segunda-feira, 9 de maio de 2011

O prazo para prescrição do pedido de indenização

O prazo para prescrição do pedido de indenização por erro médico se inicia na data em que o paciente toma conhecimento da lesão, e não a data em que o profissional comete o ilícito. A decisão é da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que concedeu a uma vítima de erro médico paulista a possibilidade de pleitear indenização por uma cirurgia realizada em 1979. A paciente teve ciência da falha profissional 15 anos depois. Ela se submeteu a uma cesariana em janeiro de 1979 e, em 1995, foi informada de que havia uma agulha cirúrgica em seu abdômen. A descoberta foi feita a partir da solicitação de exames radiográficos para avaliar o deslocamento dos rins em decorrência de uma queda sofrida. Até então, ela afirma que nada sentia. Porém, em 2000, em razão de dores no corpo, teve a recomendação de extrair a agulha. O relator no STJ, ministro João Otávio de Noronha, esclareceu que à situação deve-se aplicar o princípio da "actio nata" - ou seja, prazo prescricional para propor ação de indenização é contado a partir do conhecimento do fato. Valor Econômico


sábado, 7 de maio de 2011

Fatalidade ou ERRO MÉDICO???

Esse foi o recado que a Eliani, mamãe da Pilar me mandou pelo Orkut, explicando o que aconteceu com a menina.


Oi, hoje me sinto com forças pra dizer o que aconteceu com minha princesa; dia 08 de abril ela foi fazer uma endoscopia e no dia seguinte ela teve vomito coisa que ela nunca teve, estranhei e levei ao hospital, ficou em observaçao e, depois vomitou sangue.
Foi pra UTI, mas estava bem, dando muito trabalho pra pegar a veia, pois ela entendia tudo e também nunca tinha sido internada, então foi uma guerra, até ai tudo bem não precisou de oxigênio, estava bem, na terça já ia ter alta, até que um cirurgiáo, entre aspa, foi fazer um acesso pro soro e remédios, pois ela era muito arisca e relutava muito, e acabou fazendo, só que ela não acordou mais, estranhei, perguntei, mas como sempre os que se acham deuses não se importam com o que vc diz e à tarde ela teve um AVC e morte cerebral.
Imagina, ela estava bem antes de fazer o acesso e estava no meu colo querendo ir embora, agitada por esta ali, ficou todos esses dias na UTI com aparelhos e dia 03/05 seu corpo não aguentou mais e se foi, não sei como vou viver sem ela, preciso que vcs me ajudem seja como for, tô sentindo uma dor tão grande que acho que vou enloquecer, gostaria que vc passasse pra Claudete o acontecido, e também pra outras mães, e que tenham muito cuidado com endoscopia.


Um abraço e obrigada assim que puder vou voltar pra ajudar as mães, no momento tô arrasada.

Eliani (Mamãe de Pilar)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pacientes continuam a reclamar dos hospitais Rocha Faria e Lourenço Jorge

Família de paciente que estava internado no Rocha Faria reclama que ele ainda não está em condições de ir para casa. Um homem desmaiou após esperar por atendimento por duas horas no Hospital Lourenço Jorge.

Policia prendehttp://g1.globo.com/videos/rio-de-janeiro/v/policia-prende-enfermeiro-que-roubava-idosos/1502308/#/Todos os vídeos/page/1

A polícia prendeu em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, um enfermeiro acusado de aplicar golpes em idosos. Ele dopava os pacientes para roubar pertences e dinheiro. Uma das famílias levou um prejuízo de R$ 60 mil.

Hospital leva mais de seis horas para atender menino vítima de bala perdida

POR RICARDO ALBUQUERQUE

Rio - Com um projétil alojado no braço direito, o menino Daniel dos Anjos, 11 anos, recebeu alta às 1h20 da madrugada desta sexta-feira do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), em Bonsucesso, após esperar mais de seis horas para ser atendido. Ele foi atingido por uma bala perdida dentro de casa na Favela do Timbau, no Complexo da Maré, às 18h desta quinta-feira, quando se preparava para dar comida aos seus cães da raça Pincher. A indiferença dos médicos revoltou parentes e amigos da criança. Nenhum plantonista deu explicações sobre a demora no atendimento.

