domingo, 26 de junho de 2011

Caso Mariana Domingues



Minha filha de 16 anos, feitos no dia 16/08/2009





No dia 19/08/2009 ela acordou inchada de um lado e achamos que podia ser do dente.

No dia seguinte os 2 lados do rosto estavam inchados e sentia dores.

Levei ao Pronto atendimento e disseram que era uma caxumba, apesar de nao ter sido feito nenhum exame.

Tres dias depois, como o quadro piorava, levei novamente ao medico,

desta vez no hospital, quando confirmaram a caxumba, medicaram pra dor

e me mandaram de volta com ela pra casa.

No dia 27, tres dias depois, ela acordou pior, vomitando sangue e levei ela correndo pro hospital

Só entao foram feitos os exames que deveriam ter sido feitos antes

e ela tinha uma bacteria gangrenosa na faringe, teve complicaçoes, 3 paradas cardiacas

e nao resistiu.

Perdi minha filha no dia do meu aniversario, dia 27 de agosto

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Na Zona Oeste, três UPAs estavam sem médicos no feriado - Rio - Extra Online

Na Zona Oeste, três UPAs estavam sem médicos no feriado - Rio - Extra Online

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cremerj na Justiça contra a ANS


Extra / Economia





22 / 06 / 2011

Andréa Machado

Conselho de Medicina questiona norma que determina prazo máximo para agendamento de consultas e exames



A determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de que o agendamento de consultas e exames pelos planos de saúde deverá acontecer no prazo máximo de sete a 21 dias — dependendo da especialidade e do tipo do procedimento — vai parar na Justiça. O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) prepara uma ação contra a norma, publicada na segunda-feira passada.

Para a médica Márcia Rosa de Araújo, presidente do Cremerj, a medida é inconstitucional e servirá somente para abalar as relações entre médicos e pacientes.

—Eles querem jogar os pacientes contra os médicos. Ninguém vai procurar um advogado e dizer que ele terá que resolver um número determinado de processos por ano. A resolução é um tremendo absurdo — contestou a médica.

De acordo com Márcia, pelo menos 40% dos médicos já se descredenciaram de algum plano de saúde no último ano. E, por conta da resolução da ANS, esse número ainda pode aumentar.

— Cresce o poder econômico das classes no país e, com isso, aumenta o número de pessoas contratando planos de saúde. Mas com a mesma quantidade de médicos credenciados. Hoje, é possível dizer que há mais descredenciamento do que credenciamento de médicos — afimou Márcia.



Insatisfação

Um dia após a ANS publicar uma resolução, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou uma pesquisa em que mostra que quase 60% dos usuários de plano de saúde relataram enfrentar, no último ano, algum problema no serviço oferecido pelas operadoras. Segundo o estudo, a queixa mais comum dos consumidores (26%) é a demora em conseguir atendimento em pronto-socorro, laboratório ou clínica.









novas regras para planos de saúde




Marcação de consultas terão que acontecer em sete dias, diz ANS



Por Diana De Marchi (dmarchi@eshoje.com.br).



Em 90 dias os planos de saúde terão que aderir as novas regras da Agência Nacional de Saúde (ANS), em que devem garantir um prazo para agendar determinadas consultas, conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (20). Nas ruas a população que utiliza do atendimento privado de saúde está animada com as novas normas, que na teoria estabelece para consultas básicas, como por exemplo, pediatria e ginecologia, que o paciente seja atendido em até sete dias. Mas a maioria desconfia que na prática os planos vão cumprir com os agendamentos das consultas conforme o prazo determinado pela ANS.



"Se realmente os planos de saúde fizerem uso das novas condições de agendamento, será muito bom. Ainda mais para as pessoas idosas que utilizam com mais frequencia o plano de saúde e precisam de um atendimento prioritário e rápido. Agora, na prática é que vamos saber se vai realmente acontecer", opinou o analista de crédito Kalil Gibran Chagas, usuário do plano PHS.



Para a web designer Renata da Câmara, 27, usuária do plano de saúde empresarial AMS, da Petrobrás, a idéia de estabelecer um prazo para a marcação de consultas é ótima, o que ajudaria melhorar os atendimentos até mesmo para quem utiliza os serviços dos planos de saúde, que acredita está deixando a desejar. "A saúde está muito falha. Fazemos um esforço para pagar um plano de saúde e queremos um atendimento diferenciado. Vamos aguardar e conferir se na prática eles vão realmente fazer valer", disse.



