Alertar para a banalidade de mortes por erros médicos. Não estamos aqui para denegrir a imagem dos profissionais da saúde.Estamos sim valorizando aquele profissional que trabalha por vocação,cuja a dedicação é a valorização do ser humano e da vida.Caso você tenha sido vítima,não se cale!!Divulgue aqui!!Contato:machadosandro729@gmail.com
domingo, 16 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
Projeto de lei a favor de avaliação dos profissionais de saúde ( na íntegra)
PROJETO DE LEI Nº 6.867, DE 2010
(Do Sr. Paes de Lira)
Prevê a exigência de aprovação em
exame de avaliação de conhecimento para
o exercício de profissões ligadas à saúde.
Despacho: Apense-se ao PL nº
650/2007.
Apreciação: Proposição sujeita à apreciação
conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Art. 1. Esta lei estabelece critérios específicos
para o exercício profissional nas áreas de saúde.
Art. 2. Os bacharéis nos cursos de ensino superior
de áreas atinentes à saúde deverão obter aprovação
em exame de avaliação de conhecimento, como pré requisito
para o exercício da profissão.
§1º O exame a que se refere o Caput será realizado
em duas fases e regulamentado pelo Conselho
Federal da respectiva área de atuação.
§2º Compete ao Conselho Seccional aplicar o
exame de avaliação de conhecimento.
Art. 3. Esta lei entrará em vigor na data de sua
publicação.
Justificação
A área da saúde é umbilicalmente ligada à vida
das pessoas, esses profissionais em muitos momentos
fazem a diferença entre a vida e a morte de cidadãos.
Ao contrário do que ocorre na carreira da advocacia,
que tem como conditio sine qua non ao seu exercício
a aprovação em exame de ordem, outras áreas
que assim deveriam fazer, não o fazem. E o resultado
da falta de tal exame é vergonhoso.
Peguemos a exemplo, os resultados do facultativo
exame que ocorre para os formados em medicina
no Estado de São Paulo.
Segundo “release” do próprio CREMESP (Conselho
Regional de Medicina do Estado de São Paulo),
o alto índice de reprovação no exame de 2009 (56%)
confirma a precariedade do ensino médico no Estado.
É alarmante constatar que, pelo terceiro ano consecutivo,
a maioria dos participantes foi reprovada na
primeira etapa do Exame
Em 2009, dos 621 participantes da primeira fase
(dentre 811 inscritos), que cursaram escolas médicas
de São Paulo, apenas 276 (44%) foram aprovados
para a segunda fase.
Em 2008, dos 679 participantes da primeira fase
(dentre 934 inscritos), que cursaram escolas médicas
de São Paulo, 262 participantes (39%) foram aprovados
para a segunda fase, ou seja, um alarmante índicie de
61 % de reprovados.
A primeira fase do Exame do Cremesp consiste
em 120 questões distribuídas em nove áreas básicas
de conteúdo. A nota considerada de corte é 6,0, ou
seja, para passar à segunda etapa, quando é aplicada
a prova prática, é preciso acertar o mínimo de 60% (ou
72 questões) da prova objetiva da primeira fase.
O pior desempenho foi em Clínica Médica, área
essencial da Medicina.
O desempenho dos participantes também foi medido
conforme áreas do conhecimento médico.
Abaixo de 60% de acertos o resultado por área
de conhecimento é considerado insatisfatório.
O Exame do Cremesp de 2009 demonstrou,
mais uma vez, que há deficiências na formação dos
estudantes em campos essenciais do conhecimento
médico, nos quais há grande demanda de atendimento
por parte da população.
O baixo índice de acertos em Clínica Médica
(48,45% de acertos),foi pior desempenho nessa área
desde que o exame teve início, em 2005.
É preocupante também o fraco desempenho dos
participantes em áreas como Saúde Mental (51,20%
de acertos), Clínica Cirúrgica (53,69% de acertos) e
Pediatria (57,04% de acertos).
Em 2009 o desempenho satisfatório (acima de
60%) ocorreu apenas nas áreas de Saúde Pública,
Ginecologia, Obstetrícia e Bioética.
Participantes erram questões sobre situações comuns
na prática médica. Questões que tiveram baixo
índice de acertos podem revelar a falta de conhecimento
dos participantes na solução de problemas frequentes
no cotidiano da prática médica. Muitos daqueles que
participaram do Exame do Cremesp de 2009 desconhecem
o diagnóstico ou o tratamento adequado para
a solução de problemas de saúde bastante comuns.
E por fim, segundo palavras do coordenador do
exame no CREMESP, Dr. Bráulio Luna, “AS FACULDADES
ESTÃO FORMANDO MÉDICOS QUE NÃO
SABEM O BÁSICO”.
Nos ajude a divulgar esse projeto . Ligando para o disque câmara 0800 619-619 PL 6867/2010 a ligação é gratuíta e com sua ligação podemos fazer pressão para que esse projeto de lei entre em pauta de votação.
(Do Sr. Paes de Lira)
Prevê a exigência de aprovação em
exame de avaliação de conhecimento para
o exercício de profissões ligadas à saúde.
Despacho: Apense-se ao PL nº
650/2007.
Apreciação: Proposição sujeita à apreciação
conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.
Art. 1. Esta lei estabelece critérios específicos
para o exercício profissional nas áreas de saúde.
Art. 2. Os bacharéis nos cursos de ensino superior
de áreas atinentes à saúde deverão obter aprovação
em exame de avaliação de conhecimento, como pré requisito
para o exercício da profissão.
§1º O exame a que se refere o Caput será realizado
em duas fases e regulamentado pelo Conselho
Federal da respectiva área de atuação.
§2º Compete ao Conselho Seccional aplicar o
exame de avaliação de conhecimento.
Art. 3. Esta lei entrará em vigor na data de sua
publicação.
Justificação
A área da saúde é umbilicalmente ligada à vida
das pessoas, esses profissionais em muitos momentos
fazem a diferença entre a vida e a morte de cidadãos.
Ao contrário do que ocorre na carreira da advocacia,
que tem como conditio sine qua non ao seu exercício
a aprovação em exame de ordem, outras áreas
que assim deveriam fazer, não o fazem. E o resultado
da falta de tal exame é vergonhoso.
Peguemos a exemplo, os resultados do facultativo
exame que ocorre para os formados em medicina
no Estado de São Paulo.
Segundo “release” do próprio CREMESP (Conselho
Regional de Medicina do Estado de São Paulo),
o alto índice de reprovação no exame de 2009 (56%)
confirma a precariedade do ensino médico no Estado.
É alarmante constatar que, pelo terceiro ano consecutivo,
a maioria dos participantes foi reprovada na
primeira etapa do Exame
Em 2009, dos 621 participantes da primeira fase
(dentre 811 inscritos), que cursaram escolas médicas
de São Paulo, apenas 276 (44%) foram aprovados
para a segunda fase.
Em 2008, dos 679 participantes da primeira fase
(dentre 934 inscritos), que cursaram escolas médicas
de São Paulo, 262 participantes (39%) foram aprovados
para a segunda fase, ou seja, um alarmante índicie de
61 % de reprovados.
A primeira fase do Exame do Cremesp consiste
em 120 questões distribuídas em nove áreas básicas
de conteúdo. A nota considerada de corte é 6,0, ou
seja, para passar à segunda etapa, quando é aplicada
a prova prática, é preciso acertar o mínimo de 60% (ou
72 questões) da prova objetiva da primeira fase.
O pior desempenho foi em Clínica Médica, área
essencial da Medicina.
O desempenho dos participantes também foi medido
conforme áreas do conhecimento médico.
Abaixo de 60% de acertos o resultado por área
de conhecimento é considerado insatisfatório.
O Exame do Cremesp de 2009 demonstrou,
mais uma vez, que há deficiências na formação dos
estudantes em campos essenciais do conhecimento
médico, nos quais há grande demanda de atendimento
por parte da população.
O baixo índice de acertos em Clínica Médica
(48,45% de acertos),foi pior desempenho nessa área
desde que o exame teve início, em 2005.
É preocupante também o fraco desempenho dos
participantes em áreas como Saúde Mental (51,20%
de acertos), Clínica Cirúrgica (53,69% de acertos) e
Pediatria (57,04% de acertos).
Em 2009 o desempenho satisfatório (acima de
60%) ocorreu apenas nas áreas de Saúde Pública,
Ginecologia, Obstetrícia e Bioética.
Participantes erram questões sobre situações comuns
na prática médica. Questões que tiveram baixo
índice de acertos podem revelar a falta de conhecimento
dos participantes na solução de problemas frequentes
no cotidiano da prática médica. Muitos daqueles que
participaram do Exame do Cremesp de 2009 desconhecem
o diagnóstico ou o tratamento adequado para
a solução de problemas de saúde bastante comuns.
E por fim, segundo palavras do coordenador do
exame no CREMESP, Dr. Bráulio Luna, “AS FACULDADES
ESTÃO FORMANDO MÉDICOS QUE NÃO
SABEM O BÁSICO”.
Nos ajude a divulgar esse projeto . Ligando para o disque câmara 0800 619-619 PL 6867/2010 a ligação é gratuíta e com sua ligação podemos fazer pressão para que esse projeto de lei entre em pauta de votação.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
JN no Ar mostra situa231;227;o cr237;tica dos hospitais de Rond244;nia
Edição do dia 11/01/2011
11/01/2011 21h32 - Atualizado em 11/01/2011 22h31
JN no Ar mostra situação precária de hospitais públicos em Rondônia
O principal hospital do estado tem 150 leitos, todos lotados. Para agravar ainda mais a situação, pacientes chegam também do sul do Amazonas, do Acre e até da Bolívia.
A equipe do JN no Ar foi a Porto Velho, Rondônia, para mostrar a situação crítica dos hospitais do estado, que levou o governador a decretar calamidade na saúde.
A situação dos hospitais visitados pela equipe do JN no Ar é grave e foram registradas cenas dramáticas. As pessoas estão realmente sofrendo, sem que tenha acontecido nenhum problema grave que justifique um amontoado de pacientes nos dois principais hospitais do estado à espera de atendimento.Ao todo são sete profissionais e 400 quilos de equipamentos. O avião do JN no Ar decolou do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim na última segunda-feira (10), às 21h15. O avião atravessou 2,7 mil quilômetros, voou três horas e meia até Porto Velho para acompanhar a crise da saúde em Rondônia.A reportagem começa em Porto Velho no único hospital público do estado com uma emergência preparada para atender a casos mais graves como vítimas de acidentes de trânsito, pessoas com ferimentos à bala ou faca. É o Hospital Estadual João Paulo II. Às 7h, a equipe entrou para ver como está a situação.
Logo na entrada, um susto: a sala que deveria ser a sala de espera do hospital, um lugar em que as pessoas esperam sentadas para serem atendidas pelo médico está lotada. Todas as pessoas que estão no local estão internadas, inclusive, as que estão sentadas: um rapaz está sentado tomando soro, esperando uma vaga no quarto para ser internado.Ao lado, uma situação ainda pior: um senhor deitado no chão esperando uma vaga no quarto, tomando o soro, que está pendurado na parede. Seu Arthur, de 65 anos, está sobre um lençol. Não consegue nem falar de tanta dor no peito e no abdômen.“Estou esperando ele ter uma melhora para levar ele para Minas”, conta a mulher de Artur, Cícera José dos Santos.
O servente de pedreiro Francisco está oficialmente internado há 24 horas na cadeira. Parece cenário de guerra. O Hospital João Paulo II tem 150 leitos, todos lotados. Os pacientes não param de chegar e vão ocupando macas e colchões de ar espalhados pelos corredores.Raniete, de 28 anos, tinha acabado de sofrer um acidente de trânsito grave. "Não tem vaga. Não tem onde atender. O atendimento vai ser no chão, sempre é no chão", lamenta o enfermeiro Romes Mamede.
O hospital recebe, em média, 200 pacientes por dia. A maioria vem de cidades do interior do estado. Mas eles chegam também do sul do Amazonas, do Acre e até da Bolívia.Seu Joaquim não conseguiu atendimento na cidade dele. Viajou 300 quilômetros para tratar um câncer na próstata. Agora está no chão, em frente à porta da UTI, sem esperança.O neurocirurgião diz que há três dias tenta levar um paciente para fazer o exame em uma clínica conveniada. O doente está entre a vida e a morte. "A situação é que nós temos pacientes graves. Na minha especialidade, minutos representam uma vida”, conta o neurocirurgião Marcos Madeira.“Claro que eu me sinto humilhado. Sou trabalhador, sou um cidadão brasileiro”, reclama um paciente enquanto aguarda o atendimento.Porto Velho tem outros hospital de grande porte e está lotado. No Hospital de Base, quase mil pessoas estão na fila de espera para operar. E das nove salas de cirurgia, cinco estão fechadas.
Um homem, acorrentado à cama é um preso, que, segundo a direção do hospital, espera uma cirurgia há dez meses. Ele está com as duas pernas quebradas.Dona Isolina, de 100 anos, espera há um mês. "Não sei como eu faço mais, estou desesperada", lamenta a filha de Dona Isolina, Esmerinda da Graça de Jesus.
No Hospital João Paulo II, das três salas de cirurgia, uma está fechada. No local, há mais de 300 pacientes na fila.A UTI é considerada pelos médicos como a mais tranquila do hospital. Por incrível que pareça, a UTI é a única parte do pronto-socorro que está funcionando de maneira adequada. São 14 leitos, todos ocupados. O problema é conseguir vaga no lugar.
O governador recém-empossado, Confúcio Moura (PMDB) é médico e já foi secretário de Saúde de Rondônia. Ele decidiu decretar estado de calamidade na saúde. "Uns dão prioridade à educação, outros ao transporte, outros à questão ambiental, mas em Rondônia, a saúde não foi prioridade em quase nenhum governo", afirmou.O governador pediu ajuda ao Governo Federal. Quer um hospital de campanha com médicos e enfermeiros para fazer um mutirão de cirurgias. Enquanto a situação não melhora, os profissionais fazem o que podem. "A cada dia que viemos aqui trabalhar, morremos a cada dia um pouco, porque estamos vendo a situação e não podemos fazer nada”, diz uma enfermeira.
Pelo menos seis representantes do Ministério da Saúde, da Defesa e da Integração Nacional são esperadas em Porto Velho para verificar toda a situação mostrada pelo JN no Ar. O governador disse que vai investir em caráter emergencial para a contratação de médicos, enfermeiros e, também, para a compra de equipamentos e medicamentos para a saúde pública em Rondônia.
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