terça-feira, 10 de julho de 2012

Vigilância Sanitária vai analisar contraste usado no Hospital de Bonsucesso. Sete pessoas tiveram reações, sendo que uma está na UTI

Flávia Junqueira A Vigilância Sanitária estadual vai acionar uma equipe para apurar os casos de reação anafilática em sete pacientes que receberam o contraste Hexabrix 320 durante o cateterismo no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), num período de dez dias. Na última terça-feira, uma mulher de 61 anos teve uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento. Ela, que foi o quarto caso registrado, está internada na Unidade Coronariana do hospital e apresentou melhoras ontem. Apesar de ainda não ter sido notificada pelo HFB, a Vigilância Sanitária informou que vai colher amostras do contraste usado no hospital para análise. A Vigilância Sanitária esclareceu também que não foram registrados outros casos de reações alérgicas ao Hexabrix 320 em outras unidades hospitalares. O Ministério da Saúde não informou se o contraste usado nos pacientes que tiveram reações estava dentro da validade nem se pertencia a um único lote. E, apesar de afirmar ter comunicado as reações adversas ao laboratório Guerbet, fabricante do Hexabrix 320, no último dia 3, quando uma mulher teve parada cardiorrespiratória, a unidade ainda usou o produto em outros três pacientes no dia seguinte. Todos apresentaram reações. Só então, o uso do contraste foi suspenso. O Guerbet afirma que a notificação só foi feita na quarta-feira, dia 4. Segundo o laboratório, “para que a troca de lote de um produto — no caso, Hexabrix 320 — seja avaliada e efetivada, se faz necessário, de acordo com resolução da (...) Anvisa, o cumprimento do processo de notificação junto a essa agência. A elaboração dessa notificação, por sua vez, requer a coleta de dados do ocorrido (...). Até este momento, a empresa não recebeu nenhum documento técnico descrevendo o número de pacientes acometidos e tão pouco a gravidade dos eventos de cada um”. O Ministério da Saúde afirma que suspendeu o uso do Hexabrix em suas unidades no Rio e que os cateterismos estão sendo realizados normalmente. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/vigilancia-sanitaria-vai-analisar-contraste-usado-no-hospital-de-bonsucesso-sete-pessoas-tiveram-reacoes-sendo-que-uma-esta-na-uti-5433482.html#ixzz20DT13tfw

Médicos que atenderam menino que teve olho colado não aparecem

O Globo Tamanho do textoAAA RIO — Os médicos que atenderam o menino Bruno de Lima Furtado, de 1 ano e 7 meses, não foram depor nesta segunda-feira. Segundo a assessoria da Polícia Civil, os três médicos (oftamologista, pediatra e a cirurgiã) não puderam comparecer à 41ª DP (Tanque) e o depoimento foi remarcado para a próxima quarta- feira. O servidor público Fabiano Mendonça e a meteorologista Gilmara Furtado acusam a médica cirurgião Rachel Pedrosa de ter usado, excessivamente, cola cirúrgica para tratar de um corte no supercílio do olho esquerdo da criança. O produto, segundo o casal, atingiu o globo ocular e provocou o fechamento parcial do supercílio. A médica teria optado por usar a cola para fechar o corte em vez de fazer uma sutura. O bebê cortou o supercílio ao se chocar contra uma mesa, em casa. O incidente teria acontecido porque a médica teria apertado com muita força o bastão de cola cirúrgica. Por causa do problema, a médica decidiu internar o menino.O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu, na sexta-feira, uma sindicância contra a médica que atendeu Bruno. As matérias que saíram na imprensa serviram como base para justificar a abertura do processo. O caso ocorreu na noite de terça-feira no hospital Rio’s Dor, no Pechincha, em Jacarepaguá. Segundo o pai de Bruno, o olho da criança está começando a descolar. Na semana passada, ele disse que deve acionar a Justiça sobre o caso, mas no momento vai priorizar a saúde do filho. — Vou, no futuro, procurar a Justiça, sim, não por uma compensação financeira, mas para que o hospital possa reparar o dano. As clínicas, hoje em dia, só pensam no lucro e contratam pessoas a baixo custo, com falta de preparo. Queremos que uma ação punitiva para o hospital, mas para que outros bebês não tenham o olho colado — disse Fabiano, que disse ainda que o caso é um exemplo da situação da saúde no país, inclusive na rede particular, que contrata profissionais despreparados. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medicos-que-atenderam-menino-que-teve-olho-colado-nao-aparecem-5430896.html#ixzz20DSNs08d

