quinta-feira, 12 de abril de 2018






O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) está promovendo a Campanha a favor do Exame Obrigatório para alunos e recém-formados em Medicina. Diversas ações estão sendo realizadas para conquistar a adesão de médicos, autoridades, estudantes, formadores de opinião e a população em geral sobre a importância da prova para a formação dos profissionais de Medicina. 
Uma petição online do Cremesp (exameobrigatorio.com.br) tem como meta alcançar 500 mil assinaturas para serem encaminhadas ao Congresso Nacional, uma vez que já há um Projeto de Lei em tramitação no Senado – para tornar obrigatório o Exame para alunos e recém-formados em Medicina e seja aplicado em todo o país.
A prova atua como uma importante ferramenta para garantir que os estudantes tenham os conhecimentos necessários para exercer a profissão, oferecer parâmetros de desempenho às escolas, bem como assegurar a qualidade na assistência à saúde da população.
Além da intensa divulgação nas mídias digitais e tradicionais (televisão, rádios e revistas), o Cremesp mobiliza a sociedade com o apoio de lideranças da Saúde, formadores de opinião e influenciadores digitais, para assinar a petição. 

Caravana pelo Exame Obrigatório
Durante os meses de março e abril, o Cremesp está com uma ação especial. As Caravanas pelo Exame Obrigatório estão percorrendo cidades do Estado: Franca, Ribeirão Preto, Piracicaba, Sorocaba, Campinas, Bauru, São José do Rio Preto, Santos, São José dos Campos e capital paulista. Durante estas ações, o presidente do Cremesp, Lavínio Nilton Camarim, diretores e conselheiros apresentam e reforçam a proposta sobre a importância do exame.
As caravanas contam com um posto de coleta de assinaturas, materiais informativos e meios para facilitar a adesão da população à Campanha pelo Exame Obrigatório. “Estamos reunindo esforços para que essa mobilização auxilie a nossa luta pela aprovação da Lei que torne o Exame obrigatório, contribuindo para a boa formação dos profissionais de Medicina. A prova ajuda a aprimorar o ensino médico e é fundamental para atingir a excelência na Saúde e melhorar o atendimento aos pacientes. A divulgação massiva entre os meios de comunicação e a sociedade nos ajudará a alcançar nosso objetivo”, enfatiza o presidente.

Iniciativa recebe amplo apoio
A Campanha do Cremesp pelo Exame Obrigatório para alunos e recém-formados em Medicina conta com o apoio de lideranças da Saúde e da comunidade médica. A iniciativa já foi abordada e elogiada por médicos renomados, como o oncologista, Dráuzio Varella; o psiquiatra e escritor, Augusto Cury; o professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e cirurgião do Hospital Sírio Libanês, Raul Cutait; o diretor da FMUSP, José Otávio Costa Auler Júnior; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos da Costa; o presidente do Conselho Diretor do Instituto de Radiologia do HC (InRad-HCFMUSP), Giovanni Cerri; o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Sérgio Daniel Simon; a presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, Marcia Bandini; o presidente da Associação Paulista de Homeopatia, Sergio Furuta; o presidente da Associação de Médicos Maçons, Alfredo Roberto Netto; a presidente da Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícias Médicas, Ederli Grimaldi; o presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, Durval Ribas Filho; e o presidente da Sociedade Paulista de Medicina Desportiva, Bernardino Santi.

