terça-feira, 27 de março de 2012

Médico pode ter registro cassado por erro em cirurgia plástica, diz CRM-MS

 O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) decidiu pela cassação do registro profissional de um cirurgião. O médico foi julgado neste sábado (17) pelo caso de uma paciente que afirma ter sido vítima de erro médico em uma cirurgia plástica realizada pelo profissional. Ele foi condenado por imperícia.
Segundo o assessor jurídico do CRM-MS, André Borges, a votação pela cassação do registro profissional do cirurgião foi unânime. Além disso, o conselho renovou a interdição cautelar do médico. Borges disse o G1 que a medida impede que ele exerça a profissão até que o Conselho Federal de Medicina (CFM) confirme ou não a decisão.
“Como é uma medida extrema, ele (médico) tem 30 dias para recorrer da decisão junto ao Conselho Federal. Enquanto isso, fica impedido de exercer a profissão em razão da renovação cautelar.” explica Borges.
A comerciante, de 55 anos, passou por uma cirurgia de abdominoplastia malsucedida em março de 2005, na cidade de Naviraí, a 359 km de Campo Grande. Ela contou ao G1 que não estava satisfeita com a cicatriz da cirurgia, e queria o dinheiro de volta. “Eu não queria prejudicar ninguém, mas fui atrás dos meus direitos” finaliza.
Durante os anos seguintes tentou negociar a devolução do dinheiro com o médico e, somente em 2010, procurou a Associação das Vítimas de Erros Médicos do estado para falar sobre o caso. Em seguida, ela procurou o Ministério Público Estadual (MPE) para fazer a denúncia.
Segundo o presidente da Associação, Valdemar Moraes, outras sete mulheres, que teriam sido vítimas do mesmo médico, também procuraram o órgão para denunciar o profissional.
O advogado Leandro Moura, que representa o médico, disse ao G1 que seu cliente não vai se pronunciar sobre o caso.

Polícia ouve depoimento de médica que chefiava UTI quando jovem morreu em Brasília

A polícia de Brasília ouviu o depoimento da médica que chefiava a UTI no dia em que o filho do presidente da Embratur morreu. A família quer saber se houve erro médico ou demora no atendimento.
O adolescente Marcelo Dino, de 13 anos, foi internado com crise aguda de asma em um hospital particular. A médica responsável pelo plantão na UTI, Izaura Costa Rodrigues Emídio, declarou à polícia que saiu da UTI pediátrica às 5h30 porque um colega pediu que ela fizesse um parto. O bebê nasceu às 5h50. Depois, ela ficou mais dez minutos na sala de reanimação fazendo exames clínicos na criança.
Voltou à UTI às 6h10, depois de ser chamada pela auxiliar de enfermagem, que relatou: "o Marcelo reclamou que está sentindo falta de ar".
Segundo a médica, Marcelo morreu no início da manhã do dia 14 de fevereiro. A médica nega falhas e diz que fez o possível para salvar o adolescente. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Conselho Regional de Medicina. A família quer saber se houve erro médico ou demora no atendimento.
O diretor técnico do hospital, Cícero Henriques Dantas, disse que um outro médico ficou a postos para atender Marcelo. “Não houve quebra da continuidade da assistência. Uma vez que o colega do lado na UTI natal passou a prestar assistência na UTI pediátrica”.



Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1871949-7823-POLICIA+OUVE+DEPOIMENTO+DE+MEDICA+QUE+CHEFIAVA+UTI+QUANDO+JOVEM+MORREU+EM+BRASILIA,00.html

Menino morre de infecção e família acredita em negligência, no Sul do ES

Até ser internado menino passou por outras duas unidades de saúde.
Prefeitura disse que o quadro de infecção apresentou mudança brusca.

