja comprovada. Na sexta-feira (19) o G1 divulgou um vídeo de um médico que foi filmado observando uma mulher desmaiada na porta do consultório sem que ele levantasse da cadeira para atendê-la (veja acima). O G1 tentou entrar em contato com o médico, que é clínico geral no Hospital do Gama, mas a instituição informou que ele entrou de férias na última quarta-feira (17). A mulher acabou sendo carregada no banco para dentro do consultório. saiba mais Secretário nega negligência ou erro médico em morte de bebê no DF Médico ignora mulher desmaiada em hospital do DF; veja vídeo Rede de saúde do DF ignora certidão de recusa de atendimento a pacientes O Conselho Regional de Medicina informou que também já abriu uma sindicância para apurar o caso do médico. Segundo o presidente do CRM, Iran Augusto, o conselho solicitou ao diretor do Hospital do Gama a ficha de atendimento do médico, que deverá ser enviada em até dez dias úteis. “O ofício será então enviado ao médico e ao paciente para poder constar como denunciante, e então se começa a apuração dos fatos”, disse Iran Augusto. “Chegando a isso, vamos fazer um relatório; feito o relatório, ele passa por uma câmara, e essa câmara composta por cinco conselheiros dirá se abre processo ou se arquiva [a denúncia].” Segundo Augusto, se for decidido que o processo deve ser aberto, a paciente e o médico serão chamados para serem ouvidos. “Chama a paciente, chama o denunciante, chama cinco testemunhas de cada lado”, disse. “É o mesmo ritual que tem no jurídico, e aí vai se fazer um relatório para julgamento no plenário do conselho.” Questionado sobre o tipo de punição que o médico pode receber caso fique comprovado que houve negligência no atendimento à paciente, Iran Augusto disse que não é possível fazer “prejulgamento”. “Não posso prejulgar. Cada caso é um caso”, disse. “O conselho pode não fazer nada. Não se pergunta a um juiz que tipo de pena ele vai dar.” O Conselho Federal de Medicina informou, no entanto, que existem cinco tipos de punições previstas por uma lei que regulamenta os conselhos e prevê que eles sejam órgãos supervisores da ética profissional da classe médica. A primeira sanção é uma advertência confidencial; a segunda é uma censura confidencial; a terceira é uma censura pública. Somente em casos mais graves um médico pode ter a suspensão do exercício profissional por até 30 dias e, em último caso, o direito ao exercício profissional cassado. Fonte: G1 Link :http://glo.bo/1aLBk2A

MP investiga quatro mortes em UPAs da Região Metropolitana de BH

O Ministério Público investiga quatro mortes em Unidades de Pronto Atendimento na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O prazo máximo de internação nas UPAs é de 24 horas, mas os repórteres do Bom Dia Brasil encontraram pacientes que estão internados há mais de dez dias. Macas espalhadas pelos corredores, e até as cadeiras servem de leitos improvisados. Salas superlotadas em uma Unidade de Pronto-Atendimento de Belo Horizonte. Os pacientes só podem ficar em UPAs por, no máximo, 24 horas, segundo o Ministério da Saúde. Depois desse prazo, quem precisa de internação tem que ser encaminhado a um hospital. Mas, na prática não é assim. “Meu marido está internado fez 11 dias ontem”, conta a doméstica Irene Raposo. “Meu marido está aqui há quatro dias aguardando”, diz uma mulher. De acordo com o Ministério Público, o problema não está restrito a esta Unidade de Pronto-Atendimento. Os promotores dizem que são, pelo menos, três denúncias diárias de pacientes internados em outras UPAs de Belo Horizonte e também da Região Metropolitana, muitos em estado grave, que não conseguem vagas em leitos de hospitais. “Foram quatro falecimentos em menos de um mês, e isso foram os casos que chegaram até a gente. Com certeza, acredite que teriam mais casos que a gente não teve conhecimento”, diz o promotor de Justiça de Defesa da Saúde de BH Nélio Costa Dutra Júnior Na UPA de Vespasiano, na Região Metropolitana, pacientes em CTIs improvisados. “Não pode ficar esperando muito. Esperar morrer primeiro para transferir?”, reclama a doméstica Vanda Luísa Lopes. Cerca de 12 pessoas esperam transferência, segundo a diretora da unidade. Ela diz que já tentou vaga em 20 hospitais, sete deles particulares. “Eles alegam que não tem vaga, que está superlotado. Às vezes o paciente morre”, conta Daniele Peixoto. A espera do avô de Gabriela Soares Mateus foi longa demais. O aposentado, de 77 anos, morreu depois de doze dias internado na UPA. “A gente foi vendo o meu avô morrendo aos poucos. É muito ruim”, lamenta a corretora. “A gente vê que pode salvar a vida dessa pessoa se houver a continuidade do tratamento em um leito de CTI, que muitas vezes não sai. Aqui, o que a gente pode fazer é limitado”, lamenta o médico Orlando Marcelo de Abreu. A prefeitura de Belo Horizonte responde pela central de leitos de toda a Região Metropolitana. “A norma do ministério é um parâmetro indicativo. Não é uma proibição. Ela depende da condição clínica do cidadão e do funcionamento da rede”, afirma o secretário municipal de Saúde, Marcelo Teixeira. Ainda segundo o secretário de Saúde, seria necessário abrir pelo menos três mil novos leitos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Fonte: G1 Link:http://glo.bo/13gqRL1

