quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Grávida entra em trabalho de parto dentro de hospital e não atendida por falta de médico

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Patrulha: família busca explicações após morte de garoto em cirurgia simples

Deputados e senadores discutem veto ao ato médico

http://g1.globo.com/jornal-nacional/videos/t/edicoes/v/deputados-e-senadores-discutem-veto-ao-ato-medico/2771345/

Veja o flagrante da tentativa frustrada de socorro em Porto Alegre

A tentativa de ajudar um cidadão de 70 anos que passou mal e caiu na rua, em Porto Alegre, produziu, nesta terça-feira (20), uma situação dramática. A maior dificuldade foi conseguir uma ambulância do Samu.
A cena foi gravada na manhã desta terça-feira (20). Os repórteres Manoel Soares e Valter da Rosa, da RBS, afiliada da Rede Globo, trabalhavam no centro de Porto Alegre quando foram avisados de que um homem estava passando mal próximo a um terminal de ônibus.
O repórter Manoel Soares entrou em contato com o Samu e com a Polícia Militar. E 20 minutos se passaram, sem ninguém aparecer. Algumas pessoas fizeram massagem no peito da vítima. O repórter tentou uma nova ligação para a polícia.
Ao ouvir o caso, a funcionária da Brigada diz que o repórter deve falar com o Samu.
Funcionária: A gente vai deslocar até o local. Já está a caminho do local. Mas, seguinte, a Brigada não pode conduzir este indivíduo porque não tem os meios adequados. O senhor vai ter que continuar insistindo com a Samu. A Brigada vai fazer só o boletim de atendimento.
Repórter: Moça, o senhor está morrendo na rua. É preciso vir alguém pra cá com urgência.
Funcionária: Tá, senhor. A Brigada está se deslocando pro local.
Repórter: Só que há vinte minutos a gente está chamando. Tá bom, moça, eu vou tentar ligar pra Samu, obrigado.
Já tinham sido feitas sete ligações para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - o Samu. Manoel soares tenta mais uma vez. Depois de ouvir a explicação do repórter, a funcionária transfere a ligação para um médico do Samu.
Repórter: Meu mestre, um senhor teve um ataque aqui do lado. Nós estamos há quase 20 minutos ligando pra Samu e ninguém manda uma ambulância para cá.
Médico: Claro, porque não tem. Eu já expliquei. Não tem.
Repórter: Não entendi.
Médico: Não foi a ambulância porque não tem. É isto. Vocês têm que entender isso. Não há ambulância. Pronto, acabou.
Repórter: Só que ele vai morrer, cara.
Médico: O telefone está aqui na tela. Assim que tiver uma ambulância, a gente vai mandar. Agora, se vocês estão com tanta pressa, encaminhem para o HPS, Santa Casa.
Repórter: Mas, meu mestre, a gente não sabe como levar ele, é arriscado.
“Ele desligou o telefone na minha cara”, conta o repórter.
A Polícia Militar chegou ao local e resolveu levar o homem, quase 30 minutos depois do primeiro telefonema. Orlando Francisco Rodrigues da Silva não resistiu e morreu ao dar entrada no hospital.
O corpo foi levado para o Departamento Médico Legal no meio da tarde. A causa da morte constatada pela necropsia foi um tumor na região pélvica. Este câncer teria provocado o mal súbito na vitima.
O secretário municipal de Saúde disse que não viu as imagens. Mas reconheceu que há falta de ambulâncias para atender toda a população.
“Sempre que acontece um ato como este, onde acontece uma reclamação, a falta de ambulância ela até não é impossível de ocorrer. Isso ocorre na França. O sistema ficar completamente congestionado é possível. O que não é possível é uma orientação inadequada. E, aparentemente, a reclamação que eu recebi, além de não ter a ambulância, a forma como o usuário que ligou teria sido tratado”, comentou Carlos Henrique Casartelli, secretário de saúde de Porto Alegre.
O médico que disse ao telefone que não havia ambulância foi afastado.

