sábado, 27 de julho de 2013

ERRO MÉDICO

Quase 2.000 médicos estrangeiros se candidatam ao 'Mais Médicos'

Brasília, 26 jul (EFE).- Cerca de 2.000 profissionais estrangeiros se inscreveram até agora para o programa 'Mais médicos', a polêmica iniciativa lançada no começo do mês pela presidente Dilma para suprir a falta de médicos, informou nesta sexta-feira o Ministério da Saúde. Dos 18.450 profissionais inscritos para a primeira fase do programa, 1.920 deles são estrangeiros de 61 nacionalidades, e a maioria é de espanhóis, argentinos e portugueses, revelou o Ministério. Não foram fornecidos mais detalhes. Dos quase 5.500 municípios brasileiros, 3.511 aderiram ao programa, e juntos representam uma demanda de 15.460 médicos, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Do total de inscritos, só 3.123 médicos apresentaram toda a documentação necessária. Entre os mais de 15.000 restantes, os brasileiros têm até dia 28 de julho, e os estrangeiros até 8 de agosto, para adequar todas as informações necessárias para a inscrição. Em 1º de agosto vai ser divulgada a lista dos médicos aprovados e os respectivos municípios em que trabalharão. Os profissionais terão dois dias para assinar o contrato de compromisso. Os médicos aprovados serão avaliados por 41 universidades federais. Dos médicos inscritos, 45% apresentaram registros profissionais inválidos, uma situação que foi interpretada por alguns veículos de imprensa como boicote dos profissionais brasileiros que se opõem à contratação de estrangeiros. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, descartou, em primeira instância, que se trate de um boicote e afirmou que os erros dos registros podem ser de médicos recém formados que ainda têm em tramitação o registro profissional definitivo. Dilma lançou o programa como uma das medidas para atender os pedidos da população, de melhora da estrutura e serviço da saúde pública, durante a onda de protestos de junho que começou em São Paulo e se expandiu por todo o país com diferentes reivindicações sociais. Os médicos receberão um salário de RS 10 mil mensais, alguns benefícios e especialização acadêmica durante os três anos de permanência no programa. EFE Fonte:G1 LINK: http://glo.bo/1bX2ff9

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Governo pode rever decisão de aumentar curso de Medicina

Edição do dia 24/07/2013 25/07/2013 11h38 O governo já admite rever o programa ‘Mais Médicos’, que aumentaria em dois anos os cursos de medicina. O estágio obrigatório no SUS passaria a contar como residência médica. Já são três entidades médicas brigando na Justiça contra o programa. Segundo especialistas, a proposta de mudança tem sutilezas que podem fazer diferença. Os dois anos finais teriam já como foco a especialidade escolhida pelo médico ou seriam um treinamento mais geral? Tudo isso será discutido no Congresso, que tem quatro meses para analisar a medida provisória. O governo admitiu transformar os dois anos a mais da graduação em residência médica. O assunto, discutido nesta quarta-feira (24) no Conselho Nacional de Educação, já estava previsto na medida provisória, segundo o ministro da Saúde. "O central é mudarmos a formação médica no nosso país hoje. Aumentar o período que o médico em formação tem contato com o paciente fora do hospital, na rede do SUS, acompanhando o mesmo paciente para que ele aprimore a sua formação, seja um médico cada vez melhor e mais experiente, e oferecer residência médica para todos os profissionais”, declarou o ministro da Saúde Alexandre Padilha. “O médico vai se especializar, por exemplo, em pediatria, mas ele já começa trabalhando dois anos obrigatoriamente no SUS para fazer sua formação na residência. Se ele vai ser clínico geral, ele vai trabalhar a atenção básica, sempre no SUS”, explicou o ministro da Educação Aloizio Mercadante. Pela proposta inicial, que pode ser revista, a partir de 2015 o curso de Medicina passaria de seis para oito anos. Os dois últimos seriam de serviço obrigatório no Sistema Único de Saúde. Outra sugestão, feita por escolas médicas, foi a de aumentar, dentro do currículo atual, o internato, fase em que o estudante tem contato com pacientes. O Conselho Nacional de Educação tem seis meses para definir como será a mudança no curso. O programa ganhou um aliado. O representante da Organização Panamericana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde no Brasil, Joaquín Molina, disse que a organização vê com entusiasmo o programa ‘Mais Médicos’. Para a OMS, em longo prazo, os dois anos no Sistema Público de Saúde devem garantir maior equidade no SUS. Não é o que pensam as entidades que representam os médicos. Depois do Conselho Federal e da Federação Nacional dos Médicos, a Associação Médica Brasileira recorreu à Justiça para pedir a suspensão do programa. A AMB, que entrou com ação no Supremo Tribunal Federal, afirma que as medidas não têm urgência e não poderiam ter sido criadas por medida provisória. A associação faz outras críticas: “Não foi discutido com as entidades médicas, com a sociedade civil, com a academia e as universidades. O governo não pode criar dois anos sem discutir com quem forma, que são as universidades, as faculdades de Medicina”, defende Florentino Cardozo, presidente da Associação Médica Brasileira. A Advocacia Geral da União, notificada na quarta pela Justiça Federal, disse que vai prestar os esclarecimentos na sexta-feira (26). Para a AGU, o programa está dentro da lei. “Eu não tenho nenhuma dúvida de que o programa vai ser mantido pelo nosso poder judiciário”; disse o ministro da Advocacia-Geral da União Luís Inácio Adams. Fonte:http://glo.bo/1aKRvgC

