segunda-feira, 15 de julho de 2013

Denúncia: enfermeiros substituem médicos em hospitais municipais do RJ

Idosa internada com derrame cai da maca e fratura o rosto em hospital de Duque de Caxias Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/idosa-internada-com-derrame-cai-da-maca-fratura-rosto-em-hospital-de-duque-de-caxias-9033187.html#ixzz2Z8Kas7O0

Aos 81 anos, Cícera Severina da Conceição Julião teve um derrame e foi internada, na quinta-feira, no corredor da emergência do Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. No dia seguinte, Alexandre da Conceição Julião, de 28 anos, teve dificuldade para reconhecer a avó entre os pacientes. A idosa estava com o rosto machucado e inchado. Um exame, então, constatou uma fratura na face. - O olho estava roxo, havia sangue no nariz, na boca e no edredom que a cobria. A enfermeira disse que minha avó tinha se jogado da maca, mas ela caiu no chão por negligência. A maca não tinha proteção lateral, e eles não permitem que um familiar fique acompanhando o idoso - disse Alexandre. O neto de dona Cícera conta que, após registrar queixa no Ministério Público (MP), a idosa foi transferida para uma maca com proteção lateral. Pablo Vazquez, secretário geral do Cremerj, ressalta que uma queda pode ter consequências sérias, como um traumatismo craniano: - É um erro na segurança do hospital permitir macas sem proteção. Alexandre mostra o edredom que cobria sua avó sujo de sangue após a queda Alexandre mostra o edredom que cobria sua avó sujo de sangue após a queda Foto: AlexandroAuler / Extra/Agência O Globo O resultado da tomografia, feita após a queda, no entanto, só sai hoje. Com o aparelho do hospital quebrado, a paciente teve que ser levada a uma clínica conveniada. A diretora clínica do hospital, Marta Gisela, explica que a paciente estava em uma maca destinada apenas ao transporte, pois não havia outra disponível e, por isso, a queda aconteceu. A médica nega que o hospital tenha sido notificado pelo MP, e critica a explicação dada por uma enfermeira de que a idosa teria se jogado: - Ninguém tem o direito de passar essa responsabilidade para o paciente. Sobre a proibição de acompanhantes, um direito dos idosos, a diretora alega que não há espaço para acomodá-los na emergência. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/idosa-internada-com-derrame-cai-da-maca-fratura-rosto-em-hospital-de-duque-de-caxias-9033187.html#ixzz2Z8Khb7dL

Grávida de 9 meses, jovem percorre quatro hospitais e bebê morre Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/gravida-de-9-meses-jovem-percorre-quatro-hospitais-bebe-morre-9033069.html#ixzz2Z8FhluZv

15/07/13 07:00 Ao fim do nono mês de sua tão desejada gestação, Ysabela dos Santos Moraes, de 16 anos, perdeu sua primeira filha após percorrer quatro hospitais. Com sangramento e a bolsa rompida, ela pediu socorro nos hospitais Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari; Moacyr do Carmo, em Duque de Caxias; da Mulher, em São Cristóvão; e Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. Em todas as unidades, diz o pai do bebê, Fabrício Xavier de Oliveira, de 19 anos, ela foi atendida como se tivesse infecção urinária. No sábado, Ysabela voltou ao Hospital de Saracuruna, onde deu entrada na emergência da maternidade. Apesar da pouca dilatação e do sangramento, os médicos insistiram em fazer parto normal, já a paciente é jovem: - Do jeito que fomos tratados, eu já imaginava que isso fosse acontecer - disse Fabrício, que pretende processar o hospital e o obstetra que fez o parto. O enterro da pequena Mirela - nome do bebê - está marcado para as 15h desta segunda-feira, no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio. O Moacyr do Carmo e a Secretaria municipal de Saúde do Rio - responsável pelo Instituto da Mulher Fernando Magalhães e Hospital Municipal Ronaldo Gazolla - informaram que apuram o caso. A direção do Pereira Nunes diz que a paciente deu entrada na unidade com diagnóstico de feto morto, o que foi confirmado pelo ultrassom feito no momento da internação. Segundo o hospital, Ysabela segue internada e com quadro estável. Veja a nota na íntegra: ‘A direção do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes informa que a paciente Ysabela dos Santos Moraes, de 16 anos, deu entrada na unidade no dia 13/07, às 17h45, com diagnóstico de feto morto, confirmado pelo exame de ultrassom realizado no momento da internação da paciente. A mesma encontra-se no hospital, e seu estado de saúde é considerado estável.’ ‘O que fizeram foi o retrato do descaso’ Fabrício Xavier, 19 anos - vendedor e pai do bebê “O que fizeram com a gente foi o retrato do descaso. Não tenho como descrever a dor que sinto neste momento. Fomos tratados como se não existisse uma outra vida pedindo socorro. Se minha filha morreu, foi porque existem médicos incapazes de salvar vidas. Médicos que juram amor à profissão, mas, na hora de exercê-la, esquecem tudo. Amei a Mirela desde o momento que soube que Ysabela estava grávida.” Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/gravida-de-9-meses-jovem-percorre-quatro-hospitais-bebe-morre-9033069.html#ixzz2Z8FpNmeq