Fonte G1
http://glo.bo/19HHggp

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Médico flagrado com uniforme em academia tem 7 dias para se justificar

O médico residente que foi flagrado usandojaleco do centro cirúrgico em uma academia de Campinas (SP) foi notificado na manhã desta segunda-feira (19) pelo Hospital Municipal Dr. Mário Gatti para apresentar esclarecimentos da utilização da roupa fora da unidade médica. Ele terá prazo de uma semana para se justificar. A punição para o profissional, caso ocorra, pode variar de advertência verbal até expulsão, mas depende da análise da defesa apresentada pelo médico.
A assessoria de imprensa do Mário Gatti informou que o residente foi notificado por volta das 11h desta segunda-feira. Na próxima semana, com a apresentação dos esclarecimentos do funcionário, será formada uma comissão para discutir a pena aplicada. O grupo que analisará o caso é formado por um representante da residência em urologia, pelo coordenador da área, um representante da direção do hospital e o presidente da Comissão de Residência Médica (Coreme). A equipe terá uma semana para julgar o descumprimento das regras da unidade.
Falha administrativa
O coordenador da residência em urologia do Mário Gatti, Sérgio Bisogni, afirmou que até o momento a conduta do médico foi correta e que não consta no prontuário dele nenhum tipo de advertência. Segundo Bisogni, a falha foi administrativa, por não respeitar uma norma do hospital de não usar a roupa fora do ambiente de trabalho, e não médica, já que o erro não aconteceu dentro das dependências da unidade. Além disso, antes de discutir a punição, a comissão pode chamar algumas testemunhas que estavam na academia para esclarecer a situação.
Sindicância
O diretor técnico do Mário Gatti, Mário Sérgio Zaidan, pediu a abertura de uma sindicância após tomar conhecimento do caso, que foi levado à Comissão de Residência Médica (Coreme). A assessoria do Mário Gatti não confirmou, até a publicação, o nome do médico.
O caso
O médico residente foi flagrado durante um treino de musculação, com roupas próprias de centro cirúrgico. Segundo o empresário de moda Luddy Ferreira, que registrou imagens, o aluno disse que não houve tempo para trocar a roupa e que ainda realizaria uma cirurgia. "Eu pensei que fosse o Fantástico [Vai Fazer O Quê?], que alguém fosse aparecer e tomar uma atitude. Muita gente ficou incomodada, houve falta de respeito não apenas com os alunos, mas também com os pacientes. É um risco de contaminação para todos", ressaltou o empresário, de 46 anos, que flagrou o médico na noite de quinta-feira (8).
O quadro exibido pela TV Globo, aos domingos, mostra atores desconhecidos que vivem situações desconfortáveis, com o objetivo de revelar as reações espontâneas dos observadores. A assessoria da Smart Fit informou, em nota, que o aluno foi advertido pela conduta contrária às normas gerais disponíveis nas unidades e site da rede de academias.
"Vale observar que todos os alunos se comprometem a observar essas normas no momento da matrícula, ao assinar o termo de adesão, justamente para impedir que certas condutas possam causar transtornos aos demais frequentadores e/ou funcionários, prejudicando a harmonia e o objetivo do ambiente. Em caso de reincidência da conduta inadequada, o autor poderá ter o seu plano cancelado”, informa o texto.

sábado, 17 de agosto de 2013

Famílias de pacientes reclamam da falta de infraestrutura no Hospital Geral de Bonsucesso

Famílias de pacientes que estão internados no Hospital Geral de Bonsucesso afirmam que falta material hospitalar e que há dificuldade para conseguir uma transferência.


http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/familias-de-pacientes-reclamam-da-falta-de-infraestrutura-no-hospital-geral-de-bonsucesso/2764559/