Caso Isaac

DESCRIÇÃO DOS PAIS Segunda feira dia 02/01/17, ao sermos comunicados pelo hospital de que o Isaac deveria comparecer para a internação antes das 18:00 horas, que seria dado o início aos preparos para a cirurgia. Então, chegando à recepção fomos encaminhados para a sala de pediatra, a partir dai ele passou a ser assistido pelas enfermeiras que estavam. Acomodaram-no em um leito e logo no início da noite por volta das 19:00horas já foi mandado colocar o acesso venoso em sua mão. Depois uma enfermeira indagou-me se ele tinha alergia a medicamento respondi, que não, Perguntou como ele estava, e eu (Mãe) respondi: ‘’ Meu filho estava resfriado e com o nariz escorrendo’’, não demorou e passou outra enfermeira e perguntou se ele estava com gripe, e também respondi: que continuava com resfriamento, e foi embora dizendo que era bem provável que o médico não faça cirurgia. Passaram-se as horas meu filho começou a ficar triste e pedia para sairmos dali, ele dizia ‘’ mãe vamos embora’’, e eu dizia ‘’meu bebe o médico ainda vem aqui lhe ver e nos vamos pra casa’’. É assim ficamos esperando o parecer do médico, entrou uma enfermeira na sala e informou que ele iria ficar de dieta a partir das 22horas, e eu já estava aflita mais não demonstrava para ele, pois ele já tinha medo dali e estava ligando para o pai pedindo para ele vim busca -lo. Terça-feira dia 03/01/17, pela manhã veio à enfermeira avaliar e viu que ele estava com nariz entupido e me perguntou como ele estava. E eu respondi: que ele de madrugada começou a tossir, ela foi e voltou com uma medicação para aplicar no nariz, regulou o soro fisiológico e verificou a pressão que estava com (Dezoito por Cinco), ela preocupada disse que isso não era normal que estaria muito alterado para a idade dele e mesmo estava de repouso. Retirou e dizia que o médico não faria a cirurgia. Horas depois ele foi chamado era por volta de 12:00horas e outra enfermeira disse para que eu desse nele o último abraço, nunca pensei que aquele seria verdadeiramente o último abraço dado pelo meu filho, meu bebê. em menos de 5 minutos voltou a enfermeira correndo e disse seu filho tossiu e eu aflita disse ele estava chorando diz pro médico que ele esta tossindo ela foi e não voltou. Quando voltaram com ele da cirurgia já passavam das 14:00horas, fui chamada, e colocaram-no em uma sala muito pequena que só cabiam duas marcas e ao lado ainda tinha um bebedouro com uma lixeira em baixo. Então uma das enfermeiras disse para que eu o acordasse, quando eu vi meu filho me doeu muito pois ele estava todo inchado e a outra paciente que estava aguardando na outra maca observou que ele estava descorado, pálido. Permaneci passando a mão no seu rosto e o chamando, e ele demorava em acordar, ai eu chamei uma da enfermeira que participou da cirurgia e que estava mais próxima da sala de reanimação e falei que ele não acorda então ela veio e pegou em seu pé e sacudiu e apertou a sua unha do pé e o chamou em voz alto; foi ai que ele se assustou e acordou, foi ai que ela virou para mim e disse: ele tá bem. E pegaram outra maca pra transferir ele e mandaram leva- lo para o leito que logo seria liberado no mesmo dia. No leito ele continuava dormindo e não acordava, mandaram uma sopa para que eu desse a ele, e com muita sonolência ele tomou um pouquinho e logo voltou a dormir. As 19:00horas o pai já estava na sala de pediatria e ele ainda não havia acordado, retomei para casa e o pai ficou acompanhando. logo ele teve fortes tossi com muita dor. Por volta de 00:00horas do dia 04/01eu (pai) presenciei uma espécie de ataque, pois ele gemia muito e se contorcia as mãos levando ao rosto, corri e chamei a enfermeira e disse que ele não estava bem. E chamei novamente para dizer que ele estava com dificuldade para respirar e que os ataques persistia pela terceira vez, a enfermeira estando preocupada chamou outra enfermeira que disse para mim, ‘’esses ataques seria normal e que seria devido á criança ter acordado no meio da cirurgia e que foi preciso coloca -lo para dormir de novo’’. Perguntei por que não deram a quantidade certa de anestesia? Respondendo ela, ‘’pai o senhor tem que entender que quando o paciente acorda em procedimento cirúrgico nos temos que colocar para dormir de novo, mas a criança vai ficar bem’’ Durante a madrugada teve outro ataque, mais uma vez gritei pela enfermeira, que a mesma estando preocupada chamou um médico que vinha passando no corredor e pediu para ele verificar o que a criança tinha, e esse médico olhou e perguntou o que tinha acontecido com ele, e a enfermeira o informou que ele tinha feito uma cirurgia e não estava bem, ele disse que o cirurgião estava no hospital ele virou e foi chama -lo. Nisso meu filho permanecia com falta de ar e sufocado! Quando o cirurgião chegou e viu o paciente que estava com problema respiratório e com muita tosse mandou colocar oxigênio. E como não tinha cilindro na sala eu (pai) tive que carregar um cilindro grande de outro local e também foi solicitado um raio-X do meu filho, novamente eu e a mãe que tivemos que leva -lo na maca para a sala de raio-X, e quando chegamos na sala não tinha filme para revelar o raio-X. enquanto aguardamos o resultado voltamos com o nosso filho pra coloca -lo no oxigênio pois ele o tempo todo gemia, nessa hora já estávamos desesperado. Pedi para mãe ficar com ele enquanto, eu ia ver o que o médico iria resolver, chegando com o doutor perguntei o que estava acontecendo, e o médico nervoso com a situação olhou para mim e perguntou: Pai por que o senhor não me avisou que a criança estava gripada? que a cirurgia não tinha acontecido! Fiquei chocado com essa pergunta! Mas, eu me controlei e respondi: minha esposa avisou para enfermeira que ele estava resfriado. Retornando para o leito perguntei a minha esposa, na frente do médico. Você avisou que nosso filho estava resfriado? E ela respondeu dizendo que, sim, avisei para as enfermeiras que estava nos atendendo. Então o médico ficou calado. Nosso desespero e tristeza aumentava cada vez vendo o sofrimento do nosso filho que não nos reconhecia quando ele acordava era com muito gemido e assim foi até o amanhecer do dia, passavam das 07:00horas quando vieram colocar uma sonda, e nessa hora meu filho ainda estava sobre efeito de anestesia logo acordou gritando de dor foi tão forte que mediatamente abracei, e disse a essa enfermeira, vocês estão matando meu filho, continuei abraçando pedindo pra ele ficar calmo que daria tudo certo, e ele voltou a dormir Foi como um desmaio. Para piorar meu sofrimento foi saber aquela sonda era de adulto pois a enfermeira disse que não tinha para criança. Logo após o médico nos chamou para informar que ele estava procurando transferi-lo para Manaus. Por volta das 11:00 Horas na ambulância, o enfermeiro percebeu que o cilindro de oxigênio da ambulância não estava funcionando e ele foi buscar outro pra substituir, e mais uma vez eu estava preocupado com meu filho que estava sem oxigênio para respirar e fui ajuda -lo a trocar pois estava difícil de remover e o enfermeiro não conseguia fazer a retirada sozinho. Então nosso filho veio a falecer no dia 07 de Janeiro de 2017 como causa da morte: Choque Septico; Sespse; Pneumonia; Hernia Epigástrica. Tudo o que nós queríamos era somente a saúde de nosso filho, e que o médico avaliasse antes da cirurgia. AGORA TEMOS QUE CONVIVER COM ESSA DOR, QUE É A DOR DA SAÚDADE E SABER QUE NOSSO FILHO FOI TIRADO DE NÓS POR NEGLIGÊNCIA MEDICA.