domingo, 8 de julho de 2012

Jovem morreu após ser operada sem ter condições, diz a família da vítima

Médicos acusados de erro serão ouvidos hoje Envie para um amigo Em cirurgia Os três profissionais de saúde acusados de erro médico no caso da paciente Roberta Pires Teixeira de Miranda que, em 2006, morreu em razão de uma cirurgia estética, vão depor hoje, na 2ª Vara Penal, de Belém. O cirurgião Alexandre Calandrini, a anestesiologista Simone Bentes Chaves e o cirurgião assistente Harlen Tavares serão ouvidos a partir das 8h30 da manhã. Roberta tinha 25 anos e, antes desse procedimento, tinha feito uma cirurgia bariátrica. A mãe dela, Inês Pires Teixeira, esteve na redação de O LIBERAL para informar que os três médicos foram condenados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), no âmbito do processo administrativo, no último dia 13 de junho. O CFM foi procurado, em Brasília, há dois dias, mas não prestou nenhuma informação sobre o caso. "Eu acompanhei a sessão do CFM e, inclusive, tive voz para defender a Roberta", ressaltou Inês Teixeira. Segundo ela, Roberta foi fazer uma cirurgia plástica reparadora, como paciente pós-bariátrica, mas estava com nível de anemia muito elevado, o que contraindicava os cinco procedimentos feitos na paciente: prótese de mama, correção de cicatriz, lipoaspiração dos flancos, lipoaspiração do abdome, lipoaspiração da região pubiana e inclusão de gordura nas nádegas. Nos processos administrativos movidos pela família da vítima junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), o médico Alexandre foi absolvido, a anestesiologia Simone teve o caso arquivado e o cirurgião assistente Harlen foi excluído do processo. A família recorreu ao CFM. "Esse Conselho (CFM), com senso de justiça, condenou o médico Alexandre como culpado da morte da Roberta; a Simone terá o processo reaberto e o caso do cirurgião assistente será analisado pelo CFM", destacou Inês Teixeira, afirmando que a sua intenção de divulgar o resultado em questão é para mostrar que o CFM avalia o erro médico, de uma nova perspectiva. O advogado de Alexandri, Roberto Lauria, defendeu que a causa da morte de Roberta não foi esclarecida porque, na época, a família recusou a realização da autópsia. Ele trabalha com a hipótese da paciente ter falecido em razão de uma embolia pulmonar, que seria comum em casos de pacientes pós-bariátricos, ou de uma transfusão de sangue equivocada. "Ninguém aponta qual foi a conduta equivocada do médico Calandrini ou dos outros médicos que resultou na perda da paciente. Até agora não se comprovou qual foi o erro médico. Ninguém quis esse resultado", disse. O advogado de Simone e Harlen não foi localizado. Fonte:O liberal Belém do Pará