Macas do SAMU são usadas como leitos em hospitais de São Paulo

A falta de estrutura na rede pública de saúde acaba agravando problemas também do lado de fora dos hospitais. Na maior cidade do país, ambulâncias do Samu que chegam com pacientes ficam retidas porque as macas são usadas como leitos. Sem elas, as ambulâncias do Samu não podem sair para fazer novos atendimentos. Uma maca presa no hospital é um paciente que deixa de ser atendido. O Samu - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, tem de 142 equipes na capital paulista. Quase todas enfrentam o mesmo problema. Quando a ambulância do Samu deixa um paciente no hospital, junto com ele vai uma maca. Segundo a prefeitura, o hospital deveria receber o paciente e devolver a maca o mais rápido possível para que a equipe possa fazer outros atendimentos. Mas de acordo com funcionários do Samu isso não vem ocorrendo, e a equipe tem que ficar esperando a devolução da maca. “Você chega com o paciente e eles já alegam que não tem maca pra colocar o paciente, então a nossa maca tem que ficar presa no hospital até o médico resolver dar alta, liberar o paciente, subir o paciente para um quarto, alguma coisa assim”, diz um funcionário do Samu. Enquanto a maca não é devolvida, a ambulância fica parada no estacionamento. É o que acontece no Hospital Municipal do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo. Com uma câmera escondida o produtor do Bom Dia Brasil fez imagens de cinco ambulâncias no estacionamento do hospital, todas aguardando as macas, de acordo com os funcionários do Samu. “Está cheio de paciente. Quando a maca fica presa que não tem leito para colocar os pacientes, eles ficam internados na maca do Samu”, conta um atendente. No hospital do Campo Limpo, uma ambulância do Samu ficou quatro horas no estacionamento. O motorista confirmou: “A maca fica retida no hospital com paciente”. Uma mulher acompanhava a tia na chegada ao hospital do Campo Limpo. Ela confirma que a paciente foi atendida na maca e que ainda permanecia na mesma maca depois de dar entrada no hospital. “Realmente, ela ficou na maca que foi. Ela continua na maca. Porque está super lotado, eu acho que não tem leito”, diz a mulher. Um funcionário do Samu diz que há macas que ficam no hospital um dia inteiro. “Eu cheguei faz umas duas horas, tem gente que está aqui desde manhã. Às vezes a maca fica 24 horas”, diz. Imagens feitas na Santa Casa de São Paulo mostram que as equipes do Samu foram embora e depois uma ambulância passou para buscar as macas. Produtor: Nossa, moça. Quanta maca. Isso é resgate de maca? Atendente do Samu: É só resgate de maca. Produtor: Por que? Fica tudo preso aí? Atendente do Samu: É. Produtor: Tem que vir buscar? Atendente do Samu: Tem que vir buscar e botar para rodar, senão fica parada. O coordenador municipal das atenções às urgências e emergências admite que quando as macas são retidas pelos hospitais muitas vezes é por falta de leitos, e que essa não é a única explicação. “Tem dois aspectos: existe o aguardar na maca enquanto se conclui uma investigação em relação ao seu diagnóstico e tratamento de urgência, que é isso que leva muitas vezes ao sobreaviso da equipe, e existe ficar na maca em relação a um sintoma de uma carência assistencial que a gente ainda diagnostica na rede, que é carência em relação aos leitos de internação para urgência e emergência”, afirma Marcelo Takano. Por meio de nota, a Santa Casa informou que é comum que pacientes trazidos pelo Samu recebam o primeiro atendimento na maca até a liberação de um leito. A Secretaria Municipal de Saúde, que responde pelo Hospital do Campo Limpo, disse que orienta constantemente seus serviços para que não haja retenção de macas do Samu além do tempo mínimo necessário para avaliar o paciente. Um funcionário do Samu diz que a situação já provocou acidentes dentro dos hospitais. “Ela não é uma maca para leito, é para transporte. Tanto é que pacientes já caíram dessa maca. Já caíram no chão, já se machucaram, foram com um tipo de problema para o hospital e acabaram passando por trauma por terem caído da maca”, conta. Em nota, o Ministério da Saúde diz que tem parceria com estados e municípios e que financiou a abertura de mais de mil novos leitos em São Paulo nos últimos anos. Fonte: G1 Link:http://glo.bo/16tGdue

