sexta-feira, 28 de junho de 2013

Justiça indeniza filho de mulher que morreu no parto em SP Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/justica-indeniza-filho-de-mulher-que-morreu-no-parto-em-sp-8817914.html#ixzz2XWBJ4gQa


26/06/13 leide Carvalho - O Globo Tamanho do texto A A A SÃO PAULO. O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou ao governo do estado que indenize o filho de uma mulher que morreu na hora do parto, por demora no atendimento médico. A Fazenda Pública foi condenada a pagar 432 salários mínimos, além de uma pensão mensal de 3,1 salários mínimos até que o menino complete 18 anos. De acordo com a ação movida pela Defensoria Pública, a mãe foi submetida a uma cesariana em 1996 no Hospital Geral de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, e morreu cerca de seis horas após o parto, pois teve uma hemorragia uterina e não recebeu atendimento médico em tempo hábil. Depois da cesariana, a mãe foi deixada num corredor para recuperação da anestesia e, em seguida, levada à enfermaria, onde começou a gritar por socorro. Segundo os autos no processo movido pela defensora Renata Tibyriçá, o atendimento demorou porque os médicos estavam ocupados com outros partos ou em momento de descanso. Levada à UTI por enfermeiros, sem acompanhamento médico, ela recebeu atendimento tardio, pois não pôde ser feita imediata transfusão de sangue, por falta de tipo compatível. “O histórico dos fatos e a ampla prova produzida no inquérito policial demonstram a relação de causalidade entre o evento morte e a demora do atendimento médico dentro do próprio hospital. A ação não veio fundada no erro médico como afirma a apelante, mas na responsabilidade do Estado pelo serviço não prestado, ou prestado tardiamente pela Administração”, afirmou na decisão o desembargador Coimbra Schmidt, relator do caso. Houve ainda extravio dos documentos referentes ao atendimento da mulher e, portanto, o Estado não presentou dados que demonstrassem o atendimento correto. Ainda cabe recurso a instâncias superiores. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/justica-indeniza-filho-de-mulher-que-morreu-no-parto-em-sp-8817914.html#ixzz2XWBRB9Yi Fonte :O GLOBO

Lixo hospitalar de três UPAs no Rio é encontrado em reserva ambiental Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/lixo-hospitalar-de-tres-upas-no-rio-encontrado-em-reserva-ambiental-8829538.html#ixzz2XW7GY17y


27/06/13 Lixo hospitalar infectante de três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Rio - Rocinha, Cidade Nova e Ilha do Governador - foi encontrado, na manhã desta quinta-feira, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Tinguá, em Caxias, na Baixada Fluminense. Entre o material há luvas, seringas usadas, anticoncepcionais, recituários com nome de pacientes, âmpolas com restos de sangue, roupas de pacientes sujas de sangue e gaze, entre outros. O lixo está na Estrada Rio-Paty, também conhecida como Estrada do Tabuleiro. Segundo Márcio Castro, chefe do Setor de Fiscalização da Reserva Biológica de Tinguá, o lixo foi deixado no local na madrugada do último dia 20. Alunos de uma escola municipal viram os detritos e chamaram os fiscais. - É uma coisa inconcebível. O que aconteceu lá foi muito grave - disse Márcio. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) já foi notificado sobre o despejo irregular de lixo e já identificou a empresa responsável. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente investigará o caso. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/lixo-hospitalar-de-tres-upas-no-rio-encontrado-em-reserva-ambiental-8829538.html#ixzz2XW7NsWQm Fonte: Jornal extra on-line

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Jovem engrossa protesto após perder o pai por falta de estrutura em hospitais Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/jovem-engrossa-protesto-apos-perder-pai-por-falta-de-estrutura-em-hospitais-8813577.html#ixzz2XKWh47M0