Hospital de São Gonçalo é alvo de investigações após mortes de dez bebês

Praça Zé Garoto sem número. Um endereço onde o sonho da maternidade morre diariamente. No Hospital da Mulher Gonçalense, a dor do parto se enfrenta na solidão, principalmente se ela vier durante a madrugada — “médico também é gente, descansa”, como disse uma enfermeira. A camisola preparada para o grande dia desfila por um banheiro sujo de sangue, com descargas quebradas. A mãe que reclama das fezes no vaso sanitário recebe a ordem: pegue o balde e jogue água. Não interessa se os pontos da cesariana doem na barriga. Aliás, muitas outras coisas não têm importância ali. A primeira da lista é a higiene. É nesse prédio, com letreiro bonito em que se vê uma foto delicada de uma gestante, que morreram dez bebês de junho até agora. As histórias são tristes e, se não provam erro médico, esbanjam negligência, destrato, total descuido. E, por isso, são alvo de investigações. Na maternidade, mesmo depois da lavagem por que passou no dia 30 de junho, dois dias antes da visita do Cremerj, só foi possível esconder as macas que ficavam nos corredores, mas não a falta de boas práticas e de controle de infecção. A urina que vazou do coletor da paciente não precisa ser limpa. Afinal, “já secou”, garante uma profissional de enfermagem. Um acompanhante se assusta e repreende a funcionária. Ela, talvez lembrando-se de que ali tudo deveria parecer limpo, manda, então, que passem pano no chão. — Vi gente entrar com comida na UTI e manipular dinheiro. Meus filhos devem ter pegado a bactéria na UTI — conta o vigilante Leandro Borges, de 29 anos, que assistiu à morte de seus meninos, os gêmeos Raone e Ryan, nos dias 22 e 27. Relatos de falta de álcool a 70% e gaze para trocar curativo são frequentes. — Enfermeiras mandam a família comprar — conta Roberta dos Santos, de 22 anos, que perdeu sua menina Manuela após passar a madrugada do dia 27, desacordada, sem assistência médica. A Prefeitura de São Gonçalo afirma que a maternidade está aberta, mas não informa quantos bebês estão internados com infecção. Em nota, diz que as crianças recebem o atendimento necessário. Vidas perdidas Jorge Miguel Mirela Freitas, de 24 anos, teve seu terceiro filho, Jorge Miguel (foto), no dia 21 de abril. O bebê nasceu no sétimo mês de gestação, com 2kg e 43cm. No dia 9 de junho, foi internado no Hospital Infantil, porque estava encatarrado. Seria bronqueolite. Na enfermaria, teria pegado coqueluche, que evoluiu para pneumonia. A criança morreu na UTI do Hospital da Mulher, no dia 21. “Meu bebê ficou esverdeado, as mãos, pretas. Senti que ele partiria naquela noite. Passei a madrugada na porta”. Raone e Ryan Elizângela Pantoja, de 36 anos, estava a 12 dias de completar sete meses de gestação quando teve um sangramento e muitas dores, no dia 1 de junho. No dia 2, os gêmeos Raone e Ryan nasceram com 1,34kg e 39cm. Estavam na UTI para ganhar peso. “A notícia da infecção veio quando o Raone morreu, no dia 22”, diz a mãe. Ryan morreu cinco dias depois. Médicos dizem que eles estavam com uma bactéria contraída na gestação. A mãe estaria com infecção urinária. Elizângela alega que não fez exame nem recebeu antibióticos. “Como eles poderiam saber se eu tinha infecção?!”. Kauã Dulcinéia Silva da Conceição, de 21 anos, estava com sete meses de gestação quando deu entrada no Hospital da Mulher, no dia 21 de junho, às 5h, com hemorragia. Fez ultrassom e teriam lhe dito que a criança estava bem. No dia 22, às 14h, o bebê não mexia mais, estava morto. Miguel Islana Maria Oliveira, de 23 anos, estava com 39 semanas quando Miguel nasceu, no dia 20. Ela ficou na sala de pré-parto, onde as “paredes estavam sujas de fezes e a grade da cama, de sangue”. A mãe conta que o bebê não pegava o peito e não havia evacuado. Apesar disso, recebeu alta no dia 22. No mesmo dia, ela voltou para o pronto-socorro, porque Miguel estava pálido e desidratado. Lá, ele vomitou fezes. O bebê morreu no dia 24, por obstrução intestinal, no Hospital da Mulher Gonçalense. Manuela Roberta dos Santos, de 22 anos, estava no nono mês de gestação quando sentiu muitas dores e chegou desacordada ao Hospital da Mulher, na madrugada do dia 27. Foi atendida apenas pela manhã. Manuela nasceu morta, com 2,5kg. Iago Michelle Barcelos, de 25 anos, estava no oitavo mês de gestação e foi internada na madrugada do dia 26, perdendo sangue. Iago nasceu às 2h, com 1,92kg e 45cm. O pediatra disse que ele estava bem, mas iria para a incubadora ganhar peso. “Às 2h do dia 27, vieram me chamar para ver meu filho. Ele iria para a UTI. Não quis pegá-lo, porque tinha ido ao banheiro e não havia sabão para lavar as mãos. Às 5h, ele morreu. Se soubesse que era uma despedida, teria pegado ele no colo pelo menos uma vez”, diz a mãe, que contesta a informação de que teria passado uma bactéria para o filho na gestação. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/hospital-de-sao-goncalo-alvo-de-investigacoes-apos-mortes-de-dez-bebes-5422374.html#ixzz203nIKeFS

