quinta-feira, 6 de junho de 2013

Prefeitura é condenada a indenizar vítima de erro médico


.06/06/2013 11h28 - Atualizado em 06/06/2013 11h28 A Prefeitura de Bom Jesus da Selva foi condenada a pagar indenização de R$ 120 mil por danos morais, reparação por danos materiais e pensão mensal de um salário mínimo à família de um paciente que morreu vítima de choque anafilático em um hospital público da cidade. A decisão é da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA). A esposa e dois filhos do paciente ajuizaram ação de indenização, alegando que ele foi levado ao hospital municipal após sentir-se mal, em março de 2006. Chegando lá, ele foi encaminhado ao ambulatório para receber medicação injetável, falecendo 15 minutos após a administração do medicamento. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou morte decorrente de choque anafilático, uma reação alérgica intensa após contato com determinadas substâncias. Os desembargadores rejeitaram recurso do Município contra a condenação, responsabilizando-o pelos atos dos funcionários, que deixaram de realizar o teste de alergia antes da injeção da medicação. Fonte G1 LINK http://glo.bo/13IcxbE

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Polícia investiga morte de mulher após cirurgia plástica no RS


05/06/2013 20h10 - Atualizado em 05/06/2013 20h25 A polícia de Rio Grande abriu inquérito para investigar a morte de uma mulher de 63 anos após a realização de cirurgia plástica no Sul do Rio Grande do Sul. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), ela teve parte do intestino perfurado, além de infecção bacteriana, , como mostra a reportagem do RBS Notícias, da RBS TV (confira no vídeo ao lado). O delegado Rafael Patela, que investiga o caso, disse que vai ouvir nesta quinta-feira (6) as primeiras testemunhas. Será investigado possível erro médico, considerado homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A paciente foi internada na segunda-feira (3) no Hospital Santa Casa de Rio Grande para fazer três procedimentos cirúrgicos, entre eles uma lipoaspiração e prótese mamária. Segundo a filha, logo depois que a mãe foi transferida para o quarto, passou a reclamar de fortes dores. Na madrugada de terça-feira (4), ela teve uma parada cardiorespiratória e foi transferida para o Hospital de Cardiologia, onde acabou morrendo às 9h da manhã. Segundo o advogado do Hospital Santa Casa, a médica responsável, Larissa Nascimento, agiu corretamente e nenhuma complicação foi registrada durante a cirurgia. A instituição aguarda o laudo final do IML. Fonte G1 lINK;http://glo.bo/16L8xwT

