sábado, 27 de outubro de 2012

Comissão vai investigar morte de bebê em incubadora de hospital

Uma comissão formada por funcionários da maternidade Santa Helena, em Ilhéus, na região sul da Bahia, vai investigar as causas da morte de um bebê de 12 dias, ocorrida na quarta-feira (24). Os pais dizem que a filha deles morreu porque foi exposta à temperatura muito alta em um procedimento de fototerapia, conhecido como "banho de luz".
O laudo que vai apontar se houve falha humana ou técnica fica pronto em 30 dias. A médica que atendeu o bebê e o técnico de enfermagem que acompanhou a menina no procedimento continuam trabalhando normalmente.
O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, Eusínio Lavigne, que também administra a maternidade Santa Helena, informou que a incubadora onde o bebê morreu não está sendo utilizada. O equipamento foi retirado de operação para passar por avaliação técnica.

A criança nasceu com icterícia, problema comum em recém-nascidos, que deixa a pele e os olhos amarelados. Os pais dizem que o bebê foi exposto a uma temperatura muito alta e acabou morrendo. Na noite de quarta-feira, a mãe da criança percebeu que havia algo errado e chamou enfermeiros do hospital. “Estava quente demais lá. Eu senti ela durinha já. A gente espera um filho e por causa de uma irresponsabilidade deles a criança está morta", disse Cleidiane Ribeiro.
Na certidão de óbito, consta que o bebê morreu de distúrbio metabólico, hipertermia, que é temperatura elevada, e fototerapia dupla. A família de Tainá disse que já procurou um advogado para mover uma ação contra a maternidade. “Não vamos colocar na Justiça por interesse pelo dinheiro porque isso não vai pagar a vida de uma criança. Espero que isso não aconteça nunca mais, com ninguém”, afirmou o pai de Tainá, Marcone Souza.
Procedimento
A fototerapia é feita na própria incubadora. Uma luz fluorescente é colocada, geralmente, no alto da incubadora. Essa luz reduz a icterícia. O procedimento pode durar dias e, nesse período, é preciso muito cuidado com a hidratação do paciente. Em equipamentos novos, quando a temperatura aumenta, um alarme é disparado e o aparelho desliga automaticamente, mas o equipamento usado para o banho de luz de Tainá não tinha esse sistema.
“Era um bebê pequeno, baixo peso, prematuro, que tinha dificuldade na alimentação, que precisou de uma fototerapia. O funcionário estava do lado, mas não viu. Foi tudo muito rápido”, afirmou a pediatra Mônica Raiol.
Fonte : G1 Assista o vídeo no link abaixo: http://glo.bo/U35Pql

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Estagiária que injetou café com leite em veia de paciente admite que não tinha preparo

A estagiária que injetou café com leite na veia de uma paciente admite que não tinha preparo. O erro dela custou a vida de uma senhora de 80 anos. Há um ano, o Fantástico denunciou a formação deficiente e as más condições de trabalho de muitos desses profissionais, uma realidade que pouco ou nada mudou até agora. “Injetei o leite e botei pelo lugar errado”, afirma Rejane Telles. Era seu terceiro dia de estágio para ser técnica em enfermagem. Fantástico: Alguma vez você tinha realizado algum tipo de procedimento, nem que fosse como treinamento, como dar injeção, esse tipo de coisa? Rejane: Não. Fantástico: Nunca? Rejane: Nunca. Mesmo assim, Rejane Telles, junto com outra estagiária, fez um procedimento que sabia que não podia fazer, provocando a morte de uma senhora de 80 anos. Dona Palmerina comemorou muito seu último aniversário há menos de três meses. Chegou aos 80 se sentindo vitoriosa. Longo caminho desde que, analfabeta, tinha ficado viúva aos 40 anos, com 16 filhos pra criar. “Minha mãe lavava roupa, costurava para fábrica, levava a gente para escola e lutou por nós. Nenhum