quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Justiça seja Feita - Erro Médico

Hospital de Sinop (MT) é condenado a pagar R$ 34,6 mil por erro médico

A justiça condenou um hospital particular de Sinop, a 503 km de Cuiabá, a pagar R$ 34.699 mil de indenização a uma paciente vítima de erro médico. De acordo com o processo, a paciente sofreu um acidente de trânsito que causou lesões graves no fêmur direito e no rosto. Depois de passar por duas cirurgias, a mulher percebeu que estava com a mandíbula torta e sentia fortes dores no ouvido e também para mastigar. Ao procurar o médico que havia feito a cirurgia, o mesmo disse que nada mais poderia fazer. A decisão cabe recurso. A equipe de reportagem do G1 entrou em contato com a diretoria do hospital, que informou que ainda não foi notificada da decisão judicial. saiba mais Prefeitura de MT terá que indenizar marceneiro por erro médico Justiça condena Prefeitura de Cuiabá por fornecer soro vencido a paciente Consta da ação que depois de receber alta e sofrer com as sequelas deixadas pelo procedimento, a vítima procurou o médico ortopedista que a havia operado. No entanto, ele teria dito que não havia mais o que ser feito e a orientou a procurar um cirurgião buco maxilar, na cidade de Ribeirão Preto (SP). O cirurgião arendeu a paciente e corrigiu o erro. Conforme a ação, ele constatou que o médico ortopedista de Sinop usou parafusos grandes e de uso específico para cirurgias ortopédicas e não para cirurgias na face. Após a realização da cirurgia de reparo, a paciente teve a função mastigadora melhorada, bem como a sua estética facial. O cirurgião assegurou que caso os parafusos não fossem retirados da mandíbula, ela poderia ter perdido o osso. O desembargador e relator do processo, Adílson Polegato de Freitas, considerou que “o hospital tem responsabilidade objetiva por danos resultantes de erro médico pois, disponibiliza seus serviços, instalações, equipamentos e equipe médica ao paciente”.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Prefeitura de MT terá que indenizar marceneiro por erro médico

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou recurso interposto pela Prefeitura de Nobres e determinou que um marceneiro seja indenizado no valor de R$ 18,6 mil por erro médico. Consta da decisão, divulgada nesta quinta-feira (30), que a vítima sofreu um acidente de trabalho e ao ser socorrida em uma unidade de saúde do município, distante 151 km de Cuiabá, teve o dedo indicador da mão esquerda amputada indevidamente pelo médico. saiba mais Justiça condena Prefeitura de Cuiabá por fornecer soro vencido a paciente A Procuradoria do município informou que ainda não teve acesso aos autos da ação e após análise deverá decidir se vai recorrer da decisão. No recurso de apelação interposto pela prefeitura o pedido era para que a decisão de primeira instância, a qual condenou o município por dano moral e material, fosse reformada. No entanto, o pedido foi indeferido parcialmente pela desembargadora e relatora Maria Aparecida Ribeiro, da Terceira Câmara Cível. “É devida a indenização por dano moral, quando restar devidamente demonstrado o prejuízo sofrido. É inconteste a incidência de dano moral decorrente de erro no atendimento emergencial prestado por servidor público municipal (médico), que culminou com a amputação de membro lesionado em acidente de trabalho”, diz trecho do despacho. Para a magistrada não existe norma legal regulamentando qual o valor que seja suficiente para compensar os danos decorrentes do abalo moral. Nesse caso, “o valor fixado a título de dano moral, correspondente a 30 salários mínimos à época do acidente, mostra-se moderada, atende as peculiaridades do caso concreto e mostra-se harmonioso com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade”, pontua.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Erro médico: mulher sofre anos com dor na relação sexual e perde marido

Desde os 17 anos de idade, Manuela Brun é vítima de dores intensas que duram 25 dias por mês. Enquanto sofria com as dores de barriga e na região pélvica, Manuela começou a menstruar quase todos os dias. Ao consultar o médico, ele disse que tudo não passava de cólicas pré-menstruais. As informações são do site Daily Mail A jovem afirma ter ido ao seu ginecologista mais de 30 vezes ao longo de 13 anos e, em todas às vezes, era liberada com uma receita de analgésicos. — Meu ginecologista disse que era apenas uma cólica menstrual normal. Ele recomendou paracetamol ou ibuprofeno, que eu tomei por cerca de dez anos, mas eles nunca realmente ajudou. Por causa das dores, Manuela conta que não conseguia ter relação sexual, entrou em depressão e parou de ter vida social. Segundo ela, isso foi uma das principais causas de sua separação. Ha quatro anos, Manuela que hoje tem 39 anos, decidiu trocar de ginecologista. Assim que foi examinada, finalmente conseguiu um diagnóstico. Seu novo ginecologista constatou que ela sofria de endometriose, uma condição em que o tecido semelhante ao encontrado no revestimento do útero cresce em outras partes do corpo. Do mesmo jeito que acontece com o revestimento do útero, este tecido se rompe e sangra todo o mês, mas devido a falta de uma rota para sair, o sangue se acumula em alguns pontos, causando dor e cicatrizes. A endometriose pode causar dores na hora das relações sexuais, infertilidade e problemas intestinais. De acordo com a publicação, ela passou por uma cirurgia a laser para remover o tecido que cresceu por causa da doença e foi medicada com um anticoncepcional que amenizou em quase 100% seus sintomas. — Deixei de ser um fantasma e passei a ter uma vida social, amigos, namoro, uma vida sexual. Hoje posso trabalhar normalmente porque não tenho dor. Fonte R7 Link ; http://r7.com/JeZa

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Preso falso médico que usava CRM da mulher em posto de saúde no RJ

ma diretora de um posto de saúde que deixava o marido dar plantões como médico no lugar dela foi presa junto com ele na manhã desta sexta-feira (31). O resultado da troca foi trágico: um paciente morreu e outras pessoas sofreram sequelas graves depois de serem atendidas pelo falso médico. Segundo as investigações, Kenedy de Barros Moreira, que acaba de passar no vestibular para a faculdade de medicina, dava os plantões no lugar da mulher, Adriana Rosa Neri, no posto de saúde do bairro do Éden, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Os plantões começaram em 2011, quando Adriana foi nomeada diretora da unidade. Ao chegar à delegacia e avistar o casal, uma vítima do falso médico desabafou em tom de revolta: a vítima Solange Pereira de Souza passava e lavava roupa para fora e agora vive da ajuda dos outros. Ela ficou com sequelas irreversíveis na mão direita, depois de chegar ao posto de saúde com um corte no pulso e ser atendida pelo falso médico, que provocou uma lesão no nervo. De acordo com a polícia, o atendimento sem qualquer conhecimento médico, levou à morte uma paciente. O casal vai responder por vários crimes, entre eles, homicídio e lesão corporal grave. A polícia já sabe que outras pessoas foram vítimas do falso médico e pretende ouvir todas elas e descobrir novos casos. A prefeitura de São João de Meriti informou que foi aberta uma sindicância feita pelo município que embasou as investigações da polícia e o processo na Justiça. Ainda de acordo com a prefeitura, Adriana foi exonerada e Kenedy nunca fez parte do quadro de funcionários da Secretaria de Saúde.