sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Justiça nega habeas corpus a médicos do 'Caso Pavesi'

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o pedido de liminar que concederia habeas corpus aos três médicos condenados por remoção ilegal de órgãos no caso do menino Paulo Veronesi Pavesi, o Paulinho, morto aos 10 anos em Poços de Caldas (MG).

A decisão foi publicada nesta quinta-feira (20) e de acordo com a assessoria de imprensa do tribunal, o desembargador Flávio Batista Leite entendeu que a prisão deve ser mantida para garantir a segurança pública.
Paulo Veronesi Pavesi foi morto aos 10 anos em Poços de Caldas (Foto: Reprodução/EPTV)Paulo Veronesi Pavesi foi morto aos 10 anos em
Poços de Caldas (Foto: Reprodução/EPTV)
No despacho, o desembargador citou trechos da sentença proferida pelo juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro e relatou ainda manobras usadas para atrasar o processo.
Os urologistas Cláudio Carneiro Fernandes e Celso Scafi foram presos no dia 7 deste mês e estão no Presídio de Poços de Caldas. Já o anestesista Sérgio Poli Gaspar está foragido.
As condenações
Na sentença de mais de 150 páginas, o juiz condenou Cláudio Fernandes a 17 anos de prisão. O texto informa que durante o atendimento ao menino Paulinho, o médico removeu os órgãos da vítima com consciência de que ela estava viva e não examinou o protocolo de morte encefálica. A sentença informa ainda que o médico confessou à Justiça ter grande renda com os transplantes e que sabia das atividades ilícitas da Ong MG Sul Transplantes, que atuava na cidade na época.
Já o urologista Celso Scaffi foi condenado a 18 anos de prisão. De acordo com o juiz, o médico removeu órgãos em desacordo com a disposição legal, levando a vítima à morte, além de escrever que a criança não estava em morte encefálica, já que não houve o exame de arteriografia na Santa Casa. “Ele tentou ainda fraudar provas e inseriu dados falsos no prontuário médico”, declarou.
O urologista Celso Scafi foi preso nesta quinta-feira (6).  (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)O urologista Celso Scafi foi preso na última
quinta-feira (6). (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)
Médico Cláudio Rogério Carneiro Fernandes foi detido pela PM (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)Médico Cláudio Rogério Carneiro Fernandes foi
detido pela PM (Foto: Marcelo Rodrigues/ EPTV)
O médico Sérgio Poli Gaspar, condenado a 14 anos de prisão, é o único que ainda não foi encontrado e já é considerado foragido, pois tinha até esta sexta-feira para apresentar-se à Justiça. Na sentença, o juiz afirma que o médico ajudou a remover as córneas e rins da criança e que tinha plena condição de entender o caráter ilícito da conduta. “Ele não procurou saber se o protocolo de morte encefálica havia sido feito corretamente”, completou.

Além da condenação, o juiz decretou que os três médicos percam os cargos públicos e que sejam afastados do atendimento pelo SUS.
Entenda o Caso Pavesi
As investigações do ‘Caso Pavesi’ já duram quase 14 anos. Em 2002, quatro médicos, José Luis Gomes da Silva; José Luis Bonfitto; Marco Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Ianhez; foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado.
Na denúncia consta que cada um cometeu atos encadeados que causaram a morte do menino. Entre eles, a admissão em hospital inadequado, a demora no atendimento neurocirúrgico, a realização de uma cirurgia feita por um profissional sem habilitação legal que resultou em erro médico e a inexistência de um tratamento efetivo e eficaz. A denúncia aponta também fraude no exame que determinou a morte encefálica do menino.
Paulinho Pavesi morreu aos 10 anos após cair, passar por cirurgia e ter os órgãos removidos (Foto: Paulo Pavesi/ Arquivo Pessoal)Paulinho Pavesi morreu aos 10 anos após cair, passar por cirurgia e ter os órgãos removidos (Foto: Paulo Pavesi/ Arquivo Pessoal)
A investigação deu origem a outros sete inquéritos e a Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas perdeu o credenciamento para realizar os transplantes em 2002. O caso foi tema de discussões também no Congresso Nacional em 2004, durante a CPI que investigou o tráfico de órgãos. Os médicos foram acusados de homicídio doloso qualificado pelo Ministério Público Federal.
Em janeiro deste ano, o pai do menino, Paulo Airton Pavesi, que vive na Europa, publicou o livro “Tráfico de Órgãos no Brasil – O que a máfia não quer que você saiba”. Com diferentes passagens que relatam a despedida do garoto, a exumação do corpo e a luta para provar que o menino foi vítima da chama ‘Máfia dos Órgãos’, Pavesi enfatiza que a história toda foi censurada e por isso, optou por lançar o livro de maneira independente e distribuir livremente pela internet.