filho ficou sem estudar, alguns são formados. A dificuldade era tão grande que aquela que estudava de manhã utilizava o material daquela que estudava de tarde”, conta Loreni Ribeiro. Desde que a mãe morreu, os filhos se reúnem todos os dias na casa onde ela plantou um jardim e cultivou uma família que permanece unida diante de muitas adversidades. A última foi a doença, que chegou pouco depois da festa de aniversário, uma pneumonia que se complicou e levou a duas internações hospitalares. A última foi no posto de atendimento médico de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A filha Loreni estava com a mãe, quando chegou a hora de dona Palmerina receber alimentação por sonda. “A alimentação que a gente chama de sonda, a alimentação enteral é decorrente de um problema que a pessoa não consegue se alimentar pela boca”, explica o especialista em terapia nutricional do Hospital Antonio Pedro, Armando Porto Carreiro. Um tubo inserido pela boca ou pelo nariz conduz o alimento diretamente para o estômago ou intestino, dependendo do caso. As estagiárias injetavam o alimento quando Loreni percebeu que alguma coisa estava errada: “Eu vi minha mãe se debater, buscar o fôlego no ar. Ela abria e fechava a boca. A menina colocou meio copo de café com leite na veia da minha mãe”. O café com leite foi direto para o coração e pulmão, e ela parou de receber oxigênio. Foi um procedimento desastroso, comandado por uma estagiária que ainda nem se formou no curso técnico de enfermagem Fantástico: Você tem consciência do risco que é injetar intravenoso o que deve ser uma alimentação oral? Rejane: Tenho. Fantástico: Você sabia o risco que havia de injetar no lugar errado? Rejane: Sabia, mas, como estava junto, qualquer um se confunde. Porto Carreiro discorda: “É bastante fácil de diferenciar um do outro. É difícil você confundir. A sonda de alimentação enteral é de material diferente, muito mais calibrosa que o catéter venoso profundo. E a conexão, tanto de uma quanto de outra, são bastante diferentes”. Fantástico: Não te passou pela cabeça chamar a supervisora e dizer 'olha, eu não estou com segurança sobre qual é qual aqui'? Rejane: Me passou pela cabeça chamar. Sendo que a outra menina, que estava do meu lado, falou que sabia e que ia me ensinar. A outra é Luciana Carvalho, que estava no primeiro dia de estágio. Elas sabiam que, por lei, estagiários não podem aplicar medicação na veia ou alimentos via sonda e afirmam que, mesmo assim, obedeceram à ordem que teria sido dada pela técnica em enfermagem Rayane da Silva Inácio. Rejane: Ela falou, para mim e para outra estagiária que estava do meu lado, para ir fazendo os procedimentos, mas não deu explicação nem de que e nem como. Fantástico: E onde estava a técnica em enfermagem quando tudo isso aconteceu? Rejane: Continuou sentada no posto de enfermagem, jogando no celular ou brincando no celular. “Eu estou convencido que elas receberam uma ordem para fazer. Mas no curso, durante o curso e pelo supervisor da escola, também foi dito que elas não poderiam fazer sem a supervisão”, afirma o delegado da Polícia Civil do Rio Alexandre Ziehe. Até agora, a polícia indiciou quatro pessoas por homicídio culposo, quando não há intenção de matar: as estagiárias Rejane e Luciana e as técnicas de enfermagem Rayane e Adriele da Silva. Os erros cometidos são comuns. Duas semanas atrás, dona Ilda Maciel, de 88 anos, morreu num hospital de Barra Mansa, no estado do Rio, depois de ter recebido sopa na veia, injetada por uma técnica. “Foi um erro muito grande. Isso não podia ter acontecido de jeito nenhum. Se ela fez isso com a minha mãe, ela faz com mais pessoas”, afirma Rute Maciel, filha de dona Ilda. Em São Paulo, Bruno, de 2 anos, está com a vida por um fio. No mês passado, ele deveria ter