terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Família acusa hospital de negligência por morte de bebê, no ES

Pais de um bebê que nasceu morto no Hospital e Maternidade São José (HMSJ), em Colatina, na região Noroeste do Espírito Santo, acusam a equipe médica de negligência, após um parto prematuro. Segundo a família, a mãe teve grande descolamento de placenta e não recebeu tratamento correto na unidade. O menino nasceu na última quarta-feira (23), com apenas seis meses de gestação. A diretoria do hospital declarou, neste sábado (26), que vai investigar se houve alguma irregularidade no atendimento.
O pai, Gileno dos Santos Junior, contou que a família é moradora de São Mateus, município da região Norte, mas a esposa precisou ser transferida para Colatina pois o outro hospital não tinha estrutura suficiente para atender a gestação de risco.
A mãe acabou recebendo alta no hospital e foi orientada a voltar para a cidade que reside. Para Gileno, foi essa nova transferência que agravou o problema. “Não sabia que a placenta estava com descolamento de 8 centímetros. Minha mulher precisou ser transferida novamente para Colatina depois de um forte sangramento”, disse.
Gileno ainda contou que a esposa acabou tendo o bebê na sala para onde foi levada após uma ultrassom. O menino chegou a ser socorrido, mas a equipe médica não conseguiu reanimá-lo.“Meu filho está agora dentro do necrotério, mas sei que ele é um anjo. Queria ver se fosse o filho de alguma autoridade. Eu não quero que isso aconteça com outras famílias, já basta o meu filho, que vai servir de exemplo para outras mães”, disse o pai, emocionado.
A direção do hospital explicou que todos os procedimentos necessários foi feitos. “Assim que houve o parto, a criança foi prontamente atendida por um pediatra e todas as medidas necessárias para a tentativa de ressuscitação da criança foram realizadas. Apesar disso, abriremos um processo e ouviremos todos os médicos envolvidos na situação. Já disse ao familiar que marcaremos uma reunião para fazermos os esclarecimentos necessários”, explicou o diretor Wallace Aguiar de Medeiros.
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Fonte: G1

Mulher denuncia médico por possível erro médico e cobra justiça

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Direito e Cidadania: Carga horária para os médicos - Flávio Dino conseg...

Direito e Cidadania: Carga horária para os médicos - Flávio Dino conseg...:                                         Carga horária  Flavio Dino , presidente da Embratur, conseguiu na Justiça Federal uma...

Quadrilha vendia por cerca de R$ 90 mil vagas em faculdades de medicina

sábado, 26 de janeiro de 2013

Em menos de 24 horas, duas crianças morrem sob suspeita de erro médico

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Corpo de menina vítima de erro médico é enterrado em Goiás | Radioagência Nacional

Corpo de menina vítima de erro médico é enterrado em Goiás | Radioagência Nacional

