sábado, 13 de novembro de 2010

Via Legal - Erro médico

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

AVC

O acidente vascular cerebral (AVC) e o Brasil


Sex, 05 de Novembro de 2010 13:11

Escrito por Daniel Chutorianscy, médico que sofreu AVC, voltou a trabalhar com algumas sequelas e fundou o Grupo AVC-PULANDO A CERCA.


O Acidente Vascular Cerebral no Brasil não é causa grave para Saúde Publica , e sim Segurança Nacional.



No Brasil, morrem por ano 250.000 pessoas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou “derrame”.Quem sabia isso? E ainda mais, milhões de brasileiros ficam sequelados tornando-se “invisíveis” para a sociedade. Ninguém sabe, ninguém viu.... É a maior causa de mortes no país, superando infartos, câncer, acidentes de trânsito. Esses dados são fornecidos pelo canal oficial de informações do governo- a TV Globo (novembro 2009- “Bom Dia Brasil), talvez seja muito mais. Quem sabe?



250.000 é um número assustador, corresponde ao tamanho das guerras e tragédias como furações ou “tsunamis”. E ninguém sabe nada disso....Perguntamos: como é que pode? Nenhuma informação ou prevenção...



Para os governos atuais ou do passado, trata-se do fenômeno da “invisibilidade”- “não vê, não existe, não toma nenhuma medida, e deixa rolar....”



Certamente existe uma vinculação imediata do AVC com as indústrias de fumo, álcool, drogas (lícitas ou ilícitas), alimentação (o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, o transgênico tomou conta do mercado do consumidor brasileiro), baixíssimos salários, hipertensão, diabetes, e o “tigre nosso de cada dia” que é o estresse de enfrentar essa realidade alienadamente, uma espécie de “avecerização” social. Um sistema de Saúde (saúde?) moribundo, com a mídia propagando aos quatro ventos o consumo de bens pouco duráveis, repetindo a “invisibilidade” com o mesmo bordão: “não vê, não existe...e deixa rolar”.A doença não traz lucros institucionais.



O acidente vascular cerebral é uma interrupção do circuito cerebral. Pode ser de dois tipos: isquêmico (85% dos casos) e hemorrágico (15% dos casos). Saiba você que até quatro horas após um incidente de AVC isquêmico, pode-se usar medicamento especifico (o trombolítico alteplase) cuja perfomance é de 50% de melhoras, não deixando sequelas. Tal medicamento existe no Brasil, aprovado seu uso em protocolos do Ministério da Saúde...



Você sabia? Não... É somente usado em alguns poucos hospitais particulares, a preço muito alto.



Milhares de vidas podem ser salvas, milhares de pessoas podem dispensar a “invisibilidade ou avecerização social”, mas a que preço? Investir na Doença ou na Saúde? A opção pela Saúde implica em remover a “avecerização social” e começar a nos mexer. “Ninguém quer adoecer ou morrer”, “ter saúde é o principal”. Forcemos, já que é nosso direito, as campanhas nacionais de informação e prevenção, inclusive o diagnóstico rápido, os hospitais do SUS e conveniados, bem como os particulares a ter o medicamento adequado, organizar grupos, nas unidades de saúde, de pacientes avecerizados e seus familiares, repetindo o modelo dos grupos de hipertensos, diabéticos etc, revisão dos critérios de aposentadoria para pacientes com AVC. Forcemos o Governo e o Ministério da Saúde a “verem” o que não querem “ver”. Temos certeza absoluta de que, quando conseguirmos detonar essa campanha, o país inteiro cobrará as medidas, em vez do “avecê social”, teremos um verdadeiro “pulando a cerca” de saúde, cidadania, solidariedade e justiça . “Pular a Cerca” é dar visibilidade , não é a omissão habitual, aquela do fenômeno da invisibilidade “não vê, não existe....”.



Daniel Chutorianscy é médico, teve um AVC há cerca de um ano, não se manteve “invisível”, voltou a trabalhar com algumas seqüelas, não fez uso lamentavelmente do alteplase, fundou o Grupo AVC-PULANDO A CERCA em agosto de 2009, que, neste pequeno período de tempo, continuou brigando pela Saúde, e “pulando a cerca” pela visibilidade, pela justiça e contra a “avecerização” social. Que o AVC ou derrame não mais seja um “derrame” de alienações e engodos. Exigimos Saúde, Educação, Justiça como instâncias primeiras.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O caos continua

Enviado por Marcelo Dias - 4.11.2010

7h15m.Hospital Rocha Faria: a doença na maca ao lado

A interdição do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, fez o caos se internar na emergência do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande. Durante uma vistoria realizada na última segunda-feira, o Sindicato dos Enfermeiros e o Conselho Regional de Enfermagem descobriram pacientes com doenças contagiosas como tuberculose e catapora ao lado de outros soropositivos e com câncer em estágio terminal em alas superlotadas.

Segundo a vice-presidente do conselho, Rejane de Almeida, eleita deputada estadual pelo PC do B, foram flagradas dez macas praticamente coladas umas às outras. Na $masculina da sala verde, para pacientes em situação menos grave, havia 60 doentes num espaço onde deveriam estar apenas 14. No setor feminino, quadro parecido, com 48 pacientes em vez de 14.

— Essas pessoas se recuperam de um problema e correm o risco de serem contagiadas por outra doença. Encontramos dez macas coladas nas outras. E só havia cinco técnicos de enfermagem e cinco enfermeiros para essas 108 pessoas — diz Rejane.

Denúncia para o MP

Segundo ela, há enfermeiros afastados por terem contraído tuberculose. O caso será levado hoje ao Ministério Público. A denúncia também inclui a sala vermelha, para $em estado gravíssimo. Onde deveriam caber três, havia 11. De acordo com ela, a superlotação tem prejudicado a revisão médica dos doentes, obrigando os enfermeiros a repetir as prescrições de medicamentos.

Por nota, o diretor do hospital, José Macedo, rebateu as acusações e reconhece a sobrecarga provocada pelo fechamento do Pedro II. Ele respondeu que os pacientes com doenças infecto-contagiosas são atendidos ali e transferidos para o Hospital Ary Parreiras. Segundo ele, um paciente com a doença foi removido ontem à tarde. Macedo também afirmou que não foi notificado sobre o afastamento de profissionais com tuberculose.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010