recebido um sedativo para se acalmar na hora de fazer um exame, mas o que deram para ele tomar foi um ácido usado na remoção de verrugas. Isso também aconteceu com Letícia, de 4 anos, neste mesmo hospital da região metropolitana de São Paulo. “Ela não chegou a ingerir. Se tivesse ingerido, ela estaria igual ao Bruno”, diz Patricia da Silva, mãe de Letícia. A menina conseguiu cuspir o ácido. Escapou das lesões internas, mas ficou toda queimada. Um ano atrás, uma reportagem do Fantástico mostrou vários casos de erro de enfermeiros e técnicos em enfermagem. Em São Paulo, a menina Ana Clara tomou ácido em vez de sedativo neste hospital, que alega ter prestado toda a assistência à menina e à família. Os pais entraram na justiça. E a enfermeira que administrou o ácido chegou a ser afastada, mas já voltou a trabalhar. A reportagem mostrou também o erro que matou dona Maria Laurentino em Missão Velha, no Ceará. A técnica Socorro Ribeiro foi afastada, mas continua a receber o salário, enquanto aguarda o julgamento por homicídio culposo. “Os erros acontecem. Não é só responsabilidade do profissional. Temos que considerar todos os problemas que existem dentro do sistema de saúde”, afirma a presidente do Conselho Federal de Enfermagem, Marcia Cristina Krempel. Um desses problemas denunciados pelo Fantástico é o da formação profissional. Um curso técnico na mesma cidade cearense não tinha laboratório, o que não é permitido. Um ano depois, ele continua funcionando sem autorização. Segundo o Conselho Estadual de Educação, o curso será denunciado ao Ministério Público. Fantástico: Você acha que você é uma pessoa preparada pra cuidar da saúde dos outros? Rejane: Agora, eu vejo que não. Mas, neste sábado (20), Rejane voltou a frequentar as aulas do curso técnico de enfermagem. Por telefone, o diretor da escola, que se identificou apenas como Sérgio, disse que ela é uma excelente aluna e que vai receber o diploma ao fim deste ano. Fantástico: Você esta revoltada com o que aconteceu? Loreni: Não. Se os olhos delas fecharam dessa forma, com certeza foi para que houvesse uma grande mudança. A gente não tem o plano, mas a gente tem onde ser socorrido. Então que seja um bom socorro. Assisa o vídeo:http://tinyurl.com/9gtpeuq Fonte :FANTASTICO.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ajeane Melo Melo há 9 horas . HOJE É 18 DE OUTUBRO DIA DO MÉDICO E QUERO APROVEITAR PARA DESEJAR UM INFELIZ DIA DO MÉDICO AO TAL QUE FEZ ISSO COMIGO! NÃO TÔ AQUI PARA CAUSAR DÓ E NEM PENA NAS PESSOAS E NEM FAZER SENSACIONALISMO ALGUM, TÔ AQUI PRA MOSTRA QUE SOU A PROVA VIVA DA INPUNIDADE BRASILEIRA.SÃO 13 ANOS CORRENDO ATRÁS DE JUSTIÇA, POIS ESSE MAL PROFISSIONAL ESTAR AI ATUANDO COMO MÉDICO E ATÉ CONCORREU NAS ULTIMAS ELEIÇÕES DO DIA 7 DE OUTUBRO EM CATU -BAHIA, O MESMO FOI BENEFICIADO PELA JUSTIÇA BAIANA SENDO ABSOLVIDO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA POIS CORRE OS BURBURINHOS POR AQUI QUE A MULHER DELE É JUIZA! OQUE VALE MAIS HOJE A VIDA OU O PODER DO DINHEIRO? EU QUERO JUSTIÇA, EU PRECISO VER ESSE HOMEM CONDENADO NO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA EM BRASILIA. POR FAVOR AMIGOS QUE ODEIAM E PROTESTAM CONTRA QUALQUER FORMA DE INPUNIDADE CURTAM E COMPARTILHEM ESSA FOTO!!! PRECISO DISSO PARA LAVAR MINHA HONRA E MINHA DIGNIDADE POIS NA EPOCA MESMO DO CASO ELE FOI EM UMA RADIO LOCAL DIZER QUE EU ERA PORTADORA DE DOENÇA VENÉREA , OS CONSELHOS ESTADUAL E FEDERAL PROVOU O CONTRARIO QUE ELE FOI NEGLIGENTE INPRUDENTE E IMPERITO! Magnum Seixas Sacramento,Romisson Silva,Helani Melo,Cleide Cleyde Reis,Alexandra Reis,Ana Ana Carolina Araújo,Gilda Figueiredo DE Oliveira,Michel Santos,Cleiton Dantas,Kleiton Gonçalves,Gera Requião, Alexnalda Melo Mota, Mila Vasques, Ana Paula, — com Pt Bahia e outras 45 pessoas.
