quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Médico grava vídeo durante cirurgia para reclamar da falta de material em hospital do RN

Jovem morre depois de receber dosagem de medicamento 21 vezes maior do que o necessário

Um jovem com problemas psiquiátricos morreu depois de receber uma superdosagem de seis frascos de medicamento, quando tinha de receber menos de uma colher de chá.
Segundo o site do jornal "Daily Mail", Joshua Gaffney, 22 anos, que deveria ter recebido menos de um terço do frasco de 15 ml, acabou tomando 21 vezes mais do que o necessário da droga clozapina.
O jovem que sofria de psicose morreu em casa em Yeovil, no Reino Unido, pouco depois de o medicamento ser administrado por enfermeiras do serviço de saúde mental.
Um exame toxicológico post-mortem alegou que Joshua morreu de intoxicação aguda por clozapina depois de receber 84 ml em vez de 4 ml.
As enfermeiras — Amanda Young e Petia Gummer — foram presas e acusadas de homicídio, mas a alegação foi rejeitada.
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A mãe de Joshua, Tina Marren, se disse destruída com a decisão.
— Meu filho era minha vida e foi tirado de mim. Nunca vou desistir de lutar até que eu obtenha respostas. Ele era uma pessoa maravilhosa e adorável. Sinto que as autoridades estão tratando Joshua como se não fosse importante. Nós, enquanto família, estamos com raiva, machucados e devastados.

Fonte R7

Unimed é condenada por não autorizar mamoplastia


  Notícia publicada em 16/01/2013 18:00
A desembargadora Myriam Medeiro da Fonseca Costa, da 11ª Câmara Cível do TJRJ, condenou a Unimed a indenizar em R$ 8 mil, por danos morais, uma ex-associada. Elaine Freitas foi diagnosticada com cinco nódulos nas mamas e teve indicação médica de duas cirurgias. A primeira seria para a retirada de quatro dos tumores e a segunda para a retirada do quinto e realização da mamoplastia. Entretanto, a autora da ação relata que após internar-se no hospital onde a cirurgia seria realizada, foi informada que a concessionária de saúde não autorizou a plástica das mamas sob a alegação de ser um procedimento estético.
Para a desembargadora relatora houve falha na prestação de serviço, pois retardar o procedimento cirúrgico é medida abusiva e causa frustração à expectativa da paciente. “Com efeito, retardar injustificadamente o procedimento, ora solicitado, é medida abusi...va, porque vicia o objeto do contrato de prestação dos serviços de assistência médico-hospitalar, causando lesão ao contratante, frustrando a justa expectativa do consumidor em ver alcançado o objetivo contratual proposto pela prestadora dos serviços médicos, que é de tratamento dos males que contaminam a sua saúde. Registre-se, por oportuno, que a cautela observada pela operadora de plano de saúde, no processamento das autorizações de cirurgias, não pode, de forma alguma, agravar a situação do paciente, que já está emocionalmente abalado pela existência da doença a que está acometido. Desse modo, é patente a falha na prestação do serviço”, manifestou a magistrada na decisão.
Nº do processo: 0014556-11.2010.8.19.0209
MOBEM-RJ/SP/PA- SE MOBILIZANDO CONTRA O ERRO MÉDICO, AJUDE-NOS A DIVULGAR NOSSAS LUTAS, NÃO SEJA VOÇÊ A PRÓXIMA VÍTIMA DOS MAUS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE.
QUE NOSSA LUTA NÃO SEJA EM VÃO.

