Alertar para a banalidade de mortes por erros médicos. Não estamos aqui para denegrir a imagem dos profissionais da saúde.Estamos sim valorizando aquele profissional que trabalha por vocação,cuja a dedicação é a valorização do ser humano e da vida.Caso você tenha sido vítima,não se cale!!Divulgue aqui!!Contato:machadosandro729@gmail.com
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Operadora de caixa vira cadeirante após suposto erro médico em Manaus
Mesmo informando que era alérgica a AAS, Dipirona e Diazepam, a mulher recebeu na veia os três medicamentos.
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Manaus - A operadora de caixa Priscila Carla Ushoa do Nascimento, 29, entrou com uma denúncia junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM) do Amazonas de erro médico contra o Estado e contra o médico Anderson Paz.
De acordo com Priscila Carla, no dia 27 de fevereiro de 2012, ela passou mal no trabalho, sentindo tontura e dores na cabeça. Por pensar que não era nada demais, apenas foi para casa descansar. Porém, no outro dia, não estava melhorando e foi levada para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, zona centro-sul de Manaus.
Priscila afirmou que informou ao médico que era alérgica aos medicamentos ácido acetilsalicílico (AAS), Dipirona e Diazepam. Segundo a operadora de caixa, os três medicamentos foram administrados nela, de forma intravenosa, ou seja, aplicados direto no sangue.
A partir daí, ela não tem nenhuma lembrança. Ela ficou por um mês sem conseguir falar, enxergar e andar.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado (Susam) informou que a direção do Hospital 28 de Agosto averiguará o caso e, se necessário, instaurará processo administrativo a fim de que sejam adotadas as devidas providências.
A visão de Priscila Carla só voltou após um mês e a fala depois de dois meses. Até hoje, Priscila continua andando de cadeira de rodas.
O advogado de Priscila, Márcio Lobão Silva afirmou que a mulher já teve que vender o seu automóvel para custear as sessões de fisioterapia. “Ela já gastou aproximadamente R$ 18 mil com fisioterapia e R$ 25 mil com transporte”, disse. Além disso, Márcio afirmou que eles entrarão com uma ação na justiça para pedir reparação de danos.
O CRM não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta matéria. A reportagem tentou obter o contato do médico, mas não teve êxito.
Indignação!!
com grande indiguinação que venho por meio desta rede social pedir para meus amigos compartilharem isto. Um fato real que dói na alma cada vez que lembro que tive que vivenciar isto. Está é mais uma vítima, infelizmente em pleno século XXI, no ano de 2014, ainda exista médico com mentalidade de antigamente, não tenho palavras para argumentar o que aconteceu com um serzinho, um bebê em defesa alguma. No dia 05/01/14 internou no hospital São Patrício de Itaqui uma mãe pronta para dar a luz, feliz que iria ter o seu filho em seus braços, depois de 38 semanas de espera. Mas graças a médica de plantão naquele domingo a tarde está felicidade durou pouco tempo e interrompida deu espaço a uma enorme tristeza, está mãe foi tratada por esta médica pior que um bicho, para que ganhasse normal a media a colocou ferros, ferros?, aonde estamos?,pra que isso?. Este bebê foi tão maltratado no parto que veio a falecer com traumatismo craniano, enquanto a mãe está no hospital entre a vida e a morte. Só quem estava no velório e viu a tristeza do seus familiares, entende o quão cruel foi este ser humano, se dá pra chamar de ser humano. Parabéns doutora por mais está crueldade sem nenhuma atitude, espero que meus amigos do facebook me ajudem a compartilhar está mensagem que de repente alguma autoridade veja e tome alguma providência pois ELE SÓ QUERIA VIR AO MUNDO! A família o meu apoio.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Vigilância Sanitária constata presença de ratos no setor de quimioterapia do Hospital do Andaraí Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/vigilancia-sanitaria-constata-presenca-de-ratos-no-setor-de-quimioterapia-do-hospital-do-andarai-11312014.html#ixzz2qgtEi0LA
Um hospital que está no CTI. A frase, usada pelo defensor público federal Daniel Macedo, serve bem para descrever a situação do Hospital Federal do Andaraí encontrada por uma inspeção da Vigilância Sanitária no ano passado. O sentimento proporcionado pela leitura do laudo - obtido com exclusividade pelo EXTRA - vai além da indignação: ratos, infiltrações, sujeira, pacientes no corredor. E, na última quarta-feira, o EXTRA esteve na unidade e constatou que o estado do “paciente” ainda é bastante grave.
Segundo o relatório, no dia 30 de agosto de 2013, a sala de preparo de quimioterapia foi interditada devido a ratos no local e “havia, ao lado da geladeira de medicamentos, um recipiente aberto com veneno de rato exposto”. Em vários trechos do texto, a Vigilância Sanitária considerou que a falta de estrutura da unidade oferecia risco à saúde de pacientes e de funcionários.
- Minha mãe está internada com câncer no pulmão, e o hospital não tem os medicamentos de que ela precisa. Fui perguntar por que não estavam dando o remédio, e os funcionários me disseram: “não temos, se quiser, vai comprar na farmácia”. É humilhante você ouvir isso de um profissional da saúde. Onde estão meus direitos? - questionou, nesta quarta-feira, a comerciante Janaína Reis, de 44 anos.
A inspeção da Vigilância foi feita nos dias 12 de julho, 9 de agosto e 6 de setembro de 2013. Nas considerações finais, a equipe técnica diz que o hospital possui inadequadas condições de conservação. Falta de estrutura, infiltrações e sujeira. Na sala vermelha da emergência, 11 pacientes ocupavam um espaço destinado a cinco, sem contar os internados no corredor de acesso. A Unidade de Alimentação e Nutrição não possuía condições para manipular alimentos de forma segura, “oferecendo risco à saúde” dos que comeriam os alimentos.
Nessa quarta-feira, a unidade continuava em más condições. Na emergência, as salas estavam lotadas, e pacientes estavam internados e eram atendidos no corredor. O lixo no chão em uma das entradas da cozinha agravava a situação. Luvas cirúrgicas e um latão de resíduos completavam o cenário da sujeira. E infiltrações.
- Eu fiz uma vistoria lá antes da ida da Vigilância. O Andaraí não é digno de ser chamado de hospital - diz o defensor Daniel Macedo.
O 10º andar, onde deveria funcionar a maternidade, está abandonado há três anos. Ontem, havia materiais de construção intactos. Nos corredores, paredes descascadas, mofo e obras inacabadas.
- Fiz vistoria no ano passado. Dos oito elevadores, três levavam pacientes, cadáveres e entulho - diz Macedo, lembrando que foi a Defensoria que provocou a inspeção da Vigilância.
Nessa quarta-feira, a situação se mantinha. No oitavo andar, a sala do pós-operatório estava fechada por falta de profissionais.
Em outubro, a direção do hospital assinou um termo de ajustamento de conduta com a Vigilância. Macedo considera o acordo insuficiente, e fará nova vistoria:
- Pretendo propor um novo termo de ajustamento com multa por descumprimento - diz Macedo.
No Hospital municipal Souza Aguiar, faltam médicos no CTI pediátrico, segundo o Conselho Regional de Medicina. A entidade afirma que há só seis plantonistas por semana, o que deixaria um dia sem pediatra intensivista. Segundo o município, há plantonistas todos os dias.
Segundo a direção do Hospital Federal do Andaraí, a reforma no Serviço de Oncologia está em fase de conclusão, e o estoque de medicamentos foi normalizado. Sobre a Emergência, devido à prática ética de não recusar pacientes, ocorreria com frequência a sobrecarga do setor. A reforma da nova emergência deverá estar concluída no 2º semestre de 2015, já a maternidade ficará pronta em 2014. De acordo com a nota, as refeições de pacientes são terceirizadas.
Os oito elevadores da unidade passam por modernização e a sala pós-operatória funciona sem falta de funcionários.
Segundo a Superintendência de Vigilância Sanitária do estado, o hospital ainda estaria dentro do prazo para cumprir as exigências do termo de ajuste de conduta.
Confira as respostas dos órgãos na íntegra:
“A direção do Hospital Federal do Andaraí (HFA) esclarece que a reforma no Serviço de Oncologia está em fase de conclusão para atender as recomendações da Vigilância Sanitária. Sobre o estoque dos medicamentos oncológicos, a direção informa que já foi normalizado.
Em relação ao atendimento no setor de Emergência, o hospital possui um sistema de classificação de risco, que avalia a gravidade do paciente. O sistema prioriza os casos mais graves, como acidentados, politraumatizados, grandes queimados, infartados, entre outros que necessitem de intervenções cirúrgicas de urgência. Mesmo com este sistema de classificação de risco, devido à prática ética de não recusar pacientes que buscam atendimento, ocorre com frequência a sobrecarga do setor, já que a demanda ultrapassa a capacidade instalada. A conclusão da reforma da nova emergência está prevista para o segundo semestre de 2015, já a maternidade ficará pronta em 2014.
Informamos ainda que o fornecimento de refeições aos pacientes da unidade é realizado por uma empresa terceirizada.
Os oito elevadores da unidade passam por um processo de modernização previsto nos projetos desenvolvidos em parceria com a COPPE-UFRJ. A sala pós-operatória funciona normalmente e não apresenta problema de falta de funcionários.
A direção do HFA esclarece ainda que cumpre todos os prazos acordados no cronograma do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Vigilância Sanitária”.
Nota da Vigilância Sanitária:
“A Superintendência de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde informa que foram feitas inspeções no Hospital Federal do Andaraí no período de 12/07/2013 a 06/09/2013, que identificaram irregularidades. Em virtude dessas irregularidades, foi decido a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com definição de prazos e metas, tais como melhoria no acondicionamento de materiais, adequações em áreas de repouso e sanitários, realização de manutenção nos sitemas hidráulico, estrutural, etc. A unidade hospitalar ainda está dentro do prazo para cumprir as exigências. Ao fim do prazo, a equipe da Vigilância realizará nova vistoria no hospital para verificar se as exigências técnicas vêm sendo cumpridas”.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/vigilancia-sanitaria-constata-presenca-de-ratos-no-setor-de-quimioterapia-do-hospital-do-andarai-11312014.html#ixzz2qgtJvSmI
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
'Houve um erro', diz mãe de bebê encontrado morto em incubadora
A balconista Kátia Elaine dos Santos Carvalho, de 32 anos, mãe do bebê Gustavo dos Santos Carvalho da Silva, recebeu a confirmação, nesta quinta-feira (26), de que o filho não morreu por conta de uma infecção bacteriana. A criança faleceu na madrugada de segunda-feira (23) na incubadora do Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Santos, no litoral de São Paulo. No entanto, a causa do óbito segue desconhecida.
De acordo com a mãe do bebê, o resultado de um exame confirmou que Gustavo não tinha infecção bacteriana. “Eu descobri que ele não morreu de infecção, mas não sabem me dizer o que houve. O médico só falou para mim que não foi infecção. Você vai perguntar, eles passam a bola, ninguém fala nada. Eles dizem que não tem como falar o que aconteceu. Falam apenas do Guilherme, que continua internado”, relata.
Irritada com a postura do hospital, Kátia promete registrar um Boletim de Ocorrência sobre o caso. “O médico me disse que eu deveria ter pedido para fazer outros exames. Não sei o que ocasionou a morte do meu bebê. Acredito que possa ter sido apneia, pois ninguém teria visto e, quando foram acudi-lo, já era tarde demais. Porém, mesmo assim, vou até a delegacia. Vou registrar uma queixa. Quero saber a razão da morte do Gustavo. Houve um erro”, critica.
Bebê morreu na Santa Casa de Santos
(Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos)
(Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos)
Sem conhecer o motivo que levou o seu filho a morrer na incubadora da Santa Casa, mesmo após reagir bem ao tratamento que vinha recebendo para ganhar peso, já que o bebê nasceu prematuro, de sete meses, a balconista ainda enfrenta o drama de ver o estado de saúde do irmão gêmeo, Guilherme dos Santos Carvalho da Silva, se agravar.
A criança, que está com o braço esquerdo quebrado, tem perdido peso e está com anemia. “Ele está com começo de anemia. Deram sangue para ele, na tentativa de deixá-lo mais forte. Em dois dias, ele perdeu peso. Saiu de 1,710 kg para 1,700 kg. A quantidade de leite também diminuiu, ele não consegue se alimentar direito. Além disso, o braço ainda não está bom. O ossinho não está alinhado e os médicos vão ver se conseguem engessá-lo. Colocaram uma faixa para tentar proteger, mas ele se mexe muito e isso não está deixando o osso colar. O médico vai tentar ver se consegue colocar o gesso e fixá-lo”, comenta.
A reportagem do G1 tentou entrar em contato com a Assessoria de Imprensa do hospital, mas sem sucesso. Anteriormente, a assessoria havia alegado que o setor administrativo da Santa Casa havia emendado o expediente de Natal e que os acontecimentos seriam apurados somente depois do dia 26, quando um parecer sobre a morte de Gustavo deveria ser apresentado.
A reportagem do G1 tentou entrar em contato com a Assessoria de Imprensa do hospital, mas sem sucesso. Anteriormente, a assessoria havia alegado que o setor administrativo da Santa Casa havia emendado o expediente de Natal e que os acontecimentos seriam apurados somente depois do dia 26, quando um parecer sobre a morte de Gustavo deveria ser apresentado.
O caso
Um bebê recém-nascido morreu, na madrugada desta segunda-feira (23), no Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com a família da criança, Gustavo dos Santos Carvalho da Silva, que nasceu prematuro, de sete meses, no dia 10 de dezembro, estava internado na incubadora do hospital para ganhar peso, ao lado do seu irmão gêmeo, Guilherme dos Santos Carvalho da Silva. No entanto, a criança foi encontrada morta por volta das 5h desta segunda. Em um primeiro momento, os pais receberam a informação de que o óbito se deu por conta de uma infecção bacteriana. O bebê foi enterrado na tarde desta segunda-feira, no Cemitério Areia Branca, em Santos.
Um bebê recém-nascido morreu, na madrugada desta segunda-feira (23), no Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com a família da criança, Gustavo dos Santos Carvalho da Silva, que nasceu prematuro, de sete meses, no dia 10 de dezembro, estava internado na incubadora do hospital para ganhar peso, ao lado do seu irmão gêmeo, Guilherme dos Santos Carvalho da Silva. No entanto, a criança foi encontrada morta por volta das 5h desta segunda. Em um primeiro momento, os pais receberam a informação de que o óbito se deu por conta de uma infecção bacteriana. O bebê foi enterrado na tarde desta segunda-feira, no Cemitério Areia Branca, em Santos.
Fonte G1
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Polícia investiga se jovem alérgica morreu vítima de erro médico em MT
A polícia instaurou inquérito para investigar se a morte da jovem Jucélia Aparecida Camargo, de 24 anos, foi causada por erro médico da equipe que atua no posto de saúde municipal de Feliz Natal, a 538 km de Cuiabá, onde ela faleceu logo após receber atendimento, na segunda-feira (9). O delegado da Polícia Civil, Cláudio Alvarez Santana, que atua no caso, disse já ter ouvido três pessoas, o pai da vítima, uma funcionária da unidade de saúde que estava de plantão naquela data, e uma investigadora de polícia que tentou pegar o prontuário médico para verificar a medicação aplicada na jovem que era alérgica, mas foi impedida pelos funcionários do setor.
Ele informou ainda que solicitou a realização de exame para comprovar as causas reais da morte. "O corpo foi encaminhado para autópsia, mas o médico da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica), de Sinop [a 503 km da capital] me disse que iria ser retirada parte do tecido da vítima para exame e tentar identificar se ela teve uma reação alérgica", explicou Alvarez. Porém, ele frisou que o fato dela ter tomado injeção não significa que houve erro médico.
Ouvida informalmente pela polícia, a funcionária do posto não deu detalhes do que ocorreu no dia em que Jucélia foi atendida. "Ela confirmou que a paciente já tinha sido atendida outras vezes, mas ela não soube precisar se ela tomou injeção para alergia. No entanto, ela ainda será intimada a depor formalmente no decorrer das investigações", disse o delegado.
O marido de Jucélia também deve ser intimado a depor no decorrer do inquérito. "Me disseram que na noite anterior, ela e o marido tinham brigado, mas até agora não temos nada contra ele", pontuou.
A família de Jucélia alega que ela foi sozinha à unidade de saúde para fazer exame de tireoide e teria recebido medicação errada para alergia, o que teria resultado na morte. O pai dela, Sebastião Teodoro, disse estar inconformado, já que a filha saiu de casa sozinha de motocicleta e morreu. "Ela foi de moto para o posto de saúde sozinha e voltou morta para casa. Alguém que estava no posto disse que aplicaram uma injeção nela e, em seguida, ela morreu", afirmou. Ele contou que a filha tinha alergia e que fazia tratamento. "Ela tinha alergia a poeira, mas nunca nos preocupamos porque tinha os remédios que ela costumava tomar e ficava bem", pontuou.
A Secretaria Municipal de Saúde de Feliz Natal garantiu que a paciente recebeu o atendimento devido após uma crise alérgica e que o laudo de necrópsia irá apontar as causas do óbito. Para a secretária de Saúde do município, Luzia Mastroiano, se trata de uma fatalidade. "Ela [paciente] já tinha asma e até usava uma bombinha. E foi ao posto de saúde para fazer uma consulta. Durante o tempo que esperava por atendimento, começou a desencadear um processo alérgico. O médico que estava de plantão a atendeu, mas foi irreversível", argumentou. Ela disse não saber exatamente o que provocou a morte.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Feliz Natal e um Próspero Ano Novo !!!
O MOBEM deseja um feliz natal e um próspero ano novo a todos os colaboradores e amigos, que nos acompanham nessa caminhada.Agradecemos de coração a toda divulgação dos nossos projetos e que em 2014,todos os nossos esforços sejam recompensados com aprovação das medidas protetivas que o movimento tanto luta.Aos familiares e vítimas pedimos que não desistam de lutar!!Desistir jamais!!!Basta com erros médicos!Basta com a impunidade neste país!!! Ass.Sandro Machado -Membro Fundador do MOBEM.
Sérgio Côrtes é condenado por desviar verba da saúde para propaganda Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/sergio-cortes-condenado-por-desviar-verba-da-saude-para-propaganda-11098711.html#ixzz2npAQdXFK
O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, e o subsecretário de Comunicação Social, Ricardo Luiz Rocha Cota, foram condenados no último dia 5 pela Justiça do Rio por terem aplicado em propaganda verbas destinadas à saúde. Também este mês, Côrtes sofreu outro revés: uma auditoria do Ministério da Saúde concluiu que ele é o “responsável direto” pela assinatura de um contrato superfaturado para o fornecimento de refeições para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), em 2006, quando Côrtes dirigia a instituição. Ontem, após ser procurado pelo EXTRA, o secretário negou as acusações e anunciou que deixará o governo Cabral no próximo dia 31 de dezembro. Planeja mudar-se para os Estados Unidos, para estudar na Universidade Harvard, em Boston.
No primeiro caso, Côrtes e Cota foram condenados como réus solidários, em uma ação popular movida contra o governo do estado pelo presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Jorge Darze, por lesarem os cofres estaduais e “a vida e a saúde dos cidadãos do Estado do Rio”.
Em 2009, foram publicadas no Diário Oficial duas resoluções conjuntas que transferiram um total de R$ 10.157.500 do Fundo Estadual de Saúde para a Subsecretaria de Comunicação Social da Casa Civil.
A sentença da juíza da 8ª Vara de Fazenda Pública, Simone Lopes da Costa, anula as duas resoluções e determina que o governo do estado devolva o dinheiro da Subsecretaria de Comunicação Social para a Secretaria de Saúde, acrescido de 1% ao mês e correção monetária.
Côrtes e Cota deverão dividir com o estado o pagamento de um valor pelas perdas e danos que causaram - o montante ainda será fixado -, além das custas processuais da ação que os condenou por terem empregado verba destinada à saúde em propaganda institucional.
Já o segundo caso antecede a entrada de Côrtes na secretaria de Cabral. No começo deste ano, após a Controladoria Geral da União encontrar irregularidades em contratos de hospitais federais do Rio com empresas terceirizadas, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou uma auditoria em um contrato do Into com a empresa Padre da Possa Restaurante Ltda. Esta investigação concluiu agora que Côrtes foi o responsável pelo prejuízo de R$ 3.430.718,47 em 2006. O ministério determinou que o dinheiro seja devolvido.
Segundo o relatório da auditoria, a que o EXTRA teve acesso, o contrato foi superfaturado. Cada garrafa de 600 ml de água, por exemplo, custou até R$ 2,46 ao Into. Em compras feitas por outros hospitais, o valor foi R$ 0,72.
Dinheiro poderia ter pago três UPAs
Com os R$ 10 milhões desviados para propaganda, a Secretaria de Saúde poderia ter financiado 368 cirurgias de transplante de rim, comprado 106 ambulâncias cegonhas ou construído e equipado três UPAs com capacidade para 300 atendimentos ao dia.
A Procuradoria Geral do Estado, que defende também os dois secretários, entrou com recurso contra a condenação. Segundo o órgão, o governo apresentou, à época, sua defesa.
Para a juíza Simone Lopes da Costa, no entanto, os recursos descentralizados da saúde não se prestaram nem a recuperação e manutenção dos hospitais e melhorias no sistema de atendimento aos pacientes dos postos de saúde - como alegou o estado - nem a eventos e divulgação de temas relacionados à saúde - como justificou Côrtes.
Segundo a sentença, os contratos assinados pela Subsecretaria de Comunicação Social tiveram como objeto a propaganda do governo, além do pagamento do serviço de assessoria de imprensa. A decisão conclui que houve lesão ao patrimônio público.
“Ainda que a verba não fosse vinculada, configuraria desvio de finalidade utilizar tal verba com publicidade em detrimento do serviço direto de saúde, diante do sem número de ações de improbidade, questionando a ausência de leitos, tratamentos hospitalares, dentre outros, sem mencionar as ações distribuídas por particulares que visam a obtenção de medicamentos”, afirma a juíza, na sentença.
Outros dirigentes
A auditoria do Ministério da Saúde também apontou como responsáveis pelo prejuízo no Into outros três ex-diretores da instituição. As defesas dos quatro não foram aceitas pelos auditores. O EXTRA não conseguiu contato com os responsáveis pela empresa Padre da Posse.
Côrtes se defende
A assessoria de imprensa do secretário afirmou ontem, por nota, que ele está “apresentando sua defesa”. “O procedimento licitatório foi feito dentro da regularidade, estando o preço global dentro dos padrões. Ao assinar o contrato, o secretário se baseou em parecer da comissão de licitação do Into, que afirmava a regularidade e que a contratação era vantajosa ao poder público”, diz a nota. Segundo a assessoria, Côrtes também pretende estudar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Confira a nota da Secretaria estadual de Saúde na íntegra:
“Em relação ao contrato do Into com a empresa Padre da Posse Restaurante Ltda, o secretário Sérgio Côrtes informa que foi notificado e está apresentando defesa. Importante ressaltar que o contrato teve duração superior ao período em que Côrtes esteve à frente do Into, sendo auditado anualmente pela Controladoria Geral da União. O procedimento licitatório foi feito dentro da regularidade, estando o preço global dentro dos padrões de mercado à época. Ao assinar o contrato, o secretário se baseou em parecer da comissão de licitação do Into, que afirmava a regularidade do procedimento e que a contratação era vantajosa para o poder público.
Conforme já acordado com o governador Sérgio Cabral, Sérgio Côrtes deixa o governo estadual em 31 de dezembro de 2013. Côrtes vai cumprir seu período de quarentena estudando em Harvard e no MIT”.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/sergio-cortes-condenado-por-desviar-verba-da-saude-para-propaganda-11098711.html#ixzz2npAXBDXF
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Jovem alérgica morre em posto de saúde de MT e pai alega erro médico
A auxiliar administrativa Jucélia Aparecida Camargo, de 24 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (9) em um posto de saúde do município de Feliz Natal, a 538 km de Cuiabá. A família alega que ela foi sozinha à unidade de saúde para fazer exame de tireoide e teria recebido medicação errada para alergia, o que teria ocasionado a morte. Porém, a Secretaria Municipal de Saúde garante que a paciente recebeu o atendimento devido após uma crise alérgica e que o laudo de necrópsia irá apontar as causas do óbito.
saiba mais
O pai da jovem, Sebastião Teodoro, disse estar inconsolável, já que a filha saiu de casa aparentando estar bem de saúde e morreu. "Ela foi de moto para o posto de saúde sozinha e voltou morta para casa. Alguém que estava no posto disse que aplicaram uma injeção nela e, em seguida, ela morreu", afirmou. Ele contou que a filha tinha alergia e que fazia tratamento. "Ela tinha alergia a poeira, mas nunca nos preocupamos porque tinha os remédios que ela costumava tomar e ficava bem", pontuou. Ele já registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil da cidade pedindo que a morte seja investigada.
Sebastião disse nunca ter perdido um familiar tão próximo. "Nunca perdi ninguém assim e agora perco justamente a minha filha", desabafou. Muito abalado com a morte da filha, ele disse que irá cobrar explicações sobre as causas do falecimento de Jucélia, bem como se ela recebeu o atendimento necessário na unidade de saúde. "Se for um erro médico, quero que o responsável seja punido", declarou.
Ele contou que a filha tinha conversado com uma vizinha, que descobriu estar engordando por conta da problema na tireóide, e, por isso, resolveu ir ao posto de saúde para tentar diagnosticar se também possuía o problema. "Uma vizinha dela vinha fazendo tratamento porque estava gordinha e ela [Jucélia] também tinha engordado, até fez exame de gravidez, mas deu negativo. Daí ela também decidiu ir ao médico", explicou o pai de Jucélia. O corpo da paciente foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Sinop, a 503 km de Cuiabá. Após o exame de necropsia, o corpo deve ser velado em Feliz Natal, onde a família dela mora.
A secretária de Saúde do município, Luzia Mastroiano, disse se tratar de uma fatalidade. "Ela [paciente] já tinha asma e até usava uma bombinha. E foi ao posto de saúde para fazer uma consulta. Durante o tempo que esperava por atendimento, começou a desencadear o processo alérgico. O médico que estava de plantão a atendeu, mas foi irreversível", argumentou. Ela disse não saber exatamente o que provocou a morte.
Fonte : G1
Fonte : G1
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Saiba o que acontece com a verba pública que deveria chegar aos postos e hospitais
http://g1.globo.com/fantastico/videos/t/edicoes/v/saiba-o-que-acontece-com-a-verba-publica-que-deveria-chegar-aos-postos-e-hospitais/3005846/
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Hospital do Andaraí: sem material, emergência recusa casos graves e cirurgias são suspensas
Uma emergência que não tem condições de operar sequer uma fratura exposta. Um jovem com tuberculose internado no corredor, ao lado de outros pacientes, todos em macas. Doentes graves que deveriam estar na UTI aguardam por vaga num canto da emergência. Médicos usam pijamas de pacientes para operar, por falta de roupa esterilizada. Elevador quebrado. Obras iniciadas e paradas. Entulhos por todos os lados. Esse é o quadro hoje no Hospital Federal do Andaraí.
— O que já estava ruim conseguiu piorar de dois meses para cá. Não temos condições de trabalhar. O pouco material que chega acaba rapidamente, devido à grande demanda na unidade. Não temos recebido pacientes que chegam trazidos pelos bombeiros. A não ser que ele esteja em risco de vida. Mandamos levar para outra unidade. Ficar ali será pior para o próprio paciente — relata um médico da unidade, que prefere não se identificar.
Um cartaz avisa que a rouparia está fechada. O motivo: falta de pagamento
Um cartaz avisa que a rouparia está fechada. O motivo: falta de pagamento Foto: Sindicato dos Médicos / Divulgação
Há cerca de 60 dias, o hospital vem pegando lençóis e roupas limpas emprestados com outras unidades federais. Mas o que chega não é suficiente. Por falta de pagamento, a empresa Lido Serviços Gerais LTDA, que presta o serviço de lavanderia, suspendeu as atividades.
Pacientes em macas pelos corredores da emergência. As macas vermelhas pertencem às ambulâncias do Samu, mas ficam presas no hospital por falta de leitos para receber os doentes
Pacientes em macas pelos corredores da emergência. As macas vermelhas pertencem às ambulâncias do Samu, mas ficam presas no hospital por falta de leitos para receber os doentes Foto: Sindicato dos Médicos / Divulgação
— Várias cirurgias são canceladas porque não há roupa para a equipe operar. Uma cirurgia de um paciente com câncer foi suspensa porque não havia equipo (borracha por onde passa o sangue na transfusão), que custa R$ 30 — relata o profissional.
Um paciente com tuberculose fica no corredor do Andaraí
Um paciente com tuberculose fica no corredor do Andaraí Foto: Sindicato dos Médicos / Divulgação
A sala da emergência lotada, com camas e macas praticamente grudadas umas às outras
A sala da emergência lotada, com camas e macas praticamente grudadas umas às outras Foto: Sindicato dos Médicos / Divulgação
O Sindicato dos Médicos, que recebeu as denúncias, vai realizar um ato público no pátio do hospital no próximo dia 17. Para o defensor público da União Daniel Macedo, o problema no Andaraí não é falta de dinheiro:
— Monitoro a unidade e vejo que o caos instalado ali e ocorre por má gestão.
O Ministério da Saúde, responsável pela gestão do Hospital do Andaraí informou que os dois pacientes com suspeita de tuberculose, por medidas preventivas, estão em leitos de isolamento, apesar de a foto feita nesta terça-feira ter mostrado paciente internado no corredor.
Em nota, o ministério afirmou ainda que "os pacientes graves e estabilizados recebem assistência médica do hospital. Os leitos de UTI da unidade são controlados pelo Sistema de Regulação (Sisreg). Continua a nota: "Informamos que foi cumprido todo o mapa cirúrgico de hoje (04/12) com suspensões de rotina, ocasionadas por pacientes que se encontravam desestabilizados, como quadro de hipertensão, entre outras intercorrências."
A direção do hospital esclareceu que, "devido à conduta ética de não recusar o atendimento a pacientes que procuram a emergência, em situações de risco de morte, dor ou sofrimento intenso, muitas vezes ocorre a sobrecarga do setor, já que a demanda ultrapassa a capacidade instalada".
Quanto à paralisação dos serviços prestados pela empresa Lido Serviços Gerais LTDA, o ministério afirmou que, em virtude de prejuízos causados pelo não cumprimento do serviço de lavanderia, outras unidades federais emprestaram ao Andaraí as vestimentas. A direção do informou que contratará, emergencialmente, outra prestadora de serviço e garantiu que os oito elevadores da unidade estão em funcionamento.
A obra iniciada na ortopedia está abandonada
A obra iniciada na ortopedia está abandonada Foto: Sindicato dos Médicos / Divulgação
O pátio do Hospital do Andaraí com as obras abandonadas
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/hospital-do-andarai-sem-material-emergencia-recusa-casos-graves-cirurgias-sao-suspensas-10972356.html#ixzz2mbA15Jri
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Secretaria de Saúde manda gestor de três UPAs da Zona Oeste contratar mais médicos .
Secretaria estadual de Saúde afirmou ontem que notificou a Organização Social Instituto Data Rio, que assumiu a gestão das UPAs de Santa Cruz e Campo Grande I e II no último dia 19 de novembro, reduzindo o número de médicos nos plantões das unidades. Segundo a secretaria, a medida configura descumprimento de cláusula contratual e, por isso, solicitou a correção imediata do quadro de recursos humanos.
Um dia após o EXTRA ter mostrado a diminuição de profissionais e o consequente aumento na espera, nada mudou nas três unidades. Ontem, sem atendimento nas duas UPAs de Campo Grande para a filha Beatriz, de 16 anos, com dores e febre, Eberton Luiz Moreira, de 37 anos, e Tatiana Alves, de 33, optaram por pagar R$ 60 numa consulta particular.
— É um absurdo ter unidades públicas perto de casa e não poder contar com elas — reclamou Eberton, que foi orientado por funcionários da UPA da Estrada do Mendanha, onde não havia atendimento por falta de médicos, a procurar a da Cesário de Melo, onde havia três clínicos.
— Lá, não deram previsão de atendimento e desisti de esperar — contou.
No dia 11 de novembro, uma segunda-feira antes da OS assumir as unidades, havia cinco clínicos e três pediatras na primeira UPA procurada pelo casal, segundo escala divulgada pela Secretaria de Saúde. Ontem, era só um médico mas, segundo funcionários, ele atendia apenas “casos graves agendados”. Na outra unidade, naquela segunda de novembro, eram quatro clínicos e três pediatras escalados. Ontem, não tinha pediatra.
Longa espera em santa cruz
Em Santa Cruz, Márcia Regina Cabral, de 46 anos, acelerou o atendimento do marido Adenilson, de 49, literalmente no grito:
— Chegamos às 10h e só fomos atendidos às 16h, depois de eu ir lá dentro reclamar com a administradora.
Nessa unidade, eram oito clínicos e quatro pediatras, no dia 11 de novembro, contra os três clínicos de ontem. No site da secretaria, a escala previa ainda um pediatra para ontem, mas Lucas Santos, de 19 anos, e Ana Paula, de 30, voltaram para casa sem atendimento para o filho Pedro Henrique, de 1 ano.
A resposta dos órgãos
Secretaria estadual de Saúde
“A Secretaria de Estado de Saúde informa que já fez uma notificação à Organização Social, informando que a mesma está descumprindo cláusula contratual e solicitando a correção imediata do quadro de recursos humanos para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Campo Grande I, Campo Grande II e Santa Cruz. Tambem há a determinação para que os coordenadores das unidades façam o atendimento dos pacientes, até a acomodação das equipes contratadas. A Secretaria de Estado de Saúde acrescenta que vem acompanhando a transição da administração dessas UPAs, para reduzir os transtornos à população.”
Instituto Data Rio
“O Instituto Data Rio, que assumiu há menos de um mês a gestão das unidades de pronto-atendimento Campo Grande 1, Campo Grande 2 e Santa Cruz, está trabalhando, em acordo com as diretrizes da Secretaria de Estado de Saúde, para melhorar os serviços prestados à população.”
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/secretaria-de-saude-manda-gestor-de-tres-upas-da-zona-oeste-contratar-mais-medicos-10950028.html#ixzz2mPKOekYk
domingo, 1 de dezembro de 2013
MP entra com ação para devolver Hospital Pedro II para as mãos da prefeitura do Rio
O Ministério Público Estadual entrou com ação civil pública para tirar o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, das mãos da Organização Social de Saúde (OS) Biotech e devolvê-lo à Prefeitura do Rio. Segundo o MP, a OS foi credenciada através de fraudes.
Na ação, de 29 de julho de 2012, a promotoria pede a imediata rescisão do contrato do município do Rio com a Biotech. Ainda não houve decisão judicial sobre o caso. Desde a reinauguração do Pedro II, em abril de 2012, a OS passou a ser responsável pelos serviços da unidade. Os promotores apontam “contundentes irregularidades” no processo de criação da Biotech, em seu credenciamento junto ao município para atuar como OS, na sua escolha para administrar o Pedro II e também nos serviços e contratos atuais.
De acordo com a ação, no início de 2011, proposta por cinco promotores do Grupo de Atuação Integrada à Saúde, o presidente da Biotech, Valter Pelegrine Junior, comprou o CNPJ de outra empresa que existia desde 2006 - Associação Médico Gratuito - para atender ao tempo mínimo de dois anos de funcionamento exigido para uma empresa se credenciar como OS. A associação, no entanto, estava inativa. Ainda segundo o documento, os atestados que declararam a excelência das atividades da Biotech, outro quesito exigido pelo município, foram dados por empresas nas quais Pellegrine Junior ocupa cargos de diretoria.
Pacientes aguardam atendimento na entrada da unidade
Pacientes aguardam atendimento na entrada da unidade Foto: Paulo Nicolella / Extra
“ (...) a Biotech foi criada tão somente com o escopo de abocanhar parte das polpudas verbas que o Município do Rio de Janeiro teima em devotar às Organizações Sociais”, afirmam os promotores na ação.
Além disso, a ação aponta problemas no serviço prestado à população. Na tarde da última sexta-feira, à porta do Pedro II, a desempregada Michele Ferreira da Conceição, de 24 anos, esperava há quatro horas por atendimento com dores fortes na barriga.
- Minhas filhas estão sozinhas em casa e eles não dão uma previsão de quando serei atendida. Inacreditável - reclamou Michele.
Mesmo drama era enfrentado pela comerciante Alcineia da Conceição, 44 anos, que aguardava há duas horas.
Alcineia da Conceição esperava sentindo dores
Alcineia da Conceição esperava sentindo dores Foto: Paulo Nicolella / Extra
Internada em cadeira por 2 dias
Desde o início do ano, o EXTRA noticiou casos como o da idosa Severina Feliciano da Silva, de 66 anos, que aguardou por um leito numa cadeira da emergência do Pedro II durante dois dias, em junho deste ano. Ela enfrentou uma verdadeira via-crúcis até conseguir atendimento. Também em junho, três pacientes da unidade morreram por falta de oxigênio. Um mês depois, Jayr Pereira Gomes dos Santos, 85 anos, caiu da maca ao ser transferida de leito na emergência.
Para o MP, a administração do hospital deve ficar a cargo do município, já que a terceirização dos serviços é inconstitucional. A prefeitura se defende e diz que a atuação das organizações foi aprovada na Câmara dos Vereadores e regulamentada por lei.
Ainda segundo a ação do MP, o presidente da Biotech, Valter Pelegrine Junior, já foi condenado em São Paulo por improbidade administrativa e ainda responde a outro processo no estado pela prática de crime da Lei de Licitações.
Confira abaixo a resposta completa da secretaria Municipal de Saúde do Rio:
Os processos de qualificação das organizações sociais de saúde (OSS) e licitação para escolha das instituições que irão administrar as unidades da rede de atenção do município são feitos de forma transparente, seguindo a legislação em vigor. Todos os questionamentos feitos pelo Ministério Público em ação civil pública serão devidamente respondidos em juízo pela Secretaria Municipal de Saúde e pela direção da Biotech.
A atuação das OSS na gestão de unidades de saúde no município do Rio de Janeiro foi aprovada pela Câmara dos Vereadores e regulamentada pela Lei Municipal nº 5.026, de maio de 2009. O trabalho com as OSS permitiu à Prefeitura ampliar a rede de urgência e emergência, com a abertura de 14 UPAs municipais, cinco coordenações de emergência regionais (CER), dois hospitais (Pedro II e Evandro Freire, na Ilha), além de duas maternidades; e aumentar em mais de 11 vezes a cobertura de Saúde da Família no município nos últimos cinco anos, passando de 3,5% para mais de 41% da população carioca atendidas, com a inauguração de 71 clínicas da família.
O complexo hospitalar de Santa Cruz – que inclui o Hospital Municipal Pedro II e a CER Santa Cruz – foi inaugurado em junho de 2012 e vem prestando fundamental serviço à população de Santa Cruz e adjacências, incluindo municípios vizinhos cujos moradores buscam atendimento de emergência no local. Entre os indicadores que comprovam sua funcionalidade estão 233.541 atendimentos de emergência, 24.526 internações, 4.329 cirurgias e 6.421 partos realizados de junho de 2012 a outubro de 2013. As unidades contam com 2.015 profissionais contratados, sendo 450 médicos das mais diversas especialidades.
Confira abaixo a resposta completa da Biotech:
1) Em relação à sua constituição e seu processo de qualificação, em consideração ao Poder Judiciário e tendo em vista que o Ministério Público já submeteu suas denúncias em juízo, todos os esclarecimentos serão prestados ao Poder Judiciário, de forma fundamentada e substancialmente comprovada.
2) À época da licitação participaram nove empresas distintas, o procedimento foi totalmente regular, sendo a sua proposta a vencedora.
3) A gestão do Pedro II pela Biotech sempre atendeu, de forma comprovada, aos padrões estipulados pelos órgãos públicos e, no Rio de Janeiro, o hospital é comparativamente um dos mais eficientes e econômicos do Município.
4) O Pedro II é um hospital de grande emergência que atende de Parati, Angra, Itaguaí, Mangaratiba, Nova Iguaçu, Seropédica etc. até toda a região de Santa Cruz, Guaratiba, Sepetiba, Campo Grande etc. A unidade é referência não apenas devido ao seu porte, mas inclusive pela localização geográfica e pelas especialidades médicas e infraestrutura moderna que oferece. Todos os pacientes são atendidos com dignidade. Não existe falta de médicos. Atualmente são 2.015 profissionais contratados, sendo 450 médicos, dentre as mais diversas especialidades, e 836 técnicos de enfermagem.
A administração da unidade, bem como da Biotech, mantém-se inteiramente à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se façam necessários
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/mp-entra-com-acao-para-devolver-hospital-pedro-ii-para-as-maos-da-prefeitura-do-rio-10932725.html#ixzz2mIbN4txU
Fonte :Jornal extra-on line
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Pai protesta por exumação de filho morto e alega erro médico no ES
Para tentar conseguir explicações sobre a morte do filho Gabriel, de apenas dois anos, o pai Aldo José Santana entrou com a uma ação judicial pedindo a exumação do corpo. Segundo a família, o bebê tinha uma doença rara e ficou internado no Hospital Infantil da capital por cerca de um mês, antes de morrer. O diagnóstico da morte é o que mais incomoda o pai: Aids. Ele acredita em erro médico, alegando que nem ele, a esposa ou os outros três filhos têm a doença. Nesta segunda-feira (25), ele tentou chamar a atenção de autoridades através de um protesto no Palácio Anchieta, em Vitória.
Gabriel morava com os pais no Espírito Santo, mas todos se mudaram para São Paulo quando descobriram sobre a saúde frágil da criança. O menino foi diagnosticado com uma doença rara, sendo necessário um transplante de medula, segundo os médicos. Após um ano fora, a família retornou ao estado, mas o acompanhamento continuou. No início de 2012, o menino foi internado no Hospital Infantil de Vitória com quadro de pneumonia, mas 30 dias depois, em 14 de fevereiro, acabou morrendo. Mais de um ano depois, as dúvidas da família quanto ao atendimento da criança ainda persistem.
Pai colou faixas nas escadarias do Palácio (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Pai colou faixas nas escadarias do Palácio (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Nas escadarias do Palácio Anchieta, o pai colou faixas com os dizeres "Meu filho foi torturado dentro do Hospital Infantil de Vitória antes de morrer" e "Gabriel só tinha dois anos, acabaram com os sonhos do meu filho. Quero respostas do Estado".
Aldo acredita que ocorreu um erro médico. "Meu filho precisava de transplante de medula, tanto é que em todos os hospitais que ele passou, sempre ficava junto com as crianças que tinham câncer. Na época que ele ficou internado em Vitória, já estávamos com tudo pronto para ele ir para Curitiba, até leito em uma CTI já estava reservado, só esperávamos o encaminhamento. Teve um dia que pediram exames para mim e para minha esposa e falaram que a gente não tinha HIV, mas o Gabriel tinha. Não aceitamos isso", disse.
Para investigar melhor o caso, o pai pediu a exumação do corpo do filho. "Isso foi uma fraude. O pior erro que eles cometeram foi ter colocado no diagnóstico do meu filho que ele morreu de Aids. Ninguém da minha família é portador. Em São Paulo, meu filho fez vários testes e todos acusaram negativo para HIV. Já pedi a exumação, mas a Justiça está enrolando, só me pede para aguardar, mas não quero mais continuar com essa angústia", falou.
Outro lado
A direção do Hospital Infantil informou que Gabriel fez várias transfusões de sangue, mas garantiu que ele não foi contaminado no hospital. “Todas as transfusões realizadas no Hospital obedecem os critérios da hemovigilância, todos os testes de segurança são feitos e existe hoje no prontuário deste paciente que não houve contaminação aqui no hospital. Quando o paciente tem uma doença grave, é investigado toda a origem de uma ou outra intercorrência. Então, nós temos que procurar, averiguar o que foi feito para ter chegado a esse diagnóstico”, disse o diretor do hospital, Nélio de Almeida.
Endereço do link:
http://glo.bo/1ekvaYJ
Fonte G1 ES
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