terça-feira, 15 de abril de 2014

Enfermeiro do HGE em Maceió faz vídeo polêmico falando mal

sábado, 12 de abril de 2014

UPAS sem médico -Uma rotina no Rio de Janeiro

Num grande monitor de TV, no qual se revezavam propagandas institucionais do governo do estado e slogans como “População mais bem cuidada” e “Rio, estado que se preocupa com a saúde da população”, o tempo de espera para atendimento na UPA da Penha revoltava os que esperavam por uma consulta na sala do contêiner, na noite da última quinta-feira: nove horas e 56 minutos. Eram 19h32m quando a auxiliar de escritório Bianca Gonçalves, de 34 anos, enviou a foto que mostrava a longa espera por meio do WhatsApp do EXTRA. Na tarde de ontem, a situação persistia: cinco horas e 52 minutos, chegou a marcar no monitor.


O monitor da UPA da Penha mostra o tempo de espera para atendimento na noite de quinta-feira: 9 horas e 56 minutos
monitor da UPA da Penha mostra o tempo de espera para atendimento na noite de quinta-feira: 9 horas e 56 minutos Foto: Leitora Bianca Gonçalves/via whatsapp

Na quinta-feira, Bianca havia chegado à unidade às 14h57m, levando a mãe, a dona de casa Leila dos Santos Gonçalves, de 57 anos. Nem mesmo a classificação de “urgência”, recebida após a triagem, foi capaz de agilizar o atendimento da paciente, que chegou à UPA queixando-se de dores no peito e no estômago, 20 dias após ter três stents implantados no coração.
— Minha mãe sentiu uma dor muito forte no peito após o almoço. Mais forte do que quando ela enfartou em 2012. Eu a trouxe correndo para cá. Mas já estamos esperando há cerca de cinco horas e meia — disse Bianca.


Pacientes cercam a porta do único médico que fazia atendimentos na noite de quinta-feira, na UPA da Penha
Pacientes cercam a porta do único médico que fazia atendimentos na noite de quinta-feira, na UPA da Penha Foto: leitora bianca gonçalves/via whatsapp

A auxiliar de escritório conta que algumas pessoas desistiram de esperar e foram embora sem atendimento. Uma delas foi sua tia, que havia chegado à UPA da Penha às 11h, com dor de cabeça:
— Ela desistiu e voltou para casa.
Por volta das 20h30m, a sala de espera da unidade estava lotada quando o único médico que fazia atendimentos ameaçou ir embora e teve a porta do consultório bloqueada por pacientes.
— Chegou um policial e o médico saiu para atendê-lo. Algumas pessoas reclamaram, e ele disse que ia embora. Nesse momento, várias pessoas que aguardavam há horas foram para a porta do consultório, dizendo que não deixariam ele sair sem antes atendê-las — contou Bianca.
Leila foi atendida às 21h32m, após seis horas e meia sentada, sentindo dor.


Alexandra Rayssa é amparada pela mãe, Sandra Márcia, na tarde desta sexta-feira, na UPA da Penha
Alexandra Rayssa é amparada pela mãe, Sandra Márcia, na tarde desta sexta-feira, na UPA da Penha Foto: flávia junqueira

Ontem, a espera de Alexandra Rayssa de Almeida Capela, de 16 anos, também durou cerca de seis horas. A menina, que apresentava febre e dor lombar, chorava sentada na cadeira e, após a mobilização de outros pacientes, foi atendida na frente.
— Não aguento mais. Ela chora e eu choro junto. O que mais eu posso fazer? — disse a mãe, a cabeleireira Sandra Márcia de Almeida, de 41 anos.
A coordenação da UPA informou que três médicos faltaram o plantão diurno na quinta-feira, o que provocou demora no atendimento. Em nota, afirmou que todos os pacientes foram acolhidos e submetidos à classificação de risco, com prioridade de atendimento dos casos mais graves. Apesar de pacientes relatarem que apenas um médico fazia atendimento na noite de quinta, a coordenação da UPA afirmou que sete clínicos estavam de plantão. Ontem cinco faziam o plantão diurno.
— Aqui, para ser atendido, o paciente faz plantão de 12 horas junto com o médico — disse o vigilante Jorge Luiz Rocha, de 53 anos.


