terça-feira, 16 de outubro de 2012

Idosa morre após receber café com leite na veia

http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/idosa-morre-apos-receber-cafe-com-leite-na-veia/2190020/
Uma mulher de 80 anos morreu, na noite deste domingo, após ter café com leite injetado na veia no Posto de Atendimento Médico (PAM Meriti). Segundo a família, Palmerina Pires Ribeiro deu entrada na unidade no dia 3 de outubro com infecção renal. No domingo à tarde, uma estagiária teria aplicado o alimento no lugar do medicamento. A manicure Ângela Batista, de 39 anos, disse que a avó estava se recuperando bem e teria alta nesta segunda-feira: - Ela já estava falando e reconhecendo as pessoas, mas, no sábado, o médico achou melhor colocar a sonda porque ela não estava se alimentando direito. Por volta das 16h, uma estagiária foi dar o lanche da tarde aos pacientes e em vez de aplicar o café com leite na sonda, aplicou na veia, onde deveria ser injetado medicamento. Na mesma hora, ela começou a se debater. Gislane Ribeiro, de 33 anos, neta de Palmerina conta ainda que, na tentativa de reverter a situação, o médico orientou a família a buscar um medicamento no Hospital Geral de Bonsucesso, já que a unidade não tinha o remédio. - O médico me deu a receita por volta das 19h, dizendo que não tinha o medicamento no hospital.. Agora a direção disse que eles tinham dentro da unidade e que aplicaram nela. Isso é mentira. A direção da unidade se reuniu com a família na manhã desta segunda-feira e disse que tinha o medicamento e que ele foi aplicado na senhora. No entanto, nenhum prontuário nem laudo foi entregue aos parentes de Palmerina. O caso foi registrado na 64ª DP (São João de Meriti). Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/baixada-fluminense/idosa-morre-depois-de-ter-cafe-com-leite-injetado-na-veia-na-baixada-fluminense-6400627.html#ixzz29SKI1qaT Fonte:Jornal Extra on-line

