terça-feira, 23 de julho de 2013

Secretário nega negligência ou erro médico em morte de bebê no DF

O secretário de Saúde em exercício do Distrito Federal, Elias Miziara, negou na manhã desta segunda-feira (22) que tenha havido erro médico ou de tratamento no atendimento ao bebê de quatro meses que morreu neste sábado (20) após ser diagnosticado com uma virose no Hospital Regional do Gama, no Distrito Federal. Ele também negou que a falta de leitos na UTI Neonatal do hospital tenha contribuído para a morte da criança. A causa da morte da criança ainda está sob investigação. "A vaga de UTI não representaria nenhuma diferença de atendimento porque a evolução da doença depende muito mais do estado imunológico do paciente do que os tratamentos que se possa dar, que em geral são tratamentos de suporte", disse Miziara. Segundo o secretário, há 64 leitos na UTI Neonatal da rede pública do DF e 11 crianças aguardando vaga. Segundo ele, a doença da criança evoluiria "de qualquer maneira" e a criança já estava internada na 'sala vermelha', que equivale ao leito de uma UTI Neonatal. Não havia razão para internação no dia anterior porque o que ela apresentava era um quadro viral, mas de uma virose comum, o que acontece hoje aos milhares, ainda mais nesta época do ano" Elias Miziara, secretário de Saúde em exercício do Distrito Federal A criança Ana Laura Fontenele deu entrada no hospital às 21h de sexta-feira (19) com tosse e falta de ar. Após a realização de radiografias e de um exame de sangue, ela foi medicada com nove gotas do remédio Berotec e liberada em seguida. A criança, no entanto, piorou ao chegar em casa e, além de febre alta, teve dificuldade para respirar. A família voltou ao hospital e o bebê foi diagnosticado com uma síndrome respiratória aguda. Segundo a família, os médicos queriam internar a criança na UTI, mas não havia leito disponível no hospital. “Eles tentaram, mas não conseguiram porque tinha que tentar UTI ou no Hospital de Santa Maria, ou no Hospital de Base, ou no HMIB [Hospital Materno Infantil de Brasíliax]”, disse a mãe da criança, Ana Aline Fontenele. O bebê sofreu paradas cardíacas e morreu no hospital no fim do sábado. A família acusa a equipe médica de negligência e erro na prescrição de medicamento. saiba mais Secretaria de Saúde do DF apura morte de bebê no Hospital do Gama Bebê de 15 dias morre aguardando leito de UTI em hospital do DF STJ condena hospital do DF a pagar R$ 100 mil a pais de bebê morto Segundo o secretário, a causa da morte foi a rápida evolução da doença no organismo da criança, o que é comum em bebês prematuros, menores de seis meses de idade ou que tenham cardiopatia congênita. "Não havia razão para internação no dia anterior porque o que ela apresentava era um quadro viral, mas de uma virose comum, o que acontece hoje aos milhares, ainda mais nesta época do ano", disse Miziara. A família se diz "indignada" com a declaração do secretário. "Ela morreu no box [incubadora], eles só furavam ela, não deram atendimento, não entubaram, não tentaram reanimar ela do jeito que