Jorge Luiz Rocha aguarda resultado de exame na UPA da Penha: “Vou fazer plantão junto com o médico”
Jorge Luiz Rocha aguarda resultado de exame na UPA da Penha: “Vou fazer plantão junto com o médico” Foto: EXTRA / Luiz Roberto Lima

Confira a nota da Secretaria estadual de Saúde na íntegra:
“A coordenação da Unidade de Pronto Atendimento da Penha informa que quinta-feira atuou com equipe incompleta durante o dia, devido a falta de três profissionais escalados para o plantão. A coordenação tentou captar médicos substitutos, porém sem sucesso. Os plantonistas se revezaram entre o atendimento à população, o acompanhamento de saída de pacientes para a realização de exames em outras unidades de saúde e os cuidados com pacientes em observação na sala de cuidados intensivos, o que provocou demora no atendimento. No entanto, todos pacientes que deram entrada foram acolhidos e submetidos à classificação de risco, com prioridade de atendimento dos casos mais graves para o menos graves. Entre 7h e 19h, foram realizados 319 atendimentos de clínica médica.”
“A coordenação da Unidade de Pronto Atendimento da Penha informa que está operando com cinco clínicos nesta sexta-feira e que a unidade não dispõe de atendimento em pediatria. As crianças que necessitam de atendimento pediátrico são encaminhadas para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, que fica em frente à unidade. Nesta sexta-feira, entre 7h e 18h, foram realizados 330 atendimentos. É importante salientar que todos pacientes que chegam na unidade são acolhidos e submetidos à classificação de risco, com prioridade de atendimento dos casos mais graves para o menos graves. O tempo de espera também pode ser influenciado pela alta demanda. Na noite de quinta-feira, sete clínicos estavam de plantão na UPA da Penha, tendo realizado 238 atendimentos entre as 19h de quinta-feira e as 7h de hoje.”
"Sobre o atendimento à paciente Alexandra Rayssa de Almeida Capela, a coordenação da unidade informa que a mesma deu entrada na UPA com relato de desconforto na região lombar e febre. Alexandra foi examinada pelo médico e realizou exames laboratoriais que identificaram infecção urinária. Após ser medicada, recebeu alta."



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Basta fazer o download gratuito do aplicativo e adicionar os números 21 99809-9952 e 21 99644-1263. Aí é só enviar uma mensagem com seu nome e sobrenome, bairro e cidade onde mora, e a data de nascimento. O anonimato será garantido. Você pode enviar denúncias, informações, fotos, áudios e vídeos de qualquer lugar do país e do mundo.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/pacientes-se-revoltam-com-espera-de-quase-dez-horas-por-atendimento-na-upa-da-penha-12174736.html#ixzz2yhkap5rk

sexta-feira, 11 de abril de 2014

CALAMIDADE NA SAÚDE EM RORAIMA

CALAMIDADE NA SAÚDE EM RORAIMA! MUITA PROPAGANDA E FALTA DE RESPEITO COM O SER HUMANO:
Depois do nosso amigo de Guarulhos que se manifestou uma série de imagens como estas estão chegando a todo momento e nós vamos publicar todas! Isso sim que eu chamo de imagens fortes, cenas chocantes de um Brasil apodrecido pela corrupção. Em Roraima, pessoas doentes que deveriam estar recebendo tratamento digno estão feito animais prontos para o abate jogados no chão e nos corredores, sem atendimento e agonizando no Brasil da copa do mundo! São senhoras, senhores e crianças no chão sem receber atendimento, no chão gente olhem essas fotos tiradas agora do principal hospital daquele estado. O Brasil está mal e pode piorar se nós, digo nós homens e mulheres não nos levantarmos do sofá e não formos pedir respeito com nosso povo, estamos sem educação, sem saúde e ainda sendo assaltados e até morrendo nas mãos de bandidos... Será que isso para você NÃO BASTA!
Alison Maia - Repórter Policial
Direto de Roraima:

domingo, 6 de abril de 2014

Erro médico no HRA, lotação e mau atendimento são denúncias de leitora

A leitora contou que a paciente não conseguiu atendimento de ortopedista, porque só tinha vaga para daqui a um mês; porém, a perna foi engessada e ela foi acomodada em uma cadeira no corredor. Contudo, ainda com queixas, foi levada pela família para um hospital na cidade de Bezerros, onde soube que não deveria ter passado por este procedimento. "É um erro médico. O gesso foi tirado dela e o pé estava infeccionado. Hoje (25) ela tentou fazer uma cirurgia para resolver o problema, mas não conseguiu", afirmou.
Sobre o corredor cheio, a internauta relatou que havia pacientes jovens, além de duas idosas, de 90 e 82 anos - respectivamente a sentada sobre uma maca e a deitada próxima ao chão, com a bacia quebrada. Enquanto esteve com a parente, ela afirmou que questionou os funcionários sobre corredores cheios e macas deixadas do lado de fora do HRA. "E quando a gente perguntou sobre os quartos que estavam vazios, diziam que eram de outro departamento. A quantidade de pessoas no corredor só diminuiu e os quartos só foram ocupados porque uma mulher ameaçou chamar a imprensa". Ela gravou o vídeo neste momento, quando havia menos pessoas.
Por fim, reclamou ainda da má educação de enfermeiras e seguranças, que não estariam sabendo tratar pessoas naquelas condições.
No corredor, idosa de 82 anos estava com a bacia quebrada, segundo internauta. (Foto: Internauta/ VC no G1)No corredor, idosa de 82 anos estaria com a bacia
quebrada. (Foto: Internauta/ VC no G1)
Nota da Redação: Sobre o possível erro médico e a vaga para ortopedista, a assessoria do Hospital Regional do Agreste (HRA) explicou que "se a internauta pediu anonimato, então não há como investigar o caso e muito menos ver o prontuário dela para saber o que foi prescrito. A internauta falou que só há vaga para daqui a um mês? Vaga para que? O que essa paciente realmente tem? Ela já voltou ao HRA para avaliação? Sem nome, fica difícil". Acerca do relato de maus tratos por funcionários, afirmou: "dispomos de uma ouvidoria que recebe não só denúncias, como também elogios pelos serviços que o HRA presta a pacientes não só de todo o Agreste de Pernambuco, mas do Sertão e até outros Estados. Até o momento, a direção não recebeu nenhuma reclamação de pacientes mal tratados. Salientamos que, a equipe de Enfermagem do HRA preza pela assistência humanizada. Os profissionais sempre passam por capacitações para sempre oferecer qualidade nos serviços prestados aos pacientes. A equipe de segurança trabalha com cautela e, acima de tudo, mantém um bom comportamento para com todos". O número da ouvidoria não foi informado na nota enviada. Por fim, em relação à lotação dos corredores, informou que "não possui enfermarias vazias. Todas são ocupadas e essa ocupação é rotativa, ou seja, um paciente tem alta e outro vem e ocupa o leito. Em hospitais particulares funciona assim também. O corredor poderia estar ocupado por pacientes sim, até porque o HRA é um hospital de portas abertas, ou seja, um hospital que não se recusa a receber o paciente. A não ser que o plantão de alguma especialidade esteja fechado. Se todos os nossos leitos estão ocupados e dispomos de macas, poltronas ou cadeiras, é claro que não iremos deixar o paciente no chão e o acomodaremos em um desses locais. Mas jamais deixaremos um paciente no chão. Se o paciente já chega de ambulância em maca, dependendo do seu estado, nós poderemos trocá-lo de acomodação ou deixá-lo na maca enquanto ele é estabilizado. O HRA não pode ser considerado um hotel, onde as pessoas têm de brigar por um quarto. Nós dispomos de enfermarias e, como já falei, podem estar ocupadas sim, principalmente as de Ortopedia, que é a nossa referência aqui".

