quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Famílias unem forças contra a impunidade

Famílias unem forças contra a impunidade






Integrantes do Movimento pela Vida (Movida) fizeram uma manifestação na praça da República, durante toda a manhã deste domingo (14/11/2010), para chamar a atenção da população





A dor de familiares de vítimas da violência urbana de Belém do Pará, resultou na construção do Movimento das Vítimas da Violência em Belém (Movida). Há dois anos eles têm arregaçado as mangas e armado uma barraca - todos os domingos - na Praça da República para chamar a atenção da sociedade para o problema da violência na cidade. Morosidade e problemas na condução de alguns processos são também reclamações recorrentes entre eles, que querem justiça.





Entre os casos de Impunidade em que os manifestantes clamam por Justiça está o do prefeito Anastácio Cassaro, assassinado com 2 tiros ma cabeça, em 1986 em São Gabriel da Palha-ES e há 24 anos a família luta e aguarda por Justiça!





Clamam também por Justiça pela jovem Aryane Thays, 20 anos, que foi morta grávida de 2 meses e o "suspeito" pelo crime é o namorado da jovem e pai do bebê que carregava em seu ventre.

O crime aconteceu em abril desse ano (2010) e a família de Aryane Thays luta e clama por Justiça pela vida da jovem e do bebê que ela carregava e que foram covardemente lhes arrancado.





Lutam também pela condenação dos responsáveis pela morte do produtor Gustavo Russo, 27 anos,que foi executado no dia 10/01/05 por 8 PMs, com 22 tiros em seu veículo, 7 em seu corpo, 50 tiros deflagrados das pistolas e escopetas dos referidos agentes da nossa Segurança Pública.





Ainda o caso do jovem Allan Barbosa, 17 anos, vítima de erro médico em 17/06/2009, onde além do caso nem ter sido julgado, a justiça protela e adia a audiência, e a essas famílias só restam a dor da saudade e a revolta pela impunidade.





Outros casos são relembrados, Bruno Abner, Maycon Pantoja, Ana Lucia Monteiro de Castro, Aidir Pinajé e em todos os casos uma saudade, dor e revolta e aos domingos se unem pela dor para clamarem por Justiça por seus entes queridos e como um alerta para a sociedade, pois hoje a dor é deles...mas amanhã pode ser a de cada um de nós.





Não espere a dor bater em sua porta...junte se a nós pelo amor e não pela dor e nos ajude nessa Busca por Justiça, para que as leis sejam cumpridas em sua totalidade, para que as famílias das vítimas não sejam além de vítimas da violência reféns do judiciário...tendo que ver os algozes de seus entes queridos serem beneficiados pelas brechas que a lei permite e com isso agravar ainda mais o sofrimento dessas famílias que sabem que nada trará a vida de seus entes queridos de volta e nem tão pouco querem vingança...apenas JUSTIÇA!!!





Por: Sandra Domingues - na Busca por Justiça!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

E se fosse o SEU PAI ??? Erro Médico é Crime !!! Basta com Erros Médicos !


E se fosse o SEU PAI ???

Você consegue se imaginar levando o seu PAI...o seu herói, seu exemplo de vida, de honestidade, sua base familiar, a um hospital para fazer uma transfusão de sangue, abraçá-lo, beijá-lo na testa e deixá-lo sorrindo e horas depois retornar, ao mesmo hospital , para retirar o CORPO do SEU PAI para ser velado?!

É difícil de entender não é ?!
Mas esse é o drama que a família de Sandro Machado está enfrentando e tendo que brigar contra o CORPORATIVISMO que envolve essa "classe" e provar que seu pai foi Vítima de Erro Médico!

Assim como Sandro Machado, hoje milhões de pessoas já passaram ou passam por esse drama...

ERRO MÉDICO É CRIME  e como crime deve ser tratado.

BASTA COM ERROS MÉDICOS! JUSTIÇA SEMPRE!!! 

Aidir Pinagé, 73 anos, morreu em um procedimento de transfusão de sangue em um hospital particular que fica no bairro de Campo Grande-RJ. 