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Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia
"Não fosse a presença da imprensa, esse menino sairia daqui sem receber doses de dipirona e antibiótico, o que é um verdadeiro absurdo", disse Luciana Campos Ramos Martha, presidente do Projeto Uerê, que mantém aulas de reforço escolar para 420 crianças na Favela Baixo do Sapateiro, no Complexo da Maré, onde Daniel é um dos 78 bolsistas. Segundo Luciana, a escola foi obrigada a suspender as aulas na quinta-feira por ordem dos traficantes.

"Pensei que ia morrer quando levei o tiro. E, pra mim, esse hospital não é muito bom. Só com a chegada da Tia Luciana, do Uerê, é que os médicos me deram atenção", lamentou o menino. De acordo com o prontuário 198688, o médico plantonista marcou para terça-feira o retorno do menino baleado no braço ao ambulatório da unidade. Para o pai de Daniel, o bombeiro Robson de Oliveira, 40, a atitude do médico foi vergonhosa.

"É uma situação constrangedora: meu filho levou um tiro dentro de casa, local onde exatamente sempre pensei que ele estivesse mais seguro. E, ao chegar no HFB, ele ficou sem atendimento por seis horas porque só havia um cirurgião de plantão. Os médicos só voltaram atrás porque souberam da presença da imprensa", criticou. "Vi muitos pacientes no chão do hospital, em macas desconfortáveis, esquecidos pelos médicos, como se fosse um cenário de guerra. É inacreditável que isto aconteça", lamentou.

A Polícia Militar informou que não sabe de onde partiram os tiros que atingiram o menino e Célio dos Santos, 30, que morreu ao dar entrada no HFB às 20h30 de quinta-feira. Parentes das vítimas afirmaram que houve tiroteio quando eles foram atingidos. No entanto, o comandante do 22º BPM (Maré) Gláucio Moraes negou que tenha ocorrido novos confrontos na comunidades. Ele garantiu que vai apurar os casos. O comandante disse que o policiamento foi reforçado com cerca de 70 policiais militares do 22º BPM, do Batalhão de Choque (BPCHQ) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Hospital terá sindicância sobre morte de paciente 20 minutos após alta

Click no título para ver a reportagem na íntegra

Ele estava internado no Hospital Estadual Rocha Faria, na Zona Oeste.
Irmão reclama de descaso no atendimento à vítima.
Do RJTV

“O que eles fizeram com o meu irmão, eu quero descobrir”. Edson Bruno Silvério viu o irmão, João Paulo Silvério, de 34 anos, morrer em casa, cerca de 20 minutos após ter recebido alta do Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (29). Nesta quarta-feira (4), a direção do hospital informou que abriu uma sindicância para apurar o caso.

No último dia 28, segundo Edson, familiares foram ao hospital. “A assistente social disse que ele estava de alta desde segunda-feira (25) e o hospital não podia fazer mais nada por ele. Disse também que tinham retirado as medicações dele e estava só aguardando a gente ir buscá-lo. Pedimos que ele continuasse lá e alegamos que não tinha recursos de buscar ele em carro próprio”, contou ele.

O paciente, então, foi levado de ambulância para casa. “Ela falou que não poderia fazer nada e que não poderia revogar a alta dele”, disse ele.

Edson disse ainda que o irmão tinha uma transferência para um hospital mais adequado, mas retiraram a vaga após o médico ter dado alta ao paciente. “Um médico que até hoje não apareceu para dar explicações deu alta pra ele e ele perdeu a vaga”, disse Edson.

Tuberculose e HIV
João Paulo era portador do vírus da Aids e estava internado para tratar de uma tuberculose. Na semana passada, chegou em casa de ambulância, contra a vontade da família, que pediu para ele permanecer no hospital. Nas imagens feitas por parentes, o paciente aparece na maca, abatido.

De acordo com Edson, João ficou uma semana internado e lutava desde janeiro contra a tuberculose. No dia 13 de abril, descobriu-se que ele era portador do vírus HIV. “Ele morreu sem saber. Não contamos com medo de ele entrar em depressão e se entregar”, disse o irmão.