Grampo mostra que Marca repetiu no Rio o mesmo esquema de Caxias

Guilherme Amado
 
A empresa Associação Marca, acusada de participar de um esquema de fraudes na área de saúde em Duque de Caxias, recebeu R$ 37 milhões da Prefeitura do Rio, durante dois anos, para administrar a UPA de Senador Camará. Em uma ação civil que corre em segredo de Justiça, o Ministério Público do Rio investiga se os recursos destinados à UPA também foram desviados, a exemplo do que ocorreu em Caxias e em Natal, capital do Rio Grande do Norte.
Uma interceptação telefônica feita com autorização judicial pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN), obtida pelo EXTRA, mostra que a Marca montou no Rio um esquema semelhante ao que lhe permitiu desviar recursos nas outras cidades. A Secretaria de Saúde afirmou que o contrato com a Marca está "em fase de finalização".
Tanto em Natal quanto em Caxias, os promotores descobriram que a Marca, terceirizada pelas prefeituras para administrar unidades de saúde, firmava contratos com outras empresas que pertenciam às mesmas pessoas que, por meio de laranjas, controlam a Marca - Rosimar Bravo de Oliveira, Antônio Carlos de Oliveira e Tufi Soares Meres. Tufi é apontado como o chefe da organização.
Ao subcontratar empresas de que eles mesmos são donos, o objetivo do grupo, segundo os promotores, era apresentar notas falsas e desviar dinheiro público.
"... trata-se de um grupo criminoso, que através da Marca e de outras empresas satélites, desviam dinheiro público, mediante inserção de despesas fictícias nas prestações de contas", escreveram os promotores do Rio Grande do Norte.
Em um dos grampos da investigação, Rose conversa com Ana Schneider, subsecretária de Saúde do Rio, e admite que a empresa Health Solutions é subcontratada pela Marca. De acordo com as investigações, a Health também é controlada por Tufi, por meio de laranjas.
Ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, a Marca confirmou ter contratado a Health Solution para operar o software da UPA de Senador Camará.
Sem dizer quais, prefeitura diz saber de ‘falhas’
Segundo a Secretaria de Saúde do Rio, a subsecretária Ana Schneider e a funcionária Aila - embora seja uma funcionária pública, seu sobrenome não foi divulgado - apenas queriam conhecer o programa de computador usado pela Marca na UPA. No grampo, Ana diz que o objetivo seria testá-lo para outras UPAs. A secretaria afirma que a ideia não foi à frente.
"Desde as primeiras denúncias envolvendo a Organização Social Marca, na cidade de Natal, a prefeitura iniciou um processo de apuração sobre a sua atuação, o que resultou no posterior descredenciamento da organização social. (...) Além disso, relatório do Tribunal de Contas, realizado a pedido da própria Prefeitura do Rio, apontou falhas na prestação de contas da Marca na UPA de Senador Camará", disse, em nota, a secretaria, sem especificar o que foi descoberto pelas apurações.
Apesar disso, a Marca afirmou que a prefeitura pediu renovação "por mais 30 dias, até que o novo processo licitatório seja concluído e a nova OS possa assumir a gestão desta UPA". A Secretaria de Saúde não respondeu quando a UPA será reaberta.
UPA fechada por falta de médicos
Quem procurou ontem a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Senador Camará encontrou as portas fechadas. Faltavam médicos.
O motorista Marcelo Cruz, de 35 anos, passou mal no trabalho, e deixou o ônibus na garagem para procurar a UPA de Bangu. Como também não encontrou médico lá, foi a Senador Camará:
- O segurança disse que os médicos tinham faltado. Cheguei por volta das 16h. Mandaram que eu voltasse às 19h para a troca de plantão. Depois me orientaram a ir à UPA de Campo Grande. Decidi voltar mais tarde a Bangu. É lamentável isso.
O comerciante Alex da Costa Melo, de 38 anos, também não conseguiu atendimento para o filho de 2 anos. Ele foi à unidade de Senador Camará com a mulher e os dois filhos, mas só conseguiu atendimento em Realengo:
- Meu filho estava com 39 graus de febre e vômito. Quando disseram que não tinha médico, fiquei indignado. Era garganta inflamada.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o custo mensal de manutenção de cada UPA de Nível 3 é de cerca de R$ 1 milhão mensais.
Igepp: Caxias não pagava integralmente
O Instituto de Gestão em Políticas Públicas, que geria o Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, informou em nota que o contrato com o município de Duque de Caxias, iniciado em outubro de 2011, previa o repasse total de R$ 149 milhões até 30 de setembro de 2013, período de vigência do contrato, mas que até janeiro de 2013, recebeu menos de 50%. O instituto informou também que o pagamento mensal, de R$ 6,2 milhões, nunca foi pago integralmente.
Os grampos
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) fez interceptações telefônicas com autorização judicial nos telefones de Rosimar Gomes Bravo e Oliveira, a Rose Bravo, uma das responsáveis pela Associação Marca.

Em 29 de junho de 2011, às 10h24m, Ana Schneider, subsecretária de Saúde da cidade do Rio, liga para Rose e pergunta sobre o programa de computador usado na UPA de Senador Camará.


No mesmo dia, às 12h26m, Aila, funcionária da Secretaria de Saúde do Rio, liga para Rose e pergunta se o sistema já está funcionando na UPA.