Geraldo Ribeiro 26/06/13 Rafaela foi à Avenida Presidente Vargas à tarde. De manhã, ela tinha enterrado o pai Foto: Reprodução / No dia em que sepultou o pai, a assistente administrativa Rafaela Ganzenmuller Sampaio, de 29 anos, engrossou o coro dos que pedem saúde no “padrão Fifa”. Ela tornou públicas suas dor e indignação na manifestação que levou 300 mil pessoas à Avenida Presidente Vargas, no Centro, na quinta-feira, exibindo o cartaz com a frase “Por falta de vagas no SUS enterrei meu pai hoje”. Rafaela contou que seu pai, o aposentado Mauro Sampaio, de 57 anos, foi internado no Hospital Municipal São Francisco Xavier, em Itaguaí, onde mora, após passar mal e sofrer uma queda, no domingo. Os médicos teriam informado que ele tinha suspeita de hemorragia e aumento da pressão intracraniana, mas não havia como confirmar o diagnóstico por falta de tomógrafo. A unidade de saúde e a filha do paciente, por conta própria, buscaram vaga para transferência, sem sucesso. Desesperada, Rafaela tentou, no dia seguinte, obter uma liminar judicial junto à Defensoria Pública de Itaguaí para acelerar a internação. O juiz Jansen Amadeu do Carmo Madeira, da 1ª Vara Cível, pediu comprovação da gravidade do caso, alegando não haver informação “clara e precisa” que comprovasse a urgência de transferi-lo. Ao voltar ao hospital para buscar boletim comprovando a gravidade do estado de saúde do pai, a jovem foi informada de que ele já não estava lá. - Depois de muitas informações desencontradas descobri que tinha sido levado para o Hospital (estadual) Getúlio Vargas, onde já o encontrei morto - disse. O corpo foi sepultado na quinta-feira, no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Procuradas ontem à noite, a Prefeitura de Itaguaí confirmou que a unidade municipal não tem tomógrafo, e a Secretaria estadual de Saúde informou que só hoje poderá passar informações sobre o caso. - Diante da morte do meu pai, tinha a escolha de ir para casa e chorar ou transformar minha dor em força para outras pessoas que passam por problema semelhante. Preferi a segunda opção, para dar voz a essas pessoas. No hospital de Itaguaí, onde ele esteve primeiro, os médicos fizeram o possível para nos ajudar, mas a burocracia impediu a transferência do meu pai para outra unidade a tempo de salvá-lo. Acredito que, se tivesse sido atendido antes, ele não teria morrido - declarou Rafaela. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/jovem-engrossa-protesto-apos-perder-pai-por-falta-de-estrutura-em-hospitais-8813577.html#ixzz2XKWlro7k Fonte:Jornal extra on-line