Estudo aponta falhas nos hospitais públicos do Vale e Bragança Paulista


05/06/2013 11h42 - Atualizado em 05/06/2013 15h59 O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) identificou problemas nos quatro hospitais públicos da região avaliados em um estudo sobre a situação dos prontos-socorros no estado. Entre os principais problemas apontados estão antigas reclamações de pacientes, como equipe médica incompleta, falta de materiais para atendimento e superlotação. O mapeamento, divulgado na terça-feira (4), envolve o Hospital Municipal de São José dos Campos, o Hospital Regional de Taubaté, a Santa Casa de Bragança e o Hospital Universitário São Francisco, ambos em Bragança Paulista. Segundo o Cremesp, as falhas identificadas colocam em risco a saúde dos pacientes e não oferecem aos médicos condições adequadas de trabalho. Ao todo, o mapeamento envolve 71 hospitais de São Paulo - sendo 23 na capital e 48 no interior - que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento aponta que 41 hospitais, mais da metade do grupo de unidades avaliadas, têm doentes nos corredores. O problema foi identificado em dois hospitais da região - o Hospital Municipal de São José e o Hospital São Francisco de Bragança Paulista. No Hospital Muncicipal de São José também foram encontrados outros dois problemas, como a sala de emergência considerada inadequada e a falta de médicos diaristas que, segundo o estudo, são fundamentais para que os pacientes não tenham o acompanhamento interrompido com a troca de plantão. Segundo o estudo, também existem problemas de equipe médica incompleta em 49 prontos-socorros avaliados. O erro foi identificado no Hospital Regional de Taubaté que, segundo o Cremesp, não tem chefia de plantão e médico diarista. Segundo o estudo, a ausência de uma chefia no plantão desorganiza o serviço e sobrecarrega a equipe. A falta de médico diarista também foi constatada na Santa Casa de Bragança (veja tabela abaixo). VEJA OS PROBLEMAS ENCONTRADOS PELO CREMESP NOS HOSPITAIS DA REGIÃO Hospital Municipal de São José dos Campos - pacientes em macas no corredor; - não tem médicos diaristas - a ausência de uma chefia no plantão desorganiza o serviço e sobrecarrega a equipe, diz Cremesp - sala de emergência inadequada - para que a sala de emergência seja adequada tem que apresentar entrada independente, além de dispor de materiais e equipamentos previstos em legislação Hospital Regional de Taubaté: - não tem chefia de plantão; - não foram encontrados médicos diaristas; - falta de pelo menos um material classificado como essencial Santa Casa de Bragança Paulista: - dificuldade para encaminhar pacientes para outros serviços; - não tem médico diarista; - falta de pelo menos um material classificado como essencial Hospital São Francisco de Bragança Paulista: - pacientes em macas no corredor; - dificuldade para encaminhar pacientes para outros serviços; - não havia triagem com classificação de risco Outro lado A Prefeitura de São José dos Campos informou que enviará um ofício à Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que administra o Hospital Municipal, solicitando informações sobre as denúncias do Cremesp. O superintendente da SPDM no Hospital Municipal, Carlos Maganha, disse ao G1 que a unidade conta com pelo menos cinco médicos diaristas no pronto-socorro, diferente do que foi apontado no levantamento. Sobre a sala de emergência inadequada, ele afirmou que estão previstas obras para ampliação do espaço e criação de uma entrada independente. Já sobre os pacientes ficarem internados em macas, ele afirmou que este é um problema real e difícil de solucionar porque o hospital tem uma demanda muito grande. "Nós acomodamos pacientes em macas, sim, porque temos essa vocação de atender todos os pacientes que chegam aqui porque somos estilo porta aberta. Temos uma demanda alta porque atendemos os casos graves de todos os hospitais públicos da cidade", disse. A Secretaria de Estado da Saúde, que responde pelo Hospital Regional de Taubaté, informou por meio de nota que "o governo tem investido cada vez mais em suas unidades próprias, ampliando e modernizando os serviços oferecidos, e contratando novos médicos para ampliar a assistência à população e que não faltam materiais nos prontos-socorros estaduais". Sobre a falta de médicos diaristas, a secretaria diz que "para atrair novos profissionais médicos, o governo do Estado ampliou, neste ano, em até 71% o valor pago pelos plantões de 12 horas e aprovou uma lei que institui o plano de carreira para os médicos, que prevê salários mensais de até R$ 14,7 mil a esses profissionais". O Hospital Universitário São Francisco de Bragança Paulista foi procurado, mas não comentou o assunto. Já o diretor técnico da Santa Casa de Bragança Paulista, Pedro Paulo Ribas Batistella, disse ao G1 que não iria comentar o assunto porque não recebeu nenhuma notificação do Cremesp. Fonte G1 LINK:http://glo.bo/16JYzMh

Programa Campus - Erros Médicos

Família pede que polícia investigue morte de criança em hospital do Piauí


A família da menina Luana Mesquista, que morreu no Hospital do Bairro Satélite depois de receber soro glicosado, vai pedir à polícia abertura de inquérito para investigar o caso. A criança de 8 anos, faleceu no hospital da rede municipal de saúde na Zona Sudeste de Teresina, no dia 17 de maio. De acordo com o advogado da família, Celso Talisson, a polícia deve investigar as causas da morte da criança. “Houve várias negligências que merecem ser apuradas. O pedido de investigação será entregue ao 11º Distrito Policial, no bairro Piçarreira. Caso a polícia tenha dificuldades nas investigações será solicitada a exumação do corpo para novos exames”, revela o advogado. saiba mais Criança morre em hospital após receber soro glicosado em Teresina 'Erros médicos são comuns na rede pública e particular', diz especialista Segundo a mãe da criança, Socorro Mesquita, sua filha morreu após receber dois soros glicosados e ter uma parada cardíaca. “Não verificaram o estado de saúde de minha filha, só aplicaram o soro porque ela estava com enjoo e vômito”, afirma Socorro. Ainda segunda mãe, a família não sabia se a menina tinha diabetes. “O hospital não se preocupou em verificar as condições dela e mesmo depois da parada cardíaca, não foi feito o procedimento correto porque não havia energia e o gerador do local estava com defeito. Mas, eles podiam ter transferido ela para outro hospital e evitar a morte”, reclamou Socorro. Fonte G1 LINKhttp://glo.bo/16Do01Y

terça-feira, 4 de junho de 2013

Com escândalos e CPIs, aumentam denuncias de erros médicos - Capital - Campo Grande News