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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Idosa morre após receber café com leite na veia

http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/idosa-morre-apos-receber-cafe-com-leite-na-veia/2190020/
Uma mulher de 80 anos morreu, na noite deste domingo, após ter café com leite injetado na veia no Posto de Atendimento Médico (PAM Meriti). Segundo a família, Palmerina Pires Ribeiro deu entrada na unidade no dia 3 de outubro com infecção renal. No domingo à tarde, uma estagiária teria aplicado o alimento no lugar do medicamento. A manicure Ângela Batista, de 39 anos, disse que a avó estava se recuperando bem e teria alta nesta segunda-feira: - Ela já estava falando e reconhecendo as pessoas, mas, no sábado, o médico achou melhor colocar a sonda porque ela não estava se alimentando direito. Por volta das 16h, uma estagiária foi dar o lanche da tarde aos pacientes e em vez de aplicar o café com leite na sonda, aplicou na veia, onde deveria ser injetado medicamento. Na mesma hora, ela começou a se debater. Gislane Ribeiro, de 33 anos, neta de Palmerina conta ainda que, na tentativa de reverter a situação, o médico orientou a família a buscar um medicamento no Hospital Geral de Bonsucesso, já que a unidade não tinha o remédio. - O médico me deu a receita por volta das 19h, dizendo que não tinha o medicamento no hospital.. Agora a direção disse que eles tinham dentro da unidade e que aplicaram nela. Isso é mentira. A direção da unidade se reuniu com a família na manhã desta segunda-feira e disse que tinha o medicamento e que ele foi aplicado na senhora. No entanto, nenhum prontuário nem laudo foi entregue aos parentes de Palmerina. O caso foi registrado na 64ª DP (São João de Meriti). Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/idosa-morre-depois-de-ter-cafe-com-leite-injetado-na-veia-na-baixada-fluminense-6400627.html#ixzz29SKI1qaT Fonte:Jornal Extra on-line

Caso Andressa Victória

Olá! Eu sou Isabelle de Sá, vou contar um pouco da minha triste história (a respeito da perda da minha bb) ... Bom, minha filha Andressa Victória nasceu bem em 13/09/11, mas precisou ficar internada pq eu tive infecção urinária na gestação, daí no 7 dia de internação dela, qdo ela já estava prestes a ter alta, ela teve febre, com isso, sua alta foi adiada.... no dia seguinte, ao chegar no hospital, me deparei com uma correria, o atendente agendando centro cirúrgico para minha princesa ...quase tive um "troço" ali, pois não sabia o que estava acontecendo ao certo, e eles não haviam me comunicado anteriormente ... não me pediram autorização. Eles alegaram que ela precisava fazer uma cirurgia de Megacólon (colostomia), pois estava com muitos gases e seu intestino não tinha inervação (não funcionava) ... na hora achei estranho, porque ela evacuava normalmente ... mas eles diziam que era isso, ou minha filha poderia morrer. Na hora, não sabia nem o que era essa cirurgia direito, mas depois com calma pesquisei a doença e vi que hoje devido ao avanço da medicina, quase não se faz colostomia ...eles colocam uma espécie de "cano" do intestino ao ânus, e depois retiram ... e para obter o diagnóstico da doença, são necessários exames tais como: ressonância ou tomografia com contraste e etc., na minha filha fizeram apenas um rx comum (o que dificultaria com certeza a visualização do intestino), e saiu também o resultado da biópsia da parte retirada, onde comprova que o mesmo funcionava e tinha sua inervação normal. Devido a cirurgia, minha filha precisou ficar entubada, e eles a cada dia aumentavam a sedação dela, alegando que ela brigava com o respirador ... (o que seria normal, para uma criança que respirava sozinha e normalmente até então), Daí eles encontraram dificuldades na extubação, porque infelizmente minha filha já havia acostumado com o oxigênio, e demorou cerca de 1 1/2 (mês) para ela sair do TOT (devido a este tempo de sedação, ela adquiriu hipotonia, que é uma diferenciação no tônus/pele ... ao pesquisar e ler a bula do medicamento midazolan, vi que ele, se usado por tempo prolongado pode acarretar esta doença). Mas graças à Deus, esta fase passou e ela chegou a ter alta hospitalar no dia 08/03/12, foi o dia mais feliz da minha vida ... depois de tanta luta, tanto tempo dentro de um hospital, passando por tantas negligências, despreparo por parte de alguns profissionais, que eu e toda minha família não nos cansávamos de comemorar este dia ... sendo que antes dela ter alta, eu parecia estar pressentindo algo, perguntei