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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

MOBEM -MOVIMENTO BASTA COM ERROS MÉDICOS: Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não...

MOBEM -MOVIMENTO BASTA COM ERROS MÉDICOS: Abaixo-assinado Opção do paciente do sigilo ou não...: A favor de maior transparência no prontuário médico,onde o paciente optaria pelo sigilo do prontuário ou não,sendo que esse prontuário seri...

Levantamento da Anvisa aponta erros médicos que matam e deixam sequelas

A cada hora, pelo menos três pacientes sofrem algum incidente em unidades de saúde do Brasil

Rio -  Em determinados momentos, a impressão é que a coisa menos importante dentro de um hospital é o doente. A cada hora, pelo menos três pacientes sofrem algum incidente em unidades de saúde do Brasil. São vítimas de erros grotescos, verdadeiras trapalhadas, que, muitas vezes, são fatais. Episódios que beiram o absurdo, como o misterioso desaparecimento do corpo de um bebê em um hospital do Méier, fazem parte da série de aberrações. Essas falhas, que poderiam ser evitadas, são classificadas como Eventos Adversos (EA) e Never Events (NE), erros graves que nunca deveriam ocorrer em serviços de saúde. Casos bizarros, como esquecer material hospitalar dentro do paciente após a cirurgia, operar o lado errado do corpo ou até o paciente errado, constam na lista de EA e NE da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Pietro, filho de Crislayne, nasceu com microcefaliaEstefan Radovicz / Agência O Dia