Caso Andressa Victória

Olá! Eu sou Isabelle de Sá, vou contar um pouco da minha triste história (a respeito da perda da minha bb) ... Bom, minha filha Andressa Victória nasceu bem em 13/09/11, mas precisou ficar internada pq eu tive infecção urinária na gestação, daí no 7 dia de internação dela, qdo ela já estava prestes a ter alta, ela teve febre, com isso, sua alta foi adiada.... no dia seguinte, ao chegar no hospital, me deparei com uma correria, o atendente agendando centro cirúrgico para minha princesa ...quase tive um "troço" ali, pois não sabia o que estava acontecendo ao certo, e eles não haviam me comunicado anteriormente ... não me pediram autorização. Eles alegaram que ela precisava fazer uma cirurgia de Megacólon (colostomia), pois estava com muitos gases e seu intestino não tinha inervação (não funcionava) ... na hora achei estranho, porque ela evacuava normalmente ... mas eles diziam que era isso, ou minha filha poderia morrer. Na hora, não sabia nem o que era essa cirurgia direito, mas depois com calma pesquisei a doença e vi que hoje devido ao avanço da medicina, quase não se faz colostomia ...eles colocam uma espécie de "cano" do intestino ao ânus, e depois retiram ... e para obter o diagnóstico da doença, são necessários exames tais como: ressonância ou tomografia com contraste e etc., na minha filha fizeram apenas um rx comum (o que dificultaria com certeza a visualização do intestino), e saiu também o resultado da biópsia da parte retirada, onde comprova que o mesmo funcionava e tinha sua inervação normal. Devido a cirurgia, minha filha precisou ficar entubada, e eles a cada dia aumentavam a sedação dela, alegando que ela brigava com o respirador ... (o que seria normal, para uma criança que respirava sozinha e normalmente até então), Daí eles encontraram dificuldades na extubação, porque infelizmente minha filha já havia acostumado com o oxigênio, e demorou cerca de 1 1/2 (mês) para ela sair do TOT (devido a este tempo de sedação, ela adquiriu hipotonia, que é uma diferenciação no tônus/pele ... ao pesquisar e ler a bula do medicamento midazolan, vi que ele, se usado por tempo prolongado pode acarretar esta doença). Mas graças à Deus, esta fase passou e ela chegou a ter alta hospitalar no dia 08/03/12, foi o dia mais feliz da minha vida ... depois de tanta luta, tanto tempo dentro de um hospital, passando por tantas negligências, despreparo por parte de alguns profissionais, que eu e toda minha família não nos cansávamos de comemorar este dia ... sendo que antes dela ter alta, eu parecia estar pressentindo algo, perguntei a médica: Não é necessário fazer nenhum "check-up", exames (pois o último exame feito, tinha cerca de +/- 1 mês), antes de irmos embora? ... eu estava achando ela um pouco pálida, mas ela disse que não, que era coisa da minha cabeça ... como estava doida p/ir logo para casa, não insisti ... tivemos alta +/_ às 16:00h. Ao chegar em casa minha filha não queria mamar direito, eu notei que ela estava com febre ... fiz contato com pediatra que pediu que desse dipirona e observasse. Ela foi medicada e passou, mas no dia seguinte 09/03/12 por volta de 10:00h, fomos ao posto de saúde dar as primeiras vacinas dela ... as atendentes ficaram com medo, porque ela estava com 6 meses e teria um monte de vacinas atrasadas (pois até então, não havia tomado nenhuma) ... e resolveram chamar uma pediatra, que veio logo, e ao olhar minha filha, não autorizou dar as vacinas, notou que minha princesa estava muito cansada, com cianose, sudorese e novamente com febre ... ela nos orientou a retornar imediatamente ao hospital, eu custei a acreditar e falei Drª ela teve alta ontem, pelo amor de Deus ... ela disse: é mãe eu entendo, mas sua filha não está nada bem, vá agora!! Queria até chamar a polícia e os bombeiros p/nos acompanhar. Chegando no hospital, o médico plantonista a colocou direto no oxigênio e havia suspeita a principio de pneumonia ... mas que após exames (Rx) foi descartada, mas através dos exames laboratoriais foi visto, que ela estava com uma infecção urinária fortíssima, ia ficar internada no 1º dia e depois iria retornar para casa e continuar o tratamento c/antibióticos ... só que isso não aconteceu, ela tomava o remédio injetável e a cada aplicação ela ficava roxa ... eu questionei, mas tudo era normal! Daí ela foi tendo complicações respiratórias novamente, e sua alta foi anulada + uma vez, os dias foram passando ... Um dia ela começou com fortes dores abdominais (abdomêm super distendido), só de encostar em sua barriga ela chorava (Obs: sem o som ... porque até isso lhe tiraram), mas eu a conhecia, fui logo e chamei a médica, que veio a consultou e confirmou as dores, passou medicamento que aliviou no momento... passado dia percebi que ela não tolerava mais ficar de barriga para cima, que o oxímetro (marcador da saturação e coração) despencava, ela só ficava bem de barriga para baixo (bruço). Comuniquei também aos médicos, o que para eles era normal também, diziam apenas ... sua filha está só cansada da posição! Quem me dera! Minha filhota estava com insuficiência respiratória, eu pedi encarecidamente com muita dor no coração, ao médico plantonista para que a entubasse novamente (mesmo sabendo da luta enfrentada anteriormente p/saída dela do tubo), porque ela não estava aguentando respirar. Assim foi feito na sexta-feira dia 06/04/12, ela melhorou no momento, mas depois começou com febre, evacuando preto (o que também era normal p/ a médica plantonista), mas que através de uma fisioterapeuta foi feito testes com água oxigenada e visto, que na realidade aquilo escuro, era sangue ... minha princesa estava com hemorragia interna !!!, começou a sair também uma secreção amarronzada e fétida do tubo (obs: segundo informações de alguns funcionários, isto estava acontecendo com todas as crianças que estavam entubadas) .... Estava um andaço de infecção hospitalar, e no dia 10/04/12 minha linda não resistiu e veio a falecer... Com ela, infelizmente também foram várias outras crianças (em um curto período que passei neste hospital RRM Tijuca (antiga SEMEG), foram 28 crianças mortas ... o que é um absurdo!! Após o óbito também fomos surpreendidos por + um descaso, o hospital não possuía geladeira ... tinha apenas um frigobar, que mal cabia uma garrafa de água, minha filha ficou por +/- 8hs (até resolvermos o sepultamento), em cima de uma pedra mármore, em lugar horrível, que mais parecia um depósito de lixo. Levei o caso até a delegacia 18º D.P, onde o caso está sendo investigado ... como o próprio delegado comentou, o referido hospital não apresentou alvará de funcionamento!!! Eu pedi autópsia do corpo de minha pequena, mas ainda aguardo laudo do IML ... por isso, ainda não fui mais a fundo no caso. Mas em breve, se Deus quiser e com ajuda de todos irei conseguir meu objetivo, que é que o mesmo feche as portas para que não aconteça o mesmo com outras crianças e seus familiares. Agradeço à atenção de todos! Um forte Abraço! Se você conhece alguém que já teve problemas neste hospital, junte-se a mim nesta luta. Abaixo segue o link com a minha reportagem, passada no Brasil Urgente na band.