sábado, 27 de julho de 2013

Morte de criança: Técnica de enfermagem e médico podem ser indiciados

A família de Ana Beatriz Lima, 7 anos, aguarda há quase um ano meio a conclusão do inquérito policial que pode indicar se ela morreu por negligência de uma técnica de enfermagem do Hospital Regional de Eunápolis. Ana Beatriz deu entrada no hospital com uma crise de bronquite asmática e morreu repentinamente na manhã do dia 13 de fevereiro após tomar uma injeção de ampicilina. A mãe da criança, a vendedora Lígia Souza, acusa a técnica de enfermagem Renata Chaves - que aplicou o medicamento, de ter cometido um erro grotesco. Lígia declarou que se ausentou por alguns minutos da enfermaria para ir buscar água para a filha. Segundo ela, foi neste momento que a técnica de enfermagem aplicou a injeção. Quando retornou, Lígia disse que notou que a filha já estava roxa, lhe pedindo ajuda, com falta de ar e com dores no peito. A morte foi imediata. Foto: Arquivo Ana Beatriz tinha 7 anos 'Nesse momento a técnica de enfermagem saiu correndo da sala, trocou de roupa e se escondeu no interior do hospital', denunciou Lígia. Ainda de acordo com a mãe, o médico Darlan Andrade, que estava de plantão e tinha prescrevido o medicamento, chegou para prestar socorro a Ana Beatriz 10 minutos depois. Lígia denunciou a técnica de enfermagem e o Hospital Regional para o Ministério Público. Renata Chaves também foi denunciada ao Conselho Regional de Enfermagem (COREN).
Erro na diluição do medicamento O promotor de justiça de Eunápolis, Dinalmari Mendonça, investigou o caso. Um inquérito também foi aberto na Polícia Civil e está sendo presidido pelo delegado Eridelson Bastos. O delegado informou que as apurações do Ministério Público foram juntadas ao seu inquérito, que está em fase final de conclusão. A técnica de enfermagem, a mãe de Ana Beatriz e outras testemunhas já foram ouvidas. Ainda vão prestar depoimento o médico Darlan Andrade e mais duas pessoas que estavam na enfermaria e teriam presenciado a morte da garota. Foto: RADAR 64 Lígia - mãe da criança, acusa enfermeira de erro Segundo o delegado, perícia do núcleo do Ministério Público em Salvador que apura erros médicos concluiu que a técnica de enfermagem falhou ao diluir a medicação. Eridelson Bastos declarou que o caso está sendo tratado como homicídio culposo - quando não há intenção de matar. Ele investiga se houve imperícia, negligência ou imprudência por parte da técnica de enfermagem.
Além de Renata, o médico também pode ser indiciado por negligência, já que chegou à enfermaria 10 minutos após a morte da menina. No depoimento, a técnica de enfermagem declarou que o seu procedimento foi correto, com base no que aprendeu na escola. A direção do hospital só vai se pronunciar sobre o caso depois que o inquérito for concluído. A reportagem não conseguiu falar com o médico Darlan Andrade. O COREN também investiga a acusação contra Renata. PUBLICIDADE

campanha de divulgação dos projetos

ERRO MÉDICO

Quase 2.000 médicos estrangeiros se candidatam ao 'Mais Médicos'

Brasília, 26 jul (EFE).- Cerca de 2.000 profissionais estrangeiros se inscreveram até agora para o programa 'Mais médicos', a polêmica iniciativa lançada no começo do mês pela presidente Dilma para suprir a falta de médicos, informou nesta sexta-feira o Ministério da Saúde. Dos 18.450 profissionais inscritos para a primeira fase do programa, 1.920 deles são estrangeiros de 61 nacionalidades, e a maioria é de espanhóis, argentinos e portugueses, revelou o Ministério. Não foram fornecidos mais detalhes. Dos quase 5.500 municípios brasileiros, 3.511 aderiram ao programa, e juntos representam uma demanda de 15.460 médicos, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Do total de inscritos, só 3.123 médicos apresentaram toda a documentação necessária. Entre os mais de 15.000 restantes, os brasileiros têm até dia 28 de julho, e os estrangeiros até 8 de agosto, para adequar todas as informações necessárias para a inscrição. Em 1º de agosto vai ser divulgada a lista dos médicos aprovados e os respectivos municípios em que trabalharão. Os profissionais terão dois dias para assinar o contrato de compromisso. Os médicos aprovados serão avaliados por 41 universidades federais. Dos médicos inscritos, 45% apresentaram registros profissionais inválidos, uma situação que foi interpretada por alguns veículos de imprensa como boicote dos profissionais brasileiros que se opõem à contratação de estrangeiros. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, descartou, em primeira instância, que se trate de um boicote e afirmou que os erros dos registros podem ser de médicos recém formados que ainda têm em tramitação o registro profissional definitivo. Dilma lançou o programa como uma das medidas para atender os pedidos da população, de melhora da estrutura e serviço da saúde pública, durante a onda de protestos de junho que começou em São Paulo e se expandiu por todo o país com diferentes reivindicações sociais. Os médicos receberão um salário de RS 10 mil mensais, alguns benefícios e especialização acadêmica durante os três anos de permanência no programa. EFE Fonte:G1 LINK: http://glo.bo/1bX2ff9