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Mortes pelo Descaso

Levantamento obtido pelo Ministério Público Federal (MPF) revela que 581 pessoas morreram na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS), em Bauru, no interior de São Paulo, entre janeiro de 2009 e junho de 2013. A maioria foi de pacientes que deram entrada no Pronto-Socorro Central (PSC) e não conseguiram atendimento ou remoção para leitos por falta de vagas no SUS, e acabaram morrendo no próprio PS. O MPF determinou abertura de inquérito policial para apurar a responsabilidade dos gestores públicos. O procurador da República em Bauru, Pedro de Oliveira Machado, disse ter ficado "assustado com o número elevado de mortes e a repetição delas por anos devido à falta de vagas na rede pública". O número de 581 óbitos no período, segundo ele, foi fornecido pela administração do PSC. A situação levou o MPF a oficiar, em tutela coletiva, autoridades municipais, estaduais e federais, pedindo informações no prazo de dez dias sobre as providências tomadas. O procurador também deu prazo de 60 dias para o município, e de 30 dias para o Estado, introduzirem medidas para evitar mais mortes e atender os pacientes. Entre as medidas estão a facilitação de entrega de documentos públicos, como certidões, para pacientes provarem que não foram atendidos, e a divulgação, nas unidades de saúde, dos nomes dos médicos, especialidades e frequência deles nessas unidades. A intenção do MPF é punir os responsáveis pelos crimes de omissão de socorro e obter informações para embasar inquérito civil público que vem sendo conduzido na Procuradoria da República em Bauru. As informações também serão enviadas para a Justiça Estadual para abertura de procedimento na área penal. O MPF suspeita de crimes de homicídio culposo, omissão de socorro e maus-tratos por parte do poder público contra os pacientes do SUS. De acordo com levantamento, foram 126 mortes em 2009; 118 em 2010; 135 em 2011; 119 em 2012; e 83 mortes até junho de 2013. "Todas ocorreram por falta de vagas e, como é algo que vem se repetindo há anos, podemos dizer que houve omissão de socorro, agora precisamos saber se essa omissão é dolosa ou culposa, mas de qualquer forma trata-se de um crime", disse. O atendimento de baixa complexidade em Bauru é atribuição do município, mas os atendimentos de média e alta complexidade é responsabilidade do Estado. Chico Siqueia Agência Estado/Estadão

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Uma semana antes de neta achar avó morta no Pedro II, outra família passou pela mesma situação

As Irmãs Danielle (à direita) e Elizeth mostram o atestado de óbito da mãe Foto: Urbano Erbiste / Extra Geraldo Ribeiro Tamanho do texto A A A O drama da família da paciente Maria José Batista, de 82 anos, encontrada morta no Hospital Municipal Pedro II no último domingo pela neta, que invadiu a sala vermelha em busca de notícias sobre a avó, não foi um fato isolado. Uma semana antes, familiares da dona de casa Sônia Regina de Azevedo Freitas, de 59 anos, passaram por situação semelhante na unidade de saúde de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Um dos filhos só foi comunicado da morte da mãe cerca de cinco horas depois do óbito e de muitas informações desencontradas.
Sônia Regina: morte informada à família cinco horas depois Sônia Regina: morte informada à família cinco horas depois Foto: Álbum de família / Extra A recepcionista Danielle Freitas, de 27 anos, contou que, no dia 4, o irmão Anderson e o pai, Antônio Azevedo, de 62, foram ao hospital para ver Sônia, no horário de visita, às 15h, mas apenas por volta das 18h só Anderson conseguiu entrar. Na sala vermelha, onde a paciente deveria estar, ele encontrou o leito vazio e informações desencontradas. - Chegaram a dizer na recepção que ela poderia ter apresentado melhora e ido para a sala amarela (destinada a pacientes em nível intermediário). Como não a encontraram lá, meu irmão e meu pai começaram a gritar em busca de notícias. Vendo o desespero deles, uma assistente social veio com a informação de que ela havia morrido - contou Danielle. No atestado de óbito, que aponta como causas da morte choque séptico e insuficiência respiratória, entre outras, consta que a dona de casa morreu às 13h54m, bem antes de o filho e o marido chegarem para visitá-la. Mas só por volta das 19h, eles foram informados da morte. Sônia Regina, que morava com o marido em Santa Cruz, foi levada ao hospital no dia 26 de julho, sentindo cansaço e falta de ar. Seu quadro se agravou nos dias seguintes, e ela foi transferida para a sala vermelha no dia 30. - Não é mera coincidência dois casos parecidos acontecerem no mesmo hospital, com apenas uma semana de diferença entre eles. Isso nada mais é do que um reflexo do descaso das autoridades com a saúde pública. Minha mãe estava muito debilitada. Quando foi para a sala vermelha, chegamos a ficar até 48 horas sem notícias dela. Tudo bem que não pudesse ficar com acompanhante, mas é inadmissível ficar sem informações - indigna-se Danielle. Nesta terça-feira, parentes da aposentada Maria José Batista - que morreu na unidade no domingo enquanto a família tentava, sem sucesso, obter informações sobre seu estado de saúde - afirmaram que vão procurar um advogado para processar o município. A neta da idosa, Gracieth Santos, planeja registrar o caso na delegacia nesta quarta-feira. O corpo de Maria José já seguiu para o Maranhão, onde será sepultado nesta quinta-feira. Gracieth, neta de Maria José, mostra atestado de óbito da idosa em frente ao hospital, com outros parentes Gracieth, neta de Maria José, mostra atestado de óbito da idosa em frente ao hospital, com outros parentes Foto: Thiago Lontra / Extra Maria José morreu domingo no Hospital Pedro II: família descobriu só após invadir a unidade Maria José morreu domingo no Hospital Pedro II: família descobriu só após invadir a unidade Foto: Álbum de família / Extra Dois dias após a morte da aposentada Maria José, o superintendente de gestão do Pedro II, Wagner Pelegrine, reconheceu, nesta terça-feira, apenas que houve “falhas de informação” e afirmou estar empenhado para corrigi-las. Ele anunciou a abertura de sindicâncias para apurar as responsabilidades no caso e também no da dona de casa Sônia Regina, uma semana antes. Pelegrine alegou que os problemas ocorridos no domingo, que levaram à suspensão das visitas, foram provocados pela sobrecarga de trabalho. Segundo ele, o hospital recebeu cerca de 700 pacientes, quando a média é de 300. Ainda segundo ele, desde segunda-feira parentes de pacientes recebem dois boletins diários com informações sobre o quadro de saúde dos hospitalizados, o que não os impede também de falar com o médico. A Secretaria municipal de Saúde abriu outra sindicância para apurar responsabilidades no caso de Maria José. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/uma-semana-antes-de-neta-achar-avo-morta-no-pedro-ii-outra-familia-passou-pela-mesma-situacao-9516140.html#ixzz2bzzaii9q