quarta-feira, 4 de julho de 2012

MS: Hospital Universitário coleciona casos absurdos

Um dos casos mais graves que tramitam na Justiça é de uma jovem de 18 anos. Ela entrou na sala de cirurgia para retirar uma pedra no rim e perdeu a fala e quase todos os movimentos do corpo Veja a reportagens no link abaixo: http://glo.bo/NVHoZa

Bebê tem olho grudado no atendimento médico em hospital da zona oeste do Rio

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/07/crianca-tem-o-olho-colado-durante-atendimento-em-hospital-no-rio.html

terça-feira, 3 de julho de 2012

ANS vai punir operadoras de plano de saúde que não cumprirem prazo

A Agência Nacional de Saúde vai suspender a venda de planos de saúde de empresas que não têm cumprido prazos de atendimento. O número de reclamações aumentou mais de 50% nos últimos três meses. A angústia da produtora rural Maria Marta já dura quase três meses. Desde que descobriu um nódulo na tireoide, ela enfrenta a demora para os exames e a cirurgia. Levou um mês até que o plano autorizasse a operação, que foi finalmente marcada para daqui a duas semanas. “Do dia 5 de junho para cá comecei a ligar o dia todo, e só agora, dia 16, é que eu vou fazer a cirurgia”, revela. “É um negócio dentro da gente. Se é maligno ou benigno, ninguém sabe.” Não deveria ter levado tanto tempo. Em dezembro do ano passado, a Agência Nacional de Saúde estabeleceu prazos máximos para agendar atendimentos médicos. Os exames de laboratório têm que ser marcados em até três dias úteis. As consultas básicas, em até sete dias. Para consulta com especialistas, 14 dias. Cirurgias, no máximo 21 dias. Em três meses, de março a junho deste ano, a ANS recebeu mais de 4,6 mil reclamações contra operadoras de planos de saúde que não cumprem os prazos. Das 1.016 empresas em atividade no país, 162 tiveram pelo menos uma queixa. As operadoras que com frequência descumpriram os prazos vão ser obrigadas a suspender a venda dos planos de saúde. Quarenta empresas estão na mira da ANS. A lista com os nomes de todas elas será divulgada até semana que vem. “Enquanto ela não adequar sua rede e o número de reclamações não baixar, ela não pode ter a reativação da venda do seu produto que tem o problema”, explica o presidente da ANS, Maurício Ceschim. Segundo o presidente da ANS, o cliente que já faz parte do plano de saúde não vai ser afetado. Depois de quase 40 anos pagando uma assistência médica, dona Maria Marta esperava um atendimento melhor. “A gente nunca deixou de pagar, e quando precisa tem que esperar. Agora, se você deixar de pagar eles tiram seu plano de saúde rapidinho”, afirma. A Federação Nacional de Saúde suplementar, que representa as 15 maiores operadoras, declarou que as empresas têm feito um grande esforço de investimento na ampliação da capacidade de atendimento. Veja a reportagem na íntegra no link abaixo:Fonte g1 http://glo.bo/O2aoyk