a médica: Não é necessário fazer nenhum "check-up", exames (pois o último exame feito, tinha cerca de +/- 1 mês), antes de irmos embora? ... eu estava achando ela um pouco pálida, mas ela disse que não, que era coisa da minha cabeça ... como estava doida p/ir logo para casa, não insisti ... tivemos alta +/_ às 16:00h. Ao chegar em casa minha filha não queria mamar direito, eu notei que ela estava com febre ... fiz contato com pediatra que pediu que desse dipirona e observasse. Ela foi medicada e passou, mas no dia seguinte 09/03/12 por volta de 10:00h, fomos ao posto de saúde dar as primeiras vacinas dela ... as atendentes ficaram com medo, porque ela estava com 6 meses e teria um monte de vacinas atrasadas (pois até então, não havia tomado nenhuma) ... e resolveram chamar uma pediatra, que veio logo, e ao olhar minha filha, não autorizou dar as vacinas, notou que minha princesa estava muito cansada, com cianose, sudorese e novamente com febre ... ela nos orientou a retornar imediatamente ao hospital, eu custei a acreditar e falei Drª ela teve alta ontem, pelo amor de Deus ... ela disse: é mãe eu entendo, mas sua filha não está nada bem, vá agora!! Queria até chamar a polícia e os bombeiros p/nos acompanhar. Chegando no hospital, o médico plantonista a colocou direto no oxigênio e havia suspeita a principio de pneumonia ... mas que após exames (Rx) foi descartada, mas através dos exames laboratoriais foi visto, que ela estava com uma infecção urinária fortíssima, ia ficar internada no 1º dia e depois iria retornar para casa e continuar o tratamento c/antibióticos ... só que isso não aconteceu, ela tomava o remédio injetável e a cada aplicação ela ficava roxa ... eu questionei, mas tudo era normal! Daí ela foi tendo complicações respiratórias novamente, e sua alta foi anulada + uma vez, os dias foram passando ... Um dia ela começou com fortes dores abdominais (abdomêm super distendido), só de encostar em sua barriga ela chorava (Obs: sem o som ... porque até isso lhe tiraram), mas eu a conhecia, fui logo e chamei a médica, que veio a consultou e confirmou as dores, passou medicamento que aliviou no momento... passado dia percebi que ela não tolerava mais ficar de barriga para cima, que o oxímetro (marcador da saturação e coração) despencava, ela só ficava bem de barriga para baixo (bruço). Comuniquei também aos médicos, o que para eles era normal também, diziam apenas ... sua filha está só cansada da posição! Quem me dera! Minha filhota estava com insuficiência respiratória, eu pedi encarecidamente com muita dor no coração, ao médico plantonista para que a entubasse novamente (mesmo sabendo da luta enfrentada anteriormente p/saída dela do tubo), porque ela não estava aguentando respirar. Assim foi feito na sexta-feira dia 06/04/12, ela melhorou no momento, mas depois começou com febre, evacuando preto (o que também era normal p/ a médica plantonista), mas que através de uma fisioterapeuta foi feito testes com água oxigenada e visto, que na realidade aquilo escuro, era sangue ... minha princesa estava com hemorragia interna !!!, começou a sair também uma secreção amarronzada e fétida do tubo (obs: segundo informações de alguns funcionários, isto estava acontecendo com todas as crianças que estavam entubadas) .... Estava um andaço de infecção hospitalar, e no dia 10/04/12 minha linda não resistiu e veio a falecer... Com ela, infelizmente também foram várias outras crianças (em um curto período que passei neste hospital RRM Tijuca (antiga SEMEG), foram 28 crianças mortas ... o que é um absurdo!! Após o óbito também fomos surpreendidos por + um descaso, o hospital não possuía geladeira ... tinha apenas um frigobar, que mal cabia uma garrafa de água, minha filha ficou por +/- 8hs (até resolvermos o sepultamento), em cima de uma pedra mármore, em lugar horrível, que mais parecia um depósito de lixo. Levei o caso até a delegacia 18º D.P, onde o caso está sendo investigado ... como o próprio delegado comentou, o referido hospital não apresentou alvará de funcionamento!!! Eu pedi autópsia do corpo de minha pequena, mas ainda aguardo laudo do IML ... por isso, ainda não fui mais a fundo no caso. Mas em breve, se Deus quiser e com ajuda de todos irei conseguir meu objetivo, que é que o mesmo feche as portas para que não aconteça o mesmo com outras crianças e seus familiares. Agradeço à atenção de todos! Um forte Abraço! Se você conhece alguém que já teve problemas neste hospital, junte-se a mim nesta luta. Abaixo segue o link com a minha reportagem, passada no Brasil Urgente na band.