segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Cirugião-dentista de Arapiraca é condenado por erro médico

Um cirurgião-dentista de Arapiraca foi condenado pela Justiça a pagar indenização de R$ 10 mil por danos morais à esposa e às seis filhas de José Izidoro, morto por conta de um erro médico em 2007. A decisão é do juiz Maurício César Brêda Filho, da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas.
A decisão foi divulgada pelo TJ nesta sexta-feira (19). A esposa da vítima também deverá receber pensão, no valor de meio salário mínimo, relativo aos meses de junho de 2007 a junho de 2010. A maneira como o pagamento deve ser feito será definida posteriormente pela 2ª Vara Cível e Residual de Arapiraca, que é responsável pela execução do processo.
Segundo os autos do processo, no dia 8 de abril de 2007, José Izidoro sofreu um corte grave no rosto após ser atingido por um prato jogado por um de seus filhos, durante desentendimento entre os dois.
Ele foi levado para a Unidade de Emergência do Agreste, onde foi atendido pelo cirurgião-dentista. O corte foi suturado e Izidoro recebeu alta. Alguns dias depois, ele deu nova entrada na unidade de saúde, com suspeita de tétano. Após ter sido encaminhado a outro hopital, a suspeita foi confirmada. O homem acabou falecendo por conta da doença.
As filhas de Izidoro acusaram o cirurgião-dentista de negligência e omissão. Ele, por sua vez, alegou não ter sido o responsável pelo incidente, e que seguiu todos os procedimentos no atendimento ao paciente.
“Ao que consta nos autos, especialmente pelo depoimento de testemunhas, pelo relatório médico, o apelado, apesar de ter suturado o ferimento da vítima, lhe medicado e lhe dado alta hospitalar, foi negligente quanto ao fato de não averiguar acerca da vacinação contra o tétano”, afirma o magistrado em sua decisão.
Fonte : G1

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Bebê morre após nebulização em UPA do AC e pais creem em negligência

O pequeno Pedro Lucas Muniz, de três meses, morreu após fazer nebulização na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no 2º Distrito deRio Branco.A família acusa a unidade de negligência.
A direção da UPA disse que vai abrir sindicância para apurar os fatos, mas acredita que não houve negligência por parte dos profissionais.
O pai da criança, José Verônico Marinho, de 32 anos, disse que o filho deu entrada na unidade no domingo (14) com febre e tosse, ficou em observação e morreu na manhã de segunda-feira (15).
"Chegamos na UPA,  deram dipirona e ele passou a noite bem. De manhã cedo, eu o segurei no colo, brinquei com ele e fui trabalhar. Depois me ligaram falando que meu filho tinha morrido", relembra o pai da criança.
Ainda segundo Marinho, por volta das 5h, o filho começou a passar mal e foi colocado na nebulização. Filho único do casal, Pedro Lucas ainda chegou a tomar uma medicação, que o pai não soube dizer o nome, foi colocado também no oxigênio e depois veio a óbito.
"Disseram que ele tinha vomitado e se engasgou e que isso provocou a morte. Tinham só as técnicas de enfermagem. Tomaram ele dos braços da mãe, levaram para outra sala e meia hora depois disseram ele estava morto", lamenta.
Marinho disse que registrou um Boletim de Ocorrências na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (Depca) contra a unidade de saúde.
"Eles colocaram meu filho no oxigênio e nem oxigênio tinha. A máscara caiu no chão e vimos que não saía nada. Quero justiça, meu filho estava bem, achei até que ele teria alta. Ele nunca teve nenhum problema de saúde, tomava todas as vacinas, era saudável. Minha mulher teve uma gravidez saudável, um parto tranquilo. Foi erro médico", acusa.
Pai da criança, José Verônico, acredita que o filho morreu por erro médico (Foto: Aline Nascimento/G1)Pai da criança, José Verônico, acredita que o filho morreu por erro médico (Foto: Aline Nascimento/G1)
'Não havia médico de plantão', diz tia
Revoltada com a morte do sobrinho, a recepcionista Eliene Marinho, de 33 anos, afirma que não havia médico de plantão na unidade. "Não tinha nenhum pediatra de plantão e, se estava, não ficou dentro da unidade. Quando minha cunhada percebeu que meu sobrinho estava passando mal, chamou a enfermeira e ela disse que não tinha pediatra. Então, ela perguntou pela enfermeira e foi dito que ela já tinha encerrado o plantão", alega.
Eliene relembra que durante a nebulização a criança teria começado a ficar roxa e com falta de ar. "Ele ficou cheio de manchas roxas e com dificuldade para respirar. Achamos que colocaram berotec [medicamento usado para fazer nebulização] demais no soro e ele morreu", diz.
Parada cardiorrespiratória, aponta declaração de óbito
A declaração de óbito entregue à família do bebê aponta que ele morreu de parada cardiorrespiratória desconhecida. Revoltada, a família disse que pretende processar o hospital.
"Como meu filho morreu engasgado? O laudo diz outra coisa. Medicaram meu filho de forma errada", conta.
Ao G1, a diretora da UPA, Ana Carla Clementina, explicou que o hospital está levantando todas as informações para saber a causa da morte da criança. Ela diz ainda que não houve erro médico. "Estamos apurando os fatos, mas, até o momento, os relatos que recebemos, não houve negligência e provavelmente vamos conseguir relatos de todos os profissionais que estavam no plantão. Vamos encaminhar todos os relatórios à Secretaria de Saúde", esclarece.
A diretora explica também que havia médico pediatra de plantão. Sobre a causa da morte, Ana disse que ainda não tem um diagnóstico. "Vamos abrir sindicância. Havia pediatra de plantão, inclusive ele atendeu e prestou socorro, assim como outros profissionais", justifica.
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Declaração de óbito foi entregue à família na tarde de segunda (Foto: Aline Nascimento/G1)Declaração de óbito foi entregue à família na tarde de segunda (Foto: Aline Nascimento/G1)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Médico que fez procedimento em modelo morta é acusado de erro por outra paciente O médico Wagner Moraes é acusado de erro em outro procedimento O médico Wagner Moraes é acusado de erro em outro procedimento Foto: Fabio Guimaraes / Agência O Globo Marcos Nunes Tamanho do texto A A A O delegado Mário Lamblet, da 79ª DP (Jurujuba), que investiga a morte da modelo Raquel Santos, de 28 anos, afirmou nesta quinta-feira que uma comerciante o procurou para registrar outra queixa contra o médico Wagner de Moraes, que atendeu as duas pacientes. Raquel fez um procedimento estético com o médico na última segunda-feira e acabou morta horas depois no Hospital de Icaraí. Segundo Lamblet, a comerciante que registrou um Registro de Ocorrência contra Wagner de Moraes teria se submetido a uma operação no queixo. A mulher, que não teve o nome revelado, alega que o resultado foi uma “deformidade”. O procedimento foi feito em fevereiro do ano passado. Morte de modelo em Niterói Morte de modelo em Niterói Foto: Divulgação/Musa do Brasil — Ela diz que ficou deprimida por causa disso e só resolveu denunciar agora. A gente vai verificar se existe algum evento criminal nesse fato — afirmou o delegado, que abrirá um procedimento apuratório para essa investigação. Em depoimento, Wagner admitiu que não é integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), informação que já havia sido divulgada pela instituição. O médico explicou ainda que o local onde atende não é uma clínica, mas sim um consultório. Ele ainda alegou que pode realizar pequenos procedimentos estéticos no local. O delegado afirmou que vai enviar ofícios aos órgãos competentes para averiguar a necessidade de o médico ser integrante da SBCP para atuar como cirurgião plástico. O objetivo do delegado com os depoimentos desta quinta-feira é definir qual foi o local onde a modelo morreu e quais seriam as causas da morte. Raquel começou a sentir falta de ar ainda na clínica de Wagner, após passar pelo procedimento estético. Nos primeiros momentos, de acordo com o viúvo de Raquel, o médico se ausentou e as enfermeiras teriam dito que estava tudo normal. Quando o estado de saúde da modelo se agravou, Wagner orientou que ela fosse levada a um hospital. Gilberto a levou em um carro, e o médico acompanhou em outro veículo. Na delegacia, Wagner apresentou um documento que, de acordo com ele, foi preenchido por Raquel ao dar entrada na clínica. O médico alega que a modelo não havia informado que era fumante, que usava anabolizantes e que havia feito outras cirurgias estéticas. — O médico nos trouxe um documento que segundo ele teria sido preenchido pela modelo, no qual ela informava que nunca tinha feito cirurgias plásticas, nem utilizava medicamentos ou estimulantes de uso veterinário — diz Mario Lamblet. Como o EXTRA mostrou, nesta quinta-feira, o médico e a clínica que leva seu nome colecionam processos judiciais. Em consulta ao site do Tribunal de Justiça do estado, é possível acessar ao menos 51 ações, cíveis e criminais, tendo um dos dois como réu. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que já havia informado que Wagner não é membro da instituição, divulgou uma nota de pesar e esclarecimento à imprensa nesta quarta-feira. Em um trecho da nota, a sociedade pede que o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro e o Conselho Federal de Medicina investiguem o caso e ressalta que Wagner nunca foi titulado para atuar como cirurgião plástico. Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/medico-que-fez-procedimento-em-modelo-morta-acusado-de-erro-por-outra-paciente-18474128.html#ixzz3xdOO4LFR
Fonte:Jornal extra

sábado, 18 de julho de 2015

Após erro médico, dona de casa perde o olho e processa Estado

http://g1.globo.com/busca/click?q=ERRO+M%C3%89DICO&p=0&r=1437262273424&u=http%3A%2F%2Fglobotv.globo.com%2Frede-amazonica-ac%2Fg1-ac%2Fv%2Fapos-erro-medico-dona-de-casa-perde-o-olho-e-processa-estado%2F4326796%2F&t=informacional&d=false&f=false&ss=48b35edd44f6ffcd&o=&cat=a

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Médicos acusados de suposto erro responderão por homicídio culposo

Dois médicos de Santa Rita do Passa Quatro(SP) vão responder na Justiça por homicídio culposo, sem intenção de matar, pela morte de Randal Claro Silva, de 35 anos, em novembro de 2011, na Santa Casa. A família do homem foi comunicada do indiciamento nesta quinta-feira (2).
Juan Carlos Rúbio e Onésimo Rozanti são acusados de um suposto erro médico. Rúbio informou que vai recorrer da decisão. Já Rozanti foi procurado pela reportagem do Jornal da EPTV, mas não foi encontrado para comentar o assunto.

Na época, o paciente deu entrada no pronto-socorro com fortes dores no peito, mas a família alega que os profissionais não checaram os exames dele, diagnosticaram problemas estomacais e liberaram o homem duas vezes. Alguns instantes depois, o Silva sofreu um infarto e morreu.
Na época, os familiares informaram que o paciente fez um eletrocardiograma no primeiro atendimento e recebeu uma aplicação de soro no segundo. O médico teria afirmado que se tratava de uma gastrite, mas o paciente não melhorou e voltou ao local no dia 9 de novembro, mas não resistiu.
Na época, o diretor administrativo da Santa Casa de Santa Rita do Passa Quatro comunicou que a conduta dos médicos nos atendimentos seria apurada de acordo com as normas do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
Fonte : G1