MP denuncia quatro médicos e técnica de enfermagem por erros provocaram a morte de idoso

http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-rio/v/mp-denuncia-quatro-medicos-e-tecnica-de-enfermagem-por-erros-provocaram-a-morte-de-idoso/3163412/

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Está aqui o resumo da morte do meu pai que acompanhei de perto!

Faleceu meu pai dia 15/02/2014. Foi uma morte INEXPLICÁVEL! Meu pai fez uma cirurgia bariátrica e também retirou 2 hérnias. Em menos de 24 horas de cirurgia o médico Dr Geraldo Marcos Bueno Valim já deu alta pro meu pai ir embora pra casa (ABSURDO). Pois teria que ter ficado no MÍNIMO 1 dia na UTI e 2 dias de observação médica. Chegando em casa meu pai passou muito mal, náuseas e muitas dores. Voltamos para o Hospital na noite do mesmo dia da alta 14/02/2014. Fomos mal atendidos e ficamos das 23:00 hrs até às 4:00 hrs da manhã do dia seguinte 15/02/2014. Assim meu pai voltou pra casa e de tarde passou mal novamente com muita falta de ar. Voltamos pro hospital às 15:40 hrs. E ai começa a parte ruim! Meu pai ficou mais de 30 minutos passando por triagem do hospital (desnecessário) sendo que o estado dele era de extrema emergência, pois ele estava recém operado e tudo que meu pai precisava era de soro para hidratá-lo remédio e um oxigênio para respirar melhor (Ele tinha asma). Implorei para a médica da triagem Dra Viviane colocar logo meu pai num soro ou oxigênio...sei lá, fazer alguma coisa para ajudá-lo pois ele não conseguia nem falar. Ela olhou pra mim e disse: Não posso fazer isso pois ele precisa passar pela triagem primeiro e esse é o procedimento do hospital. (Revoltante) ali eu vi meu pai desfalecendo. Muito triste! Foi encaminhado para fazer um raio X e em vez de ir numa cadeira de rodas ou numa maca...não, ele teve que ir e voltar CAMINHANDO até a sala de raio X e tudo isso com muita dificuldade de respirar! (ABSURDO). Quando chegou, NINGUÉM colocou ele em uma maca, minha mãe que sofre de dores nos braços teve que pegá-lo pelos braços e colocá-lo. Ninguém dava a mínima importância. Às 19:05 SEEEETE HORAS E CINCO MINUTOS depois de 3 HORAS E MEIA sem os devidos cuidados e atendimentos, meu pai começou a se bater por causa da falta de ar, e de tanto minha mãe gritar por socorro no corredor do hospital..eles deram um pouco de importância pro caso, onde viram que ele estava muito mal. JA ERA TARDE! Levaram para a sala com oxigênio mas não adiantou muito, foi pra sala de emergência e ali faleceu! Eu tinha ido embora pra tomar um banho e minha mãe ficou (não podia ficar mais que 1 acompanhante). Tomei banho, peguei uma blusa e o carregador de celular que minha mãe pediu, e quando cheguei ninguém sabia falar onde estava meu pai e minha mãe. De tanto insistir minha mãe apareceu com o Dr Geraldo Valim e eu sem ainda saber da morte do meu pai disse pra ele: O Doutor teve a coragem de dar alta em menos de 24 horas de cirurgia pra um paciente que fez 3 cirurgias de uma vez? Que médico é você? Quando eu fiz a minha cirurgia eu fiquei 3 dias de UTI e mais 2 de quarto e TODOS os dias meu médico passava pra saber como eu estava. E nem isso você foi capaz de fazer! Ele respondeu: Eu ACHEI que seu pai estava bem. E eu disse: ACHAR não é ter certeza. Nisso ele virou as costas e entrou no hospital. E então o segurança me chamou e levou na sala de emergência, chegando ali estava um outro segurança, uma enfermeira e um outro médico. Cheguei olhei pra sala e vi um corpo coberto com um lençol branco e sem entender nada eu perguntei: e aí como está meu pai? E então o SEGURANÇA respondeu: Seu pai faleceu senhor! Eu chorava descontroladamente sem acreditar. Logo depois chegou minha mãe e eu não sabia se eu acolhia ela ou se eu chorava, minha vista embaralhou tudo eu perdi o chão e o rumo de TUDO e sem acreditar minha mãe e eu entramos na sala e puxamos o pano branco e aí me deparei com a pior imagem da minha vida! Meu pai todo inchado, com os olhos ainda abertos e um semblante de dor! O hospital fala que foi uma parada cardiorespiratória, mas o IML constatou que a morte do meu pai foi uma infecção hospitalar, e erros médico! O hospital não tinha NENHUMA assistência social pra acudir eu e minha mãe naquele momento tão difícil! Meu pai pagava uma mensalidade absurda pra UNIMED e ter esse atendimento HORRÍVEL! Talvez se fosse algum político ou alguém de status importante seria tudo diferente. Quantas mortes iguais ou piores que essa acontecem no nosso país por falta de atendimento? Estamos preocupados com a COPA? E a saúde do nosso Brasil que dizem que é um país de todos? Portanto você que leu essa triste história, passe longe do HOSPITAL MADRE MARIA THEODORA! Não desejo isso pra NINGUÉM!!! Vamos atrás dos nossos direitos, isso não vai trazer meu pai de volta mas queremos justiça! —