terça-feira, 25 de junho de 2013

Com escândalos e CPIs, aumentam denuncias de erros médicos


Em meio às operações da Polícia Federal, como a “Sangue Frio”, e a instalação das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Câmara de Campo Gande e Assembleia Legislativa do Estado, aumentaram as denúncias de erros médicos em Campo Grande. “Com as operações da Polícia Federal e as CPIs da Saúde, as pessoas tem se encorajado e feito mais denúncias. Nos últimos 20 dias recebemos 80 denuncias”, informou o presidente da Associação das Vítimas de Erros Médicos, Valdemar Munhoz de Souza. Nesta manhã, famílias vítimas de erro médico, a maioria familiares e amigos de Josikelly Lopes de Souza, de 24 anos, que morreu dia 14 de maio no Hospital Universitário, fizeram passeata por algumas das principais ruas da Capital. A concentração foi na Rua Rui Barbosa, com a Avenida Salgado Filho, no Jardim Paulista. Depois, com ajuda de batedores da Polícia Militar, os manifestante percorreram a Rui Barbosa, seguindo após pela Dom Aquino, Calógeras e Afonso Pena, como ato final na Praça Ary Coelho. A Associação de Vitimas de Erros Médicos foi fundada por Valdemar Munhoz de Souza, seu presidente, há cinco anos, depois da morte de um irmão em decorrência de erro médico. Segundo Souza, a entidade promove três a quatro passeatas por ano para chamar atenção da sociedade para o problema. A passeata deste sábado é a primeira do ano. Na opinião de Souza, a cada dia vem crescendo a consciência das pessoas quanto à necessidade de denunciar e 0cobrar providências contra erros médicos. “As pessoas criam coragem e fazem as denuncia;. a gente vai verificar agora a procedência”, afirmou ele, referindo-se às 80 denúncias recebidas recentemente. A maioria das denuncias, segundo Souza, são relacionadas a atendimentos em hospitais. O dirigente explica que é difícil para a família tomar alguma atitude imediata diante do erro médico. “A familia quando perde o parente ela fica sem o chão e ao investigar encontra dificuldade para conseguir prontuários. A associação dá ajuda para conseguir os documentos e também entra na Justiça para conseguir indenização”, informou. Um dos casos citados esta manhã, durante a mobilização, foi o de Rita Stefani, que após cirurgia no Hospital Universitário (HU) ficou tetraplégica e mãe conseguiu liminar para custear o tratamento. O outro é o de Josikelly, de 24 anos, que estava grávida e morreu dia 14 de maio no HU e também foi vítima de erro médico. A maioria dos manifestantes, ligados a Josikelly, estava com camisetas e faixas pedindo justiça. A mãe de Josikelly, Naltair Lopes dos Santos, de 48 anos, empregada doméstica. disse que a filha foi “vítima de falta de atendimento médico e negligência”. A moça estava com mais de nove meses em gestação e a mãe conta que, quando ela passou mal, percorreu várias unidades de saúde em busca de atendimento, sempre encontrando pouco interesses e rápidas dispensas. Doméstica Naltair com camista da filha Josikelly, que perdeu o bebê e morreu (Foto: João Garrigó) Segundo Naltair, a filha foi levada para o posto de saúde do Tiradentes, por duas vezes, sendo dispensada. Na terceira vez, Kelly teria sido levada para a Maternidade Candido Mariano e dispensada de novo. O próximo destino foi a unidade de saúde da Moreninha, que a encaminhou para o HU. “Lá no HU foi péssimo o atendimento. Vi minha filha tendo crise e, quando fui atrás em busca de socorro, médicos e enfermeiras gritaram comigo”, lembrou a mãe. O parto de Josikelly foi feito no dia 12de maio e a criança morreu logo em seguida e a máe no dia 14, ambas vítimas de infecção. Josi Kellly deixou três fillhos, de 8, 5 e 2 anos. A mãe recorda-se com muita dor do percurso em busca de socorro médio para a filha Josekelly. “Nas passagens pelos postos, teve dignóstico de que ela estava com gripe e até falaram que era ensaio de parto, que não é a hora ainda”, disse ela, com indignação. Fonte campo grande news

Mãe acusa hospital de erro médico em morte de bebê


Paula Felix e Tatiana Cavalcanti do Agora A família de um bebê que morreu na última segunda-feira acusa o Hospital Albert Sabin, na Lapa (zona oeste de SP), de erro médico. Um laudo entregue pelo hospital diz que a criança morreu por broncoaspiração alimentar (o alimento é aspirado). A mãe da criança, a embaladora Juliana Golzenleuchter Nicolai, 34 anos, conta que a filha, Rebeca, nasceu prematura, no dia 3 de maio, no sétimo mês de gestação, e ficou um mês internada. "Tive uma gravidez de risco, mas segui todas as recomendações do médico e ela nasceu saudável. Depois de 15 dias ela teve uma infecção. Os enfermeiros não usavam luvas", diz Juliana. Ela diz que visitou a filha no domingo e ela estava bem. Mas na manhã seguinte, diz Juliana, foi informada que Rebeca tinha morrido. "Uma funcionária disse que o bebê foi colocado de barriga para cima, em vez de ser de lado. Ela aspirou o leite e foi para o pulmão", diz a mãe. Segundo Juliana, a funcionária contou ainda que durante a tentativa de salvamento o pulmão da criança foi perfurado. Fonte: