quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

MOBEM divulgação 1

No Salgado Filho, idoso sofre parada cardíaca sobre bancada da emergência durante vistoria do Cremerj

Deitado sobre a bancada da sala de reanimação da emergência do Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, um idoso sofre uma parada cardiorrespiratória. Médicos e enfermeiros se desdobram, atendendo pessoas “internadas” em cadeiras de ferro e medindo a pressão de um paciente de pé. Não há mais espaço, e os doentes continuam chegando, amontoando-se nos corredores. O quadro foi flagrado nesta segunda-feira, durante uma vistoria do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj).
Paciente “internado” em cadeira e macas grudadas umas às outras na emergência do Salgado Filho
Paciente “internado” em cadeira e macas grudadas umas às outras na emergência do Salgado FilhoFoto: Cremerj / Divulgação

O relatório, enviado à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mostra um idoso amarrado a uma cadeira. A cabeça pende. Em volta dele, macas ficam tão próximas que chegam a se tocar. Um risco potencial de transmissão de infecção hospitalar.
- É nesse ambiente que idosas recebem o banho. Há macas de mulheres coladas às de homens. Acaba com a dignidade de qualquer um. A sociedade civil concorda com essas condições de atendimento? - questiona a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araujo.
Pacientes em macas no corredor da emergência do Hospital municipal Salgado Filho, no Méier
Pacientes em macas no corredor da emergência do Hospital municipal Salgado Filho, no MéierFoto: Cremerj / Divulgação

Segundo o conselheiro do Cremerj Sergio Albieri, faltam clínicos, intensivistas, anestesistas e neurocirurgiões nos plantões do Salgado Filho:
- Já existe uma superlotação, mas novos pacientes são encaminhados para a emergência, o que tem resultado em
pacientes nos corredores, falta de médicos clínicos, intensivistas, neurocirurgiões e anestesistas nos plantões. A unidade continua recebendo pacientes graves, sem que a coordenação da emergência possa tomar ciência e liberação de vaga. Essa posição leva ao caos hoje instalado no hospital e pode contribuir para elevação do número de óbitos por falta de assistência aos pacientes ali internados.
Um idoso é amarrado a uma cadeira de ferro para não cair de seu “leito” na emergência do Salgado Filho
Um idoso é amarrado a uma cadeira de ferro para não cair de seu “leito” na emergência do Salgado FilhoFoto: Cremerj / Divulgação

Médicos da unidade relataram ao Cremerj que, apesar de o Salgado Filho receber pacientes encaminhados à emergência por meio da central de regulação, esse sistema não oferece o número suficiente de leitos de retaguarda para a transferência de pacientes que necessitam de internações de longo prazo e leitos de UTI.
Secretaria de Saúde diz que investiu no hospital
A Secretaria municipal de Saúde afirma que investiu, em 2012, mais de R$ 6 milhões em obras e equipamentos, melhorando a estrutura do Salgado Filho. Em nota, o órgão explicou que a unidade é referência para a Zona Norte, recebendo demanda de diversas áreas e também da Região Metropolitana. “A unidade trabalha com política de portas abertas, acolhendo e atendendo todos os pacientes que a procuram”, diz o texto.
A secretaria informou que, nos últimos quatro anos, ampliou o atendimento de urgência e emergência em toda a cidade com a abertura de 996 leitos, em função da inauguração de novas unidades hospitalares: quatro Coordenações de Emergência Regionais (CER) e 14 UPAs, além de duas maternidades e do Hospital municipal Pedro II.
O órgão acrescenta que há planejamento para uma nova unidade próxima ao Salgado Filho, no modelo das coordenações de emergência, “que absorverá o atendimento clínico e ampliará a capacidade de atendimento na região, contribuindo para desafogar a grande emergência do hospital”. Além disso, afirma a nota, “a reorganização da atenção primária, com a abertura de 70 clínicas da família, e a implantação de uma rede de urgência, com as UPAs, fizeram com que os hospitais de emergência recebessem somente os casos mais graves, melhorando o fluxo de entrada nestas unidades”.

Fonte:

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/no-salgado-filho-idoso-sofre-parada-cardiaca-sobre-bancada-da-emergencia-durante-vistoria-do-cremerj-7625843.html#ixzz2LRJLBKHV

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Após mortes em UTI do SUS, médica foi presa e será investigada

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Movimento Basta com Erros médicos-MOBEM: Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não...