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Jovem afirma ter sofrido erro médico em cirurgia na perna, em Goiânia

O auxiliar administrativo e estudante Willian dos Santos Silva, de 23 anos, denuncia ter sofrido um erro médico durante cirurgia para correção de uma fratura no fêmur, em Goiânia. O caso aconteceu em outubro do ano passado, quando ele sofreu um acidente de trânsito. Willian afirma que há quatro meses a situação do ferimento só piora. “Mesmo eu fazendo fisioterapia, o joelho foi inchando cada vez mais e eu sentindo muita dor”, afirma. A cirurgia foi realizada no Hospital Santa Lúcia, na capital, em 5 de outubro. Por causa das dores, Willian retornou ao hospital cinco vezes, até que procurou outro profissional. “A médica disse que a haste que tinha sido colocada estava solta. Também disse que não tinha só uma fratura, como o médico tinha dito, mas duas”, afirma o rapaz. A peça solta acabou interferindo no joelho de Willian, que, de tão inchado, não dobra mais. “Não consigo mais fazer fisioterapia e, para entrar no ônibus, é um sofrimento. Não sei como vou fazer para ir à faculdade agora”, lamenta. Ao retornar ao médico que fez a cirurgia, foi recomendado que ele passasse por outro procedimento para afixar a peça novamente, em 28 de novembro. Porém, mesmo após a segunda cirurgia, as dores e o inchaço continuam. “Eles [os médicos] não olham na minha cara. Passam o remédio mais forte que existe e nem olha na sua cara”, afirma. Procurado pelo G1, o Hospital Santa Lúcia enviou apenas o prontuário médico do paciente, mas preferiu não dar qualquer declaração sobre a denúncia de erro médico. Essa sugestão de reportagem foi enviada por meio do VC no G1.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mais uma Vítima!!!!

