quinta-feira, 6 de junho de 2013

Prefeitura é condenada a indenizar vítima de erro médico


.06/06/2013 11h28 - Atualizado em 06/06/2013 11h28 A Prefeitura de Bom Jesus da Selva foi condenada a pagar indenização de R$ 120 mil por danos morais, reparação por danos materiais e pensão mensal de um salário mínimo à família de um paciente que morreu vítima de choque anafilático em um hospital público da cidade. A decisão é da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA). A esposa e dois filhos do paciente ajuizaram ação de indenização, alegando que ele foi levado ao hospital municipal após sentir-se mal, em março de 2006. Chegando lá, ele foi encaminhado ao ambulatório para receber medicação injetável, falecendo 15 minutos após a administração do medicamento. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou morte decorrente de choque anafilático, uma reação alérgica intensa após contato com determinadas substâncias. Os desembargadores rejeitaram recurso do Município contra a condenação, responsabilizando-o pelos atos dos funcionários, que deixaram de realizar o teste de alergia antes da injeção da medicação. Fonte G1 LINK http://glo.bo/13IcxbE

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Polícia investiga morte de mulher após cirurgia plástica no RS


05/06/2013 20h10 - Atualizado em 05/06/2013 20h25 A polícia de Rio Grande abriu inquérito para investigar a morte de uma mulher de 63 anos após a realização de cirurgia plástica no Sul do Rio Grande do Sul. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), ela teve parte do intestino perfurado, além de infecção bacteriana, , como mostra a reportagem do RBS Notícias, da RBS TV (confira no vídeo ao lado). O delegado Rafael Patela, que investiga o caso, disse que vai ouvir nesta quinta-feira (6) as primeiras testemunhas. Será investigado possível erro médico, considerado homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A paciente foi internada na segunda-feira (3) no Hospital Santa Casa de Rio Grande para fazer três procedimentos cirúrgicos, entre eles uma lipoaspiração e prótese mamária. Segundo a filha, logo depois que a mãe foi transferida para o quarto, passou a reclamar de fortes dores. Na madrugada de terça-feira (4), ela teve uma parada cardiorespiratória e foi transferida para o Hospital de Cardiologia, onde acabou morrendo às 9h da manhã. Segundo o advogado do Hospital Santa Casa, a médica responsável, Larissa Nascimento, agiu corretamente e nenhuma complicação foi registrada durante a cirurgia. A instituição aguarda o laudo final do IML. Fonte G1 lINK;http://glo.bo/16L8xwT

Estudo aponta falhas nos hospitais públicos do Vale e Bragança Paulista


05/06/2013 11h42 - Atualizado em 05/06/2013 15h59 O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) identificou problemas nos quatro hospitais públicos da região avaliados em um estudo sobre a situação dos prontos-socorros no estado. Entre os principais problemas apontados estão antigas reclamações de pacientes, como equipe médica incompleta, falta de materiais para atendimento e superlotação. O mapeamento, divulgado na terça-feira (4), envolve o Hospital Municipal de São José dos Campos, o Hospital Regional de Taubaté, a Santa Casa de Bragança e o Hospital Universitário São Francisco, ambos em Bragança Paulista. Segundo o Cremesp, as falhas identificadas colocam em risco a saúde dos pacientes e não oferecem aos médicos condições adequadas de trabalho. Ao todo, o mapeamento envolve 71 hospitais de São Paulo - sendo 23 na capital e 48 no interior - que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento aponta que 41 hospitais, mais da metade do grupo de unidades avaliadas, têm doentes nos corredores. O problema foi identificado em dois hospitais da região - o Hospital Municipal de São José e o Hospital São Francisco de Bragança Paulista. No Hospital Muncicipal de São José também foram encontrados outros dois problemas, como a sala de emergência considerada inadequada e a falta de médicos diaristas que, segundo o estudo, são fundamentais para que os pacientes não tenham o acompanhamento interrompido com a troca de plantão. Segundo o estudo, também existem problemas de equipe médica incompleta em 49 prontos-socorros avaliados. O erro foi identificado no Hospital Regional de Taubaté que, segundo o Cremesp, não tem chefia de plantão e médico diarista. Segundo o estudo, a ausência de uma chefia no plantão desorganiza o serviço e sobrecarrega a equipe. A falta de médico diarista também foi constatada na Santa Casa de Bragança (veja tabela abaixo). VEJA OS PROBLEMAS ENCONTRADOS PELO CREMESP NOS HOSPITAIS DA REGIÃO Hospital Municipal de São José dos Campos - pacientes em macas no corredor; - não tem médicos diaristas - a ausência de uma chefia no plantão desorganiza o serviço e sobrecarrega a equipe, diz Cremesp - sala de emergência inadequada - para que a sala de emergência seja adequada tem que apresentar entrada independente, além de dispor de materiais e equipamentos previstos em legislação Hospital Regional de Taubaté: - não tem chefia de plantão; - não foram encontrados médicos diaristas; - falta de pelo menos um material classificado como essencial Santa Casa de Bragança Paulista: - dificuldade para encaminhar pacientes para outros serviços; - não tem médico diarista; - falta de pelo menos um material classificado como essencial Hospital São Francisco de Bragança Paulista: - pacientes em macas no corredor; - dificuldade para encaminhar pacientes para outros serviços; - não havia triagem com classificação de risco Outro lado A Prefeitura de São José dos Campos informou que enviará um ofício à Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que administra o Hospital Municipal, solicitando informações sobre as denúncias do Cremesp. O superintendente da SPDM no Hospital Municipal, Carlos Maganha, disse ao G1 que a unidade conta com pelo menos cinco médicos diaristas no pronto-socorro, diferente do que foi apontado no levantamento. Sobre a sala de emergência inadequada, ele afirmou que estão previstas obras para ampliação do espaço e criação de uma entrada independente. Já sobre os pacientes ficarem internados em macas, ele afirmou que este é um problema real e difícil de solucionar porque o hospital tem uma demanda muito grande. "Nós acomodamos pacientes em macas, sim, porque temos essa vocação de atender todos os pacientes que chegam aqui porque somos estilo porta aberta. Temos uma demanda alta porque atendemos os casos graves de todos os hospitais públicos da cidade", disse. A Secretaria de Estado da Saúde, que responde pelo Hospital Regional de Taubaté, informou por meio de nota que "o governo tem investido cada vez mais em suas unidades próprias, ampliando e modernizando os serviços oferecidos, e contratando novos médicos para ampliar a assistência à população e que não faltam materiais nos prontos-socorros estaduais". Sobre a falta de médicos diaristas, a secretaria diz que "para atrair novos profissionais médicos, o governo do Estado ampliou, neste ano, em até 71% o valor pago pelos plantões de 12 horas e aprovou uma lei que institui o plano de carreira para os médicos, que prevê salários mensais de até R$ 14,7 mil a esses profissionais". O Hospital Universitário São Francisco de Bragança Paulista foi procurado, mas não comentou o assunto. Já o diretor técnico da Santa Casa de Bragança Paulista, Pedro Paulo Ribas Batistella, disse ao G1 que não iria comentar o assunto porque não recebeu nenhuma notificação do Cremesp. Fonte G1 LINK:http://glo.bo/16JYzMh

Programa Campus - Erros Médicos

Família pede que polícia investigue morte de criança em hospital do Piauí


A família da menina Luana Mesquista, que morreu no Hospital do Bairro Satélite depois de receber soro glicosado, vai pedir à polícia abertura de inquérito para investigar o caso. A criança de 8 anos, faleceu no hospital da rede municipal de saúde na Zona Sudeste de Teresina, no dia 17 de maio. De acordo com o advogado da família, Celso Talisson, a polícia deve investigar as causas da morte da criança. “Houve várias negligências que merecem ser apuradas. O pedido de investigação será entregue ao 11º Distrito Policial, no bairro Piçarreira. Caso a polícia tenha dificuldades nas investigações será solicitada a exumação do corpo para novos exames”, revela o advogado. saiba mais Criança morre em hospital após receber soro glicosado em Teresina 'Erros médicos são comuns na rede pública e particular', diz especialista Segundo a mãe da criança, Socorro Mesquita, sua filha morreu após receber dois soros glicosados e ter uma parada cardíaca. “Não verificaram o estado de saúde de minha filha, só aplicaram o soro porque ela estava com enjoo e vômito”, afirma Socorro. Ainda segunda mãe, a família não sabia se a menina tinha diabetes. “O hospital não se preocupou em verificar as condições dela e mesmo depois da parada cardíaca, não foi feito o procedimento correto porque não havia energia e o gerador do local estava com defeito. Mas, eles podiam ter transferido ela para outro hospital e evitar a morte”, reclamou Socorro. Fonte G1 LINKhttp://glo.bo/16Do01Y