sábado, 13 de julho de 2013

UTIs pediátrica e neonatal perdem médicos na estadual de saúde em São Paulo

Por Wanderley Preite Sobrinho - iG São Paulo | 13/07/2013 06:00 Baixos salários e falta de estrutura afastam profissionais, que preferem migrar para o setor privado Divulgação Hospital Geral da Vila Nova Cachoeirinha: 14 médicos pediram demissão e UTI pediátrica foi fechada Insatisfeitos com a falta de estrutura e com o salário que recebem, médicos que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatal e pediátrica da rede estadual de saúde estão pedindo demissão em São Paulo em troca de melhores condições na rede particular. O alerta para o problema foi feito no ano passado pelo Ministério Público de São Paulo, mas até agora o problema não foi resolvido. Depois de receber denúncias do êxodo de médicos pediatras, o MP convocou diretores de unidades com UTI para crianças e recém-nascidos. O resultado foi a abertura de um inquérito civil motivado por um abaixo-assinado de profissionais do Pronto Socorro Infantil do Hospital Geral da Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da capital. Por lá, o auge da crise ocorreu em dezembro de 2011, depois que 14 médicos foram exonerados e a UTI pediátrica, fechada. O setor foi reformado este ano, mas, ainda sem médicos, permanece sem receber pacientes. Sob condição de anonimato, uma das demissionárias contou ao iG as razões para deixar o hospital depois de quatro anos de trabalho. Leia também: Funcionários do Pinel pedem saída de usuários de crack Pacientes aguardam até 8h atendimento no Hospital do Servido r Ela diz que o salário baixo não foi a principal razão para seu pedido de demissão, mas a falta de equipe e material para trabalhar. Além de poucos médicos, não havia fisioterapeutas e enfermeiros. A médica diz que cuidava de tudo sozinha ou contava com o socorro de auxiliares de enfermagem, “despreparados para a função”. A pediatra se recorda da ausência de assistente social, o que provocava atrasos de até seis horas para a transferência de uma criança do Pronto Socorro para a UTI. Embora as instalações fossem novas, faltava de cateter infantil a pilhas que ela mesma comprava para abastecer o laringoscópio, um instrumento para exame da laringe. O problema é parecido em outros hospitais estaduais, como o da Vila Penteado, na Freguesia do Ó, onde chegou a faltar nove médicos na UTI neonatal em 2012, segundo o relato de um pediatra anexado à ação civil pública. A unidade pediátrica do Hospital Geral de Taipas, na zona oeste, permanecesse fechada desde dezembro de 2011. O complexo chegou a abrir duas vagas emergenciais que não foram preenchidas por falta de interesse nos salários oferecidos. O iG conversou com um funcionário que participa da seleção e contratação desses médicos na rede estadual. Ele afirma que a "má remuneração" é a principal justificativa para os pedidos de demissão e cita a maternidade Leonor Mendes de Barros, no Belenzinho, zona leste, como um dos locais onde o problema ocorre. De janeiro a junho desde ano, 15 profissionais pediram exoneração por discordarem do plano de carreira proposto pelo governo do Estado em fevereiro. Até então, os médicos neonatologistas recebiam R$ 2 mil no dia 25 de cada mês a titulo de produtividade. Com a mudança, esse valor foi incorporado ao salário pago no quinto dia útil do mês. A mudança só teria beneficiado quem não recebia por produtividade, diz o funcionário. Mais: Alergia à proteína do leite quase mata criança em hospital O salário médio de um profissional dessa área é R$ 4 mil por 20 horas semanais, metade do que oferece a rede particular, segundo médicos da Associação Brasileira de Pediatria. “O problema também foi identificado nos hospitais municipais, mas na época a prefeitura tomou providências, ao contrário do governo do Estado, que não respondeu ao nosso ofício”, afirma o promotor Luiz Roberto Faggioni, responsável pela ação. No final do ano passado, a juíza da Vara da Infância e Juventude Dora Aparecida Martins de Morais concedeu liminar exigindo do governo estadual a contratação de profissionais para essas UTIs, mas a juíza Cláudia Tobosa Pessoa derrubou a decisão. “O MP recorreu e aguarda julgamento”, diz Faggioni. Diante do silêncio do governo, o deputado estadual Gerson Bittencort (PT) pediu uma audiência pública com o secretário de Saúde, Giovanni Guido Cerri, hospitais interessados e Conselho Regional de Medicina, mas a convocação ainda não aconteceu. O que diz o governo Questionada pela reportagem, a Secretaria Estadual da Saúde enviou nota ao iG . O governo não respondeu sobre a reabertura das UTIs fechadas por falta de médicos. Leia a nota: "A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo esclarece que a escassez de profissionais médicos na rede pública de saúde é uma realidade que afeta hospitais em todo o Brasil, em razão do aquecimento do mercado privado nos últimos anos e da defasagem na tabela do SUS (Sistema Único de Saúde), definida pelo Ministério da Saúde. A tabela do governo federal paga R$ 478 para uma diária de UTI que custa aproximadamente R$ 1.000. Para atrair mais médicos aos hospitais da rede pública estadual, o governo do Estado promoveu aumento de até 71% nos valores dos plantões pagos aos profissionais, e aprovou neste ano um plano de carreira, antiga reivindicação da categoria, com salários mensais de até R$ 15 mil para os médicos. Atualmente o Estado de São Paulo conta com 1.050 leitos de UTI neonatal, de um total de 4,8 mil UTI gerais. Somente em 2011, 102 novos leitos de UTI neonatal foram habilitados no Estado. A qualidade da assistência neonatal e pediátrica oferecida nos hospitais do SUS paulista vem garantindo a redução dos índices de mortalidade infantil no Estado de São Paulo. Em 2011, dados da Secretaria em parceria com a Fundação Seade apontaram que o Estado atingiu a menor mortalidade infantil de sua história, e que aproximadamente 250 cidades paulistas obtiveram índices abaixo de um dígito, comparável a países desenvolvidos da Europa." Leia tudo sobre: hospital geral nova cachoeirinha • pediatra • neonatologista • ministério público • UTI neonatal • UTI pediátrica • médicos • igsp • são paulo Texto
Fonte: IG

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Médico do transplante da morte é condenado por furar fila de doação de órgão Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medico-do-transplante-da-morte-condenado-por-furar-fila-de-doacao-de-orgao-8992783.html#ixzz2Ykz6Fjk6

O cirurgião que implantou o fígado contaminado por uma superbactéria numa mulher, no dia 10 de junho, no Hospital Adventista Silvestre, no Cosme Velho, foi condenado ontem por ter furado a fila de transplantes, em 2007. A sentença proferida pela juíza da 12 Vara Federal do Rio de Janeiro, Edna Carvalho Kleemann, afirma que os médicos Eduardo de Souza Martins Fernandes, chefe do transplante hepático do Silvestre, e Joaquim Ribeiro Filho, seu colega de equipe, fraudaram a ordem dos transplantes. Na época, os dois operavam no Hospital do Fundão (UFRJ). De acordo com a sentença, a punição por improbidade administrativa é uma multa de R$ 100 mil para cada réu e a proibição de exercerem cargo ou emprego público, receberem benefícios e créditos públicos, direta ou indiretamente, pelo prazo de cinco anos. De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, os dois médicos mantêm vínculo ativo com o Hospital do Fundão. No Silvestre, os médicos recebem verba do SUS por transplante realizado. O Ministério da Saúde informou que, como cabe recurso à sentença, vai aguardar o desfecho do processo para se manifestar quanto ao descredenciamento dos médicos no Sistema Nacional de Transplantes. O Hospital do Fundão informou que cumprirá o que exigir a lei. O processo foi movido pelo Ministério Público Federal (MPF) e teve origem com a Operação Fura Fila, da Polícia Federal, deflagrada em 2007. Na época, Joaquim Ribeiro Filho era chefe da equipe de transplante de fígado do Fundão. Na sua equipe, estava Eduardo Fernandes. Hoje, é Fernandes que chefia a equipe do Hospital Silvestre, tendo Ribeiro como assistente. Os dois teriam agido em conluio, "falseando" as verdadeiras condições de saúde do paciente que recebeu o fígado, captado em Minas Gerais por Fernandes. E ainda informou que o receptor seria outra pessoa. A advogada dos médicos, Rafaella Marcolini, afirma que vai recorrer, já que existem inconsistências na sentença. Joaquim Ribeiro Filho (de barba) é escoltado pela polícia após ser preso pela operação Fura Fila Joaquim Ribeiro Filho (de barba) é escoltado pela polícia após ser preso pela operação Fura Fila Foto: Domingos Peixoto Réus cobraram R$ 99 mil por cirurgia Eduardo Fernandes passou a trabalhar ao lado de Joaquim Ribeiro Filho, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho — o Hospital do Fundão, no dia 14 de julho de 2006. Segundo a sentença da juíza Edna Carvalho Kleemann, em maio de 2007, um paciente foi atendido por Joaquim. O médico informou que, por possuir um tumor maior de 5 centímetros no fígado, ele não poderia figurar na lista única nacional de transplante hepático. O paciente também era portador do vírus da hepatite C. Mesmo assim, o paciente foi inscrito por Joaquim como sendo oriundo do Hospital do Fundão, sendo omitida a existência do tumor. Em julho de 2007, o paciente em questão recebeu um fígado que, segundo consta na Central Nacional de Brasília, foi negociado por Ribeiro para ser implantado em outra pessoa, paciente do Fundão. O órgão seguiu, no entanto, para