domingo, 29 de setembro de 2013

Grupo se reúne e aponta três possíveis erros médicos em Santos

Maus tratos, erros de diagnóstico e demora no atendimento médico são as principais reclamações de alguns pacientes que passaram pelo Hospital Frei Galvão, em Santos, no litoral de São Paulo, nos últimos anos. Um grupo se reuniu para pedir justiça por problemas enfrentados por eles durante o período entre dezembro de 2011 e fevereiro de 2012.






 A assessoria de imprensa do hospital enviou uma nota para explicar todos os procedimentos realizados nos pacientes supostamente prejudicados. Mãe perde filho após cirurgia (Foto: Carolina Ramires) Mãe perdeu o filho após cirurgia (Foto: Carolina Ramires) A costureira Elizabeth Antonio, mãe de um jovem que morreu durante uma cirurgia no hospital, conta que seu filho, Danilo de Antonio Queiroz, de 29 anos, teve um diagnóstico errado da doença. "Meu filho se dirigiu ao pronto-socorro com muitas dores e os médicos falaram que ele estava com gases", lembra. Segundo Elizabeth, as dores continuaram e na madrugada do mesmo dia, Danilo retornou ao local quando foi diagnosticado com apendicite. Após quatro dias, o jovem foi operado. "Por conta da demora, a doença se agravou para uma infecção generalizada. Eu entreguei meu filho andando, e o devolveram dentro de um saco plástico, morto", enfatiza. A outra história é de Victor Ramalho Silva, de 13 anos, que foi internado no Hospital Frei Galvão em fevereiro de 2012, com diagnóstico de apendicite. Segundo o pai da criança Vanderlei Ramalho, o menino ficou horas em uma sala de emergência com fortes dores abdominais aguardando o atendimento de um cirurgião. "Após a operação e a alta médica do hospital, meu filho continuou com os mesmos sintomas, quando decidi encaminhá-lo para um hospital em São Paulo. Lá foi descoberto que o estado de saúde dele era gravíssimo, com uma infecção generalizada por conta de parte do apêndice não ter sido retirado. Meu filho, graças a Deus pôde ser tratado a tempo e atualmente encontra-se recuperado", afirma Vanderlei. Paciente conta que teve diagnóstico errado da doença (Foto: Carolina Ramires) Paciente conta que sofreu maus tratos (Foto: Carolina Ramires) Outro paciente que reclama do hospital é Alexandre da Silva Santos, de 39 anos, que explica que foi ao hospital durante cinco dias consecutivos e os médicos do local constataram que o problema dele não era grave. "Os médicos falaram que eu estava com dores renais e que um chá caseiro resolveria. Após esses dias comecei a evacuar sangue. Só quando eu não estava conseguindo andar e nem respirar direito, o médico me examinou e disse que era uma suposta apendicite. No final de dezembro foi constatado o erro médico, e falaram que a minha doença era diverticulite", conta. Após o diagnóstico, Alexandre ficou internado na Unidade de Terapia Itensiva (UTI). Ele diz ainda que recebeu maus tratos durante esse período. "Um auxiliar de enfermagem me obrigou a tomar banho gelado, ele me xingava e dava beliscões", lembra. Atualmente Alexandre está acamado, e não consegue andar sozinho. O paciente explica que recebeu várias recusas de reversão cirúrgica por médicos do hospital. "Eu precisei pagar por consultas fora do meu plano para outros médicos particulares poderem comprovar que eu preciso de uma cirurgia e que o meu caso é reversível", finaliza. saiba mais Após cirurgia nas pernas paciente corre risco de ter trombose Falso médico que atendia em hospital de Santos está foragido Vereadores de Santos discutem saúde pública em sessão na Câmara Leia mais notícias da Baixada Santista e Vale do Ribeira no G1 Os familiares dos pacientes levaram o caso ao Ministério Público de Santos, à promotoria de infância e juventude, ao Conselho Regional de Medicina e à Agência Nacional de Saúde. Além disso, o pai da criança de 13 anos enviou um pedido de projeto de lei que obrigaria todos os estabelecimentos de saúde a manter exemplares do Código de Ética Médica nos balcões de atendimento, e também obrigaria os postos de saúde a manter, no mínimo, dois médicos em salas individuais para atendimento a pacientes. Segundo ele, a lei está tramitando na Assembleia Legislativa de São Paulo. Situação dos pacientes segundo o hospital Após a reclamação dos pacientes e familiares, o hospital Frei Galvão informou todos os procedimentos adotados em cada situação. Segue abaixo a íntegra das explicações: O Hospital Frei Galvão informa que o paciente Alexandre estava com quadro de abdome agudo perfuratório, submetido a procedimento cirúrgico de urgência, sem intercorrências. Conta ainda que ele permaneceu em acompanhamento na UTI e, posteriormente, em enfermaria, apresentando limitações à movimentação em virtude do longo período em que esteve acamado. Recebeu alta hospitalar com melhora do quadro clínico abdominal, e encontra-se em programa de assistência domiciliar (homecare), desde sua desospitalização. Vem sendo submetido a avaliações pré-operatórias para a complementação do tratamento inicial, bem como para o tratamento das queixas ósteo-musculares, tendo optado a equipe médica assistente adotar conduta conservadora até que o paciente atinja as condições clínicas adequadas para o agendamento das reintervenções. O paciente Danilo foi avaliado pela equipe de Cirurgia Geral que solicitou os exames de imagem e de laboratório indicados para a situação. A avaliação clínica e os exames realizados não foram conclusivos inicialmente. O paciente foi submetido à cirurgia tão logo o quadro clínico se definiu. O paciente apresentou piora do quadro clínico e evoluiu a óbito. O paciente Victor foi internado com quadro de dor abdominal e vômitos. Foi avaliado pela equipe médica do plantão, que solicitou os exames de imagem e de laboratório indicados para a situação. A seguir, foi reavaliado pela Cirurgia Geral, sendo indicada a abordagem cirúrgica. O procedimento operatório foi realizado em seguida, sem intercorrências. O paciente recebeu alta hospitalar, em bom estado geral. Reavaliado posteriormente, o paciente apresentou um novo quadro infeccioso abdominal, que exigiu sua remoção para outra unidade hospitalar com suporte de UTI infantil, onde foi submetido a nova intervenção para limpeza da cavidade, seguida de todos os cuidados necessários até seu pleno restabelecimento.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Mulher dá à luz em banheiro de hospital à espera de atendimento