Com escândalos e CPIs, aumentam denuncias de erros médicos - Capital - Campo Grande News

Mesmo com vitórias judiciais, pacientes sofrem na disputa com planos de saúde


A morte de um bebê recém-nascido há duas semanas em um hospital de Santos, no litoral paulista, chamou a atenção para um componente importante para o desfecho do caso - e que é cada vez mais comum: a desobediência dos planos de saúde a decisões judiciais. Na ocasião, uma liminar obrigava a transferência da criança, com grave problema no coração, para um hospital da capital, o que não ocorreu. “Somente uma multa muito alta pode obrigar o plano a cumprir esse tipo de ordem”, desabafa a funcionária pública Helena Godoy. Ela é mãe de João Delfino de Godoy, que nasceu sem a glândula da hipófise, que provoca descontrole de peso. “Sem o medicamento de reposição hormonal ele engorda até com água”, diz. “Ele já passou dos 130 quilos. Com essa obesidade, outros problemas aparecem, como diabete, hipertensão, colesterol, além do desânimo.” Helena ingressou com uma ação em agosto de 2012 para obrigar a Unimed Paulistana a custear o medicamento Norditropin Simplex. O juiz concedeu a liminar, o plano forneceu o remédio por dois meses, mas voltou a interromper a entrega. A solução foi pedir empréstimos que já totalizam R$ 3,5 mil. “Essa situação se tornou um pesadelo porque meu filho vai precisar desse medicamento para a vida toda. Não cumprir uma ordem judicial é um absurdo.” Leia também: Planos de saúde terão que oferecer medicamentos contra o câncer Mais: Justiça de São Paulo limita reajustes 'usou, pagou' em plano de saúde coletiv o Seu bolso: Operadoras falam em reajuste maior em 2013 Para a advogada especializada em planos de saúde Renata Vilhena Silva, “apesar das multas que os juízes aplicam, tem havido dificuldade para que a medida judicial seja cumprida, o que é um fenômeno recente”. “Eu não sei se o problema é o valor da multa [de R$ 1.000 por dia em média] ou o aumento das demandas judiciais. Talvez a banalização dessas liminares tenha acostumado as operadoras. Só no meu escritório há 10 casos como esse.” Renata cita o caso da dona de casa Tereza Cristina do Nascimento, que precisou recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS) para curar um tumor. Ela iniciou o tratamento pelo convênio do marido, mas precisou interrompê-lo quando a empresa mudou para o plano do Hospital Samaritano de Campinas, que se recusou a prosseguir com a terapia mesmo depois de um juiz determinar o contrário. Reprodução/Arquivo pessoal Dona Vilma de Fátima precisa de remédios que custam R$ 8 mil a caixa Quem também recorreu à Justiça foi a funcionária pública Vilma de Fátima, que precisa ministrar um remédio que custa R$ 8 mil a caixa, suficiente para uma semana de tratamento de um câncer no cérebro e no mediastino, uma das cavidades do tórax. Após a recusa do convênio e órgãos públicos em ministrar o remédio, uma liminar obrigou o Hospítal do Servidor Público Estadual a fornecer do Zelboraf. “A decisão saiu no dia 18 de abril, mas só entregaram as caixas no dia 21 de maio. Ficou faltando uma, mas ninguém se responsabiliza. Espero que eu não precise entrar com uma petição todo o mês para garantir o recebimento do remédio”, diz ela. A briga com a Unimed Paulistana deu um pouco menos de trabalho ao publicitário Pedro Oliveira, diagnosticado com linfoma no couro cabeludo. “Ao decidir pelo