quarta-feira, 29 de maio de 2013

Falta de leitos em UTIs do país afeta brasileiros de forma dramática


O Profissão Repórter desta terça-feira (28/05) mostra a situação dramática provocada pela falta de leitos de UTI em vários estados. Eliane Scardovelli entrou em contato com promotores de dezessete estados. Todos relataram a falta de vagas em UTIs de hospitais públicos. As situações mais dramáticas foram encontradas em Maceió, no estado de Alagoas. Na Maternidade Escola Santa Mônica , a única preparada para receber pacientes de alta complexidade na cidade, havia mulheres que acabaram de dar a luz amamentando no chão. A UTI está sempre lotada. Alagoas deveria ter 105 vagas de UTI, mas conta apenas com 55. No Pronto Socorro de Cuiabá, a UTI pediátrica foi fechada. A reportagem encontrou crianças em estado gravíssimo que precisavam estar na UTI e estavam na enfermaria. O repórter Caco Barcellos acompanhou o trabalho de Defensoria Pública do Distrito Federal. Como faltam vagas, os pacientes são obrigados a recorrer à justiça e mesmo assim, nem sempre conseguem o atendimento. Victor Ferreira foi ao Hospital Evangélico de Curitiba. Em fevereiro 47 funcionários da UTI foram afastados. A acusação: antecipar a morte de pacientes para liberar leitos. A reportagem mostra como está a UTI hoje e faz um perfil do médico que coordena a UTI hoje. Curitiba tem 296 leitos à disposição do SUS. A Organização Mundial de Saúde recomenda o dobro. PUBLICIDADE. Fonte:G1
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http://glo.bo/18sk1F2

terça-feira, 28 de maio de 2013

Justiça aceita denúncia do MP contra sete por mortes após ressonância


A juíza Patrícia Suárez Pae Kim, da 1ª Vara Criminal de Campinas (SP), aceitou, na tarde desta terça-feira, a denúncia do Ministério Público (MP) contra sete pessoas acusadas de envolvimento nas três mortes após exames de ressonâncias magnéticas no Hospital Vera Cruz, em janeiro. A clínica RMC é responsável pelo procedimento na unidade médica. Não há informação sobre o início do julgamento. O MP fez a denúncia no dia 24 deste mês. Para o promotor Carlos Eduardo Ayres de Farias, os responsáveis pelas mortes foram os quatro médicos e sócios da Ressonância Magnética Campinas (RMC), além de três funcionários da clínica. Todos vão responder por homicídio culposo - quando não há intenção de matar. Os sócios da RMC e a enfermeira também são acusados por fraude processual. Estão entre os denunciados os médicos e sócios da clínica José Luiz Cury Marins, Adilson Prando, Patrícia Prando Cardia e Marcos Marins; além de uma enfermeira e dois auxiliares de enfermagem. O indiciamento da Polícia Civil foi por homicídio com dolo eventual - quando o risco é assumido -, e a promotoria alterou a tipificação antes de enviar à Justiça. saiba mais Sócios de empresa de ressonância são indiciados por homicídio doloso Anvisa emite alerta nacional sobre mortes em ressonância no Vera Cruz Treinamento falho colaborou para mortes em ressonância, diz Vigilância Advogada diz que auxiliar que trocou produto em ressonância está abalada O advogado que representa os quatro sócios da RMC, Ralph Tórtima Stettinger, disse que já esperava essa decisão e que agora vai trabalhar na defesa dos clientes. A defesa dos três funcionários não foi localizada. Conclusão da polícia A Polícia Civil concluiu que os pacientes tiveram uma substância chamada perfluorocarbono aplicada na veia, ao invés de soro. Segundo os delegados do caso, uma auxiliar de enfermagem, de 20 anos, foi induzida ao erro e preparou a solução com o produto que causou as mortes. As vítimas tiveram embolia pulmonar. Os produtos têm aspectos semelhantes e a RMC reutilizava bolsas de soro para guardar o perfluorcarbono. Os materiais ficavam em gavetas diferentes e sem identificação, de acordo com o titular do 1º Distrito Policial de Campinas, José Carlos Fernandes. A auxiliar que preparou a solução com o produto errado não está entre os denunciados pelo MP. De acordo com a promotoria, ela não agiu culposamente, porque não podia imaginar que no interior da bolsa de soro fisiológico havia material químico letal. Vítimas A administradora de empresa Mayra Cristina Augusto Monteiro, de 25 anos, foi uma das vítimas e deixou uma filha de 4 anos. Também morreu um paciente de Santa Rita de Cássia, o zelador Manuel Pereira de Souza, de 39 anos, casado e pai de uma filha de 6 anos. O terceiro paciente era Pedro José Ribeiro Porto Filho, de 36 anos. Fonte G1 http://glo.bo/18xu21v