Laura Faustino de Souza de 4 anos,fazia acompanhamento de rotina com o Dr. Marcus Augusto Soares Pacheco CRM 8616 a cerca de 1 ano, a levei para receita remédio de vermes a examinar Laura Dr. Marcus detector uma hérnia umbilical pedido os exames pré operatório e me disse que ele faria a cirurgia de Laura no hospital de Mucugê e que lá tinha toda estrutura necessária. Os exames da Laura só foi detectado verme, ele receito o remédio e foi marcado a cirurgia para o dia 22-11-20013. Laura estava em jejum desde o dia anterior chegamos cedo ao hospital HAMM em Mucugê- Ba .Laura ficou internado tomando soro e chorando de fome e sede ela já estava 21 hora em jejum as 17:35 Laura foi encaminhada para o centro cirúrgico,retornou para a enfermaria as 18:00 dormindo e começou a vomitara enfermeira aplicou plasil Laura continuou dormindo e vomitando gosma transparente, pedi ajuda ao medico que disse para eu chamar a enfermeira me disse ser normal Laura se debatia, pulmões ficarão cheios e rosnava suava a boca roxa e os poros do rosto abriram. As enfermeiras fizeram a sucção, enfermeira disse que estava tendo convulsão o medico plantonista aplicou dizepan,o Dr. Marcus Pacheco olhou minha filha superficialmente eu pedi para que ele ajudasse ele medisse OLHE PARA MIM, ESTOU CANSADO CIRUGIA TEM RISCO ESTA NAS MÃOS DE DEUS,e foi embora descansar em uma pousada.Pedi as enfermeiras que a levasse para UTI elas me disse que não havia pedi que fizesse a transferência par outro hospital,elas me disse que se fosse necessário. Recomendou-me que não chorasse, não mexesse nela, disse para eu ficar olhando o cateter do oxigênio, que deixasse o rosto dela de lado para o vomito não voltar, Laura começou a vomitar preto, e o enfermeira disse ser normal logo das narinas de Laura começou a sair sangue, chamei a enfermeira veio toda equipe o medico Marcus Pacheco chegou junto com a enfermeira chefe eu estava na recepção quando escutei uma enfermeira atrás de 2 enfermeiros para fazer a transferência e outra atrás de um Benjamin para o aparelho de sucção. Logo Dr. Marcus me disse que Laura tinha morrido de edema pulmonar e parada cárdica. Sai do hospital com a certeza que o Dr. Marcus Pacheco e toda equipe não fez o necessário para socorrer minha filha o hospital não tem estrutura. Já em Souto soares tivemos que passar o dia chorando e implorando o direito de levar para o IML porque o hospital HAMM nos enviou o corpo sem relatório, foi feito a autópsia e aguardamos o laudo. Denunciamos ocorrido ao CREMEB, promotoria publica e a delegacia de Mucuge- Ba. Hoje dia 0501-014 Laura estaria fazendo cinco anos de muita saúde e alegria. Estamos orando pedindo a deus que conforte nosso coração e justiça para que outras famílias não passe o que estamos passando. Tem um mês e quatorze dias, sofro muito, pois me sinto culpada por te confiado no Dr. Marcus que por sua vez só pensou no dinheiro, nesta data ele fez cerca de 20 cirurgia,não havia anestesista,não tinha UTI e Dr. Marcus estava cansado para salva vida. Veja o link do caso:http://videos.r7.com/crianca-morre-e-familia-acusa-medico-e-hospital/idmedia/5297643b0cf2768425a53071.html

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Justiça seja Feita - Erro Médico

Hospital de Sinop (MT) é condenado a pagar R$ 34,6 mil por erro médico

A justiça condenou um hospital particular de Sinop, a 503 km de Cuiabá, a pagar R$ 34.699 mil de indenização a uma paciente vítima de erro médico. De acordo com o processo, a paciente sofreu um acidente de trânsito que causou lesões graves no fêmur direito e no rosto. Depois de passar por duas cirurgias, a mulher percebeu que estava com a mandíbula torta e sentia fortes dores no ouvido e também para mastigar. Ao procurar o médico que havia feito a cirurgia, o mesmo disse que nada mais poderia fazer. A decisão cabe recurso. A equipe de reportagem do G1 entrou em contato com a diretoria do hospital, que informou que ainda não foi notificada da decisão judicial. saiba mais Prefeitura de MT terá que indenizar marceneiro por erro médico Justiça condena Prefeitura de Cuiabá por fornecer soro vencido a paciente Consta da ação que depois de receber alta e sofrer com as sequelas deixadas pelo procedimento, a vítima procurou o médico ortopedista que a havia operado. No entanto, ele teria dito que não havia mais o que ser feito e a orientou a procurar um cirurgião buco maxilar, na cidade de Ribeirão Preto (SP). O cirurgião arendeu a paciente e corrigiu o erro. Conforme a ação, ele constatou que o médico ortopedista de Sinop usou parafusos grandes e de uso específico para cirurgias ortopédicas e não para cirurgias na face. Após a realização da cirurgia de reparo, a paciente teve a função mastigadora melhorada, bem como a sua estética facial. O cirurgião assegurou que caso os parafusos não fossem retirados da mandíbula, ela poderia ter perdido o osso. O desembargador e relator do processo, Adílson Polegato de Freitas, considerou que “o hospital tem responsabilidade objetiva por danos resultantes de erro médico pois, disponibiliza seus serviços, instalações, equipamentos e equipe médica ao paciente”.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Prefeitura de MT terá que indenizar marceneiro por erro médico