Movimento Basta com Erros médicos-MOBEM: Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não...: A favor de maior transparência no prontuário médico,onde o paciente optaria pelo sigilo do prontuário ou não,sendo que esse prontuário seri...

Ambulância vira depósito em hospital de Realengo, onde faltam motoristas no Rio de Janeiro

Ambulância com sinais de abandono vira depósito no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo
Ambulância com sinais de abandono vira depósito no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo Foto: Urbano Erbiste / Extra
Flávia Junqueira e Rafael Soares
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No lugar de pacientes, pneus, rodas, balde e até um cone. Com pneus arriados, a ambulância prefixo 01-3734 do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo, está parada no pátio do hospital e virou depósito. As outras duas que servem a unidade rodam sem descanso, quando há dois motoristas. O que não acontece às quintas e aos sábados durante o dia, quando há apenas um motorista na escala. Sem receber salários há mais de dois meses, os condutores, que são funcionários da empresa Unirio, contratada pela Secretaria estadual de Saúde para atender 18 hospitais da rede, se revezam nos plantões.
- O normal é termos um motorista estatutário e dois ou três da Unirio, dependendo do dia da semana. Mas muitos motoristas estão sem dinheiro até para comer. Estamos trabalhando com um estatutário, que faz plantão de 24 horas, e um da Unirio, que fica das 8h às 17h. Às quintas e aos sábados, durante o dia, não temos estatutário na escala. Nas noites de quinta, um da Unirio cobre o buraco. Se acontecerem duas emergências ao mesmo tempo nesses plantões e após as 17h, não haverá ambulância — diz o funcionário do Albert Schweitzer que pediu para não ter o nome divulgado.
Ambulância com pneus arriados e sinais de abandono no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo
Ambulância com pneus arriados e sinais de abandono no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em RealengoFoto: Urbano Erbiste / EXTRA

A Secretaria estadual de Saúde afirmou que notificou a Unirio em 22 de janeiro e 4 de fevereiro. A Comissão de Fiscalização do órgão fez um relatório detalhado do contrato da empresa com a secretaria para que a Unirio preste esclarecimentos. A secretaria aguarda a defesa da empresa, para avaliar a possibilidade de aplicar punições previstas na lei, como multa e suspensão do direito de contratar com a administração pública.
A reportagem do EXTRA tentou contato com a Unirio, cuja sede fica em Duque de Caxias, mas não houve expediente nesta sexta-feira e os responsáveis pela empresa não retornaram as ligações.
Carro para serviços administrativos está abandonado e com estulhos dentro, no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo
Carro para serviços administrativos está abandonado e com estulhos dentro, no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em RealengoFoto: Urbano Erbiste / Extra

Carro para serviços administrativos vira depósito no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo
Carro para serviços administrativos vira depósito no pátio do Hospital estadual Albert Schweitzer, em RealengoFoto: Urbano Erbiste / Extra

Um grupo de motoristas de ambulâncias do Hospital Azevedo Lima, em Niterói, denunciou a falta de pagamentos no início desta semana à Procuradoria do Trabalho de Niterói, que orientou os funcionários da Unirio a procurar os representantes da empresa, em Caxias. Lá, contam os motoristas, eles não conseguiram passar do portão de entrada.
Na próxima segunda-feira, o grupo vai à Delegacia do Trabalho de Duque de Caxias para que o Ministério do Trabalho seja acionado.
No Azevedo Lima, viatura sem farol alto

Das três ambulâncias paradas no pátio do Hospital estadual Azevedo Lima, apenas uma está andando, segundo os motoristas da unidade
Das três ambulâncias paradas no pátio do Hospital estadual Azevedo Lima, apenas uma está andando, segundo os motoristas da unidadeFoto: Thiago Lontra / Extra