A expectativa em cumprir com as regras por parte dos planos de saúde fez a aposentada Vera Lúcia Silva, 62, usuária do plano Unimed, levantar alguns questionamentos em relação ao valor pago. "Apesar de muitas vezes pagar caro para ter a garantia de um bom atendimento com a saúde, nem sempre somos recebidos como devemos ao procurar os serviços da operadora. Acredito que, se os planos levarem a séria as novas mudanças, vai ser muito bom", disse.



Conforme consta na resolução os planos de saúde deverão garantir o agendamento das consultas básicas em um prazo de sete dias úteis. A modalidade abrange consultas como pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia.



Em casos de agendamentos de fonaudiólogos, nutricionistas, psiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, serviços de diagnósticos e terapia, a resolução estabelece um prazo máximo de dez dias úteis para os agendamentos. As normas valerá também para consultas e procedimentos realizados em consultórios ou clínicas com cirurgião-dentista, que deverá beneficiar o usuário com agendamento de consulta em até sete dias úteis, conforme o mesmo prazo para as consultas básicas.



Já para as outras especialidades as novas regras da ANS estabelece um prazo de até 14 dias úteis para que sejam feitos os agendamentos. No caso dos procedimentos em alta complexidade e atendimento em regime de internação em até 21 dias. O que não sofre alteração e cabe ao profissional responsável pelo atendimento estabelecer, será no prazo para as consultas de retorno.

sábado, 18 de junho de 2011

CAMINHADA CONTRA O DESCASO NA SAÚDE PÚBLICA



Familiares de vítimas defendem exame similar ao feito pela OAB

O economista Francisco Barbosa, 47 anos, perdeu o filho Alan, 17 anos, em uma cirurgia bariátrica (de redução do estômago), em junho de 2009. 

O pai do psicólogo Sandro Machado de Lima, 40 anos, Aidir Apinajé de Lima, morreu aos 73 anos em uma transfusão sanguínea, em maio do ano passado. Essas foram apenas duas das histórias que reuniram ontem, em Belém, pais, filhos, tios, irmãos e amigos de vítimas de erros médicos, além de estudantes de medicina e profissionais da área de saúde. Eles se encontraram na Praça Santuário, em Nazaré, de onde saiu a "2ª Caminhada em prol da Saúde e da Paz", às 10 horas, em direção à Praça da República.
"A gente sente que os erros médicos têm aumentado e acabou aquela relação entre médico e paciente que existia antigamente", afirmou Francisco Barbosa, cujo filho faleceu quando o médico fez a cirurgia bariátrica sem a equipe médica.

A caminhada foi organizada pela Associação das Vítimas da Impunidade Médico-Hospitalar (Avim-h). Representante do movimento "Basta com erros médicos", do Rio de Janeiro, o psicólogo Sandro Machado de Lima veio a Belém participar. "A gente não busca vingança, mas justiça", afirmou ele, cujo pai morreu após um "somatório de erros" cometidos durante uma transfusão de sangue. "Desde o procedimento de transfusão até a omissão de socorro", revela.

O grupo do Rio de Janeiro defende o Projeto de Lei 6867/2010, que obriga os profissionais de saúde a se submeterem a uma avaliação "nos moldes que é feito pela Ordem dos Advogados do Brasil", explica. Segundo Sandro, em dezembro do ano passado uma avaliação com profissionais de São Paulo reprovou 70% dos que se submeteram, revelando que muitos não sabiam questões sobre procedimentos mais comuns. "Nós conseguimos desarquivar o projeto na Câmara Federal, em Brasília, e agora precisamos colocar em votação", enfatiza.

O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOl) participou da caminhada. "Têm ocorrido vários problemas, como o caso de pessoas que perderam a vida por causa da negligência. O estresse, as longas horas de trabalho, podem resultar em erros. Mas, às vezes, o estresse, provocado pelo acúmulo de horas de trabalho, também pode ser consequência do interesse do médico de obter mais lucro", avalia.

O psiquiatra Helenilson Santos participou da caminhada e disse que os trabalhadores de saúde se unem à sociedade para melhorar o sistema de saúde. "Tem gente morrendo na fila de hemodiálise ou enquanto busca tratamento na área de oncologia. Essa mobilização não é apenas para falar de erro médico, mas também sobre a negligência do sistema. A situação na área da saúde é tão difícil, que muitos profissionais estão saindo do setor público para ir para o privado. Foi por essa negligência geral que faz muitas pessoas morrerem que eu resolvi me juntar ao movimento", explicou.

Fonte: O Liberal















"Agradeço pelo apoio do MOVIDA,ASPACEM,AVIM-H e de todos os profissionais da saúde que estiveram prestigiando o evento.Todos junto por um Brasil melhor"

Sandro Machado