DESDOBRAMENTOS DO CASO DENNIS - MORTO VÍTIMA DE OMISSÃO DE SOCORRO DO PS...

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Impedidos de entrar em hospital, familiares invadem unidade e encontram idosa morta Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/impedidos-de-entrar-em-hospital-familiares-invadem-unidade-encontram-idosa-morta-9473038.html#ixzz2bp9yUJEM

Após passarem um dia de angústia e falta de informações, familiares de uma idosa internada no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, invadiram a unidade, na noite deste domingo, e encontraram a mulher morta. A aposentada Maria José Batista, de 82 anos, havia sido internada na madrugada de domingo, por volta das 5h40, e a partir de então sua família foi afastada e não teve mais informações. Às 21h, sem notícias da idosa e impedidos por funcionários de vê-la, seus parentes entraram à força no local. - Fui de leito em leito procurando minha avó. Um maqueiro, vendo minha situação, me perguntou o nome dela e me disse que ela havia falecido - contou Gracieth dos Santos, neta de Maria José. Familiares encontram corpo de idosa morta dentro do Hospital Familiares encontram corpo de idosa morta dentro do Hospital Foto: JAdson Marques / Agência O Globo Maria José foi internada na madrugada de domingo, após sentir um cansaço em casa. Ela foi diagnosticada com um problema no coração e aguardava para fazer exame de sangue. Os familiares precisaram sair do hospital pois não podiam acompanhar o procedimento. Todos os outros parentes de pacientes foram informados que só poderiam entrar no hospital às 15h, no horário de visita. Entretanto, sem mais explicações, a visita não ocorreu. Sem informações dos motivos do cancelamento, e sem notícias da senhora, eles invadiram o hospital por volta das 21h. Outras pessoas também invadiram o hospital para exigir informações de seus familiares. Parentes invadem Hospital Pedro II Parentes invadem Hospital Pedro II Foto: Jadson Marques / Agência O Globo Outros pacientes também denunciaram à reportagem, revoltados, que mais pessoas haviam morrido no hospital. A unidade, no entanto, não confirmou as mortes. O Hospital Municipal Pedro II divulgou uma nota afirmando que houve uma "falha de comunicação" no caso da aposentada Maria José Baptista. Leia o comunicado na íntegra, a seguir: "A direção do Hospital Municipal Pedro II informa que Maria José Baptista deu entrada na unidade dia 11 de agosto, com queixa de dor torácica há dois dias e falta de ar. A paciente apresentava pico hipertensivo, arritmia cardíaca e infarto agudo do miocárdio. Permaneceu monitorada com suporte clínico avançado, mas não resistiu devido à gravidade do caso. A direção esclarece que a paciente recebeu a assistência necessária e lamenta a falha de comunicação ocorrida, garantindo que tomará as providências necessárias para que fatos como esse não se repitam. A direção está à disposição dos familiares para prestar mais informações sobre o atendimento" Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/impedidos-de-entrar-em-hospital-familiares-invadem-unidade-encontram-idosa-morta-9473038.html#ixzz2bpA3PLhk