segunda-feira, 9 de setembro de 2013

"Doutora morte" pode ir a júri popular

sábado, 7 de setembro de 2013

Auxiliar de limpeza é indenizada em R$ 10 mil após erro médico no Sul de Minas

UBLICADO EM 05/08/13 - 14h13
Uma auxiliar de limpeza será indenizada em R$ 10 mil por um profissional de saúde acusado de erro médico. A decisão é da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) reformou decisão da comarca de São Gonçalo do Sapucaí, no Sul de Minas.

De acordo com o processo, a mulher entrou na Justiça por ter passado por uma operação malsucedida. Ela buscou atendimento queixando-se de dor e inchaço nas pernas. Após constatada a necessidade de retirada de um cisto no fêmur, o médico fez a cirurgia no quadril da paciente e não encontrou o cisto. O incidente ocorreu em novembro de 2008.
O médico, questionado pela paciente após a operação, afirmou que não havia cisto algum a ser extraído e que não podia fazer nada quanto ao procedimento cirúrgico. A auxiliar de limpeza resolveu consultar outro profissional e soube, após novos exames, que o tumor permanecia no local e deveria ser extirpado. Ela, então, foi operada pela segunda vez em dezembro de 2009.

A mulher afirma que os acontecimentos desenvolveram nela um quadro de depressão e resultaram em dor física, constrangimento e aflições, implicando, além disso, gastos e períodos de inatividade laboral. A auxiliar, que acusou o médico de negligência, imperícia e imprudência, reivindicou dele, em setembro de 2010, o ressarcimento de R$ 1,9 mil por despesas hospitalares e indenização por danos morais.

O médico alegou que o procedimento para extração de um cisto ósseo na bacia foi bem-sucedido. Ele sustentou que as duas cirurgias eram necessárias e tinham finalidades distintas: uma retirou o cisto e a outra incluiu uma prótese devido à perda de cartilagem nas articulações do osso. Ele também argumentou que a paciente não comprovou os danos materiais e morais que afirma ter sofrido.

Em maio de 2012, o pedido foi julgado improcedente, pois o juiz José Dimas Rocha Martins Guerra entendeu que nenhuma lesão decorreu da primeira cirurgia, e a má evolução da segunda não foi culpa do médico. A auxiliar de limpeza apelou da sentença. No TJMG, os desembargadores José Marcos Rodrigues Vieira, Francisco Batista de Abreu e Sebastião Pereira de Souza foram unânimes na mudança da sentença para atender ao pedido da paciente.

O relator do recurso, desembargador José Marcos Rodrigues Vieira, fixou os danos materiais em R$ 1,4 mil. Em relação aos danos morais, ele determinou o pagamento de indenização de R$ 10 mil.
Fonte O Tempo Cidades
 

Idosa é vítima de erro médico em Porto Belo |  RIC Mais Santa Catarina

Idosa é vítima de erro médico em Porto Belo |  RIC Mais Santa Catarina

Família reclama da demora no atendimento no posto de saúde e ainda afirma que médicos não fizeram a limpeza do corte onde foi realizada uma sutura. Ficou constatado que areia e pedaços de pedras ficaram dentro do ferimento.

Médico e diretores de hospital do ES vão responder por mortes de bebês

Dois diretores e um médico de uma maternidade de Mantenópolis, na região Noroeste doEspírito Santo, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, nesta terça-feira (3), pela morte de três bebês entre janeiro e fevereiro de 2006. Segundo a Promotoria de Justiça de Mantenópolis, eles atuavam no Hospital Maternidade Nossa Senhora dos Saberes e vão responder por crime de homicídio doloso. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados porque o processo ainda não foi finalizado.
Segundo as investigações, os diretores denunciados contrataram o médico para realizar plantões no período de férias de médicos do hospital de Mantenópolis. Durante o período de um mês, em três partos ocorridos naquele hospital, os três recém-nascidos morreram. O MP-ES constatou também que o médico contratado era formado no exterior e não validou o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) no Brasil. Além disso, constatou-se erros primários que impuseram às gestantes graves sofrimentos e resultaram na morte das três crianças.
Os diretores do hospital não verificaram se o médico era habilitado para o exercício da profissão e, mesmo após saber que ele sequer tinha registro no CRM, permitiram a permanência dele no hospital, assumindo todo o risco pelos resultados relatados.
O MP-ES entende ainda que o médico, sabendo da inabilitação e inabilidade dele para o exercício da profissão, também assumiu o risco de causar os graves e trágicos resultados, devendo responder dolosamente pela morte das três crianças no ano de 2006.
O presidente da Sociedade São Vicente de Paula, que é responsável pelo Hospital Maternidade Nossa Senhora das Dores, Regino Neto, disse que não tem informação sobre a denúncia, porque presidiu o hospital por menos de 90 dias. Neto salientou que assumiu o controle da Maternidade no dia 29 de abril e, 87 dias depois, a unidade foi fechada porque a promotoria proibiu o repasse de verba pública. Nesta quinta-feira (5), o gestor estará reunido, emPinheiros, no Norte do Estado, com uma comitiiva do governo estadual e será discutida a reabertura ou não da unidade em Mantenópolis.

Fonte:Murilo Cuzzuol
Do G1 ES
http://glo.bo/15EgHQV

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Delegacia investiga 'esquecimento' de gase após cirurgia em bebê

A Delegacia de Defesa da Mulher de Andradina (SP) vai investigar a denúncia de um erro médico que pode ter acontecido há três meses na cidade. A mãe de um bebê que nasceu em março afirma que um médico teria esquecido três pedaços de gaze dentro do intestino da criança, durante uma operação de hérnia.
Segundo a mãe, o menino chorava muito e a saúde dele começou a piorar depois da cirurgia. A criança apresentou infecção generalizada e anemia. O menino passou por uma segunda operação para desobstruir o intestino e, mesmo assim, continuou com problemas de saúde. Foi então que a mãe percebeu algo estranho no umbigo da criança e o levou novamente ao médico, que retirou três pedaços de gase.
A suspeita é que o material tenha sido esquecido ainda na primeira cirurgia. A família registrou um boletim de ocorrência e um inquérito foi aberto para apurar se houve negligência. O caso segue sob investigação. O bebê passa bem.
Fonte:Do G1 Rio Preto e Araçatuba
http://glo.bo/15ARx5J