Hospital Copa D'or terá que indenizar família por morte de criança


 Notícia publicada em 16/01/2013 16:00
A 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou o hospital Copa D’Or a indenizar em R$ 360 mil, por danos morais, o pai e a irmã de um menino de quatro anos. Em virtude da troca da medicação prescrita, a criança, que tratava de um tumor no globo ocular, morreu.
O pai da vítima, que é ...médico, relatou na ação ter notado no filho, então com dois anos de idade, um brilho diferente no olho esquerdo, que posteriormente foi diagnosticado como retinoblastoma (tumor maligno na retina). De acordo com o pai, autor da ação, após consultas e tratamentos em diversos especialistas, que chegaram a sugerir a retirada do globo ocular do menor, o tumor regrediu, e a médica que o acompanhava recomendou que ele fosse ao exterior para tentar um novo tratamento.
Segundo ainda o pai da criança, como não havia possibilidade de realização da viagem, decidiu-se por um novo ciclo de quimioterapia. Ele foi internado no hospital réu, e a prescrição do medicamento foi entregue à farmácia, que a remeteu ao laboratório contratado para manipulação. Após o início da quimioterapia, o menino começou a ter reações como vômito, dores abdominais e diarréia, levantando a suspeita de que tivesse ocorrido a troca da medicação prescrita; o que foi confirmado posteriormente, tendo a alteração o levado a óbito por insuficiência hepática.
O Copa D’Or, para se eximir de culpa, tentou alegar que o erro ocorreu no envio equivocado do medicamento pelo laboratório. Porém, para o desembargador relator, Luiz Felipe Miranda de Medeiros Francisco, esse argumento não merece prosperar, pois ao escolher trabalhar com determinado laboratório ambos se apresentaram no mercado como parceiros e a atividade desempenhada por um, facilita a do outro, confirmando o trabalho mútuo.
“Ao escolher trabalhar em parceria com o laboratório PRONEP o réu postou-se no mercado de consumo juntamente com o parceiro, em caráter de mutualismo e cooperação, de forma que a atividade desempenhada por uma facilita a atividade exercida pelo outro, possibilitando auferirem o lucro, o que reforça a solidariedade entre estes, habilitando o consumidor a demandar em face de quaisquer deles, sendo certo que qualquer objeção entre o hospital e seu parceiro empresarial não pode ser oposta ao consumidor, que contratou os serviços do hospital. Por tal razão, resplandece a falha do serviço, que ocasionou o dano que ceifou a vida do menor, aos quatro anos de idade, não merecendo guarida o inconformismo do réu”, relatou o magistrado na decisão.
Nº do processo: 0109131-24.2008.8.19.0001
MOBEM-RJ/SP/PA- SE MOBILIZANDO CONTRA O ERRO MÉDICO, AJUDE-NOS A DIVULGAR NOSSAS LUTAS, NÃO SEJA VOÇÊ A PRÓXIMA VÍTIMA DOS MAUS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE.
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

HC da USP informatiza prontuários para segurança dos pacientes

Com 860 leitos e cerca de 31 mil internações por ano, o Hospital das Clínicas da USP em Ribeirão Preto (HC-RP) iniciou este mês a informatização dos prontuários dos pacientes hospitalizados. Pioneiro na rede pública estadual, o projeto ainda está em fase de implantação nas enfermarias de neurologia e clínica cirúrgica, mas deve abranger todos os atendimentos realizados pelo hospital até 2014.
O sistema funciona da seguinte forma: ao ser internado, o paciente recebe uma pulseira com um código de barras relacionado a um cadastro no sistema, a partir do qual é possível obter todo o histórico da pessoa dentro da instituição.
Atualmente, o software está totalmente interligado à farmácia do hospital. Assim, quando o médico prescreve alguma medicação, realiza por meio de um computador instalado nas salas de enfermagem de cada andar. O pedido é encaminhado online aos farmacêuticos, que relacionam o código de barras do remédio ao do paciente.
“Quando a equipe vai aplicar o medicamento, também deve passar pelo leitor de um notebook que é levado ao leito do paciente. Caso haja alguma incompatibilidade com a prescrição, o sistema vai alertar sobre o erro”, explica Alexandra Cruz Abramovicius, diretora da Divisão de Assistência Farmacêutica do HC-RP.
Software amazena prontuário do paciente por meio de código de barras no Hospital das Clínicas Ribeirão (Foto: Gilberto Soares Junior/HC-RP)Software controla prontuário do paciente e dados
da medicação por meio de código de barras
(Foto: Gilberto Soares Junior/HC-RP)
Alexandra detalha que o programa eletrônico evita erros como superdosagem, aplicação de medicamento fora do prazo de validade, além de controlar os estoques de materiais hospitalares na farmácia.
O investimento para implantação do projeto foi de R$ 200 mil e, segundo a diretora, deve ser ampliado para que todas as áreas do hospital sejam interligadas, como atendimento, coleta de exames laboratoriais, dieta nutricional, entre outras.
“Quando estiver 100% implantado, possibilitará a gestão mais detalhada de todos os departamentos e processos. Mas, sem dúvida, a principal questão é a segurança, evitando qualquer tipo de risco aos pacientes”, diz Alexandra.

Fonte: G1