24/09/2013 Uma jovem, de 18 anos, deu à luz um bebê dentro do banheiro de um hospital, na tarde desta terça-feira (24), em Belo Horizonte, enquanto aguardava por atendimento. De acordo com a Polícia Militar (PM), os médicos afirmaram que a criança, uma menina, nasceu sem vida. Segundo o pai, André Ramalho, de 23 anos, o casal foi ao Hospital Belo Horizonte, na Região Noroeste, onde todo o pré-natal foi realizado, depois que a mulher sentiu dores. "Ela estava sentindo dor, aí eu vim trazê-la. A gente passou pelo primeiro atendimento, e o cara falou 'olha, você já está com contração e está entrando em trabalho de parto'", disse. Ele contou que a jovem, com quem tem outra filha, aguardava ser atendida havia cerca de duas horas, quando se sentiu mal e foi ao banheiro. Em seguida, Ramalho ouviu pacientes do hospital gritarem que havia uma moça dando à luz no banheiro. Quando percebeu que se tratava de sua mulher, o jovem ficou em estado de choque. Segundo ele, o parto foi feito por outra paciente que também estava na fila de espera. Ramalho ainda relatou que recebeu a notícia da morte da filha cerca de 40 minutos depois do parto e que a unidade de saúde não deu nenhuma explicação sobre a causa do óbito. "Acho que qualquer um aqui ficaria em estado de choque. Qualquer um, não. Todos aqui ficaram em estado de choque de ver em um hospital deste tamanho, pago -- que isso aqui não é de graça, a gente paga convênio --, uma pessoa ter o filho dentro do banheiro", desabafou. Após o parto, a mãe foi levada para o bloco cirúrgico. De acordo com o hospital, ela passa bem. A Polícia Militar foi chamada ao local e o caso vai ser investigado pela Polícia Civil. Em nota, o Hospital Belo Horizonte informou que lamenta a morte do bebê. Afirmou ainda que está prestando apoio à família e contribuindo com as investigações. O corpo do neném será levado para o Instituto Médico-Legal (IML), responsável pelo laudo e perícia. Hospital onde mulher deu à luz em banheiro. Criança morreu (Foto: Raquel Freitas / G1) Fonte:G1 Minas Gerais