No Hospital estadual Azevedo Lima, em Niterói, das quatro ambulâncias que servem a unidade, apenas uma está funcionando.
- E ela está sem ar-condicionado e sem farol alto. Tem 12 anos de uso e é um risco circular à noite. Uma viatura está há um ano parada e outra, há cinco meses. Recebemos uma ambulância da UPA do Fonseca, que é mais nova - diz um motorista do Azevedo Lima que pediu para não ter o nome divulgado.
Parada na porta do Hospital estadual Azevedo Lima, a ambulância está quebrada, sem condições de transportar pacientes
Parada na porta do Hospital estadual Azevedo Lima, a ambulância está quebrada, sem condições de transportar pacientesFoto: Thiago Lontra / Extra

Uma das duas únicas ambulâncias em operação no Hospital estadual Azevedo Lima está em péssimas condições: sem ar-condicionado, luz interna, suporte para soro, desfibrilador e até cinto de segurança nas macas
Uma das duas únicas ambulâncias em operação no Hospital estadual Azevedo Lima está em péssimas condições: sem ar-condicionado, luz interna, suporte para soro, desfibrilador e até cinto de segurança nas macasFoto: Flávia Junqueira / Extra

Ontem, após denúncia do EXTRA, o paciente Valdeci Pereira, de 61 anos, que esperava há 13 dias transferência, foi levado para o Hospital Antônio Pedro, também em Niterói, onde realiza exames para ser submetido a uma cirurgia. Ele tem câncer nos rins e na bexiga.
A direção do Azevedo Lima confirma que há duas ambulâncias em operação e três em manutenção, “por problemas distintos, ocorridos em momentos diferentes, que não superam quatro meses”.
O carro para serviços administrativos do Hospital estadual Azevedo Lima está parado atrás de um contêiner, no pátio do hospital: sinais de abandono
O carro para serviços administrativos do Hospital estadual Azevedo Lima está parado atrás de um contêiner, no pátio do hospital: sinais de abandonoFoto: Thiago Lontra / Extra

Cooperativa para pagar os motoristas
A Secretaria estadual de Saúde contratou uma cooperativa para pagar as diárias dos motoristas da Unirio que trabalhassem no período de carnaval, de 8 a 17 de fevereiro. Mas, segundo um motorista do Azevedo Lima, apenas três dos 14 motoristas aderiram:
- A ficha cadastral não foi entregue a todos.
A secretaria diz que descontará da Unirio o valor pago aos motoristas por meio da cooperativa. Em nota, a pasta informou que, no período de carnaval, contratou “profissionais para ocuparem 77 postos de trabalho” a um custo de R$ 48 mil. E acrescentou que “se preciso, caso a empresa continue não honrando seus compromissos trabalhistas, esses prazo e custo podem ser ampliados”.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/ambulancia-vira-deposito-em-hospital-de-realengo-onde-faltam-motoristas-7597324.html#ixzz2L5HRgs4F

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Prefeitura admite erro médico em 14 mortes

A Secretaria de Saúde de Rio Preto constatou indícios de irregularidades na conduta médica em 14 dos 27 pacientes que morreram depois de peregrinar várias vezes por unidades de saúde do município entre janeiro de 2009 e agosto do ano passado. Os 14 casos foram encaminhados ao Conselho Regional de Medicina (Cremesp), que instaurou sindicâncias para cada episódio. A informação consta de ofício encaminhado ao Ministério Público, que instaurou inquérito civil em novembro último para apurar suposta desobediência da Prefeitura à Lei de Acesso a Informações Públicas.

A Saúde deixou de responder requerimento do Diário de setembro de 2012 que, baseado na nova lei, solicitava o resultado das sindicâncias administrativas instauradas para apurar irregularidades no atendimento dos 27 pacientes. Eles vieram a óbito por doenças como dengue, gripe suína e meningite, depois de ir até sete vezes a Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e receber diagnóstico errado, como virose.

Diante do silêncio da Prefeitura, o Diário repassou o caso ao Ministério Público. O promotor Aparecido Donizeti dos Santos solicitou esclarecimentos à Saúde. Como resposta, o secretário da pasta, Valter Negrelli, disse que, dos 27 casos, dois foram apurados diretamente pelo Cremesp. Em outros 14, o departamento de auditoria em saúde, responsável por investigar os atendimentos nos postos, optou por encaminhar à comissão de ética médica da pasta, que os repassou ao Cremesp. Segundo a assessoria da Prefeitura, isso ocorreu porque constatou-se indício de irregularidade na conduta médica. Os outros 11 casos foram arquivados.

