quarta-feira, 25 de junho de 2014

No PA, ao saber sobre morte, família descobre corte em bebê após cesárea

Uma família de Santarém, no oeste do Pará, descobriu um corte no corpo de um bebê logo após o parto feito no Hospital Municipal de Santarém (HMS), na tarde de segunda-feira (23). Os familiares contam que o médico que fez o parto cesárea disse que a criança já nasceu morta e que a causa da morte não foi o corte.


No atestado de óbito consta que a causa da morte foi “sofrimento fetal agudo circular de cordão”, que ocorre quando a criança nasce com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Segundo a avó do bebê, Raimunda Batista, a família acredita que, apesar do corte, a principal causa da morte foi a demora no atendimento. Ela explica que a mãe, Marcilene Dias da Cruz, de 22 anos, foi levada ao Hospital Municipal no sábado (21) com dores e perda de líquido, mas somente na segunda-feira foi operada.
Raimunda destaca que, ainda no sábado, Marcilene recebeu uma injeção e foi mandada de volta para casa, mas retornou ao hospital no dia seguinte com dores. “Eles abandonaram ela na sala de espera. O primeiro médico que atendeu falou que ela ia ter filho normal, mas do jeito que ela era grande, ela não ia ter normal. Ele falou que até as 7hs da manhã de segunda a gente operava ela, mas não fizeram isso. Ela foi operada quatro horas da tarde”, ressaltou. Ainda segundo ela, a cirurgia foi feita por outro médico, diferente do que atendeu a paciente pela manhã.
Após o parto, Raimunda conta que o bebê estava enrolado em um pano no necrotério e que a família só descobriu o corte ao observá-lo detalhadamente.
Ao G1, o obstetra Waldir Mesquita disse que recebeu a paciente, que estava no atendimento de pré parto desde o dia anterior, por volta das 15h15 de segunda-feira, "com diagnóstico de sofrimento fetal agudo, que é um acidente que ocorre de forma rápida. Eu a submeti à operação cesariana, que é o procedimento indicado e, ao retirar o bebê, ele estava com três circulares de cordão e essa é que foi a causa da morte”, afirma.
Em relação ao corte no corpo da criança, ele explicou que se trata de um procedimento que pode ocorrer, principalmente em situações urgentes, mas garante que não prejudica a saúde do paciente. “O que existe é o que chamamos de escoriação no bebê, que vai do dorso, pega a nádega e parte da coxa. Isso se deve ao risco das duas pinças podem fazer quando você tira o bebê. Como o caso dela era urgente, a gente foi tirar o bebê apressadamente para tentar ver se conseguia reanimá-lo. E provavelmente, repito, provavelmente, essas pinças-corte devem ter riscado o dorso do bebê, mas isso não tem nada a ver com a causa da morte”, alegou o médico.
A família chegou a ir ao Propaz para registrar Boletim de Ocorrência, mas foi orientada a levar a informação ao Ministério Público do Estado.
Por telefone, a diretora do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Stael Rejane, informou que o corpo da criança foi necropsiado na tarde desta terça (24), e que o prazo para entrega do resultado é de 10 a 30 dias.
G1 entrou em contato com o HMS e aguarda um posicionamento.
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terça-feira, 24 de junho de 2014

Polícia apura se negligência médica causou morte de criança em Ji-Paraná

A Polícia Civil de Rondônia apura a denúncia de que uma criança de 3 anos teria morrido por negligência médica na noite da última terça-feira (17), no Hospital Municipal de Ji-Paraná (RO). A família de Henrique Rodrigues de Souza conta que o menino morreu logo após receber uma medicação no hospital. A direção da unidade de saúde nega falha o atendimento.
Ruth Prudêncio da Silva, avó da criança, diz que Henrique chegou ao hospital na tarde de terça-feira com dificuldades para respirar e foi atendido por um médico clínico geral, pois não havia pediatra de plantão. O menino foi encaminhado para exames que não identificaram o problema.
Segundo a avó, a criança estava agitada e o médico prescreveu uma medicação para acalmá-lo. Momentos depois, a criança passou mal. "Foi instantâneo. Aplicaram a injeção e meu neto já começou a vomitar e parou de respirar", disse a avó. Ruth afirma ainda que foi impedida de ter acesso ao prontuário de atendimento médico após a confirmação da morte da criança. "A impressão é que eles estavam querendo esconder alguma coisa", afirmou.
O diretor do Hospital Municipal, Antelmo Ferreira, explicou que o procedimento utilizado no atendimento a criança foi o correto e que a vítima já chegou ao hospital em estado grave. Ferreira confirma que não havia pediatra no plantão, mas alega que uma médica atendeu o menino, que em seguida foi atendido por um neurologista. Ele foi encaminhado para exames com suspeitas de meningite, mas o resultado deu negativo. Segundo ele, no momento em que a criança seria transferida para capital houve uma parada cardiorrespiratória levando-o a morte. "Ele foi medicado desde o momento que chegou ao hospital e tentamos de tudo, mas o estado dele já era grave", contou.
Segundo a polícia, o caso será investigado e encaminhado para o Ministério Público para verificar a responsabilidade do hospital na morte do menino.
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sexta-feira, 20 de junho de 2014

MOBEM -MOVIMENTO BASTA COM ERROS MÉDICOS: Propostas do movimento

MOBEM -MOVIMENTO BASTA COM ERROS MÉDICOS: Propostas do movimento: MOVIMENTO BASTA COM ERROS MÉDICOS MOBEM     O movimento não tem por finalidade denegrir a imagem de qualquer profissional da saú...

MS registra 300 casos de erro médico

Em Dourados, apendicite foi ‘tratada’ como problema de ‘gases’. Paciente denuncia negligência

Hospital da Vida está fazendo levantamento sobre o caso do homem com apendicite
(Foto: Divulgação)
Hospital da Vida está fazendo levantamento sobre o caso do homem com apendicite
(Foto: Divulgação)
Valéria Araújo
DOURADOS – A Associação de Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul (Avem-MS) investiga mais de 300 casos de erros na saúde pública no Estado. Em Dourados um caso registrado este mês chama a atenção. A família de paciente de 42 anos, que preferiu não se identificar por medo de represárias, afirma ser vítima de negligência. Isto porque, segundo a família, o paciente que sofria de problemas graves de apendicite, teria sido tratado com remédio para gases.
De acordo com o presidente da Avem, Valdemar Moraes, o douradense foi três vezes ao Hospital da Vida de Dourados sentindo fortes dores abdominais. “Em todas as vezes foi dispensado por médicos, que afirmaram que se tratava apenas de gases”, diz.
Segundo informações, exames de urina e de sangue foram feitos, mas nenhum problema foi detectado por equipes médicas. “Ao chegar em casa, ainda com fortes dores, o apêndice estourou. O paciente vomitou com muito sangue e teve que ser socorrido às pressas no Hospital Evangélico, que diagnosticou o problema e realizou uma cirurgia de emergência”, disse Valdemar.
A família, que poderia ter sido atendida pelo SUS, segundo Valdemar, contraiu uma dívida de R$ 15 mil. “Isto porque o Hospital da Vida não fez o encaminhamento para o Hospital Evangélico, o que caracteriza negligência”, reclama.
Segundo Valdemar, ao ser procurado pela família, moveu uma ação junto ao Ministério Público Estadual em Campo Grande. “O procurador responsável enviou o caso para a 10ª promotoria de Justiça de Dourados e o caso está sendo investigado”, conta.
O presidente também disse que uma medida cautelar pede que o município arque com as despesas de R$ 15 mil, referentes a cirurgia que poderia ter sido feita pelo SUS. Também denuncia o Hospital por danos morais.
OUTRO LADO
Procurado pelo O PROGRESSO o diretor do Hospital da Vida, Orlando Martelli, garantiu que o HV está fazendo um levantamento sobre o caso para tomar as providências cabíveis. “Se houve falha, o responsável será punido”, afirma.
ERROS
Segundo Valdemar Moraes são mais de 300 erros médicos investigados. Os principais casos estão relacionados a perfurações na bexiga e problemas no parto. Segundo Valdemar, em Dourados é preciso com urgência a implantação de uma filial da associação. Para isto falta apoio. Denúncias podem ser feitas pelo telefone: (67) 3362 1375.
Em outubro de 2010 meu pai Francisco de assis filho, começou sentir fortes dores no pé esquerdo entre os dois ultimos dedo, a pártir daí as dores foi aumentando cada vez mais, onde o levei para o posto de saúde do Nova bahia onde foi medicado e voltamos para casa e os remédios não tiveram efeito no terceiro dia retornamos ao mesmo posto e veio novamente passar pelo médico já com seu pé enchado totalmente onde já não mais andava, e foi pedido exame de sangue fizemos depois retornamos para casa com novos medicamentos e nada de se resolver seu problema um dia depois voltamos novamente para o posto e outro clinico o avaliou e disse que possivelmente poderia ser acido úrico novamente fizemos exames e não constatou acido úrico, novamente retornamos ao mesmo posto já com seu pé totalmente necrosado e a médica clinica constatou que era micose braba e daí novos medicamentos enclusive pomada onde seu pé já estava muito enchado e mandou fazer compressas quente para o inchasso onde resultou que queimou toda a pele no dia seguinte a coisa foi piorando voltamos para a emergencia do posto onde dois clinico experientes nem quiseram mexer no pé dele porque já estava necrosado demais e muito enchado onde encaminhou ele para o hospital regional de campo grande ms onde os médicos que os avaliou no hospital mandaram fazer teste de diabete onde constatou que tinha diabete e estava com mais de 300 onde medicamento nenhum fazeria efeito e o medico Célio Heleguida cirurgiao vascular perguntou se no posto não fizeram o teste de glicose, e o mesmo ficou arrorizado pela negligencia e disse para meu pai que fazeria o possivel para não ter que amputar seus dedos porque a infecção já estava no osso e infelismente teve que amputar dois dedos parte do pé e toda a camada de cima do pé rancou toda a pele que já estava necrosada , durante 10 dias passamos pelo mesmo posto 05 vezes e nenhum dos medicos pediram teste de glicose sendo que a diabete qualquer medico sabe seus sintomas alegou o doutor célio entramos na justiça e quero mais informações sobre como devo fazer que sou filho dele para sustenta-lo ele paga aluguel, moto financiada, terreno curativo que tem que fazer todos os dias já não temos mais condições de arcar com toda essa despesa ele era autonomo e nao pagava inss, quero uma orientação como devo agir
 Fonte : O PROGRESSO

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Bombeiro dá voz de prisão a médico de UPA após morte de idosa

Um cabo do Corpo de Bombeiros deu voz de prisão a um médico, na noite desta terça-feira, na UPA de Madureira, na Zona Norte do Rio, por desacato e suposta negligência. Os dois se desentenderam durante o atendimento a uma mulher, que acabou morrendo após sofrer um derrame cerebral. De acordo com o enfermeiro do Samu Renato Alves de Lima, o médico sequer tocou na paciente, que deu entrada na unidade em parada cardíaca. O profissional não foi levado para a 29ª DP (Madureira) por estar de plantão, mas a delegada adjunta Ana Carolina Medeiros registrou o caso como homicídio culposo (quando não há intenção de matar) por omissão imprópria.
- Conseguimos reanimar a vítima no local em que ela havia passado mal e viemos fazendo massagem cardíaca. Ao chegar à UPA, ela parou de novo. Além de demorar para atender, o médico apenas olhou e disse que não adiantava fazer nada. Eu perguntei por que ele não faria o protocolo de ressuscitação. Ele respondeu que, se eu quisesse, podia fazer. Apliquei adrenalina na idosa e tentei reanimá-la, mas não consegui - conta o enfermeiro, que, em seguida, questionou a conduta do médico: - Ele me xingou de filho da puta e perguntou se eu queria ferrar ele. Eu disse que queria fazer o meu trabalho e dar uma chance de a mulher poder sobreviver.
O enfermeiro, que já trabalhou na UPA de Madureira por quase quatro anos, afirmou já conhecer o médico anteriormente.
Socorro começou na rua
A aposentada Luíza da Penha Cabral Batista, de 68 anos, começou a passar mal dentro de um ônibus engarrafado na Rua Carvalho de Souza, entre Cascadura e Madureira. A jornalista Cristiane Pepe, de 30 anos, que estava num ônibus atrás, viu quando a idosa desceu, expelindo secreção pela boca, e saiu para socorrê-la.
- Várias pessoas ligaram para o Samu. O trânsito estava completamente parado, e a ambulância demorou 40 minutos para chegar. Fiquei fazendo massagem cardíaca na senhora até que o cabo Renato desceu da ambulância, ainda no Viaduto Negrão de Lima, e veio correndo me ajudar. Ficamos revezando na massagem cardíaca - conta Cristiane.
Os carros foram dando passagem até que a ambulância conseguiu chegar ao local em que a vítima estava.
- O tempo todo, monitoramos os batimentos cardíacos. Pegamos a contramão na pista do BRT e conseguimos chegar à UPA de Madureira. Eu estava na porta da sala vermelha da UPA e vi quando o médico apenas olhou e saiu - diz Cristiane.
A delegada Ana Carolina Medeiros afirmou que vai ouvir o médico e todos os demais funcionários que estavam de plantão na UPA, além de pedir as imagens das câmeras de segurança.
- O médico será intimidado para prestar depoimento, provavelmente ainda esta semana. O objetivo é apurar as circunstânciar da morte e eventuais responsabilidades - explicou.
Já a família, ainda abalada com o ocorrido, espera que o caso possa ser esclarecido o quanto antes.
- Minha esposa foi a primeira parente a chegar. Quando também cheguei à UPA, o médico me procurou quando fui reconhecer o corpo e me disse que o atendimento teria sido feito de maneira correta. A gente só quer que a justiça seja feita, que o próprio laudo do IML possa auxiliar a explicar isso tudo. É muito triste - disse Gustavo Monteiro, marido de uma neta de Luiza.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/bombeiro-da-voz-de-prisao-medico-de-upa-apos-morte-de-idosa-12802764.html#ixzz34L6EpOQm


Fonte :Jornal extra-on line

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Família recorre a CFM por morte de bebê por suposto erro médico em RO

A Mãe de bebê que denunciou médicos por sucessivos erros que teriam levado a filha a morte -  na época com três meses de vida -  levou o caso ao Conselho Federal de Medicina (CFM), após a esfera regional do órgão ter entendido que não houve erro por parte dos profissionais. Taiane Barba Brilhante registrou a denúncia no Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) em novembro de 2012, cerca de três meses após a morte de Isabella Barba Brilhante. Ela era a primeira filha do casal. 
Lembrar do dia 31 de agosto de 2012 e de todo o sofrimento da família com a morte da filha ainda causa tristeza e revolta para Taiane Barba Brilhante, que agora aguarda decisão do CFM, segundo ela, na esperança de ver os dois médicos suspeitos de negligência punidos.
O Cremero informou que o relatório final, votado pelos conselheiros, apontou que não houve negligência por parte dos profissionais. Conforme procedimento da instituição, a denunciante, no caso a mãe, pode recorrer ao CFM caso não concorde com o resultado do relatório votado pelos conselheiros. E foi o que Taiane fez. “Denunciamos alegando morte por sucessivos erros médicos. Eles decidiram em novembro de 2013, quase um ano depois, que não houve erro, mas sim um acidente. Foi aí que buscamos recurso em Brasília. Tenho fé em Deus e na justiça”, diz a mãe.
Isabella Barba, com três meses. (Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)Isabella Barba, com três meses
Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)
O caso
A criança foi levada ao hospital particular onde a mãe trabalhava na época por causa de uma inflamação no ouvido. Um médico receitou o antibiótico amoxicilina, mas os sintomas persistiram e a criança voltou a ser examinada, no mesmo hospital, desta vez por uma médica plantonista que receitou 14 gotas de nimesulida, a cada 12 horas, por cinco dias, sem suspender o uso do antibiótico. A criança sofreu uma intoxicação e precisou ser encaminhada às pressas para a UTI do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro onde, segundo a mãe, foi vítima de outro erro médico.
“Depois, a médica ainda disse que estava ciente da dosagem. Minha filha era prematura e tinha só três meses. Já no Hospital de Base, o médico precisou colocar um dreno e perfurou o coração, quando tentou o procedimento do lado direito perfurou o pulmão. Minha filha só tinha uma inflamação no ouvido e passou por tudo isso”, disse Taiane que afirma ter esperanças de ver os profissionais punidos.
A mãe foi demitida do hospital meses após o falecimento da filha. Os dois médicos envolvidos não receberam qualquer sansão. “Eles continuam atendendo, colocando em risco a vida de outras pessoas. Como podem ainda exercer a medicina? Isso me deixa indignada”, desabafa Taiane.
Na época, a mãe questionou a equipe do hospital [de Base] que pediu que ela “confiasse em Deus”. O laudo médico apresentado pelo hospital diz que a criança morreu após apresentar quadro de disfunção de múltiplos órgãos; choque hipovolêmico; hemorragia pulmonar; hipertensão pulmonar; crise convulsiva e distúrbio eletrolítico. A mãe afirma que foi anexado ao processo um laudo emitido pelo pediatra, apontando que a criança tinha um desenvolvimento normal e boa saúde antes dos procedimentos.
O processo corre em sigilo no CFM. Taiane diz que a última vez entrou em contato com o órgão disseram que a fase é de apuração, e que o prontuário médico ainda não havia sido enviado à Brasília.
Enquanto isso, o casal diz que não pretende tentar outro filho por enquanto, por falta de condições psicológicas. “Eu quero muito, mas enquanto essa situação não se resolver, enquanto eu não conseguir ver justiça sendo feita, eu não tenho condições psicológicas ou emocionais para engravidar”, disse Taiane, emocionada. Isabella completaria 2 anos no último dia 14.

FONTE G1

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Família de idoso morto reclama de negligência médica em Monte Alto

A família de um idoso de 75 anos, morador de Monte Alto (SP), acusa a equipe médica do Pronto Socorro da cidade de negligência médica, por não ter diagnosticado o quadro de traumatismo craniano que levou o homem à morte na madrugada do último domingo (25). O filho da vítima, Jair Morselli Junior, reclama que o pai foi atendido na unidade de saúde no sábado (24), após uma queda durante o banho, permaneceu em observação por duas horas e acabou sendo liberado. Em casa, o homem voltou a sentir-se mal, mas não foi socorrido porque, segundo Morselli Junior, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não possuía ambulância disponível.
Essa é a segunda denúncia desse tipo em uma semana, contra o Samu Regional e o Pronto Socorro de Monte Alto. Na última segunda-feira (19), os familiares do DJ André Rogério Borges, de 33 anos, reclamaram da demora no atendimento médico e de falta de ambulância para transferir o rapaz, após ser agredido em uma casa noturna. Segundo os familiares, a vítima estava em estado grave e demorou cinco horas para ser levado da cidade à Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE) de Ribeirão Preto.
A Secretaria Municipal da Saúde informou que apura os dois casos, que também estão sendo investigados pela Polícia Civil do município. O delegado André Luiz Ferreira de Almeida afirmou aguarda os laudos médicos das mortes.
Caso recente
Morselli Junior conta que o pai caiu no banheiro no final da tarde de sábado e foi levado ao Pronto Socorro de Monte Alto, onde permaneceu em observação por duas horas, após ser medicado. “Eu perguntei para o médico se estava tudo bem, o que tinha acontecido, e ele me disse que estava tudo bem e que meu pai podia ir pra casa. Eu acho que ele não deveria ter sido liberado, deveria ter ficado em observação a noite toda."
Ainda segundo o filho, poucas horas após ser levado para casa, o idoso voltou a passar mal e foi então que a família decidiu ligar ao Samu, mas a resposta foi de que não havia ambulância disponível para realizar o socorro. Inconformado com a situação, Morselli Junior chegou a ir até a sede do serviço e constatou que havia três veículos no local.
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Jair Morselli de 75 anos morreu após queda acidental ao sair do banho (Foto: Valdinei Malaguti/ EPTV)Jair Morselli, de 75 anos, morreu em casa, após ser
atendido no Pronto Socorro de Monte Alto
(Foto: Valdinei Malaguti/ EPTV)
“E entrei para tentar falar com alguém e resolver isso. Foram grosseiros quando me viram e disseram que tinham outro chamado para socorrer antes do meu pai. Voltei pra casa, mas já era tarde, ele estava morrendo”, relembra o filho, mostrando o atestado de óbito, que aponta a causa da morte como traumatismo crânio-encefálico. A família registrou um boletim de ocorrência contra o Samu.
Saúde investiga
A secretária da Saúde de Monte Alto, Yayeko Kanesiro Toyoshima, afirmou que não houve negligência médica no caso do idoso, já que o médico realizou exames como tomografia, eletrocardiograma, raios-X e glicemia, que, segundo ela, são padrões para ocorrências de suspeita de traumatismo craniano.
Em relação ao atendimento do Samu, Yayeko alega que houve falha na priorização dos pacientes. De acordo com ela, havia duas ambulâncias na cidade na madrugada de domingo: uma transferia um paciente paraRibeirão Preto e outra atendia a um chamado feito quatro minutos antes da ligação da família do idoso.

“Acredito que houve uma falha de comunicação, uma falha na priorização de atendimento por parte do Samu. Eles poderiam ter colocado o Jair [Morselli] na frente do outro chamado, já que ele, inclusive, chegou a ir até lá. Vamos investigar para saber se isso realmente e aconteceu, e se ficar comprovado, vamos abrir um inquérito administrativo”, disse a secretária.
Atestado de óbito mostra que idoso morreu de traumatismo craniano (Foto: Valdinei Malaguti/ EPTV)Atestado de óbito mostra causa da morte como como traumatismo craniano (Foto: Valdinei Malaguti/ EFONTE G1  LINK DO VÍDEO:http://glo.bo/1kiMByk

Em vídeo, prefeita de Ribeirão assume erro em morte de jovem em UPA

A prefeita de Ribeirão Preto (SP), Dárcy Vera (PSD), assumiu nesta sexta-feira (23) que houve negligência por parte da equipe médica que atendeu a jovem Gabriela Zafra, de 16 anos, há uma semana. A adolescente morreu com suspeita de meningite após procurar atendimento por cinco vezes em três unidades de saúde no mesmo dia. "Realmente, houve falha. Nós temos que assumir que houve falha, deveriam ter feito mais exames nela", disse Dárcy ao irmão da vítima, o estudante Gustavo Henrique da Silva, de 19 anos, que liderou um protesto contra a qualidade do serviço de público de saúde na cidade.
Cerca de 150 manifestantes participaram do ato na manhã desta sexta-feira, que terminou em frente ao Palácio Rio Branco, sede do governo de Ribeirão. O grupo foi atendido na porta da Prefeitura pelo secretário da Saúde, Stênio Miranda, e depois recebido pela prefeita no gabinwte. No encontro, Dárcy chegou a se ajoelhar no chão, junto de Gustavo, e se emocionou. "Houve falha. A gente vai apurar sim e eu quero te entregar toda a documentação", disse
Mais cedo, Stênio Miranda conversou com os manifestantes e voltou a afirmar que a suposta negligência médica será investigada. De joelhos e emocionado, o irmão da adolescente pediu ao secretário melhores condições de atendimento na saúde, destacando que nas cinco vezes em que a irmã procurou as unidades, nenhum exame foi realizado. “Eu implorei para que alguém a salvasse."
Em nota, a Secretaria da Saúde negou que Dárcy tenha assumido a falha, informando que a Secretaria da Saúde formou uma comissão técnica para apurar todas as condutas adotadas. "É com base nesse relatório que serão tomadas as medidas administrativas, éticas e legais cabíveis."
Manifestação
Na manhã desta sexta-feira, os manifestantes percorreram a Avenida Saudade, no bairro Campos Elíseos, depois passaram pela esplanada do Theatro Pedro II, no Centro, e seguiram para a Praça Barão do Rio Branco, onde está localizado o prédio da Prefeitura. O grupo afirmou que permanecerá no local até as 15h, quando seguirá para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde Gabriela morreu na madrugada de sexta-feira (16).
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O irmão da adolescente, Gustavo Henrique da Silva, de 19 anos, pedia por uma saúde mais digna em Ribeirão Preto, SP (Foto: Paulo Souza/ EPTV)O irmão da adolescente conversou com o secretário
da Saúde na porta da Prefeitura durante a manhã
desta sexta-feira (Foto: Paulo Souza/ EPTV)
Ajoelhado na escadaria do Paço Municipal, o secretário da Saúde disse que está acompanhando a investigação do caso. A Prefeitura abriu uma sindicância para apurar a morte de Gabriela.  “Infelizmente, na saúde, nós lidamos com os limites entre a vida e a morte, e somos derrotados", disse Miranda. A Polícia Civil, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e o Ministério Público também investigam o caso.
O caso
Gabriela buscou atendimento em três unidades de saúde de Ribeirão Preto em um único dia e teve uma parada cardíaca na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na madrugada de sexta-feira (16). Todo o sofrimento da menina foi acompanhado pela mãe, a diarista Fabiana Zafra.  Segundo ela, a adolescente começou a sentir dor de cabeça e mal estar na tarde de quarta-feira (14), e tomou um analgésico para conseguir dormir. No dia seguinte, voltou a passar mal e então foi levada pela mãe à Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Quintino Facci II, por volta de 9h30, onde a paciente passou apenas pela pré-consulta.
Cerca de 150 pessoas fizeram um protesto pedindo por justiça pela morte de Gabriela (Foto: Paulo Souza/ EPTV)Cerca de 150 pessoas fizeram protesto por melhoria
na saúde de Ribeirão (Foto: Paulo Souza/ EPTV)
Preocupada com o estado de saúde da filha, Fabiana conseguiu agendar uma consulta de urgência em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no bairro Ribeirão Verde, onde a equipe médica apontou suspeita de caxumba e encaminhou a adolescente à UPA. Na unidade, os médicos diagnosticaram torcicolo.
Em casa, a jovem não apresentava melhora e passou a ter outros sintomas, como diarreia e vômito. Por volta de 18h, a mãe voltou a levá-la à UPA e os médicos a diagnosticaram com intoxicação alimentar, receitando soro para hidratação e remédio contra cólica intestinal. Mais uma vez, Gabriela recebeu alta e voltou para casa.

Às 21h30, a jovem voltou a ser levada para a UPA sentindo muitas dores. A mãe pediu aos profissionais que realizassem um hemograma completo, mas os médicos teriam afirmado que o exame era desnecessário, pois se tratava de uma virose. Gabriela morreu dentro da unidade, após uma parada cardíaca por volta de 1h40.

Veja o vídeo no link abaixo:
http://glo.bo/1p1k3fz
Fonte G1

Corpo de recém-nascido desaparece durante transferência para hospital

O corpo do recém-nascido Nicolas Naitz Silva, morto na última quinta-feira (22), em Porto Velhoestá desaparecido. O sumiço aconteceu quando a criança, já falecida, era transferida da Maternidade Regina Pacis, onde estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, para o Hospital de Base, local em que a mãe, Marcieli Naitz, encontrava-se em tratamento. Segundo a certidão de óbito, o bebê faleceu no mesmo dia em que nasceu, de sepse neonatal (infecção em recém-nascido) e asfixia pré-natal. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) ainda não tem informações sobre o paradeiro do corpo. O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que investiga a denúncia.
Os pais de Nicolas moram em Cujubim, distante 224 quilômetros da capital do estado. No hospital do município, os médicos recomendaram a transferência para Porto Velho. Na viagem, a ambulância teve que parar em Candeias do Jamari, uma vez que Marcieli já estava em trabalho de parto avançado. O nascimento ocorreu no hospital da cidade, e, de lá, a mãe e a criança foram encaminhadas para Porto Velho. Marcieli foi direto para o Hospital de Base e Nicolas foi internado no Hospital Infantil Cosme Damião, onde ficou de 10h às 16h. Devido ao estado do bebê, ele foi transferido para a UTI neonatal da maternidade Regina Pacis. No local, Nicolas faleceu às 18h.
A avó Iranete Naitz acompanhou todo o trajeto do neto em Porto Velho (Foto: Camilo Estevam/G1)A avó Iranete Naitz acompanhou todo o trajeto do
neto em Porto Velho (Foto: Camilo Estevam/G1)
A avó do bebê, Irenilda Naitz, acompanhou o recém-nascido desde a chegada em Porto Velho. Ela conta que, quando foi informada do falecimento, apenas recebeu o atestado de óbito e foi autorizada a ver o bebê de longe e logo foi retirada da sala em que o corpo se encontrava. Segundo Irenilda, uma enfermeira informou então que o corpo deveria ser levado para o Hospital de Base, uma vez que a maternidade não possui câmara fria. A ambulância para transferir o bebê chegou à maternidade às 21h30. “Quando chegou a ambulância, a enfermeira desceu com supostamente um feto enrolado em um pano branco, não deixando a minha mãe encostar ou ver se era mesmo meu bebê lá dentro”, afirma a mãe do bebê.
A avó relata que, na chegada ao Hospital de Base, foi orientada por funcionários do necrotério do local a seguir para a ala em que Marcieli estava internada e que o restante das providências seriam tomadas. No dia seguinte, quando a mãe de Nicolas teve alta e foi buscar o bebê, juntamente com funcionário da funerária contratada pela família, foi informada de que não foi registrada a entrada de qualquer corpo de criança no necrotério do hospital. Marcieli diz que um funcionário do local confirmou a chegada de um lençol, mas que sem qualquer corpo.
A família procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência. A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente investiga o caso. Procurada pelo G1, a Secretaria Estadual de Saúde de Rondônia disse que o sumiço do bebê foi comunicado no mesmo dia às autoridades policiais.
FONTE :G1

Justiça define data para júri popular de médicos da ‘Máfia dos Órgãos’

A Justiça definiu nesta sexta-feira (23) a data para o júri popular dos quatro médicos acusados da morte do menino Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos, em 2000, emPoços de Caldas (MG). O julgamento será realizado no dia 31 de julho a partir das 8h no fórum da cidade.
Após 14 anos de investigações, estarão no banco dos réus o neurocirurgião José Luiz Gomes da Silva, o nefrologista Álvaro Ianhez, que na época coordenava a Central MG-Sul Transplantes, apontada pelo Ministério Público como clandestina, o anestesiologista Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e o intensivista José Luiz Bonfitto.
Eles são acusados de homicídio qualificado contra o menino Paulinho. O Ministério Público afirma que o garoto estava vivo e que os profissionais teriam  cometido irregularidades na constatação da morte encefálica, que resultou na retirada dos rins e das córneas do garoto enquanto ele ainda estava vivo.
Asilado na Europa, pai presta depoimento
O pai do menino Paulo Veronesi Pavesi, o Paulinho, prestou depoimento na última segunda-feira (19) em Londres sobre a morte do filho, que deu início às investigações da "Máfia dos Órgãos", em Poços de Caldas (MG). Ele depôs como testemunha do caso na sede da Polícia Metropolitana de Londres, acompanhado de um detetive da Scotland Yard. O pai do garoto pediu asilo ao governo italiano em 2008 , após relatar ameaças sofridas pelos envolvidos na morte da criança e anos depois mudou-se para a Inglaterra, onde vive com a família.
O depoimento será remetido ao Brasil para ser anexado ao processo que já condenou os médicos Celso Frasson Scafi, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Sérgio Poli Gaspar, com penas que variam de 14 a 18 anos.
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Médicos são acusados da retirada e transplante irregular de menino de 10 anos (Foto: Jéssica Balbino/ G1)Médicos foram condenados pelo 'Caso Pavesi'
  (Foto: Jéssica Balbino/ G1)
Médicos condenados ganham direito de recorrer em liberdade
Uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) publicada no início deste mês de maio, garantiu que os médicos Celso Roberto Frasson Scafi, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e o anestesista Sérgio Poli Gaspar,condenados pela retirada dos órgãos do menino Pavesi, continuem em liberdade e exercendo a profissão em Poços de Caldas. As prisões pedidas pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, foram revogadas definitivamente pelos desembargadores do tribunal.
Entenda o Caso Pavesi
As investigações do ‘Caso Pavesi’ já duram quase 14 anos. Em 2002, quatro médicos, José Luis Gomes da Silva; José Luis Bonfitto; Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez; foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado.
Na denúncia consta que cada um dos profissionais cometeu atos encadeados que causaram a morte do menino. Entre eles, a admissão em hospital inadequado, a demora no atendimento neurocirúrgico, a realização de uma cirurgia feita por um profissional sem habilitação legal que resultou em erro médico e a inexistência de um tratamento efetivo e eficaz. A denúncia aponta também fraude no exame que determinou a morte encefálica do menino.
Paulinho Pavesi morreu aos 10 anos após cair, passar por cirurgia e ter os órgãos removidos (Foto: Paulo Pavesi/ Arquivo Pessoal)Paulinho Pavesi morreu aos 10 anos após cair, passar por cirurgia e ter os órgãos removidos (Foto: Paulo Pavesi/ Arquivo Pessoal)
A investigação deu origem a outros sete inquéritos e a Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas perdeu o credenciamento para realizar os transplantes em 2002. O caso foi tema de discussões também no Congresso Nacional em 2004, durante a CPI que investigou o tráfico de órgãos. Os médicos foram acusados de homicídio doloso qualificado pelo Ministério Público Federal.
Em janeiro deste ano, o pai do menino, Paulo Airton Pavesi, que vive na Europa, publicou o livro “Tráfico de Órgãos no Brasil – O que a máfia não quer que você saiba”. Com diferentes passagens que relatam a despedida do garoto, a exumação do corpo e a luta para provar que o menino foi vítima da chama ‘Máfia dos Órgãos’, Pavesi enfatiza que a história toda foi censurada e por isso, optou por lançar o livro de maneira independente e distribuir livremente pela internet.
Caso 2 começa a ser julgado
No início deste mês, teve início o julgamento do médico José Luiz Gomes da Silva, acusado de homicídio contra Adeleus Lúcio Rozin, em abril de 2001, na chamada ‘Máfia dos Órgãos’. Ele compareceu a uma audiência de instrução e julgamento no dia 6 de maio na 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas (MG), mas recusou-se a responder as perguntas feitas pela promotoria e pelo juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro. A audiência durou 9 horas e ainda não há previsão para a publicação da sentença.
Ele foi denunciado após a morte do aposentado, com 58 anos na época. O paciente teve rins, fígado e córneas retirados para transplante. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Adeleus teria chegado ao Hospital da Santa Casa no dia 15 de abril de 2001 com traumatismo craniano e morreu dois dias depois, quando teve os órgãos removidos.
Médico José Luiz Gomes da Silva não quis falar sobre o caso em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1)Médico José Luiz Gomes da Silva não quis falar sobre
o caso  (Foto: Jéssica Balbino / G1)
Outros casos relacionados e a Máfia dos Órgãos
O médico julgado no início deste mês aparece ainda em outros processos ligados à 'Máfia dos Órgãos'. Referente ao ‘Caso 2’, tramita também na Justiça o ‘Caso 3’, que terminou com a morte da vítima Alice Mezavila Tavares, na época com 49 anos, após receber um rim doado pela família de Adeleus. Ela esperou pelo menos três anos pelo transplante do órgão e segundo a família, as causas apontadas pela Santa Casa foram infecção generalizada e insuficiência renal crônica.
Entre os outros casos, estão o de uma vítima de 41 anos, morta em 25 de janeiro de 2001 e que teve córneas e rins retiradas. Maria Benedita, de 50 anos, que morava em Itajubá (MG) e morreu depois de receber, na Santa Casa de Poços de Caldas, um rim de uma pessoa de Passos (MG).
Outra vítima, de 50 anos não teve os órgãos captados, no entanto, o motivo não consta no prontuário médico. A morte aconteceu no dia 6 de junho de 2001.
Já as investigações que apontam a suposta existência de um esquema para a retirada irregular de órgãos tiveram início após a morte do menino Paulo Veronesi Pavesi, o Paulinho, em 2000. A criança, na época com 10 anos, teria tido os órgãos removidos enquanto ainda estava viva. Há ainda a expectativa de que outros quatro médicos, entre eles José Luiz Gomes da Silva, sejam levados à júri popular por conta da morte do Caso Pavesi.
O Caso 1 também já foi julgado e condenou os médicos Alexandre Crispino Zincone, João Alberto Góes Brandão, Celso Roberto Frasson Scafi e Cláudio Rogério Carneiro Fernandes em primeira instância.

Fonte G1