quinta-feira, 30 de setembro de 2010

mais uma nas terras de Cabral

Doentes nas mãos de um enfermeiro
Funcionário libera casos graves sem avaliação no Souza Aguiar



A média de atendimentos na emergência do Hospital Souza Aguiar caiu de 1.200, na gestão do governo Cesar Maia, para 500 pacientes ao dia. O reflexo disso se vê na sala amarela do setor, sem pacientes no chão ou sobre a pia, mas também em relatos de casos graves que esbarraram na triagem feita por um enfermeiro e foram dispensados sem passar por uma avaliação médica. Guias de redirecionamento obtidas pelo Sindicato dos Médicos mostram que, em pelo menos nove casos, o setor de acolhimento do hospital encaminhou para o CMS Marcolino Candau, na Cidade Nova, pacientes em estado grave e até mesmo que necessitavam de procedimentos cirúrgicos.

Em 12 de maio, uma paciente que havia engolido um dente de garfo de plástico foi encaminhada pelo Souza Aguiar para o posto e mandada de volta para a emergência. Outro caso aconteceu em 16 de abril, quando chegou ao posto, redirecionado pelo Souza Aguiar, uma paciente com sangramento retal intenso. O levantamento mostra também um caso de doente com Aids com crise convulsiva e o de uma idosa com pressão 22 por 10, ambos encaminhados pela triagem do hospital e que precisaram voltar para lá.

— Diariamente recebemos casos de emergência vindos do Souza Aguiar. Isso já foi levado pela direção do Marcolino Candau ao diretor do hospital — diz um funcionário.

Secretaria mostra dados

O secretário de Saúde Hans Dohmann diz que o projeto de acolhimento está sendo testado no Souza Aguiar com objetivo de separar o atendimento ambulatorial:

— O papel da enfermeira é redirecionar pacientes que não têm uma queixa naquele momento. Com esse projeto, há seis meses, temos um ambiente viável na emergência. Talvez seja preciso mais treinamento.

Apesar de a média mensal de mortes na emergência entre 2009 e 2010 ter aumentado em 70,5%, segundo o Sindicato dos Médicos, Dohmann afirmou que a taxa de mortalidade no setor cresceu em 10% no período.

Para Pablo Queimadelos, do Cremerj, a triagem é um processo válido, mas deve ser comandada por um médico

Justiça Seja Feita

Justiça Seja Feita

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A saúde está as mil maravilhas na terra de Cabral

Mais de mil mortes até agosto
Souza Aguiar registra média de 133 óbitos por mês na emergência



A média do número de mortes na emergência do Hospital municipal Souza Aguiar aumentou em 70,5% do ano passado em relação a 2010. Dados levantados a partir do Livro de Óbitos do setor pelo Sindicato dos Médicos revelam que, no período de 5 de fevereiro a 31 de dezembro de 2009, foram registrados 860 mortes nas salas amarela e vermelha, o que resulta numa média de 78 mortos por mês. Já no período de 1 de janeiro a 16 de agosto de 2010, foram 1003 óbitos, uma média de 133 mortes por mês.

A Secretaria municipal de Saúde não reconhece os números de mortes do Livro de Óbitos, mas não tem dados exatos de mortalidade e perfil de risco dos doentes internados na emergência do HSA.

Para médicos que estão na linha de frente do atendimento no setor que recebe pacientes em estado grave, as altas taxas de mortalidade têm três causas principais: falta de recursos para compra de material, remédios e equipamentos — o tomógrafo do hospital está quebrado há 13 dias —, déficit de profissionais e contratação de emergência de médicos com pouca experiência.

— A mortalidade na emergência vem aumentando a cada ano. E dizer que os pacientes têm chegado em estado mais grave, é conversa. Isso é o resultado de um hospital que está desorganizado, sem médicos e carente de material. Na sala vermelha da emergência, onde ficam os casos mais graves, não se faz mais ronda de rotina de manhã — disse um profissional que trabalha na emergência do Souza Aguiar.

Para o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, a situação da maior emergência do estado do Rio vem se agravando devido à certeza da impunidade:

— O que acontece nesse hospital é criminoso. Em maio de 2009, nós já vínhamos alertando para o crescimento da mortalidade na emergência. A prefeitura disse, na época, que estava tomando providências. O que foi que eles fizeram?

Segundo o secretário de Saúde, Hans Dohmann, não se pode analisar a mortalidade num hospital isoladamente:

— É preciso ver a mortalidade na rede. Com as UPAs, o perfil de paciente que chega e fica hoje na emergência do Souza Aguiar é diferente. Dados do Datasus mostram que a rede realizou mais 40 mil pronto-atendimentos este ano em relação a 2009. As pessoas estão tendo mais atendimento. E o paciente que está no Souza Aguiar é aquele que realmente está grave, consequentemente, com maior risco de morrer.