a Clínica São Vicente, na Gávea. Segundo a sentença, Eduardo foi responsável por captar o órgão em Minas Gerais. Os dois médicos receberam, de acordo com a juíza, R$ 99 mil pelo procedimento. A fachada do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, o Hospital do Fundão A fachada do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, o Hospital do Fundão Foto: Márcia Foletto Ministério Público apura nova denúncia O cirurgião Eduardo Fernandes e sua equipe do Hospital Silvestre também são investigados pelo MPF por uma denúncia, feita na última segunda-feira. Após ouvir o depoimento da filha da mulher que recebeu um fígado contaminado por uma bactéria, o procurador Sérgio Suiama vai apurar a informação de que os cirurgiões tinham conhecimento da infecção bacteriana na doadora e sabiam dos riscos. A assessoria de imprensa do Hospital Silvestre disse que Fernandes não vai se manifestar sobre o assunto. Cirurgiões respondem a outra ação Eduardo Fernandes e Joaquim Ribeiro Filho respondem ainda a outro processo. De acordo com a juíza Edna Kleemann, os médicos captaram, em 5 de agosto de 2007, um fígado doado por um homem no Hospital Copa D’Or, "iniciando uma nova preterição da lista única nacional", tendo destinado o órgão a um paciente do qual receberam, "a título de honorários médicos, R$ 80 mil". A ação está em curso na 3 Vara Federal Criminal. Agora, Fernandes está envolvido em outro transplante polêmico. Pertence à sua equipe o cirurgião que captou os órgãos de uma mulher morta no dia 10 de junho, no Souza Aguiar, e que assina o chamado Inventário de Cavidade. O documento, que descreve a cirurgia para retirada dos órgãos, cita a existência de "líquido livre na cavidade de aspecto sero purulento". A existência de pus no abdômen da doadora, segundo médicos, seria um sinal de infecção bacteriana. Hospital nega infecção A Secretaria municipal de Saúde afirma que os médicos da UTI do Souza Aguiar, onde a doadora ficou internada por nove dias, não haviam isolado nenhuma bactéria na doadora. A secretaria apresentou exames que, segundo médicos consultados, são resumidos e não conclusivos. Especialistas afirmam que a aparência do órgão e a existência de pus na cavidade abdominal são aspectos que não podem ser desprezados no momento da captação. Apesar de ter conhecimento das circunstâncias em que o fígado foi captado, a equipe do Silvestre decidiu fazer o transplante na paciente, que tinha hepatite C e um tumor no fígado, mas estava em boas condições de saúde. Ignorando a legislação, Fernandes não teria informado à família da receptora os riscos envolvidos. Fim de vínculo em 2010 O Hospital do Fundão informou por meio de nota, nesta quinta-feira, que "o médico Eduardo Fernandes, apesar das informações do Cadastro nacional de Estabelecimentos de Saude (Cnes), não tem vínculo ativo com a unidade desde 2010, quando foi dispensado por "inobservância às rotinas do Serviço de Cirurgia". Quanto a Joaquim Ribeiro Filho, a direção do Fundão afirma que ele não participa dos Serviços de Cirurgia e Transplante do hospital desde 2010, estando suas atividades à cargo da Faculdade de Medicina da UFRJ. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medico-do-transplante-da-morte-condenado-por-furar-fila-de-doacao-de-orgao-8992783.html#ixzz2YkzCZ8Jm Fonte :Jornal extra