No entanto, diferente do que solicitava o jornal, a Saúde não especificou quais casos foram encaminhados para o Cremesp e quais foram para a gaveta. Negrelli alegou que isso quebraria o sigilo do prontuário médico do paciente, previsto na resolução 1.605/00 do Código de Ética Médica. “Estaríamos infringindo disposição legal em atender vossa ilustre solicitação, e expressar qualquer informação individualmente, sendo que nos casos apontados, só seria possível fornecer com a expressa autorização do próprio paciente, ou por ordem judicial”, escreveu o secretário.

Diante da negativa, o promotor encaminhou ofício ao Cremesp solicitando cópia das sindicâncias instauradas nos 16 casos. O órgão ainda não respondeu. Procurado, Aparecido disse que prefere não se pronunciar sobre o caso até o fim do inquérito. De acordo a assessoria do Cremesp, não é possível divulgar o resultado das sindicâncias já concluídas. Se a sindicância concluir pela culpa do profissional, é instaurado processo ético-disciplinar, cujas punições ao médico vão de advertência à cassação do diploma. Em caso de punição, cabe recurso ao Conselho Federal de Medicina.

Todo o rito, segundo o presidente regional do Cremesp, Pedro Teixeira Neto, demora de quatro a seis anos. Paralelamente, a Saúde também investigou os profissionais envolvidos nas 27 mortes na esfera administrativa. A reportagem solicitou anteontem o número de médicos punidos, e quais foram as punições, mas, segundo a assessoria da Prefeitura, não houve tempo para concluir o levantamento.

Outras quatro vítimas

Desde que o Diário solicitou à Prefeitura o resultado das sindicâncias instauradas pela Saúde para apurar possíveis falhas no diagnóstico em UPAs de Rio Preto, em setembro do ano passado, outros quatro pacientes morreram depois de peregrinar por postos de saúde. A primeira delas foi Rosicler Regina de Moraes Rodrigues, 36 anos. A auxiliar de serviços gerais morreu por dengue em 22 de novembro, depois de procurar a UPA do Jardim Jaguaré cinco vezes.

Apenas na última é que foi diagnosticada corretamente - nas outras quatro, os médicos disseram que Rosicler tinha uma simples virose. Um dia depois, Cleusa Ferreira Alves de Carvalho, 65 anos, morreu de pneumonia e insuficiência renal. Ela foi oito vezes às UPAs Central, Jaguaré e Norte, em busca do diagnóstico correto.

Neste ano, mais duas mortes no intervalo de cinco dias. Em 25 de janeiro, José Nilson da Silva Cruz, viciado em crack, se matou quatro dias depois de procurar a UPA Central para se tratar do vício. Na unidade, foi informado de que não havia vagas para internação. No dia 30, Luís Adriano da Silva morreu de dengue. Ele procurou por três vezes a UPA Central, e em todas foi diagnosticado com virose. A Secretaria de Saúde instaurou sindicâncias nos quatro casos.

Fonte:http://www.diariodaregiaodigital.com.br/Flip/Flip.php

sábado, 9 de fevereiro de 2013

No carnaval, Souza Aguiar terá dois plantões com apenas um neurocirurgião. Situação será a mesma durante todo o feriado no Salgado Filho