tinha que ser, não tinha medicação para baixar os batimentos cardíacos", disse a tia Léa Gomes. "O coração dela parecia que ia sair do peito para fora." A tia nega que a criança tivesse algum problema de saúde congênito. "Ela [a mãe] fez todos os exames durante a gravidez, tem todas as ecografias da neném, a neném era perfeita, nasceu no tempo certo, mamou quando nasceu, foi feito o teste do pezinho", disse. Remédio A família acredita que a dosagem do remédio Berotec, indicado para tratamento de crises agudas de asma, tenha sido a causa da morte da criança. "Ela tomou nove gotas do remédio em três sessões, no período de duas horas", disse a tia. "Depois começou a passar mal." Ela morreu no box [incubadora], eles só furavam ela, não deram atendimento, não entubaram, não tentaram reanimar ela do jeito que tinha que ser, não tinha medicação para baixar os batimentos cardíacos. O coração dela parecia que ia sair do peito para fora" Léa Gomes, tia da menina de quatro meses que morreu após ser medicada no Hospital do Gama O G1 consultou a bula do remédio que diz que a indicação para crianças menores de um ano é de 5 ml de duas a três vezes ao dia. As nove gotas, no entanto, totalizam 2,25 ml. "Ela entrou lá para morrer. Não deixaram nem a medicação fazer efeito e mandaram ela ir embora para casa. Ela chegou lá com um pouquinho do nariz entupido e tossezinha seca. Depois do Berotec, ela não mamava, fazia xixi cristalizado", disse. A família disse que já entrou com uma ação contra os dois médicos que atenderam a criança e não fizeram o diagnóstico correto da doença, segundo os pais da menina. "Simplesmente enrolaram ela no pano quando ela morreu", disse. Velório O velório de Ana Laura será na casa da tia, no fim da tarde desta segunda, em Cidade Ocidental. O enterro está marcado para a manhã desta terça-feira (23). "Ela vai ser enterrada parecendo uma princesa. A mãe dela escolheu a roupa, não vai nem deixar tirar o brinco", disse a tia, emocionada. "Ela vai usar um macacão rosa e uma faixa de cabeça rosa. O caixão é todo branquinho com flores brancas e tem um um anjinho." A necropsia, que deve ficar pronta em 30 dias, vai apontar o motivo da morte da criança. Hospital do Gama Na sexta-feira (19) o G1 divulgou um vídeo de um médico do Hospital Regional do Gama que foi filmado observando uma mulher desmaiada na porta do consultório sem que ele levantasse da cadeira para atendê-la (veja vídeo ao lado). O G1 tentou entrar em contato com o médico, que é clínico geral no Hospital do Gama, mas a instituição informou que ele entrou de férias nesta quarta-feira (17). A mulher acabou sendo carregada no banco para dentro do consultório. A secretaria disse que vai investigar o caso e que "negligência médica é inadmissível" e que tomaria “as medidas cabíveis”. Segundo o vice-diretor do Conselho Regional de Medicina (CRM), Dimitre Gabriel Omar, o CRM ainda não tem o nome do médico, mas informou que assim que receber informações sobre o caso, vai abrir uma sindicância para investigá-lo. Fonte G1http://glo.bo/1aErQX3 Link da reportagem:

Mais erro médico!!!!!

vou relatar exatamente como fiz a queixa no CRM/PA eu confiei em 12 médicos, sendo 08 médicos da UTI, e 04 médicos fora da UTI ,todos foram negligentes no caso de minha filha. minha filha apresentava abdômen distendido e dores em toda região do abdômen, vômito e estava em choque. trazia nas mãos um exame de sangue que apresentava 19.000 de leucócitos + exame de urina que apresentava 45 piócitos por campo microscópio, e uma anemia acentuada, ela foi direto para UTI ,depois de ter passado pelo médico da emergência e depois de ter aguardado no apartamento 201 mais de 06 horas de tempo esperando o clinico , no prazo de 04 dias na UTI o abdômen distendido desapareceu completamente , ela foi para o apartamento 202 ,neste ela passou 05 dias , na UTI eles fizeram uma ultrassom a mesma mostrava uma quantidade pequena de liquido , segundo o médico ( JORGE ALBERTO LANGBECK OHANA ) .eu ainda cheguei a sugerir uma cirurgia exploradora , mas o mesmo não me levou a sério e chegou a dizer que o caso não era cirúrgico pois a quantidade de liquido era muito pequena , sugeri a Dra. CLAUDIA uma ENDOSCOPIA , a mesma me disse que tal exame seria SECUNDÁRIO porque se caso fosse necessário ela faria no leito.depois de 09 dias , dia 01 de novembro de 2002, o Dr. PAUXIS deu alta para minha filha, no hospital minha filha não apresentava febre, chegando em casa começou a apresentar estado febril, telefonei para o Dr. JORGE OHANA e Dr. PAUXIS os mesmos mandaram eu levar ela ao REUMATOLOGISTA , levei , o mesmo pediu ( solicitou) vários exames ,e levei também ao Dr. JORGE OHANA e o mesmo só fez pedir (solicitar) uma ENDOSCOPIA ,nem examinou ela. OBSERVAÇÃO : na UTI ela teve uma complicação ( água na pleura ) PERGUNTAS QUE FICOU NO AR : PARA ONDE FOI O LIQUIDO QUE APRESENTOU NA ULTRASSOM PORQUE NÃO FOI FEITO A ENDOSCOPIA ENQUANTO ELA ESTAVA NO HOSPITAL , SE O PROBLEMA DELA ERA O ESTÔMAGO PORQUE AUMENTOU A DOSE DO CORTICOIDE ,SE ERA ESTE MEDICAMENTO QUE FAZIA OU MELHOR ,ERA O CAUSADOR DE TODA DOENÇA DELA, SEGUNDO OS MÉDICOS. o estado dela agravou e retornamos para o hospital dia 07 de novembro de 2002,apresentava o mesmo quadro,sendo que agora apresentava febre de 38 a 39 graus , os leucócitos 29.000,novamente faz exames ,sendo que o exame mais importante (endoscopia) foi o penúltimo a ser feito , e depois deste resultado o Dr. JORGE OHANA resolveu marcar a cirurgia para uma quarta-feira 08 dias apos ele saber oque ela tinha no estômago , ele iria sair para um final de semana com amigos e quando ele voltasse iria operar ela, lembranças vivas na minha mente, este final de semana foi o pior , minha filha piorou tanto que na segunda-feira eu implorei que a cirurgia fosse antecipada ,que fosse realizada naquele dia e ele viu que o caso era muito sério e operou minha filha as 14:00 hs ,neste dia ela saiu da sala de cirurgia foi direto para UTI ,e dai os leucócitos só aumentavam ,no sexto dia de operada Dra. ROBERTA implicou que o Dr. JORGE OHANA deveria abrir o novamente o abdômen de minha filha porque os leucócitos não baixaram e isso sugeria que ainda havia um foco dentro dela, eu fui contra e expliquei minhas razões, minha filha não tinha estrutura para ser aberta novamente,e a cirurgia estava seca os drenos não estava drenando nada, sugeri verificar outras situações que poderia estar elevando os leucócitos dela ,ai Dr. JORGE OHANA me disse que se ele abrisse ela naquele dia ela teria 50 % de chance de sobreviver , ai na manhã de sábado dia 23 de novembro de 2002 foi levada para a sala de cirurgia novamente ao sair de la foi para UTI ,e o médico me chamou e disse ( a cirurgia estava limpa ) 03 dias depois minha filha veio a falecer as 11:45 hs do dia 26 de novembro de 2002, infelizmente perdi uma jovem de 19 anos nas mãos de 12 médicos incompetentes. Dia 30 de outubro de 2002 Cidia fez um ECOCARDIOGRAMA ( tudo normal ) e dia 26 de novembro de 2002 Cidia faleceu com ENDOCARDITE , em um mês e 04 dias acabaram com a vida de minha filha, pior de tudo foi saber que dia 12 de novembro de 2002 eu passei a manhã toda no HOSPITAL PORTO DIAS com Cidia ,ela foi fazer uma TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA exame este que entreguei nas mãos de Dr. JORGE OHANA ele ficou com o exame e me disse que iria debater o assunto com outros profissionais da área e sumiu com os exames ate hoje eu não sei oque deu naqueles exames e segundo ele também não sabe, eu acusei os 12 médicos ,mas a sindicância feito no CRM/PA que concluiu que se alguém teria que responder seria ele Dr. JORGE ALBERTO LANGBECK OHANA, só que ele foi inocentado tanto no CRM/PA como em BRASILIA, este processo esta na 4 VARA CIVIL aqui em BELÉM/PA.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Idosa de 85 anos cai de maca em hospital Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/idosa-de-85-anos-cai-de-maca-em-hospital-9118583.html#ixzz2ZmDBWiSF