Do G1 ES com informações da TV Gazeta Sul
 
 
Um menino de doze anos morreu no sábado (24), com infecção bacteriana generalizada segundo o hospital Santa Casa de Misericórdia, em Cachoeiro de Itapemirim, na região Sul do estado. A família acredita em negligência médica porque a criança passou mal na sexta-feira (23) e até ser internada passou por mais duas unidades de saúde. A secretaria Municipal de Saúde (Semus) do município disse que o quadro do paciente Fabiano Silva Angelo apresentou mudança brusca e tudo o possível foi feito para atender o menino.
De acordo com a família, Fabiano Silva Angelo foi levado ao Hospital Paulo Pereira Gomes, no bairro Baiminas, onde os familiares foram orientados a voltar para casa com o menino. Os pais levaram o garoto ao posto de saúde do bairro Nossa Senhora da Penha, mas não havia fichas de atendimento.
O pai do menino, João Carlos Ângelo, acredita em negligência. "Eu acho que perdi meu filho por causa de falta de atenção no atendimento. Voltamos para casa com ele e eu percebi que o quadro piorou. Voltamos ao Paulo Pereira Borges e colocaram ele no soro, mas o quadro dele só foi piorando e eu chamei o médico. Depois transferiram meu filho", contou.
A conselheira tutelar Joseli Mariani é moradora do bairro Nossa Senhora Aparecida e reclamou do atendimento na unidade de saúde do bairro. "Hoje estamos aqui chorando pelo Fabiano, amanhã pode ser o meu filho. Vários bairros são atendidos por esse posto e eles só oferecem 12 números, fichas, uma vez por semana", destacou.
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Outro lado
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Cachoeiro de Itapemirim informou que o quadro do paciente Fabiano Silva Angelo apresentou mudança brusca da sexta de manhã para a madrugada de sábado, com evolução rápida de infecção, e isso implicou em mudança automática nos procedimentos da equipe. No sábado, a partir dos novos sintomas, foram providenciados todos os exames compatíveis com o quadro, bem como sua transferência para a Santa Casa. A Semus lamenta a evolução do quadro para óbito e se solidariza com a dor da família.
Sobre o atendimento na unidade de saúde, a Secretaria Municipal de Saúde esclarece que todas as quinta-feiras são liberados 24 números para atendimento na unidade de saúde do bairro Nossa Senhora Aparecida. São para consultas de rotina com o clínico geral. Todos os dias, exceto às terças-feiras, os casos de urgência e emergência são atendidos normalmente, sem necessidade de marcação de consulta. Na terça-feira, esses casos são encaminhados diretamente para o Paulo Pereira Gomes.
Familiares ficaram abalados com morte de criança. (Foto: Reprodução/TV Gazeta Sul)Familiares ficaram abalados com morte de criança. (Foto: Reprodução/TV Gazeta Sul)

Flagrante mostra superlotação no maior hospital público do Rio

O maior hospital do Estado do Rio, o Hospital Geral de Bonsucesso, que é Federal e referência em diversas áreas como transplantes e cirurgia de cabeça e pescoço, está passando por problemas sérios. Pacientes reclamam de demora no atendimento, falta de leitos e de medicamentos.

As cenas de superlotação foram registradas por um celular durante dois dias. No corredor, há fileira de macas, debaixo de uma delas, há até uma lixeira. Um homem, que teve a mãe de 70 anos com pneumonia acomodado em uma cadeira de rodas, tentou reclamar com os atendentes mas sem sucesso.

Ninguém do Hospital Geral de Bonsucesso quis comentar a situação. Por nota, a direção negou a falta de medicamentos e informou que a emergência está sendo ampliada. Ainda segundo o hospital, a demanda de 86 pacientes por dia é maior que a capacidade de atendimento.
 
Veja a reportagem na íntegra:
 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Criança morre em hospital e família suspeita de erro médico, no ES

Uma menina de um ano morreu na noite desta sexta-feira (23), em um hospital particular da Serra, município da Grande Vitória. A família da criança acredita em erro médico e disse que ela estava internada há cinco dias, com uma gripe forte. O hospital disse que o caso está sendo investigado.




De acordo com o pai, o plataformista Claudir Ramos da Silva, ela faleceu cerca de dois minutos depois de ser medicada por uma enfermeira. "A enfermeira falou que ia medicá-la. Ela pegou o soro, pendurou e aplicou o remédio no soro e minha filha já começou a chorar. Ela [enfermeira] falou que era normal, porque o remédio ardia mesmo e saiu. Passaram mais dois minutos, minha filha começou a ficar com a boca roxa e parou de chorar", relatou.



A direção do hospital informou que a menina foi internada com quadro infeccioso, que evoluiu para óbito. A instituição ressaltou que sua equipe se solidariza com a dor da família e reforçou que o caso está sendo investigado.

Veja o vídeo na íntegra no link abaixo:
 
http://glo.bo/GWYbLk