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Família acusa hospital de erro médico no Rio Grande do Sul

http://mais.uol.com.br/view/14674457

Suspeita de erro médico leva polícia a exumar o corpo de bebê em Itabuna

O corpo do bebê que morreu após o parto na maternidade Ester Gomes foi exumado na manhã do domingo (8), no cemitério Campo Santo, na cidade de Itabuna, município localizado no sul da Bahia. O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) do município, onde será periciado. A família do bebê questiona a demora no atendimento, o tratamento dado à mãe e o parto que, segundo o pai, deveria ter sido cesariana e não normal como foi. A polícia abriu inquérito a pedido do Ministério Público (MP) para saber se houve negligência médica do obstetra Luiz Leitte, responsável pelo parto. A exumação foi acompanhada por familiares. "Nós precisamos ter a convicção de tudo o que ele passou, onde era para ser um parto normal, acabou sendo um parto anormal e para que não venha acontecer com outras pessoas. Os pais estão arrasados e está sendo muito difícil para a família", disse Cláudia Leão, tia da criança. De acordo com informações da polícia, a exumação foi solicitada para tentar identificar a real causa morte do bebê, já que no atestado de óbito assinado por um pediatra do hospital consta fratura do braço esquerdo e sofrimento fetal. Na época da morte da criança, a família acusou o médico de negligência. O profissional é o mesmo que cobrou pela realização de um parto pelo SUS no início do mês de agosto. O andamento do inquérito avalia que a necropsia não foi tão esclarecedora. De acordo com as primeiras informações passadas pelo legista que acompanha o caso, a causa morte vai ser dada como indeterminada. Na quinta-feira (5), a polícia ouviu os pais, a tia da criança e o médico Luiz Leitte. Dando continuidade às investigações, a delegada Sione Porto vai ouvir nos próximos dias outros profissionais que estiveram envolvidos no procedimento de parto e verificação do óbito. Fonte:Tribuna da Bahia

RS: Jovem morre vítima de erro médico

http://www.sbt.com.br/sbtvideos/media/8403e27a1bbf49f16631c89cdf443b6d/RS-Jovem-morre-vitima-de-erro-medico.html

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Mulher tem tratamento psiquiátrico após erro em cirurgia plástica

O Brasil é o segundo país no mundo em número de cirurgias plásticas. Esse dado representa um perigo, já que aumenta a margem para erros médicos. Um deles ocorreu em Tupã (SP) e uma paciente procurou a polícia ao enfrentar problemas após um procedimento realizado em Marília. Enquanto as investigações são feitas, ela ainda se recupera dos transtornos e passa por acompanhamento psiquiátrico, além de utilizar antibióticos. Em fevereiro do ano passado, uma mulher que tem vergonha de se identificar, se submeteu à primeira cirurgia plástica para retirar gordura do abdômen. Como o resultado não foi o esperado, um ano depois a paciente voltou para a mesa de cirurgia. Ela fez um reparo na cicatriz e aproveitou para levantar os seios. No dia seguinte da cirurgia, a paciente teve alta. "Fui embora tomando os antibióticos. Aí voltei. Quando foi uma segunda-feira eu liguei para a secretária dele falando que aquilo ali estava doendo demais, que estava me incomodando e, aquilo ali, estava sujo de sangue, já que o tampão ainda era do centro cirúrgico. Ela disse que não, que era para ficar, que não podia tirar porque aquele tampão colou o meu peito", contou. Quando os curativos foram retirados foi possível constatar que os pontos estavam infeccionados nos seios e na barriga. A paciente disse que voltou ao médico inúmeras vezes, tomou antibióticos prescritos por ele, mas nada dava resultado. Ela resolveu procurar outro médico. Depois de enfrentar todos os problemas, a paciente resolveu procurar a polícia e registrar um boletim de ocorrência. Um inquérito vai ser instaurado e só depois das investigações serem concluídas é que será possível dizer se houve erro médico. O delegado seccional de Tupã já ouviu a paciente, que mora na cidade, e disse que o mais importante é o exame de corpo de delito, em que o médico do Instituto Médico Legal (IML) atestará o que realmente aconteceu com a vítima. “Realmente o boletim foi registrado em Tupã. E no caso, o local do fato é em Marília. Em consequência disso, o boletim com as oitivas da vítima, testemunha se tiver, serão requisitados laudos de corpo de delito e encaminhados para a Delegacia de Defesa da Mulher de Marília", informou o delegado Luiz Antônio Hauy. O responsável pelo Conselho Regional de Medicina em Marília disse que nesses casos cabe ao Cremesp avaliar a denúncia, investigar e punir o médico, se ficar constatado o erro. "Se for necessário, se chegar à conclusão que realmente existe dolo, abre-se todo um processo que vai analisar se o profissional vai ser submetido a que tipo de pena. Se apenas uma carta de advertência sigilosa, pública ou até a cassação de mandato, a cassação do seu Conselho Regional de Medicina", avisou o delegado adjunto do órgão, César Baaklini. Imagens mostram situação da mulher depois da cirurgia (Foto: Reprodução TV TEM) Imagens mostram situação da mulher depois da cirurgia (Foto: Reprodução TV TEM) PUBLICIDADE. Fonte G1 http://glo.bo/15ZWtkW Link da reportagem:

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

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Após morte de bebê, polícia investiga suspeita de erro médico no Hospital de Taguatinga.

http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-df/v/apos-morte-de-bebe-policia-investiga-suspeita-de-erro-medico-no-hospital-de-taguatinga/2813914/ Vítima tinha apenas 2 meses de nascimento. Criança morreu após tomar uma injeção e a família diz que o remédio foi dado de forma errada. A Secretaria de Saúde nega qualquer erro. Para ver a reportagem é só copiar o link acima e colar .

sábado, 7 de setembro de 2013

Auxiliar de limpeza é indenizada em R$ 10 mil após erro médico no Sul de Minas

UBLICADO EM 05/08/13 - 14h13
Uma auxiliar de limpeza será indenizada em R$ 10 mil por um profissional de saúde acusado de erro médico. A decisão é da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) reformou decisão da comarca de São Gonçalo do Sapucaí, no Sul de Minas.

De acordo com o processo, a mulher entrou na Justiça por ter passado por uma operação malsucedida. Ela buscou atendimento queixando-se de dor e inchaço nas pernas. Após constatada a necessidade de retirada de um cisto no fêmur, o médico fez a cirurgia no quadril da paciente e não encontrou o cisto. O incidente ocorreu em novembro de 2008.
O médico, questionado pela paciente após a operação, afirmou que não havia cisto algum a ser extraído e que não podia fazer nada quanto ao procedimento cirúrgico. A auxiliar de limpeza resolveu consultar outro profissional e soube, após novos exames, que o tumor permanecia no local e deveria ser extirpado. Ela, então, foi operada pela segunda vez em dezembro de 2009.

A mulher afirma que os acontecimentos desenvolveram nela um quadro de depressão e resultaram em dor física, constrangimento e aflições, implicando, além disso, gastos e períodos de inatividade laboral. A auxiliar, que acusou o médico de negligência, imperícia e imprudência, reivindicou dele, em setembro de 2010, o ressarcimento de R$ 1,9 mil por despesas hospitalares e indenização por danos morais.

O médico alegou que o procedimento para extração de um cisto ósseo na bacia foi bem-sucedido. Ele sustentou que as duas cirurgias eram necessárias e tinham finalidades distintas: uma retirou o cisto e a outra incluiu uma prótese devido à perda de cartilagem nas articulações do osso. Ele também argumentou que a paciente não comprovou os danos materiais e morais que afirma ter sofrido.

Em maio de 2012, o pedido foi julgado improcedente, pois o juiz José Dimas Rocha Martins Guerra entendeu que nenhuma lesão decorreu da primeira cirurgia, e a má evolução da segunda não foi culpa do médico. A auxiliar de limpeza apelou da sentença. No TJMG, os desembargadores José Marcos Rodrigues Vieira, Francisco Batista de Abreu e Sebastião Pereira de Souza foram unânimes na mudança da sentença para atender ao pedido da paciente.

O relator do recurso, desembargador José Marcos Rodrigues Vieira, fixou os danos materiais em R$ 1,4 mil. Em relação aos danos morais, ele determinou o pagamento de indenização de R$ 10 mil.
Fonte O Tempo Cidades