tratamento com o oncologista clínico, optei por uma droga recente chamada Mabthera. O convênio negou o fornecimento ao dizer que o tratamento era experimental, mas consegui uma liminar no mesmo dia. Eles liberaram a droga 24h depois, ou teriam de pagar uma multa diária de R$ 3 mil.” No topo Embora o Tribunal de Justiça de São Paulo não tenha estatísticas sobre o número de liminares ajuizadas contra planos de saúde, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) paulista contabilizou mais de 11 mil reclamações contra convênios médicos em 2012. Já o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) afirma que os planos voltaram ao topo do ranking de queixas em 2012 depois de um ano na segunda colocação: eles respondem por 20,4% das demandas, seguido pelo setor financeiro (15,6%), produtos (12,4%) e telecomunicações (10,7%). “A negativa de cobertura é o problema mais relatado”, garante a advogada do instituto, Joana Cruz. Ela garante que os dez procedimentos com maior número de queixas, como negativa de cobertura ou descredenciamento de prestadores, são “duplamente cobertos”: “Eles são citados pelo hall de procedimentos da ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar] e pela Lei dos Planos de Saúde (9656/98). A liminar é a terceira confirmação. Ela só reconhece o que está na lei, o que já deveria ter sido cumprido.” Do hospital onde concedeu a entrevista, Vilma lembra que “quem sofre de câncer não tem 15 ou 20 dias para esperar. O tratamento tem de ser na hora”. “Entrei com toda a papelada administrativa, mas a única forma de me atenderem seria por ordem judicial. Eu tenho condição de pagar um advogado, mas e quem não tem essa condição? O câncer não é uma gripe, tem de correr, o tratamento não pode ser interrompido. Eu fico muito triste ao notar que, se quiser prolongar a minha vida, eu terei de conseguir isso por vias judiciais.” Respostas Segundo a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 15 grupos empresariais de planos de saúde responsáveis por cerca de 24,4 milhões de beneficiários, “o aumento crescente das demandas judiciais se deve, em muitos casos, ao desconhecimento sobre a legislação e contratos, além da busca por determinadas coberturas não contratadas, causando desequilíbrios no funcionamento do sistema. Quase sempre, nas decisões liminares, os juízes pendem para o lado do consumidor sem examinar esses aspectos. Desta forma, deixam às\s operadoras a única alternativa de recorrer da decisão. Segundo a nota da FenaSaúde, esse procedimento ainda impacta no reajuste das mensalidades: "Esse desfecho tem alto preço para a sustentabilidade do sistema". Sobre o caso da funcionária pública Vilma de Fátima, que precisa do medicamento que custa R$ 8 mil, o Iamspe informou que apesar do Zelboraf não fazer parte da lista padrão oferecida pela farmácia ambulatorial do hospital "o Instituto providenciou a compra do medicamento para a senhora Vilma de Fátima, garantindo o tratamento que havia sido prescrito por um médico fora da rede credenciada, um procedimento que não é padrão. A compra e entrega de medicamentos está sujeita a fatores externos como disponibilidade de pronta entrega por parte do fornecedor. A paciente recebeu medicação suficiente para três semanas de tratamento. Uma nova entrega está prevista para a semana que vem." A Unimed Paulistana não respondeu às questões enviadas pelo iG . Fonte :IG