De janeiro a agosto de 2009, a rede municipal fez 60 mil pronto-atendimentos por mês, com 474 mortes a cada 30 dias. Este ano, foram 105 mil atendimentos, com 539 mortes a cada 30 dias.

Pacientes fazem exames em tomógrafo móvel

Depois de 12 dias, os pacientes do Hospital Souza Aguiar começaram a ser atendidos pela unidade móvel de tomografia, instalada em um caminhão, que foi cedida pela Secretaria estadual de Saúde. Desde fevereiro, o hospital já ficou três vezes sem tomógrafo, prejudicando o atendimento de quem procura a principal emergência do Rio.

Nesta terça-feira, Jorge Darze e o presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Carlos Eduardo de Mattos estiveram no Souza Aguiar. Na vistoria, encontraram casos de falta de manutenção de equipamentos e do próprio prédio do hospital. Um dos seis aparelhos de Raios X está quebrado e a sala de revelação tem graves problemas de infiltração e um vazamento de água, além de materiais enferrujados.

O presidente do Sindicado dos Médicos, Jorge Darze, disse que uma emergência importante como a do Souza Aguiar não pode estar sucateada e sem exames que hoje são considerados básicos, como a tomografia:

— Uma tomografia é como um hemograma para o diagnóstico. É fundamental. O serviço móvel, instalado aqui, ajuda, mas não serve para pacientes em casos mais graves, que usam respirador, por exemplo.

Ainda segundo Jorge Daze, a direção do Souza Aguiar afirmou que o conserto do tomógrafo deve ser finalizado nesta quarta-feira. Uma equipe técnica recebeu novas peças ontem e deve concluir os reparos.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

propostas

Com a abertura indiscriminada de faculdades de medicina que formam profissionais despreparados para o exercício da medicina,temos que nos preocupar em barrar esses maus profissionais.E uma maneira imediatista,seria a realização de uma prova final (teórica e prática),para avaliação desses profissionais.Avaliação esta que já é feita pela OAB.E uma maior fiscalização dessas instituições,com critérios rígidos de qualidade e necessidade social.

Em casos de erros médicos,que a justiça seja mais enérgicas e rápida em suas decisões judiciais,pois punindo os maus profissionais,gerará uma reflexão ética em ter maior respeito com a vida humana.

Por último,uma relação de transparência na relação médico x paciente,onde o paciente optaria pelo sigilo do prontuário ou não,sendo que esse prontuário seria emitido em duas vias diariamente(uma via com o paciente ou familiares e outra via com o médico ou hospital).Com esse procedimento o mau profissional iria pensar duas vezes antes de qualquer procedimento.Hoje em caso de morte,o prontuário médico só é entregue aos familiares,só com mandato judicial.Isso é um absurdo!!

POR UMA SAÚDE MAIS HUMANA PARA TODOS!!

Perdi o meu pai,o Sr Pinagé que foi um pai herói,um homem digno,que morreu em um procedimento de transfusão de sangue em um grande hospital particular no bairro de Campo Grande no estado do Rio de Janeiro.Nada irá trazer o meu pai de volta,mas não posso deixar que as coisas fiquem impunes.Luto agora para alertar a população quanto a esse mal que infelizmente a cada dia vem aumentando no nosso país.Basta,lute e exija os seus direitos!!!

7 OUTUBRO DE 2010

ESTAREMOS TODOS JUNTO EM UMA GRANDE MANIFESTAÇÃO,CONTRA A IMPUNIDADE,VIOLÊNCIA E ERRO MÉDICO EM BELÉM. BASTA COM OS ERROS MÉDICOS!!!

domingo, 19 de setembro de 2010

A VIDA NÃO VALE R$520,00!!

sem balão de oxigênio
MP requisita instauração de inquérito para apurar morte de menino

O Ministério Público do Rio (MPRJ) enviou ofício à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), nesta quarta-feira, requisitando a instauração de inquérito para investigar a morte do menino Fábio de Souza do Nascimento, no dia 9 de agosto. A responsável pelo pedido de investigação é a promotora Ana Lúcia Melo.

O objetivo é apurar criminalmente as circunstâncias da morte do adolescente, que não teria recebido atendimento adequado dos órgãos públicos, apesar de decisão judicial. Fábio obteve na Justiça o direito de receber um balão de oxigênio que o ajudasse a respirar, mas morreu sem que isso ocorresse.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cola para o falso médico

Falso médico que atuava em clínica de Belford Roxo usava 'cola' para receitar medicamentos
Rafael D'Angelo e Vera Araújo




RIO - Se o paciente está com febre acima de 38,5 graus, deve-se dar 35 gotas de um analgésico. Já em caso de prisão de ventre, a indicação é tomar dois comprimidos de um laxante. A lista de doenças e remédios a serem dados aos pacientes fazia parte do kit encontrado com o falso médico Silvino da Silva Magalhães, de 40 anos, preso no último dia 5, em Belford Roxo . O kit incluía ainda receitas de cor azul, para remédios controlados, carimbadas e assinadas por outros profissionais. A "cola" de Silvino foi apreendida pela polícia junto com os pertences dele.