Às 14h16, Rose liga para uma funcionária da Marca, chamada Patrícia, e conta o que conversou com Aila e com Ana Schneider.
Colaboraram: Antero Gomes e Cíntia Cruz

Fonte:Jornal extra on-line

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/grampo-mostra-que-marca-repetiu-no-rio-mesmo-esquema-de-caxias-7403556.html#ixzz2J6XnA1nD

domingo, 20 de janeiro de 2013

Prefeitura decretará estado de emergência para contratar médicos

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, decretará nesta terça-feira estado de emergência na rede municipal de saúde. Com isso, poderá dispensar licitações para realizar obras em hospitais como o Getúlio Vargas, mais conhecido como Getulinho, no Fonseca, e fazer contratações para sanar o déficit de profissionais na área. De acordo com dados da Fundação Municipal de Saúde (FMS), 455 médicos — quase metade do número de vagas destinadas a especialistas concursados, 922 — que pediram demissão ou se aposentaram nos últimos quatro anos. A situação é semelhante com relação a enfermeiros: 84, de um total de 170, deixaram a rede pública municipal no mesmo período.
O secretário municipal de Saúde, Chico D’Ângelo, revela que inspeções feitas recentemente em instalações médicas comprovaram ainda um grave quadro de desabastecimento de remédios e equipamentos. Relatórios da FMS aos quais O GLOBO-Niterói teve acesso indicam problemas em locais como a Unidade de Urgência Mário Monteiro, em Itaipu, onde respiradores artificiais e aparelhos de raios X não funcionam. Ali também faltam especialistas como pediatras e ortopedistas.
Os relatórios também mostram ser preocupante a situação da Policlínica da Mulher, no Centro, que já foi uma referência entre instituições de tratamento do câncer de mama. Hoje, seus dois mamógrafos estão quebrados. No Hospital Carlos Tortelly, no Bairro de Fátima, outro cenário desolador: os ventiladores mecânicos do setor de emergência não funcionam, assim como os aparelhos de raios X, ultrassom e endoscopia.
— Instituir o estado de emergência é uma forma de dar resposta imediata ao caos. Se a prefeitura não tomar essa atitude, ficará numa situação complicada. Ela precisa de médicos, remédios e equipamentos para cuidar da população e, ao mesmo tempo, tem de cumprir as leis de controle de gastos. Caso não baixe o decreto e faça contratos sem licitação, corre o risco de ser questionada por órgãos como o Tribunal de Contas do Estado — justifica D’Ângelo.
Morte durante apagão
Recém-inaugurada (foi aberta há apenas um mês), a Policlínica do Largo da Batalha já se encontra na lista de problemas da rede municipal. A falta de um gerador de energia comprometeu o atendimento a uma paciente em estado grave, que morreu durante um apagão no dia 1º de janeiro. De acordo com o boletim médico, a mulher, que não tinha identificação, tinha levado um tiro na testa e, ao ser levada para a unidade, não pôde receber os primeiros socorros porque um respirador artificial não funcionava. Ela faleceu no momento em que seria transferida para o Hospital Azevedo Lima, no Fonseca.
Em visita à policlínica, na última quarta-feira, a equipe de reportagem constatou que não havia pediatra no local e viu goteiras e infiltrações no prédio. Uma ambulância em estado muito precário era usada para a remoção de pacientes. O veículo sequer tinha desfibrilador, equipamento fundamental para o atendimento a vítimas de infarto.
A decretação de estado de emergência será fundamental para o prefeito Rodrigo Neves cumprir uma de suas mais importantes promessas de campanha: a reabertura da emergência pediátrica do Getulinho, fechada em novembro de 2011. A reabertura da unidade, que marcou o primeiro ato da nova gestão municipal, aconteceu num hospital de campanha, montado no estacionamento. A estrutura improvisada, no entanto, só pode ser utilizada por 120 dias, período insuficiente para a conclusão da reforma do setor de emergência, que ainda não começou.
— A obra no Getulinho não é o principal motivo, mas é um dos fatores que nos levaram a optar pelo decreto. Precisamos nos livrar da burocracia para fazer a intervenção logo — explica o secretário de Saúde.
A retomada do atendimento no Getulinho também se deu por meio de um decreto, que especificou a grave situação do hospital. Com isso, foram contratados, em parceria com o governo estadual, 120 profissionais, entre médicos e enfermeiros. Até a última sexta-feira, foram feitos 2.345 atendimentos, sendo 81% de moradores de Niterói e 19% de São Gonçalo e Itaboraí.
Além de decidir pelo decreto, a prefeitura vai rever os contratos de 1.800 funcionários da rede por Registro de Profissional Autônomo (RPA), o que pode gerar questionamentos pelo TCE


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/prefeitura-decretara-estado-de-emergencia-para-contratar-medicos-7339725.html#ixzz2IYXnOuun

sábado, 19 de janeiro de 2013

Mãe que perdeu filho no parto em BH denuncia erro médico

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