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Cremerj vistoria hospital de São Gonçalo onde nove bebês morreram em junho

Rio - O Hospital da Mulher Gonçalense, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, foi vistoriado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) na manhã desta segunda-feira. Nove bebês morreram na unidade apenas no mês de junho. O objetivo da ação é verificar se há alguma irregularidades que possam ter relação com as mortes. Um laudo deve ficar pronto em uma semana. Ele será encaminhado ao Ministério Público e Vigilância Sanitária. Durante a visita, conselheiros do Cremerj constataram que no mês passado o hospital estava superlotado. "Havia uma superlotação na materninadade, e não no berçário. Entretanto, a maternidade estaria trabalhando com uma sobrecarga muito grande", disse o conselheiro Luiz Fernando Soares Moraes, ao RJTV. Familiares vivem drama A Prefeitura de São Gonçalo, através da Secretaria de Saúde do município, confirmou que chegou a nove o número de bebês mortos no Hospital da Mulher. De acordo com a Prefeitura, o menino Jorge Miguel ficou internado por 10 dias no berçário após nascer, tratando uma sífilis congênita, teve alta e foi pra casa. No início do mês, o bebê retornou ao Hospital Infantil com uma pneumonia aguda, que se agravou, sendo levado para a UTI Neonatal do Hospital da Mulher. Jorge Miguel tinha baixo peso e morreu às 23h desta quinta-feira por uma bronquiolite, estado agravado da doença. "A Secretaria Municipal de Saúde já está tomando as medidas necessárias e por precaução já reforçou os protocolos de infecção na maternidade", diz a nota. Jorge Miguel foi sepultado às 16h da última sexta-feira, no Cemitério de São Gonçalo. Saúde vira caso de polícia Desde o início de junho, nove recém-nascidos morreram no Hospital da Mulher. Indignados, os pais das vítimas relacionam os casos a um surto de bactéria hospitalar generalizada. Na última quinta-feira, o corpo da oitava vítima, Ryan Oliveira Rangel, de 25 dias, foi enterrado no Cemitério São Gonçalo. Avó dos gêmeos mortos, Sônia ouviu quando médico disse a Leandro e Elizangela que os filhos deles estavam bem | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia Seu irmão gêmeo, Raone, já havia sido sepultado dia 22. Do lado de fora da unidade, ratos mortos estavam espalhados no chão. Parentes dos gêmeos, que já acionaram a Justiça e irão registraram ocorrência na 72ª DP (Mutuá), afirmam que, apesar de prematuras, as crianças nasceram saudáveis. “Estava do lado da minha nora quando o médico informou que eles estavam fortes e com saúde. Disseram que precisariam ficar internados só por terem nascido com quase sete meses” disse a avó Sônia Borges, 48 anos. O pai das crianças, Leandro Borges Rangel da Silva, 29, discorda da justificativa da unidade, que informou que a bactéria foi passada pela mãe. “Na UTI onde eles ficaram 20 e 25 dias, não tinha higiene. Vi motoboys no local e médicas sem roupa adequada. Qualquer um encostava nas crianças”. A mãe de Ryan e Raone, a manicure Elizangela Oliveira Pantoja, 36, está desolada: “Esperava sair ao menos com um vivo. É muita dor”. Segundo funcionários, que não quiseram se identificar, o Hospital das Mulher tem déficit de obstetras, anestesistas, remédios e soros. Além disso, haveria debandada de profissionais devido a baixos salários. Em nota, a Prefeitura de São Gonçalo confirmou as mortes e afirmou, através da direção do Hospital da Mulher, que não há surto de infecção hospitalar na unidade: “As oito crianças (...) nasceram de forma prematura e com algum tipo de comprometimento: má formação pulmonar, obstrução intestinal, má formação óssea ou infecção”.

domingo, 1 de julho de 2012