( Veja a prisão de Silvino em flagrante )

Cheque de R$ 200 seria pagamento a falso médico
A folha de papel tinha como título "Lista de medicamento" (no singular mesmo). Além dos sintomas e dos remédios, havia a dosagem a ser indicada aos pacientes. Os dados chamaram a atenção do delegado da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública (DRCCSP), Fábio Cardoso, pois qualquer pessoa sabe que uma dor de cabeça pode ser resolvida com um analgésico.


Também foi apreendido pela polícia um cheque de R$ 200, de fevereiro, exatamente o valor que um falso médico costuma receber por plantão. O delegado acredita que o cheque, devolvido pelo banco, seja o pagamento por algum serviço prestado por Silvino.



Segunda-feira, o médico Deodalto José Ferreira, dono do Hospital de Clínicas Belford Roxo - onde Silvino foi preso em flagrante, sendo solto um dia depois, ao obter um habeas corpus -, negou em depoimento na DRCCSP a atuação de falsos médicos na unidade .



Polícia vai investigar 13 mortes de bebês em clínica de Belford Roxo

Fiscais encontram cópias de títulos eleitorais de pacientes, munição e medicamento vencido em hospital
Hospital onde falso médico trabalhava é suspeito de trocar laqueadura por votos


Falso médico abandonou faculdade em 2003

Cremerj vai colocar fotos de médicos na internet para evitar falsificações


'Quem se aventura é bandido', diz chefe de Ginecologia da UFRJ sobre falso médico

Cadê Patricia?

Familiares da engenheira Patrícia Amieiro fazem manifestação no Cristo Redentor
Sergio Ramalho




RIO - A família da engenheira Patricia Amieiro Franco - que desapareceu há dois anos e meio - realizou na manhã desta quarta-feira um protesto abaixo da estátua do Cristo Redentor. Com faixas e cartazes, os parentes condenaram policiais militares que estariam envolvidos na morte da engenheira. Entre os cartazes estava "Cadê Patrícia" e "Parem a covardia e falem a verdade".

A jovem de 24 anos desapareceu depois de deixar uma festa no Morro da Urca, na madrugada do dia 14 de junho de 2008. Uma câmera de segurança do local gravou o momento em que Patrícia deixou o o evento. Naquela noite, o carro da engenheira despencou do viaduto na saída do Túnel do Joá, na Barra da Tijuca, a cerca de 25 Km de sua casa, mas ela não estava no veículo. Depois de dois anos de investigações, policiais militares do 31º BPM (Recreio) estão sendo acusados de ter matado a engenheira e desaparecido com seu corpo.

Os quatro PMs acusados de envolvimento no crime - Willian Luis do Nascimento, Marcos Paulo Nogueira Maranhão, Fábio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos - chegaram a ser presos em junho de 2009 , mas desde setembro do mesmo ano respondem ao processo em liberdade, por uma decisão do juiz Fábio Uchôa .

Às vésperas da audiência de instrução e julgamento dos PMs, agendada primeiramente para agosto de 2009, o serviço reservado (P-2) do 31º BPM encontrou uma suposta testemunha que gerou uma reviravolta no caso , chegando à versão de que a engenheira usaria drogas e teria sido assassinada por traficantes na Favela da Rocinha.

Naquele mesmo mês, uma megaoperação aconteceu na Rocinha com a finalidade de encontrar a ossada de Patrícia . A ação envolveu cerca de cem homens, entre agentes do Batalhão de Operação Especiais (Bope), do 31º BPM, da Companhia de Cães, do Batalhão Florestal, dois blindados e dois helicópteros da PM, mas nada foi encontrado

sábado, 11 de setembro de 2010

mas casos - Belford Roxo

Enviado por Matheus Vieira - 10.09.2010| 06h30m.Não é de hoje
Mulher lamenta bebê perdido por mau atendimento em Belford Roxo

Martineli da Silva Santana, de 36 anos, está prestes a viver mais uma vez o sonho de mãe: em um mês vai dar à luz o pequeno Leonardo. Mas há dois anos, o final não foi tão feliz assim. A dona de casa também estava grávida, de oito meses, de Dyimily. Depois de idas e vindas ao Centro Social Laurindo José Ferreira, em Paracambi — ligado ao Hospital de Clínicas de Belford Roxo —, o bebê dela nasceu morto, no dia 17 de agosto de 2008.