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ambulâncias do Samu de Passos são recolhidas por Saúde Estadual

Quatro ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram recolhidas nesta terça-feira (16), em Passos (MG), por funcionários da Secretaria Estadual de Saúde. O município tinha um prazo para instalar o serviço após a entrega dos veículos, que não foi cumprido na administração anterior. As ambulâncias serão levadas para Belo Horizonte (MG). Os veículos do Samu deveriam entrar em atividade naquele mesmo ano, em 2010. O projeto previa a implantação de um sistema regional do Samu que iria funcionar também em outras cidades da região. O sistema não foi criado e a Prefeitura de Passos alegou que não poderia arcar com todos os custos sozinha. A despesa mensal seria de R$ 600 mil. Antes da devolução dos veículos, outros problemas surgiram. A Secretaria de Administração Municipal instaurou um processo administrativo para apurar o desaparecimento de peças e equipamentos das ambulâncias. Alguns aparelhos para o atendimento de pacientes, como desfibriladores e oxímetros, foram encontrados onde funcionava um centro odontológico na cidade. Outros equipamentos como macas, ferramentas e estepes das ambulâncias continuam desaparecidos. O relatório da comissão será enviado para investigação da Polícia Civil. O ex-prefeito de Passos, José Hernani Silveira, disse que as ambulâncias do Samu faziam parte do processo de instalação do Samu Sul de Minas e para que elas começassem a funcionar, faltava a formalização do procedimento por Varginha (MG), que seria a central do serviço na região. Em relação às peças e equipamentos que desapareceram dos veículos, o ex-prefeito garante que as ambulâncias eram revisadas todo mês e que foram entregues à atual administração em perfeitas condições. Ambulâncias do Samu de Passos são recolhidas por Saúde Estadual (Foto: Reprodução EPTV) Ambulâncias do Samu de Passos são recolhidas por Saúde Estadual (Foto: Reprodução EPTV) Polo no Sul de Minas Em Varginha as ambulâncias do Samu chegaram em 2010. Houve também muita expectativa pelo funcionamento do serviço, que iria reforçar o atendimento à saúde, com 153 municípios que seriam beneficiados pela implantação do serviço. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, falta a adequação do prédio em que funcionará a Central do Samu Sul de Minas e, também, dos outros polos: Pouso Alegre, Alfenas, Passos, Itajubá, Lavras, São Sebastião do Paraíso, Poços de Caldas e São Lourenço. O secretário de saúde de Varginha, José Antônio Valério, disse ainda que, em reunião com representantes do Ministério da Saúde, do consórcio intermunicipal do Samu e com o secretário estadual de saúde, Antônio Jorge de Sousa Marques, ficou definido que acontecerão fases de adequação das cidades polo do Samu para que o serviço comece a funcionar no fim do ano. Nesse período de adequação, haverá também a seleção pública e treinamento de cerca de 650 funcionários que trabalharão com o serviço, como médicos, técnicos em enfermagem, enfermeiros, motoristas e funcionários administrativos. Vinte e seis ambulâncias ainda serão enviadas aos municípios pelo Ministério da Saúde. A previsão é de que toda a rede esteja em funcionamento no dia 1º de dezembro. tópicos: Alfenas, Belo Horizonte, Itajubá, Lavras, Ministério da Saúde, Passos, Pouso Alegre, Poços de Caldas, São Lourenço, São Sebastião do Paraíso, Varginha

Exclusivo: pacientes aguardam por atendimento nos corredores de hospital

Publicado em 23/07/2013