No hospital, paciente usava garrafa pet para urinar
Edson contou que no dia 23, um dia depois do irmão ter dado entrada no Rocha Faria, ele foi ao hospital ver João Paulo. “Ele estava do mesmo jeito que estava em casa: com a garrafa pet improvisada amarrada na perna e colocada na parte íntima dele para ele poder urinar. Os curativos estavam do mesmo jeito, porque eu fiz os curativos dele em casa. Eu procurei a chefia de enfermagem, eles falaram que não deram banho nele porque não tinha cadeira”, disse ele.

Segundo Edson, ele próprio deu banho no irmão, depois de a enfermeira ter disponibilizado sabão e atadura. A enfermeira, então, teria feito os curativos em seguida. Depois, Edson colocou fralda e roupão em João Paulo, além de lençóis limpos na maca.

De acordo com a direção do Rocha Faria, todos os profissionais envolvidos serão ouvidos e o processo deve ser concluído em um mês. Caso seja comprovado que o protocolo de assistência não foi cumprido, os responsáveis serão punidos.

Superlotação
Esta semana o RJTV mostrou a superlotação no hospital Rocha Faria. Tudo foi registro por uma câmera de celular. Sem espaço nas enfermarias, os pacientes são atendidos no corredor. Não havia sequer uma maca para retirar uma grávida de dentro do carro.

A situação da unidade piorou desde que o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, pegou fogo em outubro do ano passado. O número de atendimentos, então, dobraram em pouco mais de seis meses.

Morre menina que teve perna amputada em hospital

Morreu, no início da manhã desta quinta-feira, Kamyle Vitória Nascimento, de dois meses e meio, que teve a perna direita amputada com menos de 20 dias durante uma cirurgia na cabeça, no Instituto Fernandes Figueira, no Flamengo, na Zona Sul do Rio. De acordo com familiares da criança, Kamyle, que nasceu com hidrocefalia, teve alta do hospital no dia 29 e vinha reagindo bem ao tratamento.


- Foi um choque muito grande. Ela dormiu bem ontem a noite, mas quando acordei para dar mamadeia, por volta de 6h, ela já estava durinha e roxinha - contou, abalada, Karen Caroline Nascimento, mãe da menina.


Ainda segundo Karen, ontem a menina tomou quatro vacinas e chegou a ter febre de 40º a noite. Mas, depois de tomar um remédio, a febre foi controlada e Kamyle pegou no sono. O corpo da menina permanece na UPA de Sarapuí, para onde foi levada pela a família.

PG se mobiliza e pede um basta aos erros médicos

Familiares de pessoas que morreram em consequência de erros médicos estão se organizando em Ponta Grossa para promover uma ampla campanha de conscientização da população em relação aos seus direitos no que se refere a estas situações. Outro foco das ações deve ser o estímulo à formalização de denúncias junto à Polícia Civil e ao Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) para que os casos de negligência e omissão comprovados sejam, efetivamente, punidos na tentativa de evitar que voltem a se repetir. No ano passado, o CRM julgou 119 processos instaurados contra profissionais, resultando na condenação de 48 médicos.À frente da mobilização em conjunto com outras famílias, Terezinha Griebeler –mãe do engenheiro eletricista Jefferson Luiz Griebeler, que aos 25 anos morreu depois de ser submetido a um procedimento cirúrgico relativamente simples em um dos hospitais da cidade- explica que quando uma pessoa morre em situações suspeitas dentro de uma instituição, o próprio hospital deveria se preocupar em orientar sobre quais medidas devem ser tomadas e também, tomar providências. “Nós queremos que as pessoas não se omitam, que não fiquem carregando sozinhas a sua dor e que denunciem estas situações à Polícia e ao Conselho de Medicina para que as mortes de pessoas como meu filho não sejam em vão”, expõe.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pacientes esperam durante horas por atendimento no Hospital Lourenço Jorge

Click no título e veja a reportagem

outras unidades de saúde da Zona Oeste, o hospital municipal tem superlotação e longas filas até para os pacientes fazerem a ficha. O atendimento pediátrico tem os mesmos problemas. Imagens mostram emergência com macas nos corredores.

Essa situação é antiga!!Até quando teremos que sofrer com isso?