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Polícia apura se idosa de 66 anos é 2ª vítima de estupro em hospital no Rio


A Polícia Civil instaurou, nesta segunda-feira (3), novo inquérito para apurar um segundo susposto caso de estupro de paciente internada no CTI do Hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, pelo mesmo técnico de enfermagem: Brivaldo Xavier. O profissional, demitido pela direção da unidade, já havia sido acusado de abuso sexual por outra paciente – caso já investigado pela polícia. Na quarta-feira (29), ele foi indiciado por estupro. De acordo com o delegado titular da 17ª DP (São Cristóvão), Maurício Luciano, a outra suposta vítima é uma idosa de 66 anos, que está em tratamento contra um câncer (quimioterapia e radioterapia). Os abusos teriam sido cometidos no período entre 14 e 17 de fevereiro deste ano, quando a paciente estava internada na unidade. Depois, a idosa foi submetida a uma cirurgia, quando teria sido novamente abusada. Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Rede D'Or informou, por meio de nota, que o hospital não recebeu qualquer denúncia ou reclamação anterior ao dia 13 de maio deste ano. A nota diz ainda que, nessa data, quando recebeu a primeira denúncia, afastou o técnico de enfermagem e instaurou sindicância interna que constatou a quebra de protocolo. Feita essa constatação, o técnico foi demitido por justa causa. Segunda vítima A idosa – que já está em casa – foi ouvida pela polícia, nesta segunda-feira, pelo telefone, já que está debilitaba e não pode comparecer à delegacia. Segundo a polícia, ela reconheceu o técnico de enfermagem e disse, em depoimento, que relatou os abusos sexuais aos médicos do hospital, mas, segundo ela, nenhuma providência foi tomada. "Ele praticou abuso sexual contra essa senhora de 66 anos nos mesmos moldes do que foi relatado pela outra vítima: se esfregando na paciente e praticando toques maliciosos durante o banho. As pessoas passavam terror nas mãos dele. Ele é um doente, uma pessoa perigosa e trabalha com a vida das pessoas", disse o delegado, acrescentando que pediu novamente à Justiça, nesta segunda-feira, a prisão preventiva de Brivaldo Xavier. A filha da idosa e representantes do Hospital Quinta D'Or serão chamados para prestar depoimento neste novo inquérito. "Queremos saber se, de fato, esses relatos de abuso já tinham chegado ao conhecimento da direção do hospital. Se chegou, queremos saber o motivo de nada ter sido feito", frisou o delegado. Pedido negado A polícia já tinha feito o pedido de prisão de Brivaldo Xavier e a Justiça havia negado, mas agora as imagens das câmeras de segurança foram anexadas. De acordo com a polícia, elas mostram outros indícios comprometedores contra Xavier, que foi indiciado por dois crimes de estupro contra a vítima. Se for condenado, ele poderá pegar de 16 até 30 anos de prisão. saiba mais Polícia pedirá prisão de técnico de hospital suspeito de estupro no Rio 'Tive certeza quando ocorreu 2º episódio', diz paciente sobre abuso Funcionário é indiciado por estupro a paciente em hospital do Rio A vítima do suposto abuso contou que não estava em plena consciência quando foi assediada. “Eu não conseguia me movimentar. Não conseguia levantar a voz, respirar direito sem sentir dor. Nesse cenário foi que eu sofri o primeiro abuso. Eu estou deitada, mais inconsciente do que consciente e tem uma pessoa se esfregando em mim sexualmente”, contou a vítima. Os abusos, segundo ela, aconteceram na madrugada do dia 11 de maio. O técnico de enfermagem Brivaldo Xavier prestou depoimento a polÍcia e negou as acusações. O Fantástico teve acesso as imagens da câmera de segurança do corredor do CTI. Segundo o delegado Maurício Luciano de Almeida, alguns momentos chamaram a atenção. “Nós verificamos que em um plantão de 12 horas ele ingressou no leito dela 20 vezes, embora ele não fosse responsável por aquela paciente”, informou o delegado. O técnico disse à policia que foi diversas vezes ao leito porque um dos monitores estava apitando e incomodando a paciente. O problema não consta no prontuário de atendimento dela. Ainda segundo o delegado, outra atitude do enfermeiro também é suspeita. “Uma outra funcionária entra no quarto da vitima, a primeira coisa que faz é acender a luz e a cortina esta aberta. Ele aparece na entrada do quarto, fica olhando o procedimento dela, quando ela sai, apaga a luz, ele entra, não acende a luz e ali permanece mais uma vez”. A vítima contou que em um primeiro momento não sabia se o abuso tinha ocorrido ou não. “Eu tive certeza absoluta que aquilo tinha ocorrido quando ocorreu o segundo episódio. Depois que eu estava nua no leito, ele vira para a menina e pede pra ela sair, checar no prontuário alguma coisa”, contou a vítima. No depoimento que prestou a sindicância interna do hospital, o técnico disse que pediu a auxiliar para sair do quarto e checar no prontuário médico se a paciente precisava de mais soro. O Hospital Quinta D´Or abriu uma sindicância interna e demitiu o técnico de enfermagem por quebra de protocolo. Em nota disse que na hora do banho é exigida a presença de dois funcionários. Fonte G1