quinta-feira, 27 de março de 2014

Cremesp apura caso de bebê que teria recebido receita de ácido como colírio

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) informou nesta segunda-feira (24) que vai apurar o caso do bebê de 11 meses que teria recebido uma receita médica errada em Rio Claro (SP), na semana passada. O médico pediatra é acusado de ter sugerido como colírio um remédio ácido usado no tratamento de olho de peixe e verrugas. Ele foi procurado novamente durante esta manhã para comentar o assunto, mas não foi localizado. A Fundação Municipal de Saúde também investiga a denúncia.
O caso ocorreu na última segunda-feira (17) quando a filha da babá Lucilene Ribeiro de Souza acordou com uma irritação nos olhos. Preocupada, a mãe levou a criança para o posto de saúde do bairro. “O médico disse que não era conjuntivite. Ele falou que era apenas uma gripe e receitou um medicamento para ela”, contou.
Ao mostrar o receituário, um farmacêutico entregou o remédio Duofilm, mas em casa ela ficou desconfiada. “Quando fui pingar o colírio percebi que o remédio tinha cheiro estranho. Quem usa colírio sabe que o medicamento não tem cheiro. Quando peguei a caixa, li que era um ácido indicado para acabar com verrugas. Minha bebê poderia ter ficado cega”, reclamou.
Ao mostrar o receituário, farmacêutico entregou o remédio Duofilm (Foto: Cesar Fontenelle/EPTV)Ao mostrar o receituário, farmacêutico entregou o
remédio Duofilm (Foto: Cesar Fontenelle/EPTV)
Na bula, há uma orientação para que o líquido não entre em contato com os olhos. O remédio é uma composição dos ácidos salicílico e lático, usado para tratar calos e verrugas. Mas, de acordo com a receita, o medicamento deveria ser aplicado exatamente nos olhos da bebê, três vezes ao dia.
Indignada com a situação, a babá decidiu levar a filha em outro posto. Durante a consulta ela mostrou a receita médica para outra pediatra. Mas, segundo a mãe, a médica reagiu de forma inesperada. “Mostrei a receita para ela ver que eu não estava mentindo, que era um remédio errado. Ela disse que o outro pediatra deve ter pensado em um remédio e escrito outro. Então, eu pedi a receita de volta porque queria tentar devolver o medicamento. A pediatra disse que a farmácia não aceitaria de volta e amassou o receituário original na minha frente”, contou. Como ficou sem a receita original, ela conseguiu uma cópia com a farmácia.
A equipe de reportagem da EPTV tentou falar com o primeiro pediatra ainda no final de semana, mas os funcionários não quiseram confirmar se ele estava na unidade. A assessoria de imprensa da Prefeitura afirmou não ter os telefones de contato dos dois médicos. Nos consultórios onde eles trabalham ninguém atendeu.

Boletim de ocorrência
Lucilene registrou um boletim de ocorrência contra os dois médicos que atenderam a filha. Ela afirma que foi vítima de erro médico e retenção de documento. Além disso, a babá também registrou o caso na ouvidoria da Fundação Municipal de Saúde. “Tem muitos pediatras, todos se esforçaram para estar onde estão. Vários são excelentes, mas, por causa de alguns, outros acabam levando a culpa. Eu não tenho mais confiança nos médicos”, desabafou.
Oftalmologista
Segundo a oftalmologista Simone Milani Brandão, pode ter sido um engano na escrita do pediatra ou na interpretação do farmacêutico. “Existem medicações lubrificantes com nomes parecidos com o Duofilm, que poderiam ser usados tranquilamente na criança, são o Ecofilm ou Lacrifilm. Se o Duofilm tivesse sido aplicado poderia causar queimaduras leves nas córneas e até uma perfuração ocular, mas se tratado em tempo por um oftalmologista seria reversível”, explicou.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) informou nesta segunda-feira (24) que vai apurar o caso do bebê de 11 meses que teria recebido uma receita médica errada em Rio Claro (SP), na semana passada. O médico pediatra é acusado de ter sugerido como colírio um remédio ácido usado no tratamento de olho de peixe e verrugas. Ele foi procurado novamente durante esta manhã para comentar o assunto, mas não foi localizado. A Fundação Municipal de Saúde também investiga a denúncia.
O caso ocorreu na última segunda-feira (17) quando a filha da babá Lucilene Ribeiro de Souza acordou com uma irritação nos olhos. Preocupada, a mãe levou a criança para o posto de saúde do bairro. “O médico disse que não era conjuntivite. Ele falou que era apenas uma gripe e receitou um medicamento para ela”, contou.
Ao mostrar o receituário, um farmacêutico entregou o remédio Duofilm, mas em casa ela ficou desconfiada. “Quando fui pingar o colírio percebi que o remédio tinha cheiro estranho. Quem usa colírio sabe que o medicamento não tem cheiro. Quando peguei a caixa, li que era um ácido indicado para acabar com verrugas. Minha bebê poderia ter ficado cega”, reclamou.
Ao mostrar o receituário, farmacêutico entregou o remédio Duofilm (Foto: Cesar Fontenelle/EPTV)Ao mostrar o receituário, farmacêutico entregou o
remédio Duofilm (Foto: Cesar Fontenelle/EPTV)
Na bula, há uma orientação para que o líquido não entre em contato com os olhos. O remédio é uma composição dos ácidos salicílico e lático, usado para tratar calos e verrugas. Mas, de acordo com a receita, o medicamento deveria ser aplicado exatamente nos olhos da bebê, três vezes ao dia.
Indignada com a situação, a babá decidiu levar a filha em outro posto. Durante a consulta ela mostrou a receita médica para outra pediatra. Mas, segundo a mãe, a médica reagiu de forma inesperada. “Mostrei a receita para ela ver que eu não estava mentindo, que era um remédio errado. Ela disse que o outro pediatra deve ter pensado em um remédio e escrito outro. Então, eu pedi a receita de volta porque queria tentar devolver o medicamento. A pediatra disse que a farmácia não aceitaria de volta e amassou o receituário original na minha frente”, contou. Como ficou sem a receita original, ela conseguiu uma cópia com a farmácia.
A equipe de reportagem da EPTV tentou falar com o primeiro pediatra ainda no final de semana, mas os funcionários não quiseram confirmar se ele estava na unidade. A assessoria de imprensa da Prefeitura afirmou não ter os telefones de contato dos dois médicos. Nos consultórios onde eles trabalham ninguém atendeu.

Boletim de ocorrência
Lucilene registrou um boletim de ocorrência contra os dois médicos que atenderam a filha. Ela afirma que foi vítima de erro médico e retenção de documento. Além disso, a babá também registrou o caso na ouvidoria da Fundação Municipal de Saúde. “Tem muitos pediatras, todos se esforçaram para estar onde estão. Vários são excelentes, mas, por causa de alguns, outros acabam levando a culpa. Eu não tenho mais confiança nos médicos”, desabafou.
Oftalmologista
Segundo a oftalmologista Simone Milani Brandão, pode ter sido um engano na escrita do pediatra ou na interpretação do farmacêutico. “Existem medicações lubrificantes com nomes parecidos com o Duofilm, que poderiam ser usados tranquilamente na criança, são o Ecofilm ou Lacrifilm. Se o Duofilm tivesse sido aplicado poderia causar queimaduras leves nas córneas e até uma perfuração ocular, mas se tratado em tempo por um oftalmologista seria reversível”, explicou.
Fonte g1:http://glo.bo/1hfMLAQ

Fonte:g1

Família suspeita de erro médico em parto que matou mãe e filho em MG

Uma família de Ouro Fino (MG) suspeita que as mortes de uma mãe e de um bebê logo após o parto possam ter sido causadas por erro médico na Santa Casa da cidade. De acordo com os familiares, Grace Kelly Tavares Bazani, de 33 anos, deveria ter sido submetida a uma cesariana por causa do peso da criança, mas deu à luz em parto natural e ambos morreram horas depois. Além disso, a família acusa a Santa Casa de ter adulterado prontuários e trocado dados e fichas cadastrais.

O bebê nasceu de parto natural com a ajuda do Fórceps - equipamento médico usado em casos de complicação no parto. No entanto, segundo o marido da mulher e pai da criança, Luís Fernando de Almeida Pereira, a indicação seria uma cesariana por causa do peso da criança, que ultrapassava 4kg.

“Ela chegou feliz ao hospital e apesar das dores e contrações, estava animada com a chegada do nosso primeiro filho. O bebê estava saudável no útero, mas era muito grande. Não dava para fazer parto normal e eu acho que forçaram muito, tanto ela como ele. Ela fez muita força e não aguentou”, lamentou o marido de Grace Kelly.

Para a mãe da vítima, o caso precisa ser esclarecido. “Ela era uma jovem saudável, passou bem durante toda a gravidez, fez o acompanhamento e tudo mais. Não entendo como pode acontecer isso, mas quero uma resposta do hospital, de quem quer que seja. Não apenas para mim, mas para toda minha família, para toda sociedade”, disse a mãe da moça, Iolanda Tavares de Oliveira.
Mãe e filho morrem após parto natural na Santa Casa de Ouro Fino (Foto: Reprodução EPTV / Edson de Oliveira)Mãe e filho morrem após parto natural na Santa Casa de Ouro Fino (Foto: Reprodução EPTV / Edson de Oliveira)
Para a família, o procedimento utilizado pode ter tido falhas. Eles apontam também uma suposta adulteração no prontuário da paciente e acredita que a ficha de Grace Kelly tenha sido trocada pela de outra gestante hospitalizada na Santa Casa.
No dia do parto, a criança estava com 4,2 kg e media 52 centímetros. Grace Kelly deu entrada na Santa Casa no sábado (22). Segundo a família, o prontuário diz que o médico foi chamado às 23h30, mas, de acordo com eles, o documento foi alterado para as 3h30 da madrugada de domingo (23). O que despertou a atenção dos familiares foi o cartão de gestante entregue a eles pela Santa Casa. No lugar do nome de Grace, estava a ficha de uma paciente da cidade de Jacutinga (MG).

No prontuário médico consta também que Grace Kelly foi atendida pelo clínico geral plantonista José Maria de Melo e que depois teria sido encaminhada para o médico Luiz Carlos Maciel, que diagnosticou dilatação total de parto na paciente. “Se pedimos o prontuário dela e nos entregaram com o cartão de outra paciente, o que não pode ter acontecido dentro do hospital?”, questionou o irmão da vítima, Washington Bazani.

Procurada, a administradora da Santa Casa de Ouro Fino, Dirce Freitas Garcia, disse que todas as suspeitas da família seria investigadas pelo comitê de mortalidade materna e infantil do hospital. Ela informou também que a Santa Casa faz 400 partos por ano e que os médicos que atenderam a gestante são experientes e acostumados com partos de alto risco. Já os médicos, José Maria de Melo e Luiz Carlos Maciel disseram que só poderão se pronunciar com a autorização do hospital.
Link:http://glo.bo/1hmGVO6
Fonte:G1

sexta-feira, 21 de março de 2014

Médico acusado de estuprar pacientes de UPA é preso em Iguaba Grande Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medico-acusado-de-estuprar-pacientes-de-upa-preso-em-iguaba-grande-11921834.html#ixzz2wbFVUZZZ

José Carlos Roberto Martins, médico acusado de estupro na UPA de Iguaba Grande
José Carlos Roberto Martins, médico acusado de estupro na UPA de Iguaba Grande Foto: Divulgação
O GLOBO
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RIO - O clínico geral José Carlos Roberto Martins, de 54 anos, foi preso na tarde de terça-feira por policiais da 129ª DP (Iguaba Grande). Ele é médico plantonista da UPA municipal de Iguaba Grande, na Região dos Lagos, e acusado de estuprar três pacientes durante plantões na unidade. A última vítima foi uma dona de casa de 25 anos no dia 27 de dezembro do ano passado, durante atendimento.
O médico também responde a dois inquéritos já relatados à Justiça, pelo mesmo crime, ocorridos no dia 5 de janeiro deste ano, também dentro da UPA. Durante as investigações, a delegada titular Janaína Peregrino ouviu as vítimas, enfermeiras e atendentes da unidade. A delegada espera que, com a divulgação da prisão do médico, outras possíveis vítimas procurem a delegacia.
A Prefeitura de Iguaba Grande informou, por meio de nota, que José foi afastado no dia 4 de janeiro, quando foi aberto um Inquérito Administrativo, devido a uma denúncia de uma paciente.
— A Prefeitura de Iguaba informa ainda que repudia qualquer tipo de ato que fira a integridade das pessoas, principalmente de seus pacientes. No entanto, vai aguardar a apuração das investigações. A secretária de Saúde, Maria Juraci Dutra, reitera que todo apoio e assistência necessária à vítima foram oferecidos assim como todas as providências foram tomadas com relação ao Servidor Público — afirmava a nota.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/medico-acusado-de-estuprar-pacientes-de-upa-preso-em-iguaba-grande-11921834.html#ixzz2wbFilEsU

domingo, 16 de março de 2014

Polícia pede exumação do corpo de bebê e apura se houve erro médico

O corpo de um bebê foi exumado nessa quinta-feira (13) no cemitério do bairro Promorar, na Zona Sul de Teresina. Segundo o delegado Antônio Carvalho, do 13º Distrito Policial, a exumação foi solicitada porque o Instituto Médico Legal (IML) informou que não havia realizado o exame cadavérico e porque os pais do bebê registraram Boletim de Ocorrência acreditando que houve erro médico durante o parto.
Delegado Antônio Carvalho, do 13º DP em Teresina (Foto: Gilcilene Araújo/ G1)Delegado Antônio Carvalho, do 13º DP em
Teresina (Foto: Gilcilene Araújo/ G1)
“Considerei estranho o fato dos familiares não saberem a causa morte do bebê, pois quando  a família recebeu o corpo da criança levou o corpo para casa e providenciou o sepultamento”, relatou.
Segundo a mãe, Sandra Dias, ela foi vítima de negligência médica na Maternidade Dona Evangelina Rosa no dia 31 de janeiro, quando deu entrada com perda de líquido amniótico. De acordo com a mulher, os médicos deveriam ter feito o nascimento através de cesariana, o que não aconteceu.
“Quando cheguei ao hospital informei aos profissionais que durante minha gestação fui acometida pela Síndrome de Guillain-Barré, uma doença rara que provoca enfraquecimento e paralisia dos músculos, especialmente das pernas. Por conta disso, eu não poderia ter sido submetida ao parto normal porque estaria arriscando minha vida e do meu bebê. Um médico disse que não estava ali para fazer minhas vontades, mas que deveria seguir o procedimento da maternidade”, explicou a mãe.
Sandra estava com oito meses de gestação e acusa a maternidade de negligência.“Eles ficaram a todo instante forçando para que eu tivesse parto normal. Estava sem dilatação e a médica me passou um medicamento que forçava o alargamento. Entrei às 22h e somente às 3h da madrugada fui encaminhada para centro cirúrgico. Quando eu cheguei minha filha estava viva, mas quando eu entrei no centro cirúrgico, já não sentia mais os batimentos cardíacos dela”, contou.
Revoltada com a situação, a mãe do bebê registrou um boletim de ocorrência no 13º Distrito Policial e pediu uma investigação por parte da polícia."Eu quero que os culpados pela morte da minha filha paguem. Não é o primeiro caso de erro médico dentro da Maternidade Dona Evangelina. Quero justiça porque esperei tanto pela minha filha e não tenho ela em meus braços", disse.
Ainda de acordo com o delegado que acompanha o caso, o resultado da exumação será divulgado em trinta dias. 