Cíntia Cruz Uma idosa de 85 anos caiu da maca no Hospital municipal Pedro II, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, na madrugada de sábado. O acidente ocorreu um dia após a paciente Jayr Pereira Gomes dos Santos, de 85 anos, dar entrada com acidente vascular encefálico AVE). Além de estar com pontos na testa e com o rosto inchado, Jayr teve hematomas nas costas e mãos. O caso foi registrado na 36ª DP (Santa Cruz). — Vamos processar os responsáveis. Não faço isso só pela minha mãe, mas há outros idosos que também estão em macas sem proteção lateral, daquelas usadas para hidratar pacientes com dengue — contou a dona de casa Maria José Santos Bastos, de 54 anos, filha de Jayr. A idosa se internou na unidade por volta de meio-dia da última sexta-feira com febre, pressão alta e sem movimentos. Como ficou internada na sala vermelha, onde é proibida a presença de acompanhantes, Maria José voltou para casa e retornou à unidade na manhã seguinte: — Quando voltei, ela já estava na sala amarela, intubada e com um curativo na testa. Pensei que fosse por causa da sonda, mas reparei que o cabelo estava lavado de sangue. O médico disse que tinha ocorrido um “acidentezinho” porque ela tentou se levantar da maca. Como teria força nos braços para sair da maca, se é cadeirante? A filha de Jayr só confirmou que a mãe havia caído da maca quando uma médica lhe mostrou o prontuário informando a ocorrência. Constava que a paciente tinha caído, por volta de 1h de sábado, quando estava sendo transferida para o leito da sala amarela. Ontem, Jayr foi transferida para a enfermaria da unidade. A direção do Hospital Municipal Pedro II informou que a queda da paciente será apurada e que ela foi atendida e examinada logo após o incidente, não havendo fraturas nem ferimentos. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/idosa-de-85-anos-cai-de-maca-em-hospital-9118583.html#ixzz2ZmDGI0hO Fonte :Jornal extra on-line

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Lista de assinaturas do abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não do prontuário médico

Lista de assinaturas do abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não do prontuário médico

Mulher passa mal em hospital público do DF e médico se recusa a sair da sala para atendê-la. Veja o vídeo

18/7/2013 às 00h37 Um vídeo gravado e postado em um site com o título "O Doutor em: E daí não é minha mãe" revela a negligência de um médico da rede pública em atender paciente no Hospital Regional do Gama, região administrativa do Distrito Federal. No vídeo, a mulher está passando mal e não consegue se levantar para entrar no consultório. Pessoas que a acompanham pedem para o médico socorrê-la na recepção da unidade de saúde, mas ele se recusa e os acompanhantes precisam entrar com o banco de três lugares para dentro do consultório. Mesmo dentro do consultório, que permanece de portas abetas, o médico não se levanta da cadeira e apenas conversa com os acompanhantes, enquanto a mulher continua desmaiada na cadeira. Leia mais notícias no R7 DF Investigação sobre acidente de ônibus que matou 11 pessoas deve ser concluída em 30 dias O vídeo, com mais de 45 mil visualizações, foi gravado por Ademir Rodrigues e postado em 23 de novembro de 2012, mas só agora ganhou repercussão nas redes sociais. Na descrição das imagens, Ademir diz que o médico do Hospital do Gama se recusou a levantar para atender a paciente com crise de hipertensão. Nos comentários dos vídeos, que já passam de 200, um depoimento postado nesta terça-feira (16) chama a atenção. Uma pessoa identificada como Matheus Rodrigues Santos de Oliveira, agradece a publicação do vídeo e se apresenta como o filho da paciente: "Ademir Rodrigues obrigada por postar esse vídeo, estamos correndo atrás desse desumano e, vamos conseguir se Deus quiser, essa mulher aí é minha mãe e graças a Deus ela está bem, valeu mesmo cara, Deus te abençoe muito e vamos atrás da Justiça para que isso não volte a acontecer." E Ademir, logo abaixo responde: "Matheus que bom que ele está bem. Nesse dia fiquei sem reação ao ver essa cena. Tive que filmar pelo lado de fora esse absurdo que fizeram com sua mãe, e fazem com muitos todos os dias. Agora vamos ver o que as autoridades dizem." Matheus e Ademir não foram localizados pela equipe do R7 DF para comentar o caso. A SES-DF (Secretaria de Saúde do Distrito Federal) informou que, qualquer assunto de negligência médica é inadmissível e pretende apurar o caso para tomar as providências cabíveis, lembrando que, embora o fato tenha acontecido ano passado, a Secretaria só tomou conhecimento agora. Fonte:R7 http://videolog.tv/video.php?id=995826 LINK:

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Após 'sabotagem', governo acrescenta nova regra para inscrição no Mais Médicos

Profissionais, que são contra o programa, estariam se cadastrando, mesmo sem interesse, apenas para perturbar O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (18) que vai criar nova regra para inscrição no Mais Médicos, que pretende levar profissionais para cidades do interior do País. Agora os interessados, que estiverem fazendo residência, vão ter que informar, já no ato de inscrição, se estão dispostos a desistir destes postos para aderir ao Mais Médicos. Mais Médicos: Governo suspeita de inscrições por sabotagem A ideia surgiu depois do governo federal suspeitar que profissionais, que são contra o programa, estavam se cadastrando, mesmo sem interesse, apenas para perturbar o processo. Isso porque o número de inscritos alcançou 11,7 mil candidatos, enquanto que o número de vagas oferecidas é de 10,4 mil, bem acima do esperado. Ao homologar sua participação no programa, o médico terá de entregar declaração impressa de seu desligamento da residência médica ou do Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), emitido pela coordenação dos programas. A medida visa certificar a real intenção dos profissionais a participar do Mais Médicos. J. Duran Machfee/Futura Press Médicos realizam protesto na avenida Paulista, em São Paulo “O primeiro interesse que tem que ser atendido é o interesse da população, sobretudo aquela que não tem médicos perto de onde vive e trabalha. Estamos estimulando os médicos brasileiros a participar do programa, mas não queremos ninguém que esteja fazendo qualquer tipo de sabotagem para atrasar um programa que visa oferecer médicos para a população”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Programa Mais Médicos: Aluno de Medicina terá de passar 2 anos trabalhando no SUS Recrutamento de médicos estrangeiros é criado por medida provisória Ministro da Saúde diz que programa cria mais vagas para médicos Além disso, médicos que homologarem sua participação do projeto e não comparecerem no início das atividades ou desistirem nos primeiros seis meses serão excluídos do programa e só poderão se inscrever novamente seis meses depois. Os reincidentes ficarão impossibilitados em caráter definitivo de voltar a participar do programa. A inclusão desta regra no edital será publicada no Diário Oficial nesta sexta-feira (19). Investigação O número acima do esperado pelo Ministério da Saúde levou o ministro Alexandre Padilha a determinar que a Ouvidoria do órgão telefone a todos os candidatos que já têm algum outro tipo de vínculo empregatício para checar a veracidade do interesse pelo programa. Pelo Mais Médicos, o ministério pretende pagar salários de R$ 10 mil. E colocá-los em cidades que hoje têm vagas sobrando e não conseguem contratar ninguém. As prioridades são cidades do interior - hoje 700 municípios não possuem nenhum médico - e as periferias das grandes cidades, onde há infraestrutura mas não há profissionais. A prioridade é para profissionais brasileiros interessados no programa, mas o governo prevê a contratação de estrangeiros para suprir as vagas não preenchidas por médicos nacionais, sem a necessidade de validação do diploma. Os estrangeiros fariam um curso simplificado de adaptação para que pudessem trabalhar apenas nos locais indicados pelo governo brasileiro. O programa enfrenta enorme resistência da classe médica, contrária especialmente à contratação de estrangeiros. Apesar do Brasil ter apenas 1,8 médicos para cada mil habitantes - e a maioria concentrados nas regiões sul e sudeste - alega que o problema da saúde no País é infraestrutura e não falta de profissionais especializados. Fonte:IG