'Tive certeza quando ocorreu 2º episódio', diz paciente sobre suposto abuso


A cada dia, são 109 novas denúncias de estupro no país. Uma das últimas vítimas é uma mulher que diz ter sido abusada sexualmente por um técnico de enfermagem, dentro do CTI de um grande hospital carioca. “Eu me sentia extremamente vulnerável, incompetente, e eu tava apavorada com o que ele poderia fazer quando eu tivesse dormindo, quando não tivesse ninguém olhando”, diz a paciente. Uma mulher de 36 anos conta ter passado por momentos de desespero. O cenário foi um hospital particular no Rio de Janeiro, o Quinta D'or, um dos maiores da cidade. No dia 9 de maio, ela sofreu uma cirurgia no fígado. Depois de oito horas de operação, ela foi encaminhada ao centro de Terapia Intensiva do hospital. Fantástico: Quando você acordou da cirurgia, o que você se lembra? Paciente: Eu estava impossibilitada de mover, não conseguia virar para os lados. Não conseguia levantar a voz, não conseguia respirar direito sem sentir dor. Foi nesse cenário que eu sofri o primeiro abuso. Eu tava deitada, eu to mais inconsciente do que consciente, e tem uma pessoa se esfregando em mim sexualmente. A paciente conta que isso aconteceu na madrugada do dia 10 para o dia 11 de maio, quando ela estava no leito do CTI. O Fantástico teve acesso às imagens da câmera de segurança do corredor. Pela denúncia da paciente, as imagens mostram quem é o técnico de enfermagem que teria abusado dela sexualmente. Brivaldo Xavier prestou depoimento à polícia esta semana e negou tudo. Nas imagens captadas pelas câmeras de segurança do hospital, a polícia encontrou vários momentos que chamaram a atenção. “Ele faz um atendimento à paciente. Ele tá com o equipamento de proteção. Luva, avental e a máscara. Portanto, é a forma ideal de atender uma paciente que está em isolamento porque submeteu-se a uma cirurgia de grande porte”, explica o delegado Maurício Luciano de Almeida. Fantástico: Esse foi o único momento em que ele apareceu assim? Delegado: Foi o único momento. Mas, para polícia, Brivaldo disse que usou luva e capote, uma espécie de avental, em todos os contatos com a paciente. “Nós verificamos que num plantão de 12 horas ele ingressou no leito dela 20 vezes, embora ele não fosse responsável por aquela paciente”, diz o delegado. A imagem reforça a suspeita do delegado: “Uma outra funcionária entra no quarto da vítima. Primeira coisa que faz é acender a luz e a cortina está aberta. Ele aparece na entrada do quarto, fica olhando o procedimento dela. Quando ela sai e apaga a luz, ele entra,não acende a luz e ali permanece mais uma vez. Então vê a diferença entre um procedimento e outro”. Em um outro momento, as imagens mostram que ele chegou a ficar quase 30 minutos no leito. O técnico de enfermagem disse à polícia que foi diversas vezes ao leito porque um monitor estava apitando e incomodando a paciente. Mas isso não consta no prontuário médico dela. Fantástico: No início, você achou que poderia ser uma alucinação por causa da medicação? Paciente: Da medicação, achei. Naquele primeiro momento, eu não sabia se a coisa tinha ocorrido ou não. Fantástico: Quando você teve certeza? Paciente: Eu tive certeza absoluta que aquilo tinha ocorrido quando ocorreu o segundo episódio. Na manhã do dia 12 de maio, a paciente já tinha saído do leito para um quarto do CTI. Paciente: Algum tempo depois de eu acordar, que foi no horário do banho, entra uma menina e ele. Fantástico: E o que você sentiu na hora, se assustou? Paciente: Gelei. Porque ele tava de volta. O banho foi dado na cama, com panos e esponjas. Paciente: Depois que eu estava nua no leito, ele vira para menina e pede para ela sair, ir lá checar no prontuário alguma coisa. Sozinha com ele, a paciente conta que foi tocada de forma inadequada. Fantástico: E ele dizendo que só estava... Paciente: Só tava dando banho. Eu falei não, não tava dando banho nada. Isso não faz parte do procedimento de banho. No depoimento que prestou à sindicância interna do hospital, o técnico disse que pediu para a auxiliar para sair do quarto e checar no prontuário médico se a paciente precisava de mais soro. Como era seu primeiro dia naquele setor, achou melhor atender o pedido do colega. Há outras contradições nos depoimentos do acusado e da auxiliar. Brivaldo disse que a auxiliar ajudou na higiene íntima da paciente. Em depoimento, ela nega. No dia seguinte, a paciente contou tudo para o namorado. Fantástico: E eu fiquei com aquilo na cabeça. Isso vai acontecer de novo se eu não fizer nada a respeito. O hospital Quinta D'or abriu uma sindicância interna e demitiu o técnico de enfermagem por quebra de protocolo. Em nota, diz que na hora do banho, é exigida a presença de dois funcionários. Brivaldo Xavier foi indiciado pela polícia por estupro de vulnerável, quando a pessoa não tem condições de se defender. “Segunda-feira vamos encaminhar o inquérito devidamente relatado para Justiça”, diz o delegado. A pena prevista para este crime é de oito a quinze anos de prisão. Fantástico: Ele pode ser condenado sem provas físicas, sem a paciente ter feito exame corpo de delito? Delegado: Sem dúvida nenhuma. Com base apenas na palavra da vítima, se ela for coerente, corroborada por outros elementos indiciários, pode ser suficiente inclusive para uma condenação. As cenas gravadas pelas câmeras de segurança do hospital foram fundamentais para embasar as acusações da paciente e as suspeitas da polícia. O Fantástico não encontrou o técnico de enfermagem no endereço que ele deu ao hospital e nem no endereço informado à polícia. Também tentamos contato por telefone, mas Brivaldo não atendeu às ligações. Paciente: Eu quero que esse cara vá pra cadeia. O que aconteceu comigo pode ter acontecido com outras pessoas. Sabe-se lá se ele não fez isso antes ou se, porque ele conseguiu comigo a primeira vez, não vai fazer isso com outras. Fonte G1