Fonte:G1

link:http://glo.bo/1m4eSda

Erro em hospital faz paciente receber plaquetas sem necessidade em Tatuí

Um erro em procedimento médico na Santa Casa de Tatuí (SP) causou transtornos e revolta a duas famílias da cidade que estavam com parentes hospitalizados na unidade. Dois homens, um de 65 anos e outro de 63, tiveram os prontuários trocados e receberam tratamentos errados. Conforme mostra reportagem da TV TEM, plaquetas de sangue que eram destinadas a um idoso com anemia, foram aplicadas em vítima de acidente.
A instrutora de trânsito Fabiana Ferraz conta que o pai dela, José Francisco Ferraz Neto, de 65 anos, sofreu um acidente de bicicleta. Ele foi levado ao pronto-socorro, fez uma tomografia e descobriu que estava com dois coágulos na cabeça. O homem permaneceu na unidade enquanto aguardava transferência para um hospital em Sorocaba (SP).
Já ao lado dele ficou outro idoso, o aposentado Antônio Carlos de Oliveira, de 63 anos. A filha Renata Provazi de Oliveira afirma que o motivo da internação do pai foi devido à anemia. No tratamento, ele precisaria receber plaquetas sanguíneas.
A confusão foi percebida pela Renata Oliveira. Ela conta que recebeu aviso de uma enfermeira de que as plaquetas que o pai precisava já haviam sido levadas para o hospital. Elas tinham sido trazidas do Hemonúcleo de Botucatu (SP). Como ninguém foi até o paciente para iniciar a aplicação, ela procurou um enfermeiro e ele disse que o procedimento já estava em andamento. “Ele disse que meu pai já está tomando e que faltava apenas a última dose para ele”, explica.
Percebendo que as informações não estavam corretas, ela levou o enfermeiro até o pai e mostrou que nada era ministrado a ele, nem mesmo soro. Foi então que a troca foi percebida: as plaquetas eram aplicadas no outro idoso. “Neste momento, a moça do Banco de Sangue estava ali terminando de aplicar as plaquetas no outro homem. Ao falarmos sobre o que estava acontecendo, ela foi verificar no prontuário e percebeu. Na hora ela fechou e retirou a aplicação”, afirma.
A filha do homem que recebeu o tratamento errado conta que o pai começou a ter reações rapidamente, 10 minutos após a aplicação. Ele foi transferido então para Sorocaba em estado grave. Já as novas bolsas de plaquetas para o paciente anêmico chegaram depois de 10 horas.
As famílias dos pacientes registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil. De acordo com as filhas, a equipe médica assumiu o erro e pediu desculpas. “Eles assumiram que erraram e pediram desculpas. Mas se meu pai tivesse morrido, não iria trazer a vida dele de volta”, afirma Fabiana Ferraz.
A equipe da TV TEM foi até o pronto-socorro. A enfermeira responsável, que preferiu não gravar entrevista, disse que a unidade não é responsável por este erro e sim o Banco de Sangue que pertence à Santa Casa de Tatuí. A profissional afirmou que são os funcionários do Hemonúcleo, setor contratado pelo PS, os responsáveis por este tipo de serviço, de aplicar plaquetas, por exemplo. Eles tem a prescrição médica dos pacientes e livre acesso no local.
A Santa Casa, responsável pela gestão do banco de sangue, foi questionada e informou que a entidade abriu uma sindicância para apurar as responsabilidades. Teria sido comprovada a hipótese de falha humana e a auxiliar de enfermagem que realizou o procedimento foi demitida. O caso ainda foi encaminhado ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren).
Os pacientes passam bem. O acidente aguarda em Sorocaba conduta para procedimento neurocirúrgico. O outro, com anemia, teve alta.
Erro ocorreu no pronto-socorro de Tatuí (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)Erro ocorreu no pronto-socorro de Tatuí (Foto: Cláudio Nascimento / TV TE
Link:http://glo.bo/1o6r2Rl

MP arquiva inquérito que investigava atuação dos bombeiros em incêndio na cobertura de Sérgio Côrtes

Doze viaturas atuaram no incêndio, na Av. Borges de Medeiros
Doze viaturas atuaram no incêndio, na Av. Borges de Medeiros Foto: Fernando Quevedo/26.10.2012 / O Globo
Flávia Junqueira
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O Ministério Público estadual (MP) decidiu arquivar o inquérito que investigava se houve improbidade administrativa na remoção do ex-secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, numa ambulância do Samu diretamente a um hospital privado, quando ele se feriu durante um incêndio que atingiu sua cobertura, em 26 de outubro de 2012, na Lagoa. O protocolo do Corpo de Bombeiros determina que o encaminhamento seja feito para uma unidade da rede pública.
No entanto, de acordo com o pedido de arquivamento, assinado pela promotora Gláucia Maria Santana, da 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania, a portaria 449, do Corpo de Bombeiros, não impede a remoção para uma unidade privada, “desde que a vítima faça o pedido, o caso não requeira a urgência necessária à observância do protocolo ordinário, o médico responsável pela Central de Regulação faça contato com a unidade de saúde para onde a vítima deseja ser encaminhada, a unidade aceite receber o paciente e se encontre na área de abrangência de onde o socorro foi promovido”. Para o MP, esses critérios foram atendidos.
Em depoimento, o médico do Samu confirmou que Côrtes estava lúcido e havia pedido para ser levado ao Copa D’Or. No entanto, o médico particular do ex-secretário, pelo telefone, pediu que o destino fosse o Samaritano.
O médico do Samu disse ainda que todo o processo foi regular, mas o último caso semelhante de que se recordava havia acontecido há cerca de quatro anos.
O laudo pericial do Corpo de Bombeiros relata que 12 viaturas atuaram no combate ao incêndio, que destruiu a parte superior da cobertura, incluindo a sala de massagem.

Fonte:JORNAL EXTRA
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