O mais recente levantamento da Anvisa, com base nas notificações feitas pelos 1.372 Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) do país, relata 796 NE, com 16 óbitos, em 2015. Os EA atingiram 31.774 casos nos serviços de saúde pública e privada do Brasil. Os números assombrosos da Anvisa estão longe de retratar a realidade, que é muito mais grave, já que a praxe é ocultar os casos.
"Os EA que ocorrem a nível ambulatorial, em relação ao uso inadequado de medicamentos, são raramente notificados, principalmente, quando não há um sistema de saúde integrado (ambulatório e hospitais de referência)", apontou o médico Alfredo Guarischi, membro da Câmara Técnica de Segurança do Paciente do Conselho Federal de Medicina (CFM). Segundo ele, um dos motivos da subnotificação é a possibilidade de judicialização. "Existem situações em que pode ter ocorrido imperícia, imprudência ou negligência, mas há também a 'indústria do erro', com a busca de ganho financeiro diante um EA".

Mãe de Crislayne, Cristiane, mostra fratura da filhaEstefan Radovicz / Agência O Dia

Mesmo com as subnotificações, o número é 278% maior em 2015 do que o comunicado em 2014, quando foram registrados 8.400 incidentes. Por causa dessas 'barbeiragens', 232 pessoas morreram. Apesar de a pesquisa abranger todos as unidades de saúde, é nos hospitais onde ocorrem a grande maioria dos casos: 93%. Os pacientes mais vitimados são os da faixa etária entre 56 e 85 anos, com 46% dos casos. Mas, os bebês também são machucados: 1.531 crianças, entre 29 dias e um ano, sofreram alguma lesão por causa de erros tolos. "Os eventos adversos acontecem todos os dias, desde a recepção até o atendimento médico", garantiu o presidente da Associação de Vítimas de Erros Médicos de São Paulo (Advitem), Luiz Carlos Soares da Silveira, que recebe 15 denúncias por mês. "É muito triste. Quando a pessoa procura o socorro é porque está sofrendo e deposita as esperanças nas mãos dos profissionais de saúde. Mas, acaba sendo punida por confiar", lamentou Silveira.

Em outubro, a estudante Crislayne Scala dos Santos, de 16 anos, alegou ter tido os ossos da bacia fraturados durante o nascimento do filho numa maternidade da Baixada Fluminense. Segundo Guarischi, os mecanismos que levam a um erro sem danos é o mesmo que leva a tragédias. "A imensa maioria decorre de falhas múltiplas, por falta de rotinas e treinamento de toda a equipe. A transparência em discutir o 'por que' e 'como' ocorreu o fato é fundamental para prevenção de futuros eventos", ensinou. Para Jorge Darze, presidente da Federação Nacional dos Médicos, a formação dos profissionais de saúde é um dos ingredientes que contribui para o quadro. "O governo autoriza a proliferação de escolas das mais variadas carreiras de saúde, sem a devida fiscalização. Estamos formando profissionais que nem sempre estão qualificados", disse. Darze apontou ainda outras causas, como a falência da política de recursos humanos, atraso no pagamento de salários e deficiência numérica de profissionais nas unidades de saúde.
Sopa na veia e queda de janela matam pacientes
Um dos casos mais bizarros de falha no serviço de saúde aconteceu em Barra Mansa, Sul do Rio, em 2012. A paciente Ilda Vitor Maciel, de 88 anos, morreu após uma técnica de enfermagem da Santa Casa de Misericórdia, injetar sopa no cateter venoso da idosa ao invés de soro. Em setembro deste ano, um paciente morreu após cair da janela do corredor de circulação do Hospital Getúlio Vargas, na Penha. A família do diarista Jorge Rangel Gonçalves, 66, processou o hospital. "Meu pai foi vítima de negligência. Como um homem dopado de remédios consegue sair do leito, andar pelo hospital, quebrar o vidro da janela e cair sem que nenhum funcionário visse?", questionou, inconformado, o filho do paciente, o vigilante Bruno César Alves Rangel, 30 anos. Gonçalves havia se internado no HGV, três dias antes de morrer, com sintomas de arritmia cardíaca e suspeita de infecção pulmonar. O estranho é que foi o segundo caso de paciente do HGV que morreu ao despencar da janela, em 2017. Em janeiro, Luiz Antonio dos Santos, 53 anos, também caiu misteriosamente do terceiro andar e faleceu. A polícia investiga os dois casos. 

Jorge Rangel caiu da janela no Getúlio VargasDivulgaçãoFonte Jornal o dia

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Falhas em hospitais matam mais que o câncer, a violência e o trânsito

Um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais mostrou números assustadores e preocupantes: a cada cinco minutos, três pacientes morrem por alguma falha nos hospitais do Brasil. É a segunda causa de morte, só perde para doenças do coração.
A corretora de seguros Sônia Menezes pensa todos os dias em como a vida seria diferente se a filha dela não tivesse entrado em uma sala de cirurgia.
Na época, Camila tinha 19 anos. Ela se internou por causa de uma dor de ouvido e morreu logo após o procedimento. “Eles perfuraram uma artéria muito importante, deu hemorragia interna e eles não viram. Ela estava deitada, engoliu tudo e foi para o estômago. O sangue parou e ela morreu”, conta.
Foram 15 anos de briga na Justiça até que a negligência médica fosse confirmada. Camila entrou numa lista enorme de pessoas que morreram por falhas nos hospitais públicos ou privados do país. Os dados são assustadores e estão no Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar, divulgado nesta quarta (22).
No ano passado, mais de 300 mil pacientes morreram por causa de erro médico, negligência ou algum incidente em hospital. De acordo com o estudo, as falhas em hospitais mataram por dia mais do que câncer, violência e acidentes de trânsito.
“O tempo todo alguém tá no hospital e cai da cama, alguém tá no hospital e pega uma infecção hospitalar, alguém tá no hospital e não tomou as medicações preventivas adequadas e forma um trombo na perna”, diz Renato Couto, professor da UFMG e um dos responsáveis pelo anuário. 
As principais vítimas dessas falhas são crianças com até 28 dias de vida e adultos com mais de 60 anos. Esses incidentes são mais comuns em hospitais de pequeno porte e que ficam em cidades menores. Ainda de acordo com os pesquisadores, 90% dessas mortes poderiam ser evitadas.
“Isso não só é um grande alerta, como o que se espera é que a sociedade estando alerta, ela tome providências”, completa Renato.
O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo culpa a falta de investimento. “Nós precisamos entender que sem dinheiro não existe saúde de qualidade. Por quê? Porque isso implica em tecnologia especialmente em formação, especialmente em treinamento, pessoas qualificadas prestando o melhor daquilo que são os recursos disponíveis”, explica Renato Françoso Filho, presidente do Conselho Regional de Medicina.
Em nota, o Ministério da Saúde diz que faz projetos de melhoria em mais de 60 hospitais públicos, que 5 mil profissionais de saúde já foram capacitados com especializações e cursos e que as ações de segurança do paciente foram incorporadas em vários programas do governo. A Associação Nacional de Hospitais Privados não respondeu ao Jornal Hoje.
Fonte G1

link para ver a reportagem:https://glo.bo/2B5z6NY

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A responsabilidade civil por erro médico


Reportagem do Dia: erro médico e impunidade em hospital de Barueri (SP)

http://r7.com/O1Cp

Encontro Nacional de vítimas de erros médicos

ENCONTRO NACIONAL DE VÍTIMAS DE ERROS MÉDICOS CONVITE: Convidamos você, para participar do Encontro Nacional de Vítimas de Erros Médicos, a realizar-se nos dias 09 e 10/12/2017, em Maringá - Paraná, com objetivo de buscar informações e traçar diretrizes, visando aglutinar conhecimentos dos Códigos de Processos Éticos, Cíveis e Criminais. PROGRAMAÇÃO Dia: 09/12/2017 Auditório HÉLIO MOREIRA Prefeitura do Município de Maringá ➡ 7:30 às 8:30 - Credenciamento; ➡ 8:30 - Solenidade de Abertura; ➡ 9:00 – Apresentação - Coffe break; ➡ 9:30 – Palestra: Dra. JOCELENE BATISTA PEREIRA, Médica, Mestre e Gestora Hospitalar em São Paulo; ➡ Debate ◾11:00 – Manifestação Pública; ◾12:00 – Almoço; Plenário HORÁCIO RACANELO FILHO; Câmara Municipal de Maringá ➡ 14:00 – Palestra: Dr. ALBERTO JORGE SANTIAGO CABRAL, Assessor Especial da Presidência do COFEN – CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM; ➡ Debate ◾15:00 – Palestra: Dr. SANDRO LIMA - Psicólogo, Presidente do MOBEM/RJ; ➡ Debate ◾16:00 – Palestra: Dr. MAURICIO GIACOMELLI, Advogado Criminalista; ➡ Debate ◾17:00 – Palestra: ANA LUCIA HENRIQUES BARBOSA, Presidente MOBEM/PA; ➡ 18:00 – Encerramento; DIA: 10/12/2017 Plenário HORÁCIO RACANELO FILHO Câmara Municipal de Maringá ➡ 9:00 – PLENÁRIA ◾Apresentação: MARCOS PALERMO; ➡ 9:20 – PLENÁRIA Apresentação: NICOLAS BOUKOUVALAS; ➡ 9:40 – PLENÁRIA ◾Apresentação: JONAS LOURENÇO; ➡ 10:00 – coffe break; ➡ 10:30 – PLENÁRIA GERAL; ➡ 12:00 – Encerramento.

Tribunal Federal absolve hospital da acusação de erro médico em Porto Alegre

Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) absolveu o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) da acusação de erro médico em uma cirurgia de catarata realizada em uma paciente que perdeu a visão do olho operado. O entendimento da 3ª Turma foi que não havia relação entre o fato e os procedimentos médicos adotados. A paciente ajuizou uma ação pedindo o pagamento de indenização por danos morais, materiais e pensão vitalícia. Ela disse ter sido submetida à cirurgia de catarata no olho direito em 2013, e teve um deslocamento de retina, que acabou resultando na perda total de visão no olho direito. Em sua defesa, o HCPA apontou que a cirurgia da autora foi realizada em 2010, e não em 2013 como disse a autora. O hospital alegou também que ela recebeu os "melhores cuidados médicos", sendo portadora de doença que causa baixa acuidade visual, sem relação com as complicações da cirurgia de catarata. Um laudo pericial comprovou que as complicações na cirurgia – que foi realizada em março de 2010 – e durante o tratamento não são atribuíveis ao atendimento médico do hospital. Para o perito, a técnica adotada pela equipe que atendeu a paciente pareceu adequada, não existindo nexo de causalidade entre a a operação e a perda da visão. O pedido da autora já havia sido negado pela 4ª Vara Federal de Porto Alegre. Por isso, ela recorreu ao TRF-4 pedindo a reforma da sentença. Segundo a relatora no caso, juíza federal convocada Gabriela Pietsch Serafin, o hospital não pode responder se evidenciada a regularidade do atendimento médico. "Inexistindo nexo causal entre o atendimento médico-hospitalar e o dano alegado (perda da visão do olho direito), não há que se falar em danos morais a serem indenizados", diz trecho da sentença. PORTO ALEGRE. Fonte G1

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Juiz federal inocenta UFRN da acusação de erro médico em morte de criança

Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi inocentada da acusação de erro médico no caso de uma criança que morreu três meses após fazer uma cirurgia cardíaca. A ação correu na Justiça contra a UFRN, o Hospital Promater e o governo do estado. O Tribunal de Justiça divulgou o caso nesta quinta-feira (18). Três anos após a morte da criança, um coveiro abriu o túmulo e teria encontrado uma pinça cirúrgica e um dispositivo chamado de válvula. A acusação apontava que os materiais teriam sido esquecidos pela equipe médica no corpo da vítima. O juiz Federal Ivan Lira de Carvalho, titular da 5ª Vara, julgou improcedente a ação. Segundo o juiz, não existem evidências de que o caso aconteceu, já que a pinça não pertence a instituição onde a cirurgia foi realizada. Na sentença, o magistrado chamou atenção para o depoimento da testemunha Marcelo Matos Cascudo, médico-cirurgião, chefe do Serviço de Cirurgia Cardíaca da Promater. Ele estranhou que tenha sido encontrada uma “válvula” já que esse material é feito de tecido animal e se decompõe, com o tempo, depois da morte do usuário. Em outro trecho do depoimento, o médico observou que a suposta pinça encontrada não caberia no tórax de uma criança. “Não há qualquer nexo de causalidade entre a conduta médica e a condição clínica da paciente menor”, destacou, na sentença, o magistrado Ivan Lira de Carvalho, que considerou também a prova pericial, que deu pela inexistência de resíduo de sangue na pinça e que a suposta "válvula" era, na realidade, um pedaço de madeira, talvez do caixão usado para enterrar a paciente. Fonte G1RN