sábado, 1 de junho de 2013

'Erros médicos são comuns na rede pública particular', diz especialista


Nesta sexta-feira (31), fez duas semanas da morte da menina Luana Mesquita, 8 anos, que morreu no último dia 17 no Hospital do Satélite, Zona Leste de Teresina, após receber soro glicosado na veia. A direção do hospital afirmou que o médico não tinha como saber que a criança tinha diabetes e por isso não errou. Mas casos de erros médicos são comuns tanto na rede pública quanto na particular. Há quatro anos, o militar Francisco Wellington foi vítima de erro médico. Tudo aconteceu quando ele foi submetido a um exame delicado conhecido como vídeo colonoscopia, em poucos dias apresentou um quadro de infecção e, o sofrimento durou cerca de três meses. Por conta do erro ele foi submetido à outra cirurgia para colocação de uma bolsa na alça intestinal. “Foram dias de sufoco e agonia. O normal seria não acontecer o erro, porque afinal de contas os médicos estão cuidando de vidas. Quando a pessoa não morre. Por trás de um erro médico, há sempre uma dor irreparável e uma longa espera por respostas”, disse. Socorro Mesquita, mãe de Luana, contou que somente após o óbito da filha é que os médicos fizeram um exame de sangue para investigar a suspeita, foi aí que eles chegaram a conclusão de que a menina tinha diabetes. “Quando colocaram o primeiro soro, ela começou a passar mal, falamos com uma funcionária que simplesmente disse que era normal”, relatou. Há anos o advogado Fábio Holanda, estuda casos sobre erros médicos, ele acredita que uma série de fatores contribui para que essa situação aconteça. “Falha humana, falta de estrutura e a conscientização por parte da própria população”, explicou. O advogado afirmou que muitos pacientes ainda resistem em procurar seus direitos. “Por falta de conhecimento e ainda aquela concepção que o médico é incapaz de errar”, alertou Holanda. Para quem foi vítima e sofreu na pele os efeitos de um erro médico não se conforma com a situação. “Está faltando mais compromisso, pois quando os médicos se formam fazem um juramento para preservar a vida independente da situação financeira de cada um”, reclamou o militar. Já para a mãe de Luana, que perdeu a única filha por um descuido banal é difícil aceitar a perda. “A minha vida agora vai ser sonhar com ela todos os dias e imaginar que um dia irei reencontra-la”, finalizou Socorro. O presidente da Fundação Hospitalar de Teresina, Aderivaldo Andrade, disse que abriu processo administrativo para apurar se houve falha por parte dos médicos e do hospital. De acordo com a assessoria de comunicação do Conselho Regional de Medicina do Piauí, até o momento a família não procurou a entidade e que este ano nenhum médico foi afastado ou teve o registro cassado, mas o conselho apura todas as denúncias. Fonte :G1 http://glo.bo/16xdVUk