No sábado de carnaval, quando as ruas do Centro estiverem tomadas de foliões, nos desfiles de blocos tradicionais como o Cordão da Bola Preta, apenas um neurocirurgião estará de plantão durante o dia na emergência do Hospital municipal Souza Aguiar. Na terça-feira, último dia oficial de folia, o quadro será o mesmo no plantão noturno da unidade, a maior emergência da cidade.
A escala de médicos para o feriadão, divulgada nesta sexta-feira pela Secretaria municipal de Saúde, não segue em todos os plantões a recomendação do Conselho Regional de Medicina (Cremerj) de que cada turno, em dias normais, tenha no mínimo dois neurocirurgiões. A secretaria, que escalou dois ou três neurocirurgiões para os demais plantões do Souza Aguiar, afirma que segue a recomendação do Ministério da Saúde, com apenas um especialista no plantão.
No Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte, a situação é ainda mais crítica. Nos plantões diurno e noturno de sábado, domingo, segunda e terça-feira de carnaval, apenas um neurocirurgião foi escalado pela Secretaria municipal de Saúde. Um detalhe: no domingo, o mesmo especialista fará os dois plantões daquele dia, ficando 24 horas no hospital. Já o médico escalado para o plantão noturno de segunda-feira fará também o plantão diurno de terça.
Na Quarta-feira de Cinzas, na volta do feriadão, o Salgado Filho terá também apenas um neurocirurgião no plantão diurno.
No Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, não há serviço de neurocirurgia, segundo informa a secretaria.
Na última quarta-feira, a Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores, o Sindicato dos Médicos do Rio e o Cremerj alertaram para a necessidade de se reforçar as equipes das emergências da cidade. Segundo eles, o quadro de médicos dos grandes hospitais públicos não está preparado para grandes eventos.
Em nota, o Cremerj afirmou que cobra da Secretária municipal de Saúde o cumprimento da resolução 100, que diz respeito às normas mínimas para o atendimento de urgências e emergências, e que faça a reposição do número de médicos por plantão nos hospitais do Rio. De acordo com a resolução, deve haver, no mínimo, dois neurocirurgiões por plantão.
Em nota, a Secretaria municipal de Saúde informou que, para a lotação de especialistas nas emergência, segue as diretrizes federais da Política Nacional de Atenção a Urgências - Portaria 2.048 de 2002 do Ministério da Saúde. "As equipes estão plenas para garantir a assistência durante o carnaval", afirma a secretaria, acrescentando que, além das unidades de saúde, 65 médicos estarão trabalhando nos postos do Sambódromo e Terreirão do Samba.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/no-carnaval-souza-aguiar-tera-dois-plantoes-com-apenas-um-neurocirurgiao-situacao-sera-mesma-durante-todo-feriado-no-salgado-filho-7533294.html#ixzz2KRSRfsRq

sábado, 2 de fevereiro de 2013

PM que foi parar na UTI após ressonância magnética no Vale do Paraíba deixa a Unidade de Terapia Intensiva

policial militar que foi parar na UTI após uma ressonância magnética no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, deixou a Unidade de Terapia Intensiva. As investigações continuam em Campinas, onde três pessoas morreram após exames semelhantes.
O PM, de 52 anos, está internado no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá, cidade do interior de São Paulo. Ele recebeu uma injeção de contraste na veia para um exame de ressonância magnética.
Segundo a Vigilância Sanitária de Guaratinguetá, o medicamento usado no exame veio do mesmo lote do hospital de Campinas em que três pacientes morreram no início desta semana.
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Mortes em Campinas
Três pacientes morreram no Hospital Vera Cruz, em Campinas, cidade do interior de São Paulo. Todos haviam realizado a ressonância magnética e também receberam o contraste. As mortes ocorreram em um espaço de 40 minutos.
A polícia deve ouvir novas testemunhas sobre o caso nos próximos dias. Para o delegado, a hipótese de erro médico foi descartada.
Como a causa das mortes ainda não foi descoberta,a polícia civil marcou uma reconstituição do caso com todos os envolvidos. Os investigadores querem avaliar se os funcionários do hospital tiveram alguma ligação com a morte dos pacientes.
De acordo com os médicos, os exames apontam que a morte dos pacientes foi causada por uma falência dos teciedos, o que pode ter acontecido por causa de uma toxina presente no contraste, de acordo com o Secretário de Saúde de Campinas, Cármino de Souza.
— Existe a possibilidade dos pacientes terem transformação da hemoglobina e não receberem o oxigênio. Isso pode ter acontecido por substâncias químicas.
A possibilidade de contaminação por bactérias está descartada. No entanto, os lotes de soros e dos contrastes ainda não foram liberados. Isso porque os soros devem passar por novas análises e os contrastes por avaliação dos médicos.
O setor de radiologia do hospital continua lacrado. O resultado final dos laudos de necrópsia e toxicologia deve sair entre 15 e 30 dias.
De acordo com os médicos, as três mortes registradas em Campinas são consideradas casos raros na medicina. E não tiveram nenhuma semelhança com o caso do paciente que tomou contraste para realizar um exame de ressonância em Guaratinguetá.

Fonte R7