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

AVC

O acidente vascular cerebral (AVC) e o Brasil


Sex, 05 de Novembro de 2010 13:11

Escrito por Daniel Chutorianscy, médico que sofreu AVC, voltou a trabalhar com algumas sequelas e fundou o Grupo AVC-PULANDO A CERCA.


O Acidente Vascular Cerebral no Brasil não é causa grave para Saúde Publica , e sim Segurança Nacional.



No Brasil, morrem por ano 250.000 pessoas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou “derrame”.Quem sabia isso? E ainda mais, milhões de brasileiros ficam sequelados tornando-se “invisíveis” para a sociedade. Ninguém sabe, ninguém viu.... É a maior causa de mortes no país, superando infartos, câncer, acidentes de trânsito. Esses dados são fornecidos pelo canal oficial de informações do governo- a TV Globo (novembro 2009- “Bom Dia Brasil), talvez seja muito mais. Quem sabe?



250.000 é um número assustador, corresponde ao tamanho das guerras e tragédias como furações ou “tsunamis”. E ninguém sabe nada disso....Perguntamos: como é que pode? Nenhuma informação ou prevenção...



Para os governos atuais ou do passado, trata-se do fenômeno da “invisibilidade”- “não vê, não existe, não toma nenhuma medida, e deixa rolar....”



Certamente existe uma vinculação imediata do AVC com as indústrias de fumo, álcool, drogas (lícitas ou ilícitas), alimentação (o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, o transgênico tomou conta do mercado do consumidor brasileiro), baixíssimos salários, hipertensão, diabetes, e o “tigre nosso de cada dia” que é o estresse de enfrentar essa realidade alienadamente, uma espécie de “avecerização” social. Um sistema de Saúde (saúde?) moribundo, com a mídia propagando aos quatro ventos o consumo de bens pouco duráveis, repetindo a “invisibilidade” com o mesmo bordão: “não vê, não existe...e deixa rolar”.A doença não traz lucros institucionais.



O acidente vascular cerebral é uma interrupção do circuito cerebral. Pode ser de dois tipos: isquêmico (85% dos casos) e hemorrágico (15% dos casos). Saiba você que até quatro horas após um incidente de AVC isquêmico, pode-se usar medicamento especifico (o trombolítico alteplase) cuja perfomance é de 50% de melhoras, não deixando sequelas. Tal medicamento existe no Brasil, aprovado seu uso em protocolos do Ministério da Saúde...



Você sabia? Não... É somente usado em alguns poucos hospitais particulares, a preço muito alto.



Milhares de vidas podem ser salvas, milhares de pessoas podem dispensar a “invisibilidade ou avecerização social”, mas a que preço? Investir na Doença ou na Saúde? A opção pela Saúde implica em remover a “avecerização social” e começar a nos mexer. “Ninguém quer adoecer ou morrer”, “ter saúde é o principal”. Forcemos, já que é nosso direito, as campanhas nacionais de informação e prevenção, inclusive o diagnóstico rápido, os hospitais do SUS e conveniados, bem como os particulares a ter o medicamento adequado, organizar grupos, nas unidades de saúde, de pacientes avecerizados e seus familiares, repetindo o modelo dos grupos de hipertensos, diabéticos etc, revisão dos critérios de aposentadoria para pacientes com AVC. Forcemos o Governo e o Ministério da Saúde a “verem” o que não querem “ver”. Temos certeza absoluta de que, quando conseguirmos detonar essa campanha, o país inteiro cobrará as medidas, em vez do “avecê social”, teremos um verdadeiro “pulando a cerca” de saúde, cidadania, solidariedade e justiça . “Pular a Cerca” é dar visibilidade , não é a omissão habitual, aquela do fenômeno da invisibilidade “não vê, não existe....”.



Daniel Chutorianscy é médico, teve um AVC há cerca de um ano, não se manteve “invisível”, voltou a trabalhar com algumas seqüelas, não fez uso lamentavelmente do alteplase, fundou o Grupo AVC-PULANDO A CERCA em agosto de 2009, que, neste pequeno período de tempo, continuou brigando pela Saúde, e “pulando a cerca” pela visibilidade, pela justiça e contra a “avecerização” social. Que o AVC ou derrame não mais seja um “derrame” de alienações e engodos. Exigimos Saúde, Educação, Justiça como instâncias primeiras.