Hospital do RN apura se houve erro médico na morte de menina de 2 anos


Anderson Barbosa Do G1 RN 4 comentários Deyse Kelly Félix da Silva, de 2 anos, ainda foi socorrida com vida ao HRTM (Foto: Marcelino Neto) A direção do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), ainda não se pronunciou oficialmente sobre a morte da menina Deyse Kelly Félix da Silva, de 2 anos, morta após ser baleada na noite da última sexta-feira (24) durante uma briga de gangues no bairro Barrocas, em Mossoró, na região Oeste potiguar. No entanto, a assessoria de imprensa do hospital confirmou que um procedimento interno foi instaurado para apurar se houve falha no atendimento. saiba mais Homem e menina de 2 anos morrem baleados em briga de gangues no RN Deyse foi socorrida à unidade com um tiro na coxa esquerda. Depois de ser medicada, foi liberada. Mais tarde, após sentir dores, a menina foi levada à Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Santo Antônio, onde morreu. Segundo perícia feita pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia em Mossoró, a bala que atingiu a criança estava alojada na caixa torácica, por trás dos pulmões. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa do Tarcísio Maia, uma equipe de médicos vai analisar o prontuário da menina na tarde desta segunda-feira (27). A assessoria também confirmou que um exame de raio-x foi feito na perna da menina, mas o exame não detectou nenhuma anormalidade. O tiroteio De acordo com a Polícia Militar, a briga de gangues aconteceu no início da noite da última sexta-feira (24) dentro de uma vila localizada na rua Calistrato Nascimento, no bairro Barrocas. Na ocasião, João Maria da Silva, de 46 anos, teria entrado numa das residências para se proteger da chuva. Logo em seguida, dois adolescentes também entraram na vila, correndo e fugindo de um terceiro rapaz que já chegou atirando. João Maria acabou baleado nas costas e morreu antes da chegada do socorro médico. Os dois adolescentes também foram atingidos pelos disparos, mas foram socorridos com vida ao hospital. A outra vítima dos tiros foi justamente a criança de 2 anos, que na ocasião também foi levada ao hospital. Um dos adolescentes baleados tem 15 anos. Ele foi encontrado caído dentro de uma das casas, atingido com tiros na cabeça e nas costas. O rapaz foi socorrido pelo Samu para o Hospital Regional Tarcísio Maia. Segundo informações de um médico da unidade, o adolescente chegou no hospital em estado de choque hipovolêmico. Nesta condição, segundo o médico, “o coração é incapaz de fornecer sangue suficiente para o corpo devido a perda de sangue”. Não há novas informações sobre o estado de saúde dele. O outro adolescente ferido tem 16 anos. Ele foi socorrido para a Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Santo Antônio, sendo logo em seguida transferido para o Tarcísio Maia. Ferido no braço, ele chegou à unidade andando e passa bem. A polícia ainda realizou diligências pela região, mas o rapaz que chegou a vila atirando ainda não foi localizado. Fonte G1 http://glo.bo/13cyLCo Link para a reportagem:

Planos de saúde terão que oferecer medicamentos orais contra o câncer


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ampliou a relação de procedimentos obrigatórios que terão de ser oferecidos pelos planos de saúde a partir de janeiro de 2014. Entre as novidades apresentadas nesta terça-feira (28), está a inclusão de 36 medicamentos orais para tratamento de câncer , usados em casa. Leia também: Justiça de São Paulo limita reajustes 'usou, pagou' em plano de saúde coletivo Reprodução/ANS Medicamentos para câncer deverão estar na cobertura de planos de saúde O rol de procedimentos está disponível para consulta pública a partir desta terça-feira receberá contribuições entre 7 de junho a 7 de julho. Essa relação inclui 80 procedimentos médicos e odontológicos, entre medicamentos, exames, cirurgias e terapias, e expande as indicações de outros 30 itens já ofertados. Após aprovadas, as novas incorporações deverão ser comunicadas aos beneficiários pelos próprios planos de saúde. “A grande novidade aqui é a incorporação do tratamento oral domiciliar para pacientes com câncer. Isso é fruto da inovação tecnológica para a doença. É muito importante a consulta pública para estimular o debate no congresso e dar visibilidade a essas medidas para a sociedade. Queremos a participação não só de especialistas, mas também da população”, ressaltou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Também participaram do evento o presidente da ANS, André Longo, e o diretor de da ANS, Jorge Sobral Mais: Plano de saúde terá de justificar negativa por escrito Operadoras falam em reajuste maior em 2013 1 em 3 operadoras é alvo de queixas à ANS Segundo o ministério da Saúde, o número de consultas com nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas, por exemplo, foi ampliado. Já o Pet Scan, empregado para monitoramento do câncer, teve suas indicações de uso estendidas de três para oito. A inclusão dos medicamentos orais para tratamento do câncer possibilita que o paciente se trate em casa, servindo de alternativa ou de complemento a outros tratamentos como a quimioterapia tradicional ou a radioterapia. “Estamos seguros de que não é correto esses medicamentos não serem cobertos pelos planos de saúde. A ANS fez um debate detalhado e tem o poder de estabelecer regras para as operadoras. É responsabilidade do ministério e da ANS reforçar o monitoramento e garantir o direito do cidadão”, acrescentou Padilha. O Ministério da Saúde informou que cada plano deverá estabelecer sua lógica de distribuição dos produtos. Entre as possibilidades estão a distribuição direta, a definição de convênios com farmácias privadas e a criação de mecanismos de reembolso aos pacientes. O plano não poderá limitar a quantidade de medicamentos usada: o paciente terá direito ao volume prescrito por seu médico, enquanto durar seu tratamento. A atualização do rol de procedimentos é feita a cada dois anos. Os procedimentos são revistos para garantir o acesso ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das doenças através de técnicas que possibilitem o melhor resultado em saúde, de acordo com critérios científicos de segurança e eficiência. Para a revisão, a ANS formou um grupo com participação de órgãos de defesa do consumidor, do Ministério Público, dos ministérios da Saúde, da Fazenda e da Justiça, das operadoras de planos de saúde, representantes de beneficiários, de profissionais da área de saúde e de prestadores de serviço. Fonte:último segundo