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Homem morre em postinho e família acusa médicos de negligência

família de um pedreiro de Brodowski acusa o posto de saúde da cidade de negligência. Cristiano Oliveira de Sousa, de 34 anos, morreu na noite desta segunda-feira (8) depois de receber alta duas vezes nos dias anteriores. A prefeitura abriu sindicância para apurar o caso. Segundo a cunhada de Cristiano, o pedreiro procurou atendimento no posto de saúde no dia 4, pois estava sentindo dor no abdômen. Nenhum procedimento médico foi realizado e ele foi liberado. Três dias depois, Cristiano voltou à unidade com fortes dores. “Não pediram exame, nada. Deram remédio na veia e soro. Depois, deram alta para ele. Deram um remédio pra ele tomar em casa para eliminar pedras no rim”, conta Priscila Andrade Queiroz, 27. Na segunda, Cristiano voltou ao posto. Segundo a cunhada dele, a pressão arterial do pedreiro estava em 8,5 e ele estava com o batimento cardíaco acelerado. “Pediram um exame de sangue e raios-X do pulmão. O médico disse que ele estava com uma pequena secreção de pneumonia. Colheram o sangue dele às 13h e às 17h o exame não estava pronto ainda”, diz Priscila. Ainda segundo ela, Cristiano estava sem urinar desde domingo (7). Os médicos tentaram colocar uma sonda, mas o procedimento não teve efeito. “De repente, ele começou a suar frio, ficou todo roxo. Os médicos já vieram, o entubaram e começaram a fazer a massagem”. Cristiano teve cinco paradas cardiorrespiratórias e morreu. “Queremos que a causa da morte seja investigada. Se foi erro médico, se teve chance de salvar ele e não salvaram. Vamos entrar com ação”, afirma Priscila. A família do pedreiro registrou boletim de ocorrência (BO). Outro lado A Prefeitura de Brodowski abriu uma sindicância para apurar as causas da morte de Cristiano. Segundo a assessoria da prefeitura, o médico informou que o pedreiro teve um choque séptico devido a uma infecção generalizada. Ainda segundo a assessoria, o médico tentou transferir Cristiano para Ribeirão Preto, mas não conseguiu vaga. Uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel de Batatais foi até Brodowski. Mas, segundo a prefeitura, o paciente não poderia ser removido, pois não estava estabilizado. A assessoria afirma que Cristiano recebeu todo o atendimento possível, porém o caso dele se agravou muito rápido Fonte:A cidade

Médico suspeito de mutilar pacientes volta a ser ouvido pela polícia, no AM

O clínico-geral Carlos Jorge Cury Mansilla, que responde a mais de 15 processos na justiça por complicações pós-cirúrgicas em pacientes, retornou, na sexta-feira (12), ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado no Bairro Praça 14 de Janeiro, na Zona Sul de Manaus, para prestar depoimento à polícia. O médico é apontado como falso cirurgião plástico. Ele teria mutilado dezenas de pacientes, que denunciaram o caso à justiça. Segundo o delegado titular do 1º DIP, Mariolino Brito, as vítimas já foram ouvidas e os exames de corpo e delito já foram realizados. "Vamos ouvir o Carlos Cury e assim que todas as provas forem reunidas iremos mandar para justiça. São mais de 15 inquéritos referentes a cirurgias mal feitas", informou o delegado. Ainda segundo o delegado, existem evidências suficientes para que o médico seja indicado por lesão corporal gravíssima. Ele chegou a solicitar a prisão preventiva do médico. O pedido foi concedido pela Justiça, mas Carlos Cury conseguiu um documento de salvo-conduto, que impediu a detenção. "Ele deverá responder por lesão corporal grave, danos estéticos e materiais", concluiu Mariolino Brito. De acordo com uma das vítimas que compareceu à delegacia, a corretora de imóveis Dóris Areal, de 52 anos, o médico se passava por cirurgião plástico, mas não possuía qualificação para tanto. "Conheci a clínica do Carlos através de um amigo de longa data. Fui até lá, fiz os exames e marquei a cirurgia. Enquanto outros médicos fariam o procedimento em quatro etapas, ele prometeu concluir em apenas uma", afirmou a corretora. Sobre as cirurgias realizadas, Dóris contou que realizou uma nos olhos, seios, abdômen, além de uma lipoescultura. "Nada prestou e eu já tive que fazer mais de sete cirurgias reparadoras. Apenas com o Carlos, essas cirurgias saíram por R$ 17 mil e as de reparo custaram R$ 130 mil. Sem contar os meus tratamentos contra depressão e a urticária nervosa que desenvolvi após o incidentes", disse a vítima. Segundo delegado, vítimas já foram ouvidas e exames de corpo e delito já foram realizados (Foto: Tiago Melo/G1 AM) Segundo delegado, vítimas já foram ouvidas e exames de corpo e delito já foram realizados (Foto: Tiago Melo/G1 AM) Em um momento de depressão e desespero, Dóris Areal decidiu denunciar a clínica de Carlos pelas redes sociais. "Tirei uma foto da fachada, publiquei no Facebook e contei minha história. Foi quando conheci as outras mulheres que já foram vítimas dele e iniciamos a campanha contra esse monstro que se passa por médico", contou a corretora de imóveis. Com a campanha, Dóris pode conhecer a dona de casa Emília Alencar, de 42 anos, que também afirma ter sofrido nas mãos do médico. saiba mais No AM, médico é suspeito de mutilar pacientes durante cirurgias plásticas Após lipoaspiração, candidata a Miss Amazonas 2013 é internada em UTI Médico em Manaus alerta para os riscos das cirurgias plásticas Especialista aponta alta na procura de cirurgias íntimas em Manaus Segundo Emília Alencar, o médico mudou a vida dela de forma drástica. "Depois da cirurgia que fiz com ele em 2011, minha vida mudou para pior. Deu tudo errado. Fui lá fazer uma abdominoplastia e uma redução de seios e saí toda retalhada. Ele ainda teve a coragem de dizer que os problemas foram devido a minha idade", disse a dona de casa. Após a cirurgia de Emília, que custou mais de R$ 15 mil, a paciente passou a sofrer diariamente com problemas de infecção. "Nos locais das cirurgias se formou uma colônia de pus. Meu corpo expele constantemente essas secreções e tecido morto", contou. "Eu preciso fazer as cirurgias reparatórias, mas meu corpo ainda não está preparado. Além de que nenhum cirurgião quer consertar o erro médico dos outros", afirmou. A polícia informou que, em depoimento, o médico sempre alega inocência e diz ter realizado as cirurgias com sucesso. A versão é a mesma sustentada pela defesa desde o último depoimento, prestado em fevereiro. Na ocasião, o advogado do médico,Cristian Naranjo, alegou que o corpo das mulheres reagiu de forma adversa às cirurgias, mas que não é culpa do médico. "O simples fato de, de repente, uma cirurgia ficar com uma cicatriz que não ficou bem, não implica em dizer que a cirurgia não foi aplicada de forma correta. Cada corpo reage de uma forma diferente a uma cirurgia, e é isso que ele vai esclarecer", afirmou. Após ser ouvido, Cury foi liberado.