quarta-feira, 8 de maio de 2013

Mulher suspeita de injetar alimento na veia de idoso é indiciada


Uma auxiliar de enfermagem de um hospital particular de Alfenas (MG) foi indiciada por lesão corporal, suspeita de injetar alimento ou invés de medicação na veia de um idoso de 83 anos. Segundo a delegada da Polícia Civil, Renata Rezende Guida, as investigações apontaram que houve negligência, imperícia e imprudência por parte da enfermeira e o caso agora segue para o Ministério Público, que vai analisar a investigação. saiba mais Aposentado é internado em UTI por suspeita de erro em medicação Diretor de hospital confirma erro em medicação de idoso que está na UTI De acordo com a Polícia Civil, a auxiliar de enfermagem deve aguardar o término das investigações em liberdade, já que não houve flagrante. A delegada informou que ela deve responder pelo crime de lesão corporal culposa, ou seja, quando não há intenção de causar dano, mas com o agravante da falta de observação da regra profissional. Aposentado é internado em UTI por suspeita de erro médico em Alfenas (Foto: Reprodução EPTV) O caso O aposentado José Luiz Pereira recebeu alimento de dieta por um cateter intravenoso, ao invés da medicação. O erro só foi percebido duas horas depois por outro profissional. O idoso foi levado para a UTI do hospital. De acordo com o inquérito policial, a auxiliar de enfermagem teria dado comida pelo cateter ligado à veia do idoso e não pela sonda que levaria a comida diretamente par ao estômago. Quando a família do idoso soube do erro, acionou a Polícia Militar e um boletim de ocorrência foi registrado. O aposentado já se recuperou e teve alta do hospital. O hospital informou que a técnica de enfermagem continua no hospital, mas afastada das funções. Fonte G1 http://glo.bo/17LxViO Link da reportagem:

Diretor de hospital na Baixada é acusado de cometer fraude no Carlos Chagas


POR JOÃO ANTONIO BARROS Rio - Os médicos investigados por “matar” os plantões no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, são sócios antigos do "clube da invisibilidade". Os servidores montaram o mesmo esquema de só aparecer para trabalhar no papel — e receber salário — nos 20 meses em que ocuparam cargos de chefia no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes. Atual diretor do Hospital de Saracuruna, o médico João Paulo Duarte Salgado Filho assumiu o Carlos Chagas em fevereiro de 2011. Nos meses seguintes, o nome dele, do anestesista Fábio Pocas Zambelli e da médica Fernanda Ribeiro Fonseca já apareceram na escala. Logo depois, os demais médicos passaram a engrossar os plantões. Márcia Rodriguez em unidade particular quando devia estar em Saracuruna | Foto: Reprodução Nesta terça-feira, o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, determinou a suspensão, a partir de hoje, do diretor e dos chefes de equipe do Adão Pereira Nunes de suas funções na unidade, enquanto durar a sindicância aberta pela pasta. O médico Rogério Casemiro assume a direção interinamente. Denúncias enviadas ao Sindicato dos Médicos do Rio apontam que os profissionais lotados em cargos de chefia até outubro de 2012 — quando são nomeados para o Adão Pereira Nunes — nunca foram à emergência nos plantões do Carlos Chagas. Um dos casos, expondo as repetidas faltas da pediatra Erica Eisbach Dell Castillo, foi encaminhado às secretarias estaduais de Saúde e Administração. Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos, vem investigando denúncias sobre a administração de João Paulo no Carlos Chagas. “A história é a mesma: fraude na escala de serviço. Eles ganhavam e não apareciam nos plantões”. Plantão de 48 horas "sem descanso" Análise nas escalas do Carlos Chagas, entre fevereiro de 2011 e outubro de 2012, mostra que os médicos eram escalados uma ou duas vezes por semana nos plantões da Emergência. O diretor João Paulo chega a aparecer em duas planilhas seguidas, ou seja, “trabalhou” 48 horas na Ortopedia sem intervalo para descanso, entre os dias 13 e 15 de agosto. Em média, um médico ganha até R$ 5.750 por mês para fazer um plantão de 24 horas semanais. Como O DIA mostrou domingo, alguns dos médicos atuam em clínicas privadas justamente na hora em que deveriam estar no Hospital Adão Pereira Nunes. Fonte Jornal ODIA