sábado, 13 de outubro de 2012

DESCASO COM A SAÚDE PÚBLICA

A reportagem parece que foi feita ontem,mas foi feita em 2011.

descaso saúde

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Mesmo com plano de saúde, gestantes recorrem ao SUS na Bahia

Em Salvador, mesmo com plano de saúde, muitas pessoas têm que recorrer ao hospital público. Em um dos três hospitais de Salvador, que possuem emergência pediátrica, são 15h30 e tem gente até na ante sala, onde uma placa avisa que a capacidade está esgotada. Uma mãe trouxe o filho com febre alta e está esperando a cinco horas. “Chegamos dez, dez e pouca, e ainda tem nove pessoas na frente dele”, revela. A superlotação das emergências pediátricas é um dos sintomas do descompasso entre a quantidade de pessoas com plano de saúde na Bahia e a estrutura disponível para atendê-las. Com mais de 1.500 mil usuários de plano de saúde, a Bahia se destaca com um dos estados do Nordeste com o maior número de credenciados. Só na capital, Salvador, mais de 700 mil pessoas tem a carteirinha de um plano, mas só tem acesso 15 hospitais. “Nós hoje não temos leitos suficientes de emergência pediátrica, de UTI e várias especialidades médicas não estamos conseguindo atendimento, porque não há oferta suficiente desse serviço para o atendimento da população”, explica Marcelo Britto, presidente da Associação de Hospitais da BA. A estrutura da rede privada para atender as gestantes, por exemplo, é um dos maiores problemas. Nos últimos quatro anos, aproximadamente, 100 leitos para gestantes deixaram de funcionar em Salvador. E um hospital já anunciou que vai fechar outros 30 e o pior é que não há praticamente reposição. De 2008 até agora apenas 50 novos leitos de obstetrícia foram criados na rede particular. “Isso resulta na falta de vagas. Não rara elas terminam buscando a rede SUS, uma maternidade pública para poder ter o atendimento garantido”, esclarece Antônio Carlos Vieira Lopes, da Associação Médica Baiana. Aconteceu com Tânia. Ela tem plano de saúde, mas no dia programado para a cesariana não encontrou vaga em nenhum hospital credenciado. Como não dava mais para esperar, Henrique acabou nascendo em uma maternidade do estado. “Fui bem atendida e não tenho o que reclamar da maternidade, mas é um constrangimento você pagar um plano e na hora que precisa não tem o direito de usar. Foi um momento de revolta, fiquei muito chateada. Meu marido ficou muito revoltado, mas a gente se controlou e desistiu de colocar na justiça”, conta Tânia Menezes, recepcionista. Além de falta de vaga nas maternidades, Salvador sofre com a pequena quantidade de médicos credenciados em algumas especialidades. O pior é que tem gente tirando proveito disso. “Existem casos extremos de que o associado quer uma consulta com o especialista, ele vai ao local da rede própria. Lá ele é recebido, faz uma consulta por imagem, tipo teleconferência, e o médico que está em outro estado e escuta a queixa do paciente. Ele faz as perguntas, e obviamente não examina porque é impossível, e manda-se por fax os pedidos de exames e orientações. Isso é uma coisa grave e precisa ser apurada. Nós precisamos que a população denuncie”, fala Débora Angeli, coordenadora Com. Honorários Médicos. O Hospital Santa Izabel, mostrado no início da reportagem, disse que ampliou as instalações e está investindo em projetos de saúde familiar. Cerca de 200 crianças são atendidas por dia na emergência pediátrica. E a Agência Nacional de Saúde (ANS) informou que faz um acompanhamento permanente e contínuo delas. Fonte G1 http://glo.bo/RPhj36