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou recurso interposto pela Prefeitura de Nobres e determinou que um marceneiro seja indenizado no valor de R$ 18,6 mil por erro médico. Consta da decisão, divulgada nesta quinta-feira (30), que a vítima sofreu um acidente de trabalho e ao ser socorrida em uma unidade de saúde do município, distante 151 km de Cuiabá, teve o dedo indicador da mão esquerda amputada indevidamente pelo médico. saiba mais Justiça condena Prefeitura de Cuiabá por fornecer soro vencido a paciente A Procuradoria do município informou que ainda não teve acesso aos autos da ação e após análise deverá decidir se vai recorrer da decisão. No recurso de apelação interposto pela prefeitura o pedido era para que a decisão de primeira instância, a qual condenou o município por dano moral e material, fosse reformada. No entanto, o pedido foi indeferido parcialmente pela desembargadora e relatora Maria Aparecida Ribeiro, da Terceira Câmara Cível. “É devida a indenização por dano moral, quando restar devidamente demonstrado o prejuízo sofrido. É inconteste a incidência de dano moral decorrente de erro no atendimento emergencial prestado por servidor público municipal (médico), que culminou com a amputação de membro lesionado em acidente de trabalho”, diz trecho do despacho. Para a magistrada não existe norma legal regulamentando qual o valor que seja suficiente para compensar os danos decorrentes do abalo moral. Nesse caso, “o valor fixado a título de dano moral, correspondente a 30 salários mínimos à época do acidente, mostra-se moderada, atende as peculiaridades do caso concreto e mostra-se harmonioso com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade”, pontua.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Erro médico: mulher sofre anos com dor na relação sexual e perde marido

Desde os 17 anos de idade, Manuela Brun é vítima de dores intensas que duram 25 dias por mês. Enquanto sofria com as dores de barriga e na região pélvica, Manuela começou a menstruar quase todos os dias. Ao consultar o médico, ele disse que tudo não passava de cólicas pré-menstruais. As informações são do site Daily Mail A jovem afirma ter ido ao seu ginecologista mais de 30 vezes ao longo de 13 anos e, em todas às vezes, era liberada com uma receita de analgésicos. — Meu ginecologista disse que era apenas uma cólica menstrual normal. Ele recomendou paracetamol ou ibuprofeno, que eu tomei por cerca de dez anos, mas eles nunca realmente ajudou. Por causa das dores, Manuela conta que não conseguia ter relação sexual, entrou em depressão e parou de ter vida social. Segundo ela, isso foi uma das principais causas de sua separação. Ha quatro anos, Manuela que hoje tem 39 anos, decidiu trocar de ginecologista. Assim que foi examinada, finalmente conseguiu um diagnóstico. Seu novo ginecologista constatou que ela sofria de endometriose, uma condição em que o tecido semelhante ao encontrado no revestimento do útero cresce em outras partes do corpo. Do mesmo jeito que acontece com o revestimento do útero, este tecido se rompe e sangra todo o mês, mas devido a falta de uma rota para sair, o sangue se acumula em alguns pontos, causando dor e cicatrizes. A endometriose pode causar dores na hora das relações sexuais, infertilidade e problemas intestinais. De acordo com a publicação, ela passou por uma cirurgia a laser para remover o tecido que cresceu por causa da doença e foi medicada com um anticoncepcional que amenizou em quase 100% seus sintomas. — Deixei de ser um fantasma e passei a ter uma vida social, amigos, namoro, uma vida sexual. Hoje posso trabalhar normalmente porque não tenho dor. Fonte R7 Link ; http://r7.com/JeZa

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Preso falso médico que usava CRM da mulher em posto de saúde no RJ

ma diretora de um posto de saúde que deixava o marido dar plantões como médico no lugar dela foi presa junto com ele na manhã desta sexta-feira (31). O resultado da troca foi trágico: um paciente morreu e outras pessoas sofreram sequelas graves depois de serem atendidas pelo falso médico. Segundo as investigações, Kenedy de Barros Moreira, que acaba de passar no vestibular para a faculdade de medicina, dava os plantões no lugar da mulher, Adriana Rosa Neri, no posto de saúde do bairro do Éden, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Os plantões começaram em 2011, quando Adriana foi nomeada diretora da unidade. Ao chegar à delegacia e avistar o casal, uma vítima do falso médico desabafou em tom de revolta: a vítima Solange Pereira de Souza passava e lavava roupa para fora e agora vive da ajuda dos outros. Ela ficou com sequelas irreversíveis na mão direita, depois de chegar ao posto de saúde com um corte no pulso e ser atendida pelo falso médico, que provocou uma lesão no nervo. De acordo com a polícia, o atendimento sem qualquer conhecimento médico, levou à morte uma paciente. O casal vai responder por vários crimes, entre eles, homicídio e lesão corporal grave. A polícia já sabe que outras pessoas foram vítimas do falso médico e pretende ouvir todas elas e descobrir novos casos. A prefeitura de São João de Meriti informou que foi aberta uma sindicância feita pelo município que embasou as investigações da polícia e o processo na Justiça. Ainda de acordo com a prefeitura, Adriana foi exonerada e Kenedy nunca fez parte do quadro de funcionários da Secretaria de Saúde.