A dona de casa chegou a forjar residência na casa do irmão em Paracambi para conseguir o atendimento no centro social. Desta maneira, poderia realizar o parto no hospital de Belford Roxo e fazer laqueadura. Na oitava consulta pré-natal, em 8 de agosto, com Deoldato José Ferreira, dono do hospital de Belford Roxo, ela já se queixava de dores e de sangramento. Deodalto e o irmão dele, Flávio Campos Ferreira — que é, inclusive, candidato a deputado estadual pelo PR, e, na época, candidato a prefeito de Paracambi — autorizaram a realização da cesariana.

Nos dias 8 e 9 de agosto, Martineli foi a Belford Roxo, se queixando, cada vez mais, de dores e sangramento. Ela foi encaminhada aos cuidados de uma médica chamada Dulcinete — supostamente irmã de Deodalto e Flávio — mas foi atendida por um médico que assinou em cima do carimbo de Deodalto. Martineli não guardou o nome deste médico.

— Eu estava com muita dor e perdendo água e sangue. Ele disse que isso era normal e mandou que eu voltasse quando o doutor Deodalto estivesse lá. No dia 13 eu voltei lá, mas o doutor Deodalto me mandou voltar para casa, e marcou minha cesariana com laqueadura para o dia 20.

Não foi possível, no entanto, esperar até esta data. No dia 16, Martineli sentiu que a criança não se mexia mais, e no dia 17, correu para a Maternidade Praça Quinze, onde foi encaminhada para a Maternidade Pró-Matre. A médica tentou reanimar a menina a todo custo, mas não adiantou: Dyimily nasceu sem vida.

— Senti uma raiva muito grande. Se o doutor Deodalto estivesse ali, eu o matava — desabafa.
Na época, a dona de casa chegou a ir na 54 DP (Paracambi), mas não deu continuidade à denúncia. Hoje, depois de ver casos parecidos com o dela, Martineli pretende voltar à delegacia.

— O filho que estou esperando hoje está bem. Com a carteira do SUS, paguei 25 reais por mês para fazer ultrassom todo mês em clínica particular, pois não confio mais em qualquer um. Mas ele não vai substituir a filha que planejei tanto e perdi.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

mas um absurdo!!

Polícia investiga suposto erro médico em parto de adolescente em SP
Bebê tinha corte profundo nas costas e hematomas no corpo.
Secretaria da Saúde também apura o caso.
Do G1 SP

imprimir A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte de um bebê recém-nascido ocorrida na manhã de domingo (29), no Hospital Municipal do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, há suspeita de erro médico.

A mãe da criança, uma adolescente de 14 anos, foi submetida a uma cesariana e a criança morreu logo em seguida. Segundo policiais civis que tiveram acesso ao cadáver da criança, ela possuía diversos hematomas no corpo e um corte profundo nas costas.

De acordo com a polícia, a coordenação do hospital foi questionada e informou que o ferimento foi proveniente da incisão feita na barriga da menina para que o parto fosse realizado.

O médico responsável pelo procedimento informou aos policiais que houve complicações durante o parto e confirmou que fez a incisão com ajuda de uma médica. Outro motivo de questionamento foi a guia de encaminhamento de cadáver dado à família. Segundo a polícia, na linha destinada ao tempo de gestação havia uma rasura. No mesmo espaço havia a informação de que a gravidez durou 31 semanas –contra 26 registradas na guia do hospital.

Além de não informar a razão das lesões na criança, o documento encaminhava o corpo ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) e não ao Instituto Médico Legal (IML), como procede em mortes com sinais de violência. O representante do hospital não soube dizer a causa da alteração da guia.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde, responsável pelo hospital, lamentou a morte e informou “que já está aberta uma comissão preliminar de apuração para investigar o óbito”.

A polícia solicitou exame necroscópico no bebê. O caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção) e falsidade ideológica no 92º Distrito Policial (Parque Santo Antônio).

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

MAS UM FALSO MÉDICO NA PRAÇA

O dono do Hospital das Clínicas de Belford Roxo, Deodalto José Ferreira, será chamado para depor na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública (DRCCSP), informou o delegado Fábio Cardoso, e pode ser indiciado. Na tarde deste domingo, a polícia prendeu o estudante de medicina Silvino da Silva Magalhães, de 41 anos, que atendia, irregularmente, como ginecologista na clínica. Silvino foi preso em flagrante por uma policial que se passou por uma cliente. Na pasta do estudante, a polícia encontrou o carimbo de Deodalto.

Na delegacia, Silvino contou que estava sendo supervisionado e já atendia na clínica há dois anos. No momento da prisão, nenhum médico estava presente no hospital. Testemunhas disseram que um outro homem, um boliviano, também se passava por médico e atendia na clínica. Ele teria fugido ao perceber a presença dos policiais. Com Silvino foram encontradas receitas assinadas e carimbadas por outros profissionais, além de um receituário que permitia a compra de remédios controlados.