terça-feira, 7 de maio de 2013

Vinda de médicos cubanos encontra oposição de Conselho Federal


O governo brasileiro quer trazer 6 mil médicos de Cuba para atuar no interior do país. O Conselho Federal de Medicina não aceita que eles trabalhem no país antes de fazer uma prova. O acordo de intenções foi fechado em um encontro no Itamaraty. “Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial, promissora, e à qual também atribuímos valores estratégicos”, diz Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores. A sugestão de importar profissionais foi dada ao governo pela Frente Nacional de Prefeitos, por causa da dificuldade em contratar médicos para o interior do país. Quase 60% atuam nas grandes cidades. Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo têm o maior número de profissionais por grupo de mil habitantes, enquanto Amapá, Pará e Maranhão têm menos de um médico para cada mil. Ainda não foram definidos os detalhes de como o governo contrataria o serviço dos médicos cubanos, mas a questão mais complicada é se esses profissionais serão ou não liberados da revalidação do diploma. Hoje, é exigido que médicos que tenham se formaram no exterior façam uma prova para poder atuar no país. O índice de aprovação é baixo, em torno de 15%. O Conselho Federal de Medicina condena o trabalho de estrangeiros sem passar pelo exame. “Tem que se avaliar a competência do profissional que vai exercer a medicina no país. Temos exame para isso, o revalido, que, infelizmente, tem mostrado que a maior parte dos médicos que vêm da Bolívia e de Cuba não tem condições de exercer a profissão”, afirma Carlos Vital, presidente em exercício. Wesley Soares, médico brasileiro formado em Cuba, diz que os profissionais de lá estão aptos a trabalhar aqui. “Eles estão altamente preparados com foco humanitário, com uma visão integral de saúde, baseada na prevenção em saúde”, diz. Fonte G1 lINK http://glo.bo/12cIVT2

Família questiona atendimento de menino picado por escorpião


Uma divergência entre prontuários levanta a suspeita de demora na aplicação do soro no hospital de Três Pontas (MG) em um menino de 4 anos de Santana da Vargem (MG), que morreu após ser picado por um escorpião. Segundo os parentes da criança, as informações do prontuário recebido por eles não batem com as do documento apresentado pela direção do pronto atendimento. O caso aconteceu há cerca de 10 dias. O menino Davi Santana Silva estava em casa, na zona rural de Santana da Vargem, quando foi picado por um escorpião. Ele foi levado pelos pais para o pronto atendimento Três Pontas onde passou a noite. Pela manhã, como mostra o prontuário de atendimento apresentado pela família, Davi piorou. Ele só recebeu o soro antiescorpiônico às 13h17, mais de 12h depois de dar entrada no pronto-socorro. “Ele me falou qu achava que tinha entrado um espinho no pé dele. Quando eu olhei vi o escorpião do lado do pé dele. Levei ele no hospital, o quadro dele piorou, ele foi entubado e me falaram que ele teria que ser transferido”, conta a mãe de Davi, Daiane de Santana. Com a piora do estado de saúde, o menino foi transferido para o Hospital Vaz Monteiro, em Lavras (MG), mas não resistiu e morreu no mesmo dia. O coordenador do pronto atendimento de Três Pontas, Cláudio Márcio de Carvalho Silva, nega que tenha havido erro no atendimento. No prontuário apresentado por ele, consta que Davi recebeu o soro poucos minutos depois de chegar ao local, às 22h, como orienta um protocolo para esse tipo de caso. Família de menino questiona atendimento prestado em Três Pontas (Foto: Reprodução EPTV) “Assim que ele chegou foi iniciado o tratamento com a aplicação de duas ampolas do soro. Quando o quadro dele piorou, nós aplicamos mais três ampolas”, afirma. No entanto, os documentos apresentados pela família e pela coordenação do pronto socorro são diferentes. Os horários de entrada não são os mesmos, os nomes e os endereços dos pacientes também não são iguais. O segundo paciente aparece como sendo de Varginha (MG). Ainda segundo o coordenador do pronto socorro, a mãe do garoto chegou ao hospital nervosa e informou de forma errada a data de nascimento dele e que por isso o atendente abriu a ficha com nome de outro menino, também chamado Davi. O médico reafirmou que o garoto tomou a primeira dose do soro no primeiro atendimento e que no dia seguinte foi dada a segunda dose, já com o prontuário com o nome correto. A mãe do menino disse que em momento algum foi informada que Davi havia recebido o soro para o tratamento de picada de escorpião já no início do atendimento. Fonte G1 link http://glo.bo/17KpQLc

Gravações mostram como funcionários do HU se referiam às vítimas de erro médico


http://globotv.globo.com/tv-morena/mstv-1a-edicao-campo-grande/t/veja-tambem/v/gravacoes-mostram-como-funcionarios-do-hu-